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segunda-feira, 6 de abril de 2020

F-16 DA BULGÁRIA AVANÇAM [M2115 – 33/2020]

Lockheed Martin F-16V Viper    Ilustração: Lockheed Martin

A 2 de Abril de 2020, a Lockheed Martin recebeu um contrato no valor de 512M USD, para o fabrico de oito F-16 Bloco 70, destinados à Força Aérea da Bulgária. Os caças destinam-se a substituir finalmente a frota MiG-29 em actividade desde os tempos do Pacto de Varsóvia.

Após um longo caminho, que chegou a contemplar os F-16 que Portugal acabaria por vender à Roménia, com inúmeros avanços, retrocessos e reviravoltas, o processo de renovação da aviação de caça búlgara, parece finalmente ter chegado ao fim. Portugal chegaria mesmo a apresentar uma proposta para o fornecimento de F-16MLU a modernizar na OGMA, que perdeu então para a os suecos com JAS39 Gripen C/D novos. Por entre eleições e pressões políticas dos mais diferentes quadrantes, este concurso seria mais tarde anulado, tendo sido emitido novo pedido de propostas (Request For Proposals - RFP) a 2 de Julho de 2018.

MiG-29 búlgaro e F-16 da USAF  no exercício Thracian Star 2014      Foto: USAF

Responderam positivamente a 1 de Outubro de 2018, os EUA (com F-16 e F-18 novos), Suécia (Gripen C/D novos) e Itália (Typhoon usados). França, Alemanha, Israel e Portugal não apresentaram nova proposta desta vez.

A 10 de Julho de 2019, o Conselho de Ministros de Sófia aprovou finalmente o pré-acordo com os EUA, para a primeira fase do programa de renovação de caças da sua Força Aérea, a incluir seis F-16V monolugares e dois bilugares, no valor de 1250M USD, pagos a 12 de Agosto do mesmo ano.

O custo unitário por célula de F-16V rondará assim os 64M USD. A diferença entre o valor total do contrato com a Lockheed Martin e a verba consagrada para a primeira fase, está destinada à aquisição de armamento, equipamento auxiliar, logística e ao programa de acompanhamento, treino e assistência técnica.

A segunda fase, que inclui outros oito F-16V, prevê pagamentos parcelares e segundo o Ministério da Defesa búlgaro, deverá ser consideravelmente mais barata, uma vez que a maior parte dos equipamentos auxiliares serão adquiridos na primeira fase.

Os trabalhos de construção e montagem dos caças serão levados a cabo em Forth Worth, Texas e Greenville na Carolina do Sul, EUA, estando a última entrega prevista até 31 de Janeiro de 2027.

Depois do Barém e Eslováquia, a Bulgária irá tornar-se o terceiro utilizador de F-16V novos. A versão pode, no entanto, ser também aplicada a aeronaves já em operação, através de kits de modernização, semelhantes ao processo MLU, tal como tem vindo já a fazer Taiwan com a sua frota de F-16A/B e irão fazer Marrocos, Grécia, Coreia do Sul e Singapura com F-16C/D.

Já a Croácia, que tinha a decorrer um concurso para aquisição de caças destinados a substituir o seus MiG-21, tendo solicitado propostas para F-16V e Gripen novos, além de Rafale, Typhoon e F-16 usados, adiou o prazo das respostas de 7 de Maio, para data a definir, devido à pandemia causada pelo COVID-19.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

BULGÁRIA PREFERE GRIPEN SUECOS A F-16 PORTUGUESES (M1894 - 31/2017)

F-16 vendido por Portugal à Roménia. O negócio com a Bulgária teria contornos semelhantes.


O vice Primeiro-Ministro interino búlgaro Stefan Yanev anunciou hoje 26 de Abril de 2017, o  Gripen e a proposta sueca, como vencedores do concurso para a aquisição de oito caças, destinados a substituir os actuais MiG-29 da Força Aérea Búlgara.

