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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A-10 VOLTA A VOAR APÓS ATERRAGEM DE BARRIGA (M1751 - 339PM/2014)

O FCF do avião 78-694 a 5 de dezembro      Foto: Courtney Richardson/USAF


Ao fim da tarde de 30 de setembro de 2014, um A-10 da base aérea de Davis-Monthan, Arizona, EUA, regressava de uma missão rotineira. Quando tudo parecia correr normalmente, acontece o imprevisto: o trem de aterragem principal não desceu, colocando o piloto numa situação difícil.

Numa emergência deste tipo, os pilotos têm duas opções: aterrar a aeronave com as rodas que baixaram realmente, ou recolhe-las e tentar aterrar na "barriga" do avião..

O piloto em causa escolheu a segunda opção. Levou o A-10 o mais direito e nivelado possível, mantendo velocidade suficiente para poder ter controlo no voo, até parar completamente na pista.

"O piloto tomou uma excelente decisão em tentar aterrar de barriga" disse o SCh Justin Post, chefe dos mecânicos no 357ª Unidade de Manutenção de Aeronaves (AMU). "Poderia haver muitos mais danos do que os que tivemos".

Não sucedia nada do género há mais de 12 anos em Davis-Monthan. Sendo o A-10 um avião resistente, consegue aterrar de barriga sem danos significativos. Contudo, por segurança, a aeronave teve de ser revista por razões de segurança.

Após colocado numa zona guardada, começaram as inspeções standard para determinar o nível de estragos e a causa do incidente. Após completa a inspeção, os elementos da 357ª AMU trabalharam com afinco para colocar o A-10C Thunderbolt II a voar.

"Trabalhámos dois meses o avião disse o SCh Post. "A parte mais longa do período foi quando tivemos que retirar todas os parafusos das asas e enviá-los para ensaios não destrutivos". Após uma aterragem de barriga, o impacto tinha o potencial de criar fraturas por esforço nos parafusos das asas. testes não destrutivos permitem detetar danos não visíveis a olho nu, usando uma combinação de métodos: penetração fluorescente, partículas magnéticas, ultrasons, corrente elétrica e raios-x.

A satisfação de devolver o avião a condição de voo    Foto: Courtney Richardson/USAF

Antes de devolver o avião à linha de voo, teria de passar ainda pelo voo de manutenção (Functional Check Flight - FCF), em que se determina se o avião e respetivos instrumentos e acessórios estão a funcionar de acordo com os parâmetros estabelecidos.

A 5 de dezembro de 2014, o avião de matrícula 694 voltou a tirar as rodas do chão, após dois meses. "Trabalhámos em equipa durante bastante tempo para garantir que o avião voltaria a estar pronto para uma missão" disse o SCh Post. "Foi  uma alegria vê-lo voar de novo!"



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

PORQUE CONTINUA A VOAR O F-117 - Finalmente a explicação (M1748 - 336PM/2014)

Um dos últimos voos operacionais do F-117A Nighthawk    Foto: Kim Frey/USAF

No seguimento de imagens divulgadas extensivamente no ciberespaço e aqui no Pássaro de Ferro, que mostravam claramente o F-117 ainda em operação, e a onda de especulação que se lhe seguiu, a Forca Aérea dos EUA (USAF) respondeu às perguntas que lhe foram colocadas acerca do assunto.
Segunda a explicação oficial, o F-117 Nighthawk foi retirado mas mantido na condição “Type 1000” (à semelhança do que se planeava fazer com o A-10, antes da reforma deste modelo ser vetada pelo Congresso dos EUA).

O armazenamento de aeronaves na condição Type 1000 significa que estas devem ser mantidas em condições de serem reincorporadas no serviço ativo, caso seja necessário. Deverão por isso estar em condição inviolada, com alto potencial de regressar a estado de voo, sem que lhe sejam retiradas peças. A cada quatro anos são represervadas.  Para voltarem a condições de voo serão necessários entre 30 a 120 dias, dependendo do tempo em que se encontraram na condição Type 1000.
Por isso, para que haja a certeza de que as aeronaves não se degradaram e já não se encontram na condição Type 1000, de tempos a tempos, estas são “acordadas” para verificar as condições em que se encontram.

