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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

FORÇA AÉREA DESEJA BOAS FESTAS NOS CÉUS DO PAÍS NO DIA 24 [M2574 - 98/2024]

Parelha de F-16M
À semelhança do que vem sendo hábito em anos anteriores, a Força Aérea irá desejar as Boas Festas ao país, através do sobrevoo de uma parelha de caças F-16M em determinadas regiões de Portugal Continental no dia de amanhã, 24 de dezembro.

Trata-se de um voo de treino, que servirá em simultâneo para manter as capacidades e qualificações dos seus militares para atuarem a qualquer momento e em qualquer circunstância, reforçando o compromisso de salvaguarda da integridade do território nacional, através do cumprimento das missões de Vigilância, Policiamento e Defesa Aérea.

Abaixo fica a rota planeada com o horário estimado para cada local, sendo que parte ou a totalidade do percurso poderá sofrer alterações em função das condições meteorológicas:

Figueira da Foz - 12h00
Coimbra - 12h05
Aveiro - 12h15
Porto - 12h20
Viana do Castelo - 12h25
Braga - 12h30
Guimarães - 12h35
Chaves - 12h40
Bragança - 12h45
Mirandela - 12h55
Vila Real - 13h00
Viseu - 13h05
Guarda - 13h10
Castelo Branco - 13h20
Portalegre - 13h25
Évora - 13h35
Setúbal - 13h45
Santarém - 13h55
Rio Maior - 14h00
Tomar - 14h05
Leiria - 14h15


domingo, 18 de março de 2018

BRASIL - EXERCÍCIO CRUZEX REGRESSA EM 2018 (M1958 - 18/2018)

Formação dos caças participantes na última edição do Cruzex, em 2013


Após cinco anos de interregno, regressará em Novembro de 2018 o maior exercício de aviação militar da América Latina, o Cruzex.
A regularidade do exercício organizado bianualmente pela Força Aérea Brasileira (FAB) até 2013 em Natal, foi interrompida por razões de vária ordem, nomeadamente a protecção aérea de grandes eventos realizados no país - Jogos Olímpicos e Mundial de Futebol, mas também pela reestruturação interna da própria FAB, nos últimos anos.
Será realizado novamente entre 18 e 30 de Novembro do corrente ano, na mesma base aérea do Nordeste brasileiro.

A Conferência Inicial de Planejamento - ou Initial Planning Conference (IPC) teve lugar entre 5 e 9 de Março na Ala 10 de Natal, tendo estado presentes representantes de Portugal, Reino Unido, França, Suécia, Canadá, EUA, Colômbia, Chile, Equador, Peru, Uruguai e Argentina, com o objectivo de apresentação do planeamento inicial, bem como recepção dos requisitos operacionais e de suporte das delegações estrangeiras.

No total foram convidadas 21 Forças Aéreas, que poderão participar activamente ou apenas como observadores.

O Cruzex 2018 será no formato LIVEX, em que o objectivo é o treino das esquadras de voo em perfil operacional, com a mínima utilização da estrutura e dos sistemas de Comando e Controlo. Pretende-se também manter a actualização das tácticas, técnicas e procedimentos em missões aéreas compostas para os cenários de guerra convencionais, em que Forças Aéreas de diferentes países operam em conjunto. Outro objectivo é ainda incluir parte do treino em missões que permeiem o cenário de conflitos de guerra irregular, como as missões de paz da ONU, além de valorizar e estreitar as relações da FAB com as Forças Aéreas de Nações Amigas.

Até ao momento apenas a Força Aérea Chilena revelou os meios com que irá participar, no caso F-16AM/BM do GAv 7 e um KC-135 de reabastecimento aéreo, naquela que será a segunda participação do país dos Andes no Cruzex.

A Força Aérea Portuguesa deverá participar apenas com um observador, tal como em 2018.

A próxima reunião com delegações estrangeiras terá lugar em Agosto, denominada Final Planning Conference (FPC), na qual serão apresentados os resultados dos requisitos do IPC, bem como a exposição do cenário operacional do exercício.




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

CRUZEX 2013 (M1251 - 327PM/2013)


Embraer AMX (A-1)
Noventa e seis aeronaves, mais de dois mil militares de nove países. É este o cartão de visita da CRUZEX Flight 2013, o maior exercício de guerra aérea da América Latina, programado para acontecer de 4 a 15 de novembro no Nordeste brasileiro. As Bases Aéreas de Natal (RN) e do Recife (PE) vão receber aviões e helicópteros para missões que envolvem desde o combate aéreo entre caças até o salto de paraquedistas de forças especiais, uma das novidades deste ano. 

Paraquedistas alemães
Pela primeira vez, o exercício realizado desde 2002 vai focar unicamente a atividade aérea e contará com a participação recorde de nove países. Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, vão levar para o Nordeste caças supersônicos como os F-16, F-5 e F-2000, aeronaves de grande porte, a exemplo do C-130 Hércules e do KC-767, além de helicópteros, entre eles o AH-2 Sabre, um dos estreantes desta edição.