A oferta portuguesa para o fornecimento de F-16 em segunda mão, vindos dos EUA e modernizados em Portugal foi por isso preterida, bem como os Typhoon italianos igualmente usados. A proposta sueca era a única a contemplar aeronaves novas.

"A proposta sueca ficou em primeiro, seguida de Portugal e Itália. (...) É normal começar as conversações com o país classificado em primeiro" disse.

Espera-se que uma comissão de negociações seja formada dentro de uma semana, segundo informou ainda Yanev, sendo do próximo Governo, a empossar na próxima semana, a responsabilidade das conversações com a Suécia.

O negócio está avaliado em cerca de 830M USD, necessitando o acordo final de aprovação parlamentar.




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

PRIMEIRO ALERTA LANÇADO DE LOSSIEMOUTH (M1677 - 222PM/2014)

Encontros sobre o Mar do Norte    Foto: MoD/Crown

O Alerta de Reação Rápida (QRA) foi pela primeira vez acionado, desde que a base aérea de Lossiemouth assumiu as funções de defesa de todo o espaço aéreo norte do Reino Unido. 
Os caças Eurofighter Typhoon foram lançados para identificar aeronaves em espaço aéreo internacional. Os intrusos eram bombardeiros Tupolev Tu-95 Bear russos, que não chegaram a entrar em espaço aéreo britânico.

Imagem dum dos Typhoon do 6 Sqd lançados de Lossiemouth para a primeira interceção    Foto:MoD/Crown


O Comandante da base aérea de Lossiemouth comentou a propósito: "O primeiro lançamento bem-sucedido do QRA Norte é aquilo para que todo o pessoal de Leuchars e Lossiemouth trabalharam os últimos meses". 
Continuando depois: "a relocalização de duas esquadras de Typhoon foi um desafio significativo, que foi abraçado por toda a nossa equipa. Os muitos meses de preparação e melhoras nas infraestruturas deixaram-nos prontos para este momento e mostra que estamos na melhor posição para proporcionar o serviço ao Reino Unido, para o qual a Royal Air Force foi inicialmente criada - a proteção do nosso espaço aéreo".

Os dois Tu-95 Bera russos intercetados nas vizinhanças de espaço aéreo britânico   Foto: MoD/Crown

Lossiemouth iniciou uma nova era a 1 de setembro de 2014 quando assumiu o QRA Norte no Reino Unido, uma tarefa desempenhada pela Esquadra 6 da RAF. O piloto que liderou a primeira interceção disse que "foi uma honra fazer parte deste marco na história da RAF e de Lossimouth. Mudar o QRA de Leuchars para Lossiemouth, foi uma enorme tarefa para muita gente. O facto de termos lançado um alerta sem qualquer falha e intercetado dois Bears russos, foi o testemunho do árduo trabalho e empenhamento envolvidos. Um momento de muito orgulho, não só para os pilotos que realizaram a interceção, mas para os mecânicos que fizeram um trabalho fantástico, bem como todo o pessoal na base, constantemente envolvido neste compromisso permanente" terminou.




quinta-feira, 19 de junho de 2014

ENCONTROS IMEDIATOS NO BÁLTICO (M1624 - 192PM/2014)

Typhoon da RAF e um Su-27 russo armado em configuração ar-ar    Foto: Dan Herrick

Typhoons de alerta da Royal Air Force (RAF) estacionados na Lituânia foram enviados na passada terça-feira 17 de junho, para intercetar múltiplos aviões russos, como parte da missão de proteção do espaço aéreo báltico.

Os aviões da Esquadra 3 da RAF foram acionados após quatro grupos separados de aviões foram detetados pelas defesas aéreas da NATO em espaço aéreo internacional, nas proximidades dos estados bálticos.

