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domingo, 18 de janeiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO ATACA A-10 COM MÍSSEIS STRELA (M1766 - 09PM/2015)

A-10 Thunderbolt II larga flares de despiste de mísseis guiados por infravermelhos   Foto:Robert Barnett/USAF
Segundo o site de notícias Iraq News reportou no passado dia 16 de janeiro de 2015, aviões A-10 americanos atacaram no dia anterior, posições do Estado Islâmico na aldeia de Sultan Abdullah, perto de Moshul, no Iraque, tendo causado um número indeterminado de feridos e mortos entre os militantes da organização terrorista.

A novidade na operação vem contudo de uma fonte não revelada que presenciou as ações, e que referiu que os quatro ataques dos caças-bombardeiros foram retaliados com igual número de disparos de mísseis "Strela", que não causaram contudo qualquer dano das aeronaves, "o que levou os sobreviventes (dos ataques) a deixarem os corpos dos mortos e carregarem os feridos para escapar para o distrito de Shirqat" (120 km a norte de Tikrit)".

Se o lançamento de um míssil terra-ar é fácil de identificar visualmente, a fonte citada é contudo omissa acerca do modo como foi identificado o modelo em concreto. Os SA-7 Strela são mísseis terra-ar portáteis, guiados por infravermelhos. Foram contudo exportados em grades quantidades para vários países do Médio Oriente, incluindo o Iraque, o que torna por isso credível, tratar-se de facto de SA-7. 

Os mísseis Strela foram primeiro vistos na guerra do Vietname há mais de 40 anos, tendo também sido usados na Guiné e Moçambique, durante as Guerras do Ultramar, contra aeronaves portuguesas, causando então várias aeronaves abatidas e baixas entre as forças nacionais.


quinta-feira, 27 de março de 2014

NOVOS CAPACETES PARA PILOTOS DA ANG (M1498 - 110PM/2014)

O novo capacete HMIT em uso nos F-16 Bloco 30 da 177FW da ANG       Foto: 177FW

Para os pilotos, voar a 30.000 pés de altitude, a velocidades de mais de 1000 mph (1600 km/h), nem sempre é uma tarefa fácil. Mas para os pilotos de F-16 Bloco 30 da 177 FW da Air National Gurad (ANG), as suas fuções são agora cumpridas de modo mais eficiente, graças à nova tecnologia dos seus capacetes.

O Maj. Tom Still da 177 FW disse a propósito: "(O novo capacete) ajuda-nos. Acelera o processo quando estamos a voar as nossas missões."

O Helmet Mounted Integrated Targeting (HMIT) permite aos pilotos selecionar alvos no ar ou na superfície, apenas olhando através de um monóculo de vidro. O SMor Jason Gioconda explicou:"todas as imagens estão à frente deles (pilotos) todo o tempo".

As imagens projetadas no monóculo do HMIT      Foto: 177FW
"Antes, se eu visse um possível alvo e quisesse ter informação acerca, por exemplo, da altitude, velocidade, par ao conseguir saber, teria que manobrar o meu avião para o apontar ao alvo e ter informação do radar, o que demoraria sempre algum tempo. Agora, se eu vejo um alvo através do HMIT, basta "bloquear" o alvo o que é um processo bastante rápido" disse o Maj. Still.

O Maj. Still refere que tecnologia já está em uso na 177 FW há alguns meses. " Podemos voar com eles à noite, com os NVG (óculos de visão noturna), enquanto antes, com o anterior JHMCS não o poderíamos fazer. Por isso agora temos toda a informação no nosso visor, não só de dia, mas também de noite, o que é uma capacidade muito "fixe" de se possuir" explica o Maj. Still.

Fontes oficiais dizem que cerca de 30 pilotos estarão a usar esta nova tecnologia, que se diz custar 80.000 USD por unidade, assim que todos os F-16 sejam equipados com a tecnologia necessária para ligar os capacetes.

