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quarta-feira, 23 de abril de 2025

EXERCÍCIO REMOTE EYES 25 MOBILIZA DRONES PORTUGUESES E ESPANHÓIS [M2605 - 29/2025 ]

Drone Ogassa OGS-42N da FAP              Imagem de arquivo
 

O Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (antiga Base Aérea nº2 na Ota), que reativou o Grupo Operacional 21, desde que passou a basear a Esquadra 991 - "Harpias", divulgou imagens do exercício Remote Eyes 2025, realizado no passado dia 8 do corrente mês de abril.

PQ-9 Predator do EdA           Foto via CFMTFA

Trata-se do primeiro exercício conjunto entre a Esquadra 991 da Força Aérea Portuguesa (FAP) e a Ala 23 – do Ejército del Aire y del Espacio (EdA) espanhol, envolvendo as respetivas aeronaves remotamente tripuladas (aka drones) que as equipam: OGS-42N (Ogassa), da FAP e MQ-9 (Predator-B) do EdA, com capacidades avançadas de Intelligence, Surveillance and Reconnaissance (ISR - Informação, Vigilância e Reconhecimento).

Durante o exercício praticaram-se procedimentos de Comando e Controlo de RPA, assim como a respetiva transferência e partilha de imagens, em tempo real, para atuação dos centros de decisão de ambos os países.


O exercício desenrolou-se na zona centro de Portugal, com enfoque na passagem transfronteiriça de atividades ilícitas. 

As aeronaves acompanharam, durante 2 horas e 30 minutos, os suspeitos de tráfico de estupefacientes, através das câmaras de alta-definição, recolhendo os detalhes para a apreensão dos infratores.  

Imagens captadas pelos drones          Fotos via CFMTFA

Este foi assim um passo importante para a operação conjunta de Portugal e Espanha com drones.



sexta-feira, 17 de março de 2023

MARINHA REALIZA PRIMEIRO TESTE COM NOVOS DRONES [M2387 - 19/2023]

Primeiro teste com novo drone da Marinha Portuguesa    Foto: Marinha Portuguesa
 A Marinha Portuguesa noticiou ontem 16 de Março de 2023, a realização do primeiro teste dos Veículos Aéreos Não Tripulados da Marinha adquiridos no âmbito do PRR.

Os testes realizaram-se esta semana nas instalações e espaço aéreo do Centro de Experimentação Operacional da Marinha e Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, com os novos veículos aéreos não tripulados (VANT) adquiridos pela Marinha à empresa Beyond Vision no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo pode ler-se na mesma notícia, "a Beyond Vision é uma empresa portuguesa  que desenvolve aeronaves com múltiplos sistemas de comunicação e Inteligência Artificial. Além da linha comercial, a empresa possui ainda um forte histórico de Pesquisa e Desenvolvimento".


Fotos: Marinha Portuguesa

Pelas imagens divulgadas, o drone em questão parece ser do modelo VTOne, um quadcóptero de asa fixa de Classe 3, com autonomia de 150 minutos de voo e 120 km/h de velocidade máxima.

Quadcóptero Beyond Vision VTOne       Foto: Marinha Portuguesa




quinta-feira, 18 de agosto de 2022

PRIMEIRAS 1000 HORAS DE VOO DA ESQUADRA 991 [M2331 - 46/2022]

Ogassa OGS42N da Esquadra 991 da FAP na base avançada da Lousã

Da antiga mitologia grega "harpias", eram criaturas com corpo de ave e cabeça de mulher, mensageiras dos deuses e desciam à Terra para castigar os mortais que tivessem cometido crimes graves. "Harpias" foi também o nome escolhido para a Esquadra 991, a mais recente esquadra de voo da Força Aérea Portuguesa (FAP), sendo igualmente a primeira com a missão de operar Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT).

Emblema da Esquadra 991

Apesar da operação de SANT não ser uma novidade na FAP, com diversos programas de investigação e desenvolvimento desde há vários anos, seria apenas através da Directiva 01/2021 do Chefe de Estado-Maior da Força Aérea a concretização de uma Unidade Aérea, exclusivamente dedicada à operação de SANT, absorvendo parte do pessoal e equipamento do Núcleo de “Unmanned Air Systems” (NUAS), que deu início à operação do sistema de armas OGASSA OGS 42N/VN em 2020, adquirido no ano anterior.