Os mísseis ar-ar do Su-27 perfeitamente visíveis   Foto: Dan Herrick
Uma vez no ar, os caças britânicos identificaram as aeronaves como sendo um bombardeiro Tu-22, quatro caças Su-27, um Beriev A50 de alerta aéreo antecipado e um An-26 de transporte, que aparentavam estar a realizar vários treinos de rotina. Os aviões russos foram monitorizados pelos Typhoons e escoltados ao longo da sua rota.

Typhoon da RAF acompanha An-26 russo     Foto: Dan Herrick

Os pilotos da RAF envolvidos na interceção forma o Flt Lt Mark Long e um piloto francês do programa de troca de pilotos, Cdt. Mar-Antoine Gerrard.

Mark Long disse a propósito da missão: "O Typhoon é um avião soberbo, que torna a interceção de outras aeronaves excecionalmente fácil. A interceção dos Flankers russos hoje, é um dia normal para um piloto de caça da RAF".

Interceção a grande altitude       Foto: Dan Herrick
O comandante do destacamento britânico Ian Townsend disse ainda: "Nós intercetamos regularmente aviões russos e civis a partir do Alerta de Reação Rápida (QRA) no Reino Unido, pelo que este é o nosso tipo de missão principal, e é exatamente por isso que fomos enviados pela NATO para a região báltica. Foi uma operação totalmente bem sucedida, com as equipas na terra e no ar a atingirem os elevados níveis de profissionalismo que esperava."

Texto: RAF
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

TU-95 RUSSOS - "DIGRESSÃO PELA EUROPA" (M1552 - 137PM/2014)

Typhoon britânico na escolta a um dos Tu-95

Caças dos Países Baixos foram enviados ontem para intercetar dois bombardeiros russos que entraram no seu espaço aéreo. Uma ação normalmente considerada rotineira, mas que acontece num período de especial tensão entre a Rússia e os países da NATO.
O Maj. Ter Horst revelou que pelas 15:50 dois Tu-95 "Bear" entraram cerca de meia milha dentro de espaço aéreo dos Países Baixos.
Uma parelha de F-16 de alerta foi por isso lançada para escoltara as aeronaves russas e assegurar que voariam para fora do espaço aéreo do país das tulipas. 

Foto: MD Britânico
Os dois Tu-95 e um Typhoon     Foto: MD Britânico

Posteriormente, os Tu-95 seriam escoltados por Typhoon britânicos que descolaram de Leuchars "para determinar a identidade de aeronaves desconhecidas que se aproximaram da Área de Policiamento Aéreo da NATO a norte da Escócia e não puderam ser identificadas por outros meios". No comunicado que dá conta da ocorrência, o Ministério da Defesa britânico sublinhou que os bombardeiros não chegaram a entrar em espaço aéreo do Reino Unido, nem qualquer avião russo o fez. "Os aviões militares russos mantiveram-se em espaço aéreo internacional, tal como é seu direito", pode ler-se no comunicado.
Foto: MD Britânico


Fonte: CNN
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 26 de março de 2014

TYPHOON DISPARA MÍSSIL IRIS-T EM MODO DIGITAL (M1496 - 108PM/2014)

Eurofighter C.16 Typhoon com mísseis Iris-T       Foto: Luciano Bertolino

A 27 de fevereiro passado, sobre as águas do Golfo de Cádis, no centro de experimentação  "El Arenosillo" pilotos do Centro de Armamento e Experimentação da Força Aérea (CLAEX) executaram com sucesso o primeiro disparo, com processo de integração digital, dum míssil IRIS-T a partir de um C.16 Typhoon Tranche 1.

A Força Aérea Espanhola  assim o primeiro operador do sistema de armas Typhoon a realizar o disparo de um míssil IRIS-T com a integração digital, o que significa um salto qualitativo de grande escala nas capacidades de ar-ar dessa plataforma. O feito foi realizado antes de qualquer outra Força Aérea e mesmo da própria indústria.

