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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EH101 RESGATA PASSAGEIRA DE PAQUETE (M1227 - 85AL/2013)

Aproximação ao paquete Norwegian Epic    Foto: Força Aérea

A Força Aérea Portuguesa efetuou esta madrugada o resgate aeromédico de uma tripulante do navio paquete “NORWEGIAN EPIC”, que navegava a cerca de 222 Km a oeste da ilha de Porto Santo, Arquipélago da Madeira. 
A tripulação de alerta do Destacamento Aéreo da Madeira descolou o helicóptero EH101 Merlin pouco depois da meia-noite, em direção à zona de operações. Assim que resgatou com sucesso a passageira do paquete e o seu companheiro, o EH101 dirigiu-se para o Aeroporto do Funchal, onde a doente foi entregue a uma equipa médica. 
O EH101 Merlin deu a missão como concluída, ao aterrar no Aeródromo de Manobra N.º 3 (Porto Santo, onde efetua destacamento), após cerca de três horas de voo.

A operação de resgate com o EH101 em voo estacionário sobre o paquete    Foto: Força Aérea


Fonte: Força Aérea

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

ESQUADRA 751 - NÚMEROS DE 2012 E PRIMEIRA MISSÃO DE SALVAMENTO DE 2013 (M814 -02PM/2013)

EH101 Merlin da Esquadra 751- Força Aérea

A primeira missão de evacuação médica do ano efetuada pela Força Aérea ocorreu no final do dia 2 de Janeiro, na Madeira, para resgatar do navio EUROCARGO EUROPA um tripulante com uma patologia clínica grave resultante de um acidente a bordo da embarcação.

Após solicitação do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, a tripulação de alerta do EH101 Merlin, destacada no Aeródromo Manobra Nº3, no Porto Santo, dirigiu-se para a zona de operações, a cerca de 140 quilómetros a sudoeste daquela ilha, e procedeu ao resgate da vítima, um indivíduo do sexo masculino, de nacionalidade búlgara.

Terminada a operação de resgate com sucesso, o helicóptero EH101 rumou em direção ao aeroporto da Madeira e encaminhou o paciente para a equipa médica do INEM que, de seguida, o transportou em ambulância para o Hospital Dr. Nélio Mendonça. 

A Esquadra 751 que opera o EH101 Merlin na Força Aérea, efetuou em 2012, 204 voos em missões de busca e salvamento ou evacuações aeromédicas, totalizando 430h40min de voo, em que se salvaram 157 vidas.




Fonte: Força Aérea/Esq 751

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

BUSCA E SALVAMENTO EM TREINO NO EXERCÍCIO MORSA 2012 (M727 - 93PM/2012)

C295 Persuader e EH101 Merlin da Força Aérea no AM3 em Porto Santo          Foto: Força Aérea

No dia 10 de outubro decorreu a partir do Aeródromo de Manobra Nº3, no Porto Santo, a fase marítima do exercício MORSA 2012, que teve como objetivo exercitar os procedimentos de coordenação no âmbito dos Serviços de Busca e Salvamento de Portugal e Espanha, de forma a dar uma resposta eficaz perante a eventualidade de um acidente nas Regiões de Busca e Salvamento sob a responsabilidade dos dois países.

O MORSA 2012 contou com a participação de um EH101 MERLIN, de um C295M e de um elemento do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento (RCC Lisboa) da Força Aérea Portuguesa, e com a participação de um Super Puma e de um elemento do RCC Canárias da Força Aérea Espanhola.

AS332 Super Puma espanhol                                      Foto: Força Aérea

Para este exercício foi criado um cenário que simulou a perda de contacto radar e rádio com quatro aeronaves em missão de treino. Perante esta situação, de emergência, o RCC Lisboa acionou os meios de alerta destacados no AM3 para a busca e salvamento (SAR) dos eventuais sobreviventes. Da Força Aérea Espanhola foi empenhado um helicóptero, pertencente ao serviço SAR baseado nas Canárias.

A fase marítima do MORSA 2012 decorreu com sucesso tendo sido coordenado eficazmente o emprego dos meios aéreos envolvidos na busca, localização e recuperação de sobreviventes de um acidente aéreo.




Fonte: Força Aérea Portuguesa

domingo, 13 de março de 2011

A AJUDA QUE VEM DO CÉU - "Para que outros vivam!" (M480-12AL/2011)

EH-101 Merlin sobre o atlântico, na costa Sul da Ilha da Madeira, rumo ao Hospital do Funchal.