"Ainda estamos a meio da modernização, mas em breve todos os pilotos aqui em Atlantic City serão qualificados e estarão a usar o novo capacete diariamente." terminou Still.

Os pilotos da 177FW foram os primeiros de F-16 nos EUA a receber os novos capacetes comprados com as verbas aprovadas pelo Congresso, mas outras unidades se seguirão.



NBC40.net


Fonte: NBC40
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SALVEM O JAVALI AFRICANO (M1291 - 360PM/2013)

  A-10C Thunderbol II mais conhecido por Warthog            Foto: Jim Haseltine

O título poderia muito bem ser o mote duma campanha ecológica, mas o Javali em causa, tal como o Pássaro em que escrevemos, é de "ferro".
Trata-se do mítico A-10 Thunderbolt II, "Warthog" para os amigos, portanto "javali africano". E os amigos são muitos e têm-se mostrado por estes dias em que está ameaçado de extinção, tal como o Pássaro de Ferro tem dado conta, devido aos cortes orçamentais na Defesa dos EUA.
Mesmo apesar do clima de "intimidação" devido às recomendações da Força Aérea dos EUA (USAF) para que os militares no ativo não comparecessem em manifestações, ou de outro modo se manifestassem a favor da continuidade do Warthog em serviço operacional, as presenças de numerosos pilotos ou militares de algum modo ligados ao avião têm-se feito sentir.

       O javali africano pintado no nariz dos A-10 fazem honra à alcunha do avião         Foto: Jim Haseltine

Fora de serviço, com roupas civis, no passado dia 22 de novembro compareceram ao seminário em Washington a favor do A-10, uma das iniciativas com mais visibilidade e simbolismo por se realizar na capital. 
A falar pelos seus camaradas no ativo, esteve o TenCor (Ref) Bill Smith, que voou o A-10 no Iraque, Balcãs e Afeganistão e apresentou os pontos fortes da aeronave. Presentes também Pierre Sprey, antigo oficial do Pentágono, responsável pela criação do A-10 e vários outros analistas, civis e militares, pró e contra a extinção do Warthog.
A assistir ao debate, estiveram numerosos assessores de Congressistas, bem como um razoável número de antigos combatentes (terrestres) de guerras desde o Vietname, ao Iraque e Afeganistão, que não se cansaram de sublinhar a importância da missão de Apoio Aéreo Aproximado de que o A-10 é o expoente máximo.

Nas guerras em que tem participado o A-10 ganhou a estima das tropas em terra     Foto: Jim Haseltine

Os argumentos para a retirada do modelo, são, além dos óbvios ganhos orçamentais em operar menos uma frota, os de que aeronaves multi-role como o F-16, F-15E, ou B-1B, podem, com a ajuda do moderno armamento e sensores, desempenhar a mesma missão, sem perda de qualidade. E no futuro o F-35.

lançamento de míssil AGM-65 Maverick        Foto: Jim Haseltine

Por outro lado, no plano político, podem estar os trunfos que permitam os "Javalis" ganhar mais alguns anos de vida, sendo que 20 congressistas e 13 senadores, tanto republicanos como democratas, assinaram uma missiva que se opõe à retirada do A-10.

Largada de bombas de queda retardada           Foto: Jim Haseltine

Entretanto, notícias que dão conta de um contrato existente entre a USAF e o grupo Northrop Grumman, para manutenção e modernização da frota A-10, podem significar que o modelo ainda ficará em serviço por vários anos mais, embora seja uma dedução com pouco grau de fiabilidade.

Para já, a USAF ainda não fez qualquer anúncio oficial definitivo sobre a retirada dos 351 A-10 ainda no ativo. A decisão deverá ser tomada em fevereiro de 2014, quando será discutido o orçamento para o ano fiscal de 2015 nos EUA.