Este evento corresponde a uma das últimas etapas num processo que começou há mais de três anos, no qual têm vindo a trabalhar direta ou indiretamente, mais de 50 pessoas e ficará concluido com a certificação em Espanha do Typhoon.

Iris-T no C.16 Foto: Ejercito del Aire
O Ejercito del Aire  referiu ainda em comunicado que "conquistas como esta demonstram o compromisso da Força Aérea (Espanhola) em manter a independência, numa área onde apenas trabalha um reduzido número de forças aéreas".



quarta-feira, 5 de março de 2014

FROTA TYPHOON ESPANHOLA ATINGE 25.000 HORAS DE VOO (M1455 - 70PM/2014)

Foto: Ejercito del Aire

A frota de aviões Eurofighter EF-2000 Typhoon da Força Aérea Espanhola, já completou as primeiras 25.000 horas de voo. A marca foi atingida durante o mês de fevereiro de 2014, tendo para tal contribuído as três unidades equipadas com este sistema de armas: a Ala 11 da Base Aérea de Morón de la Frontera em Sevilha, a Ala 14 da Base Aérea de Los Llanos, Albacete e o Centro de Logística, Armamento e Experimentação ( CLAEX ) da Base de Torrejón de Ardoz, em Madrid.

O Typhoon, que no Ejército del Aire tem a designação C.16, entrou em serviço em Espanha em outubro de 2003. Desde então tem vindo a operar na Ala 11, que voa principalmente a partir de Morón, tendo como missão primária a Interceção e Defesa Aérea. Desde maio de 2012, o Esquadrão 142 da Ala 14 dispõe também deste sistema de armas, bem como o CLAEX , onde atua no desenvolvimento de software operacional e integração de armas.

A principal missão das unidades que usam o Typhoon é fornecer à Força Aérea a capacidade aérea defensiva e ofensiva necessária, para cumprir com o plano nacional e com os compromissos decorrentes da participação espanhola em organizações internacionais.

O Ejército del Aire  dispõe atualmente de 41 caças EF-2000 Typhoon, sendo estas primeiras 25.000 horas de voo, a confirmação do sucesso operacional e industrial do programa Eurofighter, que permitiu à indústria aeronáutica europeia e às sua Forças Armadas projetar, construir e operar um dos melhores aviões de combate que alguma vez cruzaram os céus.

Fonte: Ejercito del Aire
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ALEMANHA CANCELA ÚLTIMO LOTE DE TYPHOON (M1436 - 54PM/2014)

Eurofighter EF-2000 Typhoon da Luftwaffe

A Alemanha não pretende receber o último lote que compreende 37 caças Typhoon, segundo revelou à agência Reuters uma fonte da Defesa germânica.

O vice-ministro da Defesa Stephane Beemelmans comunicou ao comité parlamentar de Defesa, que os últimos 37 caças haviam sido cancelados, segundo informações veiculadas pela mesma fonte.

O Cancelamento significa que o Airbus Group, detentor do consórcio Eurofighter que fabrica o Typhoon, vai perder negócio. Em 2011, o custo unitário de cada Typhoon do primeiro lote de caças foi colocado em 57M EUR.

Inicialmente, a Alemanha pretendia 180 Typhoon, mas nunca chegou a haver uma decisão concreta, ou a assinatura de um contrato para o lote final.

Fonte: Reuters
Tradução: Pássaro de Ferro

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ALERTA AÉREO: ITÁLIA E FRANÇA SIM, SUIÇA NÃO (M1430 - 48PM/2014)

Mirage 2000C francês de alerta carregando mísseis reais R.550 Magic 2

Eram 4:10 horas da madrugada de 17 de fevereiro de 2014 quando o centro interaliado de operações aéreas de Torrejón (Espanha) informou o Centro Nacional de Operações Aéreas (ACON) de Lyon- Mont Verdun (França) do desvio de um avião da Ethiopian Airlines para a Suiça, tal como ontem noticiado pelo Pássaro de Ferro.