Os OGS42 no CFTMFA na Ota       Foto: 1SAR Manuel Cascalheira/FAP

Sediada no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (CFTMFA), na Ota (ex-BA2), o comandante da Esq. 991, Maj. PILAV Luis Coelho da Silva, recebeu a 24 de Março, as certificações no âmbito da formação de Pilotos Remotos Militares de Aeronaves Não Tripuladas por parte da Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN), de  reconhecimento como organização de Formação de Qualificação Operacional. A Esq. 991 depende funcionalmente do Chefe do Centro de Operações Aéreas do Comando Aéreo.

Missão

A Esq. 991 tem por missão a execução de missões de Informação, Vigilância e Reconhecimento com os seguintes elementos:

- Vigilância terrestre e marítima;

- Apoio adicional no quadro do combate a incêndios rurais, incluindo operações de rescaldo e de vigilância activa pós-rescaldo;

- Apoio à protecção e salvaguarda de pessoas e bens, incluindo operações de vigilância ambiental, fiscalização de áreas protegidas e cadastro territorial;

- Vigilância e reconhecimento em apoio ao desenvolvimento.

A Aeronave

O OGS 42, na sua configuração de aterragem e descolagem convencional (N) e configuração de aterragem e descolagem vertical (VN), é o veículo aéreo não tripulado (VANT) que em conjunto com as estações de controlo remoto (ECR) e o segmento de links (antenas e respetivas ligações) formam o primeiro sistema aéreo não tripulado ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

A aeronave insere-se na classe Ic (mais de 15kg e menos de 150Kg) e para além do sensor electro-óptico está equipada com um sensor AIS (Automated Identification System) para identificação de meios navais de superfície. Com uma autonomia próxima de 6 horas na sua configuração VTOL (Vertical Take-Off and Land), chegando a atingir 9 horas na configuração convencional.

Pode descolar e aterrar de forma manual ou automática e é operada a partir das ECR fixas nas várias bases constituídas para o efeito ou a partir de uma estação móvel projectável de forma autónoma. Esta estação compreende um conjunto próprio de antenas que possibilita a expansão do raio de acção de plataforma ou a operação a partir de um local não preparado num curto espaço de tempo.

Actividade

Durante a época de incêndios e integrando o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), a Esq. 991 opera a partir de três bases avançadas (Mirandela, Lousã e Beja).

As aeronaves são tripuladas remotamente, mas são mantidas como qualquer outra frota da FAP. Os mecânicos são formados e qualificados de acordo com os requisitos em vigor no âmbito da manutenção aeronáutica. Durante o DECIR eles prestam assistência e realizam inspeções nas bases avançadas. Só assim é possível garantir a prontidão necessária para as missões atribuídas.

Estas aeronaves têm a capacidade de realização de voos nocturnos, introduzida este ano, recorrendo a sensores térmicos próprios, o que permite que, num período do dia em que existem menos meios de detecção empenhados no terreno, seja possível uma cobertura de grandes extensões de área vigiada, assim como o forte contributo como elemento de dissuasão em áreas de menor densidade populacional.

Comandante de Missão em pé com o Piloto Remoto Interno (esq) e Operador de Sensores (dir)  Foto: Esq 991

Piloto remoto externo numa aterragem manual em Beja

A tripulação que opera cada aeronave é constituída por cinco elementos:

1 - Comandante de Missão: Responsável pela condução táctica da missão e coordenação da tripulação;

2 - Remoto Interno: Responsável pela pilotagem remota da aeronave, verificação e manutenção do parâmetro durante o voo;

3 - Operador de Sensores: Opera as câmaras Electro-Optico/Infra-Vermelho, que captam imagem tanto de dia como de noite;

4 - Apoio de Pista: Auxilia o Piloto Remoto Externo na preparação da aeronave;

5- Piloto remoto externo:  Responsável por aterrar e descolar a aeronave em modo manual ou garantir a segurança em modo automático.


A 17 de Agosto de 2022, a jovem Esquadra anunciou na rede social Instagram, o cruzar da simbólica marca de 1000 horas de voo da frota de 12 aeronaves, ao fim de 9 meses de actividade.





terça-feira, 4 de agosto de 2020

MINISTROS DA DEFESA E AMBIENTE NA APRESENTAÇÃO DOS DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL [M2165 – 83/2020]


O Gen. CEMFA com os ministros da Defesa e Ambiente na Lousã       Foto: MDN

O Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho deslocou-se à Lousã na manhã de hoje, 4 de Agosto de 2020, juntamente com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, para assistir a um brífingue sobre a operação e demonstração de voo de uma das doze aeronaves não tripuladas (UAVs), adquiridas recentemente para a vigilância aos incêndios florestais.

O General CEMFA Joaquim Borrego recebeu assim os governantes, no aeródromo daquela vila beirã, onde já se encontrava desde o início de Junho um destacamento da Esquadra 552, com um helicóptero AW119 Koala, igualmente integrado no dispositivo de vigilância e combate a incêndios, tal como definido para o ano de 2020.

Destacamento na Lousã de um AW119 Koala da Esquadra 552

O destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa, que operará estes UAVs de Classe 1, adquiridos com caráter de urgência através no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), encontra-se no aeródromo da Lousã desde a segunda metade de Julho, em fase de verificação dos sistemas para aceitação dos equipamentos, podendo os drones já ser notados em ação através de programas de radar virtual. 


Imagem do radar virtual ADS-B Exchange 



Os aparelhos são aparentemente UAVision OGASSA OGS42V híbridos de desenvolvimento e fabrico nacional. Da dúzia de unidades adquiridas, por contrato assinado a 3 de Julho de 2020, seis são da versão de descolagem e aterragem convencional e outras seis têm capacidade de descolagem e aterragem verticais (VTOL).
Quando totalmente operacionais, o que deverá suceder até ao final do mês de Agosto de 2020, dez unidades ficarão repartidas por bases na Lousã (2 convencionais e 1 VTOL), Fóia (2 VTOL) e Macedo de Cavaleiros (2 VTOL). A base de formação e treino será na Ota onde ficarão 2 convencionais e 1 VTOL. Dois drones ficarão de reserva.

Apenas um dos OGS42V na Lousã tinha o sistema de propulsão vertical instalado      Foto: João Bica via MDN

Segundo a Resolução de Conselho de Ministros que aprovou a aquisição de doze UAV, a 30 de Abril de 2020, para a vigilância das florestas durante o período de incêndios, ficou definido que estes estarão também disponíveis durante a época baixa (Outubro a Maio), para vigilância da orla costeira, de áreas protegidas, de pedreiras e a referenciação necessária à execução do cadastro, a concretizar mediante protocolo com o Ministério do Ambiente. 

Os drones, sistemas aéreos não tripulados, permitem, com mais baixo custo de aquisição e operação que os sistemas aéreos tripulados, manter uma vigilância contínua, pois cada aeronave pode permanecer no ar cerca de 12 horas consecutivas. 

Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.

Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados prestaram já  contributo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais. 

A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,545 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental. 


Agradecimentos: André Carvalho

terça-feira, 26 de maio de 2020

MINISTÉRIO DA DEFESA ESCLARECE QUESTÃO DOS DRONES DO EXÉRCITO E FORÇA AÉREA [M2144 - 62/2020]

UAV ou Veículo Aéreo Não tripulado - VANT 

O Ministério da Defesa divulgou hoje uma nota de imprensa, esclarecendo a notícia veiculada primeiro pelo Jornal de Notícias, mas depois repercutida por vários outros meios de comunicação social,  com o título “Drones do Exército nunca foram usados para detetar fogos”, e com o subtítulo “Governo justifica aquisição de 36 aparelhos por seis milhões para o Exército ajudar a Proteção Civil. Agora adquire mais 12 para a Força Aérea com a mesma finalidade”. Na referida nota, o Ministério da Defesa Nacional entendeu esclarecer os seguintes pontos:

"A aquisição dos mini-UAV em causa nunca teve por objetivo ajudar a Proteção Civil ou detetar incêndios.

Os mini-UAV (veículos aéreos não tripulados) do Exército foram adquiridos no âmbito da Lei de Programação Militar, um processo que teve início em 2016, com um despacho do então Ministro Azeredo Lopes (Despacho 6841/2016, publicado a 24 de maio desse ano). Nesse despacho refere-se que os aparelhos se destinam à “edificação da Capacidade de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento Terrestre”. 

O concurso foi gerido pela NATO Support and Procurement Agency (NSPA – agência de compras da NATO), tendo sido adjudicado à empresa AeroVironment para assegurar o fornecimento de 12 sistemas Raven B Digital Data-Link (composto por 3 UAVs cada) ao Exército Português.

Os sistemas Raven do Exército têm como objetivo primário garantir o apoio às operações da componente terrestre, em todo o espectro das operações militares. Atualmente, além do normal processo de formação e treino, em território nacional, os sistemas mini-UAV estão a ser utilizados em operações militares, no cumprimento de compromissos internacionais, no apoio das missões de vigilância e reconhecimento. Ou seja, os sistemas Raven estão a ser utilizados precisamente de acordo com o raciocínio que levou à sua aquisição no âmbito da LPM, plasmado no Despacho.

Ao contrário do caso dos Raven do Exército, os 12 UAV cuja aquisição o Governo aprovou recentemente por via de Resolução de Conselho de Ministros, e que serão geridos pela Força Aérea, destinam-se principalmente à deteção de incêndios."


Video mini-UAV Raven do Exército



sábado, 29 de novembro de 2014

ESQUADRA DE DRONES NA FAP DENTRO DE 2 ANOS (M1736 - 326PM/2014)

Foto: Força Aérea Portuguesa

A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a trabalhar no desenvolvimento de um novo veículo aéreo não tripulado com um peso de 500 a 600 quilos. A FAP quer criar uma nova esquadra de drones para patrulha e monitorização do espaço marítimo.

Hoje, a FAP usa aviões tripulados para as diferentes missões de patrulhamento e monitorização da Zona Económica Exclusiva ou da Extensão da Plataforma Continental – dentro de dois anos, a mesma FAP poderá vir a usar também veículos aéreos não tripulados para cobrir a extensa área marítima portuguesa. «Ainda não sabemos quantos veículos aéreos não tripulados vai ter a nova esquadra. Através de vários testes, vamos tentar perceber quantos veículos serão necessários para garantir a monitorização do espaço marítimo», refere José Morgado, diretor do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, à margem do 8º Congresso do Comité Português da Organização Internacional da Ciências da Rádio.

Nos planos da Academia da Força Aérea figura o desenvolvimento de drones com pesos entre 500 e 600 kg e uma autonomia energética para 24 horas de voo. Os veículos estarão aptos a executar autonomamente missões predefinidas, mas não deverão estar equipados com armas. 

«Estes veículos servem apenas para monitorização do espaço marítimo, e vão ser usados como complemento às aeronaves tripuladas e não como substitutos», responde José Morgado, recordando que os veículos não tripulados podem executar missões de monitorização com custos inferiores aos das aeronaves tripuladas.

Nos tempos mais próximos, a Academia da Força Aérea deverá começar a testar modelos entre os 150 e os 200 kg para, gradualmente, ganhar competências para o desenvolvimento de drones que terão dimensões recordistas face aos modelos que a FAP (até à data a Academia da Força Aérea não tinha ido além dos 150 kg).

Com o desenvolvimento de modelos de maiores dimensões, a FAP pode garantir maior autonomia de voo e passa a poder usar sensores de maiores dimensões – entre eles, o radar, que poderá revelar-se especialmente útil para a monitorização de grandes áreas, como aquelas que constituem o espaço marítimo nacional. A FAP vai desenhar o novo drone, mas o fabrico deverá ser entregue a parceiros comerciais e industriais que vão ser selecionados nos tempos mais próximos.

Em março e 2015, a dois anos de estrear o drone de 600 quilos, a FAP vai dar a conhecer o UAS30 (nas fotos inseridas nesta página), um drone de 25 quilos que descola com o apoio de uma catapulta e aterra com o apoio de uma rede. O projeto arranco há cerca de ano e meio, com um desafio lançado pela EDP, que pretendia testar o uso de drones de pequenas dimensões para a inspeção de linhas elétricas.

O UAS30 foi desenvolvido em parceria com o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, em Matosinhos) para dar resposta ao desafio da EDP e também para dar resposta a muitas outras áreas que poderão tirar partido do uso de drones. «Pode ser para patrulhar determinadas áreas, para missões da Marinha ou prevenção de fogos. A partir de março contamos ter o UAS30 operacional e com uma missão específica já atribuída», explica José Morgado.

O UAS30 já foi testado em missões com velocidade de 50 km/h. Para alcançar esta velocidade, propositadamente baixa para garantir a captação de imagens nas melhores condições, os investigadores da Academia da Força Aérea recorreram a asas de maiores dimensões. José Morgado lembra que também é possível incorporar asas de menores dimensões para missões em que é necessária maior velocidade.

O UAS30 não será um exclusivo da FAP. O novo drone também será comercializado para entidades e empresas que pretendam tirar partido do uso de drones.

Fonte:Exame Informática


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PORTA-AVIÕES NO CÉU? (M1723 - 315PM/2014)

Ilustração: DARPA

A principio o conceito pode parecer bizarro, mas até nem é novo. Já os dirigíveis USS Los Angeles,  Akron e Macon na década de 30 do século passado transportavam frágeis biplanos Sparrowhawk, que operavam através de uma espécie de trapézio, pendurados na nave. No século XXI,  a proliferação exponencial dos drones (VANTs), voltou a trazer a ideia da utilização de plataformas aéreas como porta-aviões.

De facto, e de acordo com a Agência para Estudo de Projetos Avançados dos EUA (DARPA) o Pentágono estuda atualmente modos de utilizar múltiplos VANTs a partir de aeronaves de maior dimensão, de onde partirão e regressarão, depois de realizada a missão de reconhecimento, vigilância e informação, em áreas remotas de difícil acesso.
O pedido de informação divulgado no fim-de-semana passado procura drones que possam ser utilizados a partir de aeronaves de grandes dimensões como B-52, B-1 ou ate C-130. “A Agência procura uma aeronave que, com modificações mínimas possa lançar e recuperar múltiplos sistemas não tripulados de pequenas dimensões, de uma distancia segura” pode ler-se no pedido de informação.

A aposta dos EUA no uso intensivo de drones em missões de recolha de informação, está por isso bem visível, ao tentar ultrapassar as limitações dos atuais sistemas em utilização. A vigilância de grupos terroristas em África e Médio Oriente são algumas das prioridades do pais.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

DESCOBERTO LOCAL DE TESTES DE DRONE DE COMBATE BRITÂNICO (M1534 - 122PM/2014)


Imagens de stélite das Digital Globe parecem mostrar o BAE Taranis, Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) furtivo, na base de Woomera, Austrália.

Foi revelado em fevereiro passado pela BAE Systems, que o VANT de combate tinha realizado com sucesso o primeiro voo num local incerto na Austrália, em agosto de 2013. Imagens recentes  parecem confirmar que os testes se estão a realizar em Woomera, no sul da Austrália, uma base bem conhecida dos spotters de aviação. Mesmo apesar das imagens não terem grande definição, medições usando o Google Earth, sugerem que a aeronave tem 9 m de envergadura, tal como a informação revelada publicamente para o Taranis. Mais medidas contudo são praticamente impossíveis com recursos apenas a imagens desta qualidade, além de que o nariz da aeronave parece possuir um tubo de pitot ou aparelhos de comunicações.

Imagens de outubro de 2013 já mostravam o VANT numa das placas da base e equipamento de suporte em volta, sugerindo atividade pré-voo.

Nigel Whitehead da BAE informou que uma série de voos foram realizados durante o último ano, a diferentes altitudes e velocidades, mas mais detalhes não foram então avançados.

O projeto franco-britânico Taranis foi batizado com o nome do deus celta do trovão e é comparável ao X-47B americano. Tal como este, foi projetado para voar com um certo grau de autonomia, desde a descolagem à aterragem. De acordo coma infografia da BAE, o VANT de combate pode voar sobre a localização do alvo usando um plano de voo pré-determinado, proporcionando vigilância persistente até o alvo ser identificado positivamente. Pode largar então armamento a partir de duas estações internas, após confirmação de um controlador humano no comando de missão. Além desta capacidade standard de ataque ao solo, não se conhecem muitas mais características ofensivas, especialemnte no que respeita a aeronaves inimigas.

O Taranis está em desenvolvimento desde dezembro de 2006, quando a BAE assinou contrato com o Ministério da Defesa britânico e seria revelado ao público em 2010. A versão de demonstração agora a voar levou 1,5 milhões de horas.homem a construir e custou cerca de 300M USD.

Fonte: War is Boring
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EUROPA PRETENDE CRIAR AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA E DEFESA (M1115 - 234PM/2013)

UAV europeu

A União Europeia pretende criar uma agência própria para a inteligência e a defesa, com larga utilização de drones-espiões e satélites de observação.

A agência será chefiada por Catherine Ashton, a atual alta representante da UE para as Relações Exteriores e a Política de Segurança, informou o The Daily Telegraph.
Na opinião de especialistas, a utilização de satélites e drones com fins de policiamento e reconhecimento demonstra a intenção da UE em criar um serviço idêntico à Agência de Segurança Nacional dos EUA.


Fonte: Voz da Russia

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PRIMEIRA ATERRAGEM DE UM X-47B EM PORTA-AVIÕES (M1070 - 194PM/2013)





Hoje 10 de julho de 2013, foi concluída com sucesso a primeira aterragem de um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) a bordo de um porta-aviões, com o auxílio de um cabo de travagem, tal como os aviões convencionais de uso marítimo. O feito realizou-se no super porta-aviões americano USS George Bush, ao largo da costa da Virgínia, EUA.


"Não acontece muitas vezes poder vislumbrar o futuro. Hoje a bordo do USS George Bush, tivemos essa oportunidade ao presenciar o X-47B a realizar a primeira