A-29 Super Tucano do Equador

Reabastecimento em voo de A-37 colombianos    Foto: FAC

Mais que uma mostra da perícia de pilotos e tecnologia das aeronaves, a CRUZEX é um grande treinamento sobre como atuar em coligação, a situação cada vez mais vista nos conflitos modernos em que diversos países atuam juntos em um Teatro de Operações. A consequência mais visível é o predomínio da língua inglesa em praticamente tudo, mas também na forma de planear e executar as missões. Um dos desafios é atuar com dezenas de aeronaves ao mesmo tempo, nos chamados “pacotes” de missão. Um piloto também precisa estar familiarizado com missões de reabastecimento em voo com aviões-tanque de outros países. E quem está no comando precisa ter total domínio da situação para evitar o “fogo amigo”.
É o que explica o Exercise Director, Brigadeiro Mário Jordão, da Força Aérea Brasileira. Ele conta que, seja em uma missão de Air Superiority, quando caças podem atingir velocidades supersônicas em combates que se desenrolam em centenas de quilômetros do espaço aéreo, até um Combat Search and Rescue (C-SAR), situação em que helicópteros voam baixo para resgatar um piloto amigo em território hostil, o padrão adotado durante a CRUZEX é o da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a NATO. 

F-16 chilenos
Dois dos participantes deste ano são da Organização, o Canadá e os Estados Unidos, e têm a experiência real de conflitos como as guerras no Afeganistão e no Iraque. Mas isso não quer dizer que a CRUZEX seja só uma aula desses países para os representantes da América do Sul. "Se por um lado eles [os sul-americanos] não têm a experiência, eles têm um valor que é primordial nessa parte de interação, que são as ideias. As pessoas são capazes em todas as áreas do planeta. Muitas vezes a melhor ideia vem da pessoa que você menos espera", explica o diretor do exercício.
Apesar da decolagem de dezenas de aeronaves juntas roubar a cena, o Brigadeiro Jordão lembra que a interação entre os países é o mais importante. "Você tem um momento de uma ou duas horas na missão e as outras 22 horas do dia para conversar, para trocar informação. E é nessa hora que a gente aprende. Além disso, teremos ciclos de conversas e aulas setorizadas, para cada tipo de atividade. Com isso, a Força Aérea Brasileira agrega bastante. E não só a brasileira, porque os outros países também estão interessados no que nós estamos a realizar", diz.

F-16 venezuelanos

Acertou ou não?!

Para a CRUZEX Flight 2013, uma das novidades é um pequeno aparelho que pode ser levado até no bolso dos pilotos. Com o uso de GPS, pela primeira vez haverá o que a direção do exercício chama de "shot validation". Como em um exercício o lançamento dos mísseis só ocorre de forma simulada, no passado era difícil ter a certeza de "quem acertou quem". Muitas vezes o resultado era definido “no grito”. "A Força Aérea já passou da fase 'cachecol no pescoço', de Barão Vermelho", nas palavras do Brigadeiro. Agora será possível baixar todos os dados obtidos pelas aeronaves para saber, detalhadamente, o que aconteceu lá em cima. De acordo com o Brigadeiro Jordão, mais que motivar os pilotos, o shot validation é bastante útil para os debriefings, pois o nível da aprendizagem aumenta.
F-16 da USAF aterra em Natal

No Recife, controladores de tráfego aéreo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) vão monitorizar os movimentos das aeronaves e ali, ao vivo, poderão validar os disparos virtuais. Em seguida, já no solo, os pilotos que participaram de uma mesma missão vão se reunir para uma segunda validação. Em uma sala reservada, serão discutidos todos os combates e como aconteceu cada uma das “vitórias”. “Será talvez um dos momentos mais interessantes dessa CRUZEX”, diz o Brigadeiro Jordão. Segundo ele, é neste momento que os pilotos poderão aprender muito, entender quais são suas vulnerabilidades e pontos fortes.

Lista de aeronaves participantes:
Brasil:
14 F-5M Freddom Fighter
7 AMX (A-1)
3 AMX-R  (RA-1)
4 Mirage-2000C
5 A-29 Super Tucano
2 ERJ-145 AW&C (E-99)
4 UH-60L
4 Mi-35M (AH-2)
1 UH-1H
1 AS-332 Super Puma (H-34)
2 C-130
1 KC-130
2 C-235
1 C-295

Canada:
1 CC-130J Hercules

Chile:
6 F-16 Fighting Falcon
1 KC-135

Colombia:
6 A-37 DragonFly
1 K-767

Ecuador:
3 A-29 Super Tucano
Estados Unidos:
6 F-16 Fighting Falcon
1 C-130H
1 KC-135

Uruguay
3 IA-58 Pucara
3 A-37 Dragon Fly

Venezuela
5 F-16 Fighting Falcon
1 C-130HV

Fonte: Força Aérea Brasileira e outras
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER


Embraer EMB-314 Super Tucano (ou AT-29)


Linha da frente dos AT-29 Super Tucano


Embraer EMB-120 Brasília


Embraer EMB-145 (ou R-99)


Helibras H-50 Esquilo


Embraer AT-26 Xavante

Como o verdadeiro entusiasta da causa aeronáutica raramente é capaz de ter presença de espírito suficiente para distinguir férias de uma actividade aeronáutica, o descanso programado para o verão de 2009 tinha que contemplar um qualquer destino relacionado com aviões (para além dos da viagem, mas autocarros com asas já se sabe que não contam).