Depois de analisar a situação no ACON, a  Alta Autoridade de Defesa Aérea (HADA) ordena a descolagem de uma aeronave em alerta permanente da base aérea 115 em Orange, para intercetar a aeronave desviada, colocando simultaneamente outros caças em alerta.

Pelas 5:07 horas o Boeing 767 é intercetado por dois Typhoon italianos, passando o acompanhamento do avião civil a um Mirage 2000C francês às 5:12. Às 5:17 o reconhecimento à distância feito pelo piloto do caça francês confirma que o avião da Ethiopian sequestrado se direciona para a Suiça. Um negociador designado pelas autoridades suiças no aeroporto de Genebra está em contacto com o sequestrador, que se recusa aterrar o avião até que as suas exigências sejam aceites.

Às 5:56 horas, o HADA dá ordem de descolagem a um segundo Mirage 2000 para apoiar o primeiro. As negociações são bem sucedidas e o voo ETH702 entra na aproximação a Genebra e aterra às 6:02 horas. O sequestrador foi imediatamente detido pela polícia suiça e os dois Mirage 2000 regressam à base de Orange.

Este caso real de sequestro de uma aeronave civil permitiu testar toda a cadeia de comando e segurança da aviação italiana, francesa e suiça. Ainda assim, na imprensa helvética e após este episódio, duras têm sido as críticas e a partir de vários quadrantes, ao facto da Força Aérea do país não ter podido responder com prontidão a este tipo de situação, colocando caças no ar, tal como Itália e Suiça. Na verdade, o sistema de policiamento aéreo suiço só está ativo durante o "horário de expediente", ou seja, entre as 8 e as 17 horas (com intervalo para almoço entre as 12 e as 13:30). Uma vez que o episódio decorreu durante a madrugada, não havia aeronaves em estado de alerta e prontidão, para acorrer a uma situação de emergência do tipo.

A Suiça tem acordos de cooperação com os países limítrofes, situação que permitiu a entrada dos Mirage franceses para acompanhar o 767 até à aterragem em Genebra. Os caças estrangeiros não estão contudo autorizados a carregar armamento dentro de espaço aéreo helvético.

Curiosamente, França e Itália ainda em 21 de janeiro passado treinaram procedimentos através de um exercício transfronteiriço (APEX), para fazer face a situações similares à agora ocorrida com o Boeing 767 da Ethiopian.

Fonte: Armée de L'Air e Blick



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

TYPHOON ITALIANOS INTERCETARAM AVIÃO DA ETHIOPIAN SEQUESTRADO (M1429 - 47PM/2014)

Um dos Typhoon italianos da parelha de alerta em Gioia del Colle     Foto: AM Italiana

Dois caças Eurofighter Typhoon do 36 ° Stormo de Gioia del Colle (BA), descolaram nas primeiras horas da manhã, em modo "scramble", para interceptar um avião sequestrado.
Os intercetores descolaram em poucos minutos, a partir da base aérea da Aeronautica Militare na Apúlia e interceptaram o Boeing 767 da Ethiopian Airlines em voo de Addis Ababa para Roma, desviado para Genebra, tendo-o escoltado até que, no território dos Alpes, o deixaram "entregue" à Defesa Aérea Francesa.

A complexa operação foi realizada sob a direção do Comando de Operações Aéreas (COA) da Força Aérea em Poggio Renatico (FE), que ativou o dispositivo aéreo de busca e salvamento e informou os órgãos de segurança nacional.
Durante o trânsito no espaço aéreo italiano, o voo da Ethiopian nunca mostrou intenções hostis. 

A descolagem para o "scramble" da noite passada    Foto: AM Italiana

"Scramble" é o termo técnico para a descolagem imediata de caças em alerta que, mediante as indicações dos controladores da defesa aérea, investigam aeronaves de modo a verificar a sua identidade e intenção, na salvaguarda da segurança nacional e as linhas de comunicação aérea, num segmento de vital importância para o transporte aéreo civil e comercial, na bacia do Mediterrâneo.