As inúmeras estações para armamento do A-10  bem visíveis na foto       Foto: Jim Haseltine







quarta-feira, 11 de setembro de 2013

11 DE SETEMBRO - CRÓNICA DE UMA PILOTO DE F-16 (M1150 - 251PM/2013)

Um F-16C da base de Andrews da ANG com armamento inerte    Foto:USAF

Ao fim da manhã da terça-feira que mudou o mundo, a Ten. Heather "Lucky" Penney estava na pista da Base Aérea de Andrews pronta para descolar. Tinha a mão na manete de potência do seu F-16 e tinha ordens: abater o voo 93 da United Airlines. O quarto avião pirateado do dia parecia dirigir-se a Washington. A Penney, uma dos dois primeiros pilotos de combate no ar nessa manhã, foi-lhe ordenado que o detivesse.

O que ela não tinha, enquanto desaparecia com um rugido no céu cristalino, eram munições reais. Ou mísseis. Ou qualquer outra coisa com que atirar a uma aeronave hostil.
À exceção do seu próprio avião. Era esse o plano.

Como os ataques surpresa se iam desenrolando, naqueles tempos inocentes, mais depressa do que era possível armar aviões de combate, Penney e o seu comandante subiram no céu, direitos ao Boeing 757. "Não íamos disparar contra eles.  Íamos abalroar o avião" relembra Penney acerca da ordem desse dia. "Basicamente eu seria um piloto kamikaze".

Durante anos, Penney, pertencente à primeira geração de mulheres pilotos de caça no país, não concedeu entrevistas sobre a sua experiência no dia 11 de setembro de 2001 (que incluiu escoltar o Air Force One de volta até ao espaço aéreo então subitamente protegido de Washington). Mas dez anos mais tarde, reflete numa das histórias menos contadas dessa imensamente dissecada manhã: em que medida os primeiros contra-ataques preparados pelos militares americanos eram efetivamente missões suicida.

"Tínhamos de proteger o espaço aéreo de todos os modos que pudéssemos" disse na semana passada, no seu gabinete na Lockheed Martin, onde é agora diretora no programa F-35.

Penney, agora Major, mas ainda assim uma pequena loira com um sorriso Colgate, já não é piloto de combate. Fez duas comissões no Iraque e pertence ainda à Guarda Aérea Nacional  (ANG) a tempo parcial, fazendo maioritariamente voos com VIPs num Gulfstream. E pega nos comandos do seu próprio histórico Taylorcraft de 1941 sempre que pode.

Mas nenhuma das suas milhares de horas de voo se compara com a adrenalina de se lançar naquilo que era suposto ser uma viagem de sentido único para uma colisão no ar.

Os F-16 do 121 FS em Andrews, Washington DC     Foto:USAF

Em 2001, Penney era uma novata e a primeira mulher a pilotar um F-16 na Esquadra 121 da ANG em Washington DC. Tinha crescido a cheirar combustível de jatos. O seu pai havia voado jatos no Vietname e ainda voava neles. Obteve o brevet de pilotagem quando era estudante de literatura. Planeava ser professora. Mas durante o último ano, o Congresso abriu a aviação de combate às mulheres e Penney estava na primeira linha.

"Alistei-me imediatamente" diz. "Queria ser piloto de combate como o meu pai".

Naquela terça-feira, tinha terminado duas semanas de treino de combate no Nevada. Estava sentada com os camaradas à volta da mesa de briefing, quando alguém entrou para dizer que um avião tinha colidido com o World Trade Center em Nova Iorque. À primeira, assumiram que teria sido algum louco num Cessna. Mas quando aconteceu novamente, souberam então que era guerra.

Mas a surpresa era completa. Na confusão monumental daquelas primeiras horas, era impossível haver ordens claras. Nada estava pronto. Os caças ainda estavam equipados com balas inertes das missões de treino. Por estranho que pareça agora, não havia aviões armados de prontidão, nem sistema de alerta para os lançar sobre Washington. Antes daquela manhã, todos os olhos estavam ainda virados para o exterior, procurando os padrões de ameaça da Guerra Fria, de aviões e mísseis vindos do círculo polar.