Ora Natal, capital do Rio Grande do Norte no Brasil, permitia contentar gregos e troianos (entenda-se repórter e namorada), com belas praias e paisagens luxuriantes e ao mesmo tempo garantir actividade aérea proporcionada pela Base Aérea de Natal.

Logo na noite de chegada, ao taxiar no aeroporto (a BANT é comum com o aeroporto civil) o Airbus A310 onde viajava proporcionou uma vista sobre a linha da frente dos aviões militares, permitindo reconhecer facilmente os abrigos vistos recentemente em fotos do exercício multinacional “Cruzex”, ali realizado bianualmente. Não deu para mais do que isso dado ser noite cerrada e qualquer tentativa de foto sair ferida de insucesso à nascença por todas as condicionantes (avião em movimento, pouca luz, lente com pouca amplitude focal, objectos longe).

Seria apenas dois dias mais tarde que voltaria a ver os aviões que operam a partir da BANT, quando num passeio de buggy no cimo de uma das famosas dunas móveis do nordeste brasileiro pude ver passar uma parelha de AT-29 Super Tucano seguida de outra de AT-26 Xavante. Foi o suficiente para causar desassossego e ajudar a definir o verdadeiro objectivo das férias: o Pássaro de Ferro tinha que fazer uma reportagem na Base Aérea de Natal.


Com o objectivo aclarado foram efectuados os necessários contactos para que tal viesse a acontecer.

Fomos por isso muito bem recebidos na base sede do 1ºEsq/4º GAv (Pacau) que opera o AT-26 Xavante, o 2ºEsq/5º GAv (Joker) com o AT-29 Super Tucano e o 1ºEsq/11º GAv (Gavião) que opera os helicópteros UH-50 Esquilo. Houve ainda oportunidade para ver descolar um R-99 (EMB-145) e um EMB-120 Brasília, o primeiro muito difícil de conseguir ver na Europa (apenas a Grécia opera o aparelho).


É por isso que no fim das férias apeteceu dizer “Natal é quando um homem quiser”. Mesmo que seja no pico do Verão (OK, lá é Inverno, mas o Natal é em Dezembro na mesma, quando lá é Verão. E não vale a pena embrulhar mais).


Brevemente na Sala de Operações do Pássaro de Ferro, a verdadeira reportagem da passagem pela Base Aérea de Natal.


PS: O Pássaro de Ferro agradece a todos os que na Força Aérea Brasileira tornaram possível esta e a próxima reportagem a publicar sobre a Base Aérea de Natal. Um agradecimento especial também para o Paulo Oliveira.



quinta-feira, 27 de novembro de 2008

F-104 DE LATA


Crédito da foto: David Cenciotti


Num dos natais da minha infância, já com a "avionite aguda" na massa do sangue, massacrei a cabeça do meu pai para me comprar um avião de brincar.
Ele, na sua incompreensão férrea do fenómeno que me havia tomado de assalto aos 3 anos, sempre ia dizendo que não e que o que eu deveria querer era um tractor ou um carro, brinquedos que os outros meninos pediam.
Mas eu, na minha teimosia infantil, repetia mais ou menos ad nauseam que era um avião e pronto.
Chegado o Natal, chegou o avião.
Na manhã do dia 25 de Dezembro de um ano qualquer da segunda metade da década de 70 (não sei precisar qual mas admito 1977...) um F-104 de lata, devidamente pintado e com umas rodas de corda, estava meio enfiado no sapatinho junto à lareira ainda fumegante de lenha de Oliveira.
Fiquei absolutamente lívido de alegria. Lembro-me de ter dormido com o avião nos dias seguintes e para onde quer que fosse, ele ia comigo.
Mesmo sem saber o nome do avião, lembro-me que tinha escrito "Starfighter", facto que viria a comprovar anos mais tarde, já sabedor de algum inglês e entretanto já informado do nome do meu avião de lata. Era em tons de verde a castanho e tinha a deriva e os tip tanks em cor-de-laranja
Este F-104 durou bastantes anos, talvez uns 6 ou 7, pois lembro-me dele quando a minha cara sobrava de acne juvenil.
É uma das minhas memórias de aviões, ligada ao Natal que se aproxima a passos firmes.

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