Nota oficial da USAF:
“Desde a retirada de estado de serviço ativo em 2008, a frota de F-117 Nighthawk tem sido mantida nos hangares originais em condições climatericas amigáveis, na base de testes em Tonopah, Nevada. Dados os custos de fazer instalações com estas condições no Aircraft Maintenance and Regeneration Center (AMARC em Davis-Monthan, Arizona), a USAF preferiu manter os F-117, ainda que retirados de serviço, nas instalações de Tonopah. De acordo com as ordens do Congresso inscritas no National Defense Authorization Act FY07, as aeronaves foram colocadas na condição Type 1000 de armazenamento, em condições de voo, para potencialmente serem chamadas a serviço, no futuro. De modo a confirmar a efetividade do programa de armazenamento em condições de voo, alguns F-117 são ocasionalmente voados.”

Tal como nos assuntos religiosos, provavelmente cada um irá continuar a acreditar naquilo que acreditava, independentemente dos argumentos dirimidos. Das provas apresentadas, ou da falta delas.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

...E TUDO O VENTO LEVOU (M1657 - 208PM/2014)

Os F-16 danificados no AMARG pelos fortes ventos     Foto: USAF

"Tudo" será um enorme exagero, mas estragos assinaláveis foram causados por ventos fortes e chuvas torrenciais no passado dia 13 de julho, por toda a base aérea de Davis-Monthan no Arizona, EUA, onde se situa o famoso depósito AMARG, de material aéreo.

Não há ainda assim feridos a assinalar, causados pelas condições meteorológicas extremas, nem estragos de monta causados nas aeronaves operacionais (NR: Além do depósito de material retirado de serviço, a base alberga três esquadras de A-10 e manutenção para EC-130, HC-130 e HH-60) e as operações aéreas decorreram inclusive normalmente, na tarde de segunda-feira 14 de julho, dia seguinte à tempestade.

A base ficou contudo sem energia elétrica pelas 19:00 horas de domingo. A Esquadra de Engenharia Civil trabalhou na reparação das linhas e postes caídos, tendo restabelecido o fornecimento de energia em todos os locais à exceção de três edifícios, também na segunda-feira à tarde.

A reparação dos cabos elétricos    Foto: USAF

Estragos de monta aconteceram mesmo no AMARG (309th Aerospace Maintenance and Regeneration Group), onde os ventos de 100 km/h, que se fizeram sentir, levantaram um F-16 ADF que não possuía já motor, tendo caído sobre outro F-16 contíguo. Os cabos usados para fixar a célula ao solo partiram em consequência das forças extremas que tiveram de suportar.

Não foram ainda contabilizados os custos associados aos estragos causados pela tempestade de monção em Davis-Monthan.



quinta-feira, 28 de março de 2013

TREINO DOS PILOTOS DA 357th FS EM DAVIS-MONTHAN AIR FORCE BASE (M930 - 29AL/2013)

Pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos do 357th FS em briefing antes de sair para linha da frente na Base Aérea de Davis-Monthan, no Arizona.

Os pilotos do A-10C, pertencentes ao 357st FS tomam notas e alinham o seu plano de voo, para uma missão conjunta de treino tático.

O Major Doug Galloway, piloto-instrutor do A-10  alerta os seus pilotos instruendos do que esperar do seu voo. As Esquadras 357 e 358 são atualmente as únicas da USAF onde é dada a instrução em A-10 . (Foto USAF/1st Class Christine Griffiths)

O primeiro tenente Eric Calvey, do 357th FS prepara-se antes de avançar para a linha da frente. A formação destes pilotos no A-10 dura seis meses.

Um capacete de piloto  espera pelo seu "dono" para completar o equipamento de voo.

Os quatro piloto desta missão dirigem-se às respetivas aeronaves, que lhes foram atribuídas durante o briefing, para cumprir a missão de treino.

O primeiro tenente Eric Calveyanalisa os registos de manutenção do seu avião A-10. Esta verificação é primeiro passo na lista de procedimentos antes de entrar na aeronave.


Nesta imagem, o primeiro tenente Eric Calvey, inspeciona a sua aeronave.  
Uma das missões da  357th FS é a formação de pilotos para planeamento, coordenação e execução, de missões, em qualquer situação, de CAS - Close Air Support - Apoio Aéreo Próximo, vigilância e reconhecimento em campo de batalha, bem como apoio das forças terrestres.

O primeiro tenente Eric Calvey, já dentro do seu avião, realiza suas operações de verificação final antes de partir da linha da frente, juntamente com os restantes três pilotos desta missão. Nesta esquadra os pilotos são também treinados para missões de combate por meio de diversas táticas, de dia e de noite, emprego de armas e reabastecimento aéreo.

Finalmente, o primeiro tenente Calvey rola já com o seu A-10, rumo à descolagem, para a execução da missão.

Fonte: USAF
Fotos: USAF/1st Class Christine Griffiths
Adaptação: Pássaro de Ferro

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