Recentemente, a Esquadra 751 comemorou 2500 vidas salvas.
Certamente que, entre elas, algumas o foram na RAM - Região Autónoma da Madeira, através do destacamento daquela unidade no Aeródromo de Manobra nº3, na Ilha de Porto Santo.
É frequente ver o EH-101 Merlin a cruzar o mar, rumo ao Hospital do Funchal, evacuando doentes e/ou feridos; em buscas na costa - recentemente durante os temporais no mar em Fevereiro passado - mas sendo sempre uma esperança e um conforto que os ilhéus e a sua condição "isolada" mantêm, ainda que muitas vezes no seu subconsciente.
O Helicóptero assume um papel vital na qualidade de vida destas pessoas. Elas sabem que está ali um meio aéreo pronto para a ajuda. O temporal de 20 de Fevereiro de 2010, na sua carga dramática, teve o Merlin como um dos pilares nas operações de socorro e viram-se rostos que o olhavam como se por ele, o céu lograsse dar uma trégua e a esperança voasse sobre as águas velozes e barrentas das ribeiras, sobrevivendo à sua fúria devastadora.
Há sempre a certeza que estão ali, perto, homens permanentemente prontos para a ajuda, enfrentando, muitas vezes, condições climatéricas adversas e a brutalidade do relevo, sobretudo o da Ilha da Madeira, nunca relegando das suas mentes e da sua acção o seu lema: "Para que outros vivam!"

domingo, 7 de novembro de 2010

C-295 NO AM3 PORTO SANTO - Os dias da história (M435 - 46AL/2010)

Aeronave s/n 16705 que ficará na história como a que inaugura a presença oficial no DAM do C-295M da Esquadra 502 - Elefantes.

No passado dia 5 de Novembro de 2010, mais uma indelével página da história da aviação militar em Portugal se escreveu.
Depois de 34 anos de leais serviços em prol da vida humana, o CASA C-212 Aviocar despede-se dos céus da Região Autónoma da Madeira (RAM) e do respectivo DAM (Destacamento Aéreo da Madeira)  cedendo o seu lugar ao EADS C-295M Persuader.

Vista aérea do Porto Santo, obtida a partir do C-295M s/n 16707.

A cerimónia ocorreu no Aeródromo de Manobra nº3, no Porto Santo e contou com a presença, entre outras individualidades civis e militares, do Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, Marcos Perestrello e do General CEMFA, Luís Araújo.
 O general CEMFA, Luís Araújo, usando a palavra.

Individualidades presentes junto do C-295 - Da esquerda para a direita: Ten General José Tareco - Comandante Aéreo da FA;  Roberto Silva - Presidente da C.M. Porto Santo; Brazão de Castro - Secretário Regional dos Recursos Humanos; Marcos Perestrello - Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar; Ten Cor Pilav Diná Azevedo - Comandante da Esquadra 502 - Elefantes; General CEMFA Luís Araújo e o Major-General Tiago Vasconcelos - Comandante da Zona Militar da Madeira.

Para lá dos discursos e dos justos balanços feitos à actividade do Aviocar, impõe-se perceber a importância que reside na presença deste meio aéreo na região.
O C-295 permite uma maior eficácia no controle de uma vasta área oceânica, parte integrante da nossa ZEE – Zona Económica Exclusiva, cujo flanco centrado na RAM, desenha um dos vértices do “triângulo estratégico nacional”.
As características do avião e o modo como as 12 aeronaves serão operadas podem ser amplamente verificadas neste trabalho publicado no Pássaro de Ferro-Operations e na Revista "Mais Alto" nº 383 de JAN/FEV2010 pelo que, nesta abordagem não serão especificadas.
As regiões insulares são, por definição e, digamos, inevitabilidade, regiões em que os meios de ligação e suporte de vida assumem importância capital na vida dos cidadãos. A conjugação (sempre muito no fio da navalha) da insularidade em strictu sensu, com a presença do mar, prefigura um cenário em que o avião e/ou o helicóptero transportam vida, esperança, segurança, unindo o que a água separa.

C-295M s/n 16701 à chegada ao AM3

As missões de que o C-295M está incumbido atestam-no como uma plataforma multi-tarefa, possibilitando, em conjunto com a presença permanente do helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751, a busca e salvamento marítimo - SAR (Search And Rescue), evacuações médicas entre as ilhas, missões de apoio humanitário decorrentes do isolamento e da vulnerabilidade climatérica do arquipélago- infelizmente comprovada nos temporais de 20 de Fevereiro passado - bem como o controle das pescas, da poluição e de actividades ilícitas que possam acorrer numa vasta área traçada diariamente pela rota de dezenas de navios e embarcações várias.
O C-212 Aviocar que agora partiu, (curiosamente o 16505 que com o C-295 16705 inscreve uma curiosa coincidência de matrículas..)  deixou uma profunda marca nas gentes insulares da RAM que se habituaram a vê-lo com uma enorme coluna de admiração e respeito, fossem quais fossem as condições e motivos de operação.

O 16705, preparado para operar a partir do AM3

Dispositivo aéreo destacado na RAM/DAM, 24h por dia, 365 dias por ano. 
O C-295 e o EH-101 em fundo.