O Chefe do Estado-Maior de Defesa, almirante Luigi Binelli Mantelli, expressou grande satisfação pela eficiência e prontidão demonstrada pela Defesa Força Aérea Air que, nas primeiras horas desta manhã (17/02/2014), levaou dois Eurofighter Typhoon do 36 ° Stormo de Gioia del Colle (BA), a intercetar e escoltar até à transferência dos vizinhos franceses, do 767  sequestrado da Ethiopian Airlines, para Genebra pelo seu próprio copiloto, o que demonstra a eficiência do dispositivo em operação.
Também o ministro da Defesa Mario Mauro expressou a sua " satisfação pela importante e delicada operação"da Força Aérea, que levou dois os dois Typhoon a interceptar o avião de transporte de passageiros civis sequestrado, a maioria deles italianos: " A Força Aérea opera todos os dias, em coordenação com outras agências militares e civis, nacionais e internacionais, para garantir a proteção da segurança nacional e as linhas de comunicação aéreas"- disse o ministro Mauro.

No passado, os intercetores da Força Aérea Italiana já saíram  mais vezes  em "scramble"para intercetar aviões sequestrados, bem como para investigar aeronaves que não atendem aos requisitos pré-estabelecidos, que não tinham a necessária autorização para sobrevoar o espaço aéreo italiano ou divergiram da rota predeterminada sem razões válidas.
A Aeronautica Militare Italiana realiza a vigilância do espaço aéreo italiano, 365 dias por ano, 24 horas sobre 24, com um sistema de defesa integrado composto por sensores de radar, uma central de comando e controlo e unidades operacionais de defesa aérea em Grosseto, Gioia del Colle e Trapani.
os caças da Força Aérea também operam sob comando e controlo da NATO, em estreita colaboração com a Defesa Aérea dos países vizinhos.

O Departamento de Defesa Aérea da Força Aérea  está equipado com caças Eurofighter Typhoon que estão distribuídos por todo o país: o 4 ° Stormo em Grosseto (GR), o 36 ° Stormo em Gioia del Colle (BA), bem como, para dar suporte e back-up, os 4 º , 36 º e o 37 º Stormo de Trapani.


Fonte: Aeronautica Militare Italiana
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

EMIRADOS ÁRABES DESISTEM DO TYPHOON (M1336 - 397PM/2013)

Eurofighter Typhoon

A BAE Systems comunicou que os Emirados Árabes Unidos, com que esteve em negociações para o fornecimento de caças Typhoon, desistiu do negócio.

Apesar de confessar serem notícias "desapontantes para receber mesmo antes do Natal" segundo um diretor da fábrica da empresa em Warton, acrescentou contudo que "apesar de ser uma perspetiva interessante, não fazia parte do plano de negócio da empresa".

Num comunicado oficial, a BAE Systems comunicou: "Os EAU informaram que decidiram não prosseguir com estas intenções por agora". Um porta-voz acrescentou ainda que a decisão não terá qualquer impacto nos postos de trabalho da fábrica de Warton, uma vez que tal como referido, o contrato ainda não fazia parte do plano de negócios da empresa.

Já um representante do sindicato de trabalhadores, referiu que a acontecer o acordo, poderia ser um importante "modificador do panorama", no que respeita a recrutamento e futuro a longo prazo da unidade de produção.

No ano transato, a BAE Systems perdeu igualmente um contrato para o fornecimento de 126 Typhoon à Índia (contrato ganho pela francesa Dassault com o Rafale), um dos maiores contratos de fornecimento de caças dos últimos anos.

Fonte: BBC
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ESCÓCIA TEM PLANOS PARA FORÇA AÉREA INDEPENDENTE (M1303 - 370PM/2013)

Eurofighter Typhoon: para ver com cores escocesas?