"Não havia ameaças percetíveis naquele tempo, especialmente uma vinda de dentro do próprio país" diz o Cor. George Degnon, vice-comandante da Ala 113 de Andrews. "Havia um sentimento de impotência, mas fizemos tudo o que era humanamente possível, para colocar os aviões armados e no ar. Foi fabuloso ver as pessoas a reagir".

As coisas são diferentes hoje em dia, diz Degnon. Pelo menos dois aviões com munição real estão de prontidão a toda a hora, e os pilotos não se afastam mais do que alguns metros do cockpit.

Um terceiro avião colidiu com o Pentágono e quase imediatamente veio a informação de que um quarto avião poderia estar a caminho, ou até mais. Os caças estariam armados dentro de uma hora, mas alguém teria que ir para o ar imediatamente, com ou sem armamento.

"Lucky, tu vens comigo" berrou o Cor. Marc Sasseville.
Preparavam-se na zona de equipamentos quando Sasseville em luta com o seu fato de voo, cruzou o olhar com ela. "Eu vou para o cockpit" disse Sasseville. Ela replicou sem hesitação: "sigo atrás de si".
Era um plano. E um pacto.

Penney nunca tinha feito um alerta num caça. Normalmente a fase pré-voo leva uma meia hora de inspeções metódicas. Começou imediatamente a percorrer a lista. "Lucky o que fazes? Mete-te lá dentro e vamos embora!" gritou Sasseville.

Mecânicos em volta de um F-16 em Andrews   Foto: Sumeana Leslie/USAF

Ela subiu, apressou-se a ligar o motor e berrou aos mecânicos para tirarem os calços das rodas. O crew chief ainda tinha o cabo do headset ligado ao avião e já ela dava potência ao motor. O crew chief foi correndo, a tirar pins de segurança do avião, enquanto este seguia em frente. Ela murmurou uma oração de piloto de caça - "Deus, não me deixes fo##r isto!" - e seguiu atrás de Sasseville para os céus.

Passaram sobre um letárgico Pentágono, em direção ao noroeste, a mais de 400 mph (cerca de 640 km/h), voando baixo e perscrutando o nítido horizonte. O seu comandante, tinha tido tempo de pensar no melhor sítio onde atingir o inimigo: "Nós não treinamos para abater aviões de linha aérea" disse Sasseville, agora a trabalhar no Pentágno. "Se acertássemos só num motor, ainda podiam planar até atingir um alvo. Tinha pensado em atingir o cockpit ou uma asa."
Tinha pensado também na sua cadeira ejetável. Será que haveria tempo mesmo antes do impacto? 
"Esperava fazer as duas coisas ao mesmo tempo", diz. "Provavelmente não iria resultar, mas era o que eu tencionava fazer."

Penney preocupava-se se iria falhar o alvo, ao tentar ejetar-se: "Se te ejetares e o teu avião passar sem colidir..."  diz com a voz a desvanecer com a ideia de falhar, mais aterradora do que a própria morte.

Mas não foi preciso morrer. Não teve que deitar abaixo um avião cheio de crianças, vendedores e namoradas. Eles mesmos fizeram isso.
Haveriam de passar horas, antes que Penney e Sasseville soubessem que o voo 93 da United tinha caído na Pensilvânia, depois duma revolta dos reféns, dispostos a fazer o que os dois pilotos da ANG estavam também dispostos a fazer: nada e tudo.

"Os verdadeiros heróis foram os passageiros do voo 93, que se dispuseram a sacrificar-se a eles próprios", diz Penney. "Eu fui apenas uma testemunha acidental para a história."

Ela e Sasseville voaram durante o resto do dia, desimpedindo o espaço aéreo, escoltando o Presidente, vigiando de cima a cidade que os enviaria para a guerra.