Em primeiro plano o C-295 s/n 16705 e ao seu lado o seu antecessor, o C-212 Aviocar s/n 16505. 
Uma imagem para a história - 5 de Novembro de 2010

O C-295M surge efectivamente, a partir de ontem, sábado, dia 6 de Novembro como sucessor natural do velho Aviocar, recebendo o seu legado e certamente pronto, juntamente com as suas tripulações, para leais serviços em prol dos cidadãos da RAM e permitindo consolidar a sua enorme valia e utilidade, muitas vezes posta em causa em tempos de crise como aquele que atravessamos.
Sempre "Sob as asas ínclitas da fama!"

segunda-feira, 12 de julho de 2010

COMEMORAÇÕES DO 58º ANIVERSÁRIO DA FORÇA AÉREA - PORTO SANTO - 6 (M398-24PM/2010)


 




  









 

O Aeródromo de Manobra 3 em Porto Santo, serviu de apoio às aeronaves mobilizadas para o Festival Aéreo comemorativo dos 58 anos da Força Aérea, realizado no Funchal a 3 de Julho. Com efeito, à excepção dos Alouette III sediados no aeroporto daquela cidade madeirense, todos os restantes meios operaram a partir do AM3.
O Pássaro de ferro registou os movimentos na pista de aviação da "Ilha Dourada", de que são testemunhas as fotos apresentadas. 
Outras haveria que poderiam aqui estar também, mas a selecção teve que ser feita. 
Critério? Não vale a pena estar com grandes reflexões metafísicas. Foi a vontade do fotógrafo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

COMEMORAÇÕES DO 58º ANIVERSÁRIO DA FORÇA AÉREA - MADEIRA - 5 (M396-22PM/2010)












Como saberão todos os que frequentam este ciberespaço, a Força Aérea comemorou durante as duas últimas semanas no arquipélago da Madeira, os seus 58 anos enquanto ramo independente das Forças Armadas. O facto de ser o benjamim (os outros dois ramos existem não há décadas mas há largos séculos!) não ofusca que seja hoje em dia a arma aérea o primeiro ramo a actuar em conflitos, acções humanitárias e demais missões, fruto da flexibilidade e rapidez que inegavelmente proporciona.

Seja como elemento de ataque, seja como de defesa, a nível global e desde a II Grande Guerra as expressões "morte vinda dos céus" e "ajuda vinda dos céus" ilustrando essas duas funções, ganharam uso comum. No transporte de tropas pára-quedistas, nas evacuações de retaguarda, no ataque a alvos específicos, na defesa das tropas em terra ou navios no mar, os meios aéreos estabeleceram-se como primordiais.

Legitimando esta importância já então visível, a 1 de Julho de 1952 a Força Aérea aglutinou os meios aéreos até então atribuídos aos outros ramos e constituiu-se independente.

Utilizando durante largos anos meios algo ultrapassados, fruto da exiguidade de verbas e alguns embargos políticos, não deixou nunca de cumprir as funções atribuídas, assentando então muitas das suas capacidades mais no engenho e abnegação do elemento humano que nas máquinas utilizadas.

Com o fim das guerras ultramarinas, soube reestruturar-se e ajustar-se a novas realidades regionais e mundiais, aligeirando estruturas e potenciando recursos.

No ano do Senhor de 2010, e no seguimento da inauguração do AM3 (Aeródromo de Manobra nº3 ) no Porto Santo em 2009, fecha-se assim um ciclo, ao inaugurar a estação de radar na Madeira, passando  o país a exercer a legítima soberania em todos os céus nacionais.

Seriam estes dois factos a justificação próxima para as comemorações do aniversário no arquipélago da Madeira, no seguimento também, de uma política de aproximação da Força Aérea das populações que serve em todos os pontos do território português.

As comemorações, serviram ainda e mais uma vez, à semelhança de eventos semelhantes em anos recentes, como exercício militar, pondo à prova e treinando as capacidades de operação e mobilização de meios da Força Aérea, tendo sido este o maior exercício aéreo alguma vez realizado na região.

Num ano especialmente difícil em termos de evacuações sanitárias e acções humanitárias (naufrágios, cheias, terramotos...) ficou bem patente a importância dos meios aéreos nestas situações e o acerto no esforço de modernizar os meios disponibilizáveis.

A Força Aérea Portuguesa tem por isso hoje, talvez pela primeira vez na sua história, meios perfeitamente actuais e capazes de cumprir as suas missões, ao mesmo nível senão melhor que as suas congéneres.

Quando há uma década atrás havia descontentamento público entre os profissionais da Força Aérea, que levou a uma sangria de muitos desses militares, o reapetrechamento e reestruturações levadas a cabo, têm como consequência não só uma melhoria nos serviços prestados ao país e no potenciamento das verbas atribuídas, mas também o regresso do bem-estar, a quem gosta que o seu trabalho seja útil e valorizado pela pátria que serve.

Longe de estar o trabalho terminado com este ciclo, fica a certeza de estar no caminho certo.



NOTA: Em próximo artigo a passagem dos meios da Força Aérea pelo Porto Santo

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