Tal como é do conhecimento público, a Escócia tem intenção de referendar a independência do território do Reino Unido.
E uma prova de que os locais estão a levar o assunto a sério, são por exemplo os planos para a criação de forças armadas autónomas, segundo revelado no "White Paper" publicado pelo Partido Nacional Escocês (SNP).
Relativamente à Força Aérea, o referido documento prevê 16 aeronaves de defesa aérea, seis de transportes tático, além de aeronaves de asas rotativas e de patrulhamento marítimo, mantendo a capacidade de contribuir com "excelentes capacidades convencionais" para a NATO. 
A suportar os referidos meios técnicos, uma força de 2000 militares e 300 reservistas. As aeronaves seriam "pelo menos 12 Typhoon, baseados em Lossiemouth, uma esquadra de transporte tático, incluindo seis C-130J Super Hercules e uma esquadra de helicópteros"

De acordo com o mesmo documento, elementos chave para a futura Força Aérea Escocesa, deverão partir de meios a negociar, atualmente pertencentes ao Reino Unido, principalmente a capacidade de patrulhar o espaço aéreo escocês, de acordo com os padrões NATO. O White Paper, estabelece ainda o período de cinco anos após independência, para efetuar a transição. A importância da continuidade na NATO, fica várias vezes patente no documento.

Já para o patrulhamento marítimo, delapidado na Escócia pela Royal Air Force em 2010, ao cancelar os Nimrod MRA4, o SNP sugere quatro aeronaves, tendo como base as forças de países com características semelhantes. Já o treino de pessoal de terra e tripulações para a nova Força Aérea, não está considerado ser realizado por meios próprios, sendo a realizar através de "acordos conjuntos com aliados".

O total de gastos com Defesa e Segurança está previsto situar-se nas 2500 M GBP (cerca de 3000 M EUR) por ano, abaixo das 3300 M GBP com que a Escócia contribui atualmente para os gastos militares do Reino Unido, segundo informações do SNP.




domingo, 13 de outubro de 2013

TACTICAL LEADERSHIP PROGRAMME 2013-5 (M1208 - 292PM/2013)




Nos passados dias 1 e 2 de outubro corrente, teve lugar na base aérea de Albacete, Espanha, uma jornada de imprensa e spotters day, incluída no curso 2013-5 do Tactical Leadership Programme (TLP) da NATO.  Cerca de 190 spotters acorreram à chamada, destacando-se nacionalidades tão diversas como a China, Roménia, Reino Unido e Portugal, além claro, dos locais, para poder conviver e confraternizar com os membros do corpo técnico e organização desde programa independente europeu, que tem por objetivo treinar os melhores pilotos das diversas nacionalidades que integram o TLP.
Do programa do curso, constam sessões teóricas que reúnem doutrina e táticas, armamentos e os seus efeitos, características de aviões, capacidades de mísseis ar-superfície, artilharia anti-aérea, operações aéreas ofensivas e defensivas e coordenação no campo de batalha. em segundo lugar, aumentar as capacidades para o desenvolvimento do trabalho a todos os participantes e proporcionar um conhecimento comum de todas as facetas das operações aéreas táticas da NATO. Em terceiro lugar, examinar os diferentes conceitos de emprego tático de cada nação e sugerir melhoras. Em quarto e último lugar, desenvolver conceitos e doutrinas para as operações integradas, bem como para o uso e destacamento das forças de combate da NATO e dos seus sistemas de armas.