Hoje, é mãe solteira de duas meninas. Ainda adora voar. E pensa muitas vezes naquela extraordinária viagem pela pista adiante há uma década atrás:"Acreditei verdadeiramente que seria a minha última descolagem" diz. "Se fizéssemos as coisas bem, seria mesmo".

Fonte: Washington Post
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



domingo, 9 de dezembro de 2012

REABASTECIMENTO SOBRE O ALASCA (M790 - PM141/2012)



Foto: USAF/Ashley Conner
Um F-22 da 3rd Wing recebe combustível de um Boeing KC-135 da 185th Air Refueling Wing da Guarda Aérea Nacional dos EUA (ANG).
A tripulação do KC-135 de Sioux City, Iowa, passou uma semana no Alasca em outubro passado, para proporcionar treino de reabastecimento aéreo a pilotos de F-22 em serviço ativo e em reserva, que assim puderam manter as suas qualificações, para continuarem a voar os Raptor durante mais tempo e mais longe em cada missão.

Foto: USAF/Ashley Conner
Além das sempre espetaculares imagens que proporciona o reabastecimento aéreo, o Alasca tem a vantagem acrescida do terreno garantir um fundo sempre apelativo para as fotos.

Foto: USAF/Ashley Conner

Samantha Laidlaw, na cabine do operador da sonda de reabastecimento, sopra um beijo para o marido, o TenCor Brian Laidlaw, a bordo do F-22 em reabastecimento.


Fonte: USAF  com adaptação Pássaro de Ferro

domingo, 4 de novembro de 2012

O DIA DEPOIS DE AMANHÃ (M748 - 109PM/2012)

UH-60 Black Hawk da ANG  sobre Nova Iorque      Foto:Mark Lennihan/ANG
A destruição patente no conhecido parque de diversões de Nova Jérsia  Foto:Mark Olsen/USAF

É difícil não efetuar paralelismos entre os eventos relacionados com a supertempestade Sandy e o filme "O dia depois de amanhã". Se ignorarmos no filme os tiques próprios de Hollywood, as semelhanças são mesmo assustadoras, sendo talvez mais um caso em que, à semelhança do 11 de setembro, a realidade chega a roçar a ficção.
As primeira imagens de meios aéreos a correr mundo foram as do resgate dos tripulantes do navio réplica do HMS Bounty através de um helicóptero da Guarda Costeira dos EUA.

O veleiro HMS Bounty afunda-se nas águas do Atlântico           Foto:Tim Kuklewski/USCG

O apoio através de meios aéreos no entanto, ultrapassou muito esse episódio único, com o Péntágono e as unidades da Proteção Civil a prepararem uma operação em larga escala para mitigar os estragos e auxílio às populações, durante os dias subsequentes à passagem de uma das maiores tempestades de que há memória pelo nordeste dos EUA.
Assim, tanto Guarda Aérea Nacional (ANG), como Força Aérea (USAF), Marinha (US Navy) e Guarda Costeira (USCG), cederam homens e deslocaram equipamentos para as zonas mais afetadas, às ordens da Agência Federal de Gestão de Emergências. Os meios mobilizados trabalham desde então no terreno, na reparação de telecomunicações, fornecimento de energia elétrica e combustíveis, alimentos, abrigos, evacuações médicas, busca e salvamento, remoção de destroços, e toda a infinidade de tarefas necessárias realizar para apoio de emergência e recuperação da "normalidade".

O USS Wasp presta apoio a partir do mar                 Foto: Terah Mollise/US Navy
Um MH-65 Dolphin da USCG prepara-se para descolar do USS Wasp em mais uma missão de resgate  Foto:Andrew Church/US Navy
O convés do USS Wasp com três CH-53 Super Stallion e um Bell 212 na costa nordeste dos EUA  Foto: Andrew Church/US Navy
O navio multifunções USS Carter Hall zarpou de Norfolk ainda antes da tempestade atingir o continente  Foto: Zachary Welch/US Navy
Equipamento pesado destinado aos trabalhos de remoção de escombros a bordo do USS Carter Hall      Foto: James Stenberg/US Navy

A US Navy localizou o porta-helicópteros USS Wasp e os navios multifunções USS San Antonio e Carter Hall nos limites da tempestade, ainda antes da passagem do centro da tempestade,  para rápido acesso às zonas costeiras após a passagem do furacão.
Da Guarda Aérea Nacional foram mobilizados cerca de 12.000 homens e helicópteros Chinook e Black Hawk.
A USAF participou principalmente através de transporte logístico com os seus C-17 Globesmaster, C-5 Galaxy e C-130 Hercules no transporte de equipamento pesado. A cargo da Guarda Costeira, ficaram essencialmente a busca e salvamento.
As forças militares e paramilitares foram o esteio das ações de socorro à situação de calamidade pública, dado serem as únicas aptas a estabelecer uma cadeia logística com capacidade para fazer face à gravidade e envergadura dos acontecimentos.
Depois do desastre humanitário que foi o furacão Katrina em 2004, as autoridades norte-americanas não parecem querer voltar a subestimar os efeitos das forças da natureza.

C-130 da USAF embarcam pessoal de apoio              Foto: Ray Lloyd/USAF
...e mantimentos            Foto: Ray Lloyd/USAF
Um CH-47 Chinook da ANG descola rumo a State Island             Foto: Parker Gyokeres/USAF
A bordo do CH-47 uma equipa de socorro destinada a efetuar buscas casa a casa      Foto: Parker Gyokeres/USAF
E os C-5 Galaxy que executam operações de transporte 24h/dia  desde 1 de novembro    Foto: Kelly Galloway/USAF



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PILOTOS IRAQUIANOS DE F-16 TREINAM NO ARIZONA (M709 - 85PM/2012)



O Cor  Andrew McDonald e o Brig. Gen. Abdulhussein Lafta Ali                Foto: Gabe Johnson/USAF


          O Brig. Gen. Abdulhussein Lafta Ali no backseat de um F-16D do 162 FW           Foto: Gabe Johnson/USAF

A descolagem para o voo de um general Iraquiano a bordo de um F-16 americano     Foto: Gabe Johnson/USAF

Enquanto a república do Iraque aguarda a entrega dos primeiros F-16, prevista para setembro de 2014, os pilotos que os irão voar, já fazem parte duma parceria histórica, com o 162 FW da Guarda Aérea Nacional dos EUA (ANG), onde se encontram a aprender a voar o famoso caça multifunções.
Para já, dois pilotos iraquianos, juntaram-se a americanos, polacos, dinamarqueses, japoneses, holandeses e singapurenses na Escola Internacional de Voo de F-16 em Tucson no Arizona.
Uma delegação de altas patentes da Força Aérea Iraquiana visitou a unidade a 30 de agosto de 2012, para acompanhar os progressos dos seus pilotos e confirmar o empenhamento do Iraque no programa.
Da parte da USAF, o Cor Mick McGuire, comandante do 162 FW referiu que "temos a oportunidade de trabalhar com um parceiro crítico numa região estratégica do mundo (...) numa relação de longa duração que deverá ultrapassar 2020, para o treino de pilotos de F-16 e na criação de um verdadeiro aliado dos EUA com capacidade para defender o seu país para os anos vindouros."

Em 1986 o Brig. Gen. Abdulhussein Lafta Ali, um dos elementos da comitiva, era piloto de Mig-21 na FA Iraquiana, mas confessa sempre ter sonhado em voar o mítico F-16. Agora de visita a Tucson teve finalmente a oportunidade de voar com pilotos americanos e experimentar as capacidades e exigências do treino nesta aeronave. "O F-16 é muito importante para as duas nações", refere. "Esta é a primeira vez que iraquianos voam F-16s e é importante para nós compreender o programa de treinos dos nossos pilotos, uma vez que os primeiros a treinar aqui, serão o exemplo dos que se seguirão."
Fonte: USAF 

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