As missões em voo, têm por objetivo em primeiro lugar melhorar as capacidades de liderança tática e a sua aplicação em voo, dos pilotos da NATO encarregues de comandar formações de certa envergadura (COMAO). Em segundo lugar, melhorar a interoperabilidade tática entre as forças da NATO, ao trabalhar com diferentes Forças Aéreas, com distintas táticas e capacidades (meios aéreos)


No caso, todas as fases do curso foram realizados a partir de Albacete, utilizando zonas de treino tanto sobre terra como sobre o mar.Realizaram-se também missões de longa duração, com a participação de meios de reabastecimento aéreo nas primeiras semanas, com a presença de um B767 da Aeronautica Militare Italiana e também com a utilização de aviões de Alerta Aéreo Antecipado (AWACS) E-3 Sentry, nalguns dos cursos de 2013.


No curso 2013-5 estiveram presentes os seguintes meios aéreos:



F-18A
SpAF
462 sqn
C.15-84/46-12
Gando

F-18A
SpAF
462 sqn
C.15-86/46-14
Gando

F-18A
SpAF
462 sqn
C.15-94/46-22
Gando

EF-18M
SpAF
Ala 15
C.15-15/15-02
Saragoça

EF-18M
SpAF
Ala 15
C.15-25/15-12
Saragoça

EF-18M
SpAF
Ala 15
C.15-40/15-27
Saragoça
EF2000
SpAF
Ala 14
C.16-45/14-25
Albacete
EF2000
SpAF
Ala 14
C.16-49/14-29
Albacete
F-16D
TurAF
151 Filo
93-0694
Merzifon 
F-16C
TurAF
152 Filo
93-0674
Merzifon 
F-16C
TurAF
192 Filo
93-0673
Balikesir
F-16D
TurAF
141/142 Filo
07-1016
Ankara
F-16C
TurAF
141/142 Filo
07-1007
Ankara
F-16C
TurAF
141/142 Filo
07-1001
Ankara
EF2000
AMI
37°St / 18Gr
37-07
Trapani
EF2000
AMI
37°St / 18Gr
37-10 / MM7311
Trapani
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4040
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4042
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4052
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4054
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4056
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4061
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4062
Krzesiny
F-16C-52
PolAF
31 BLT
4068
Krzesiny
M2000D
FAF

133-JG / 601
Nancy
M2000D
FAF

133-XX / 610
Nancy
M2000D
FAF

 ??
Nancy
M2000D
FAF

133-XL / 603
Nancy
M2000D
FAF

133-IV / 68
Nancy
F-18
SuiAF

J-5020
Payerne
F-18
SuiAF

J-5025
Payerne
F-18
SuiAF

J-5013
Payerne
F-18
SuiAF

J-5008
Payerne
F-18
SuiAF

J-5234
Payerne
M2000-5F
FAF
EC 01.002
116-EI / 38
Luxeuil
M2000-5F
FAF
EC 01.002
116-EN / 46
Luxeuil
EF2000
AMI
4º St
4-43 / MM7317
Grosseto
EF2000
AMI
4º St
4-45 / MM7320
Grosseto
Hawk                 RAF         No.100Sq               XX339                              Leming
Hawk                 RAF         No.100Sq               XX285                              Leming


Para missões CSAR (combat Search and Rescue) participaram:

AS332
SpAF
803 sqn
HD21-2/803-2
Madrid
HH-3F Pelican
AMI
15º St
4-43 / 15-37
Cervia
AB212
SpAF
3 Esclla
01-310
Rota
SH-3D
SpAF
5 Esclla
01-515
Rota



Aos spotters presentes foi dado um briefinfg de segurança, bem como sobre a missão que iria ter lugar durante a sua presença, tendo posteriormente oportunidade de registar os meios aéreos presentes na placa de estacionamento, ao que se seguiu o almoço e a deslocação para as imediações da pista, para retratar todas as descolagens e aterragens do dia.


O autor do texto gostaria ainda de agradecer a todo o pessoal do TLP e Ejercito del Aire, pelo trato e pela magnífica organização do evento que levaram a cabo, não desejando mais do que a continuação da realização destes dias, que permitem a aficionados e imprensa, estarem perto do desempenho das forças aéreas que aí se encontram a trabalhar.


Texto e fotos: Alejandro de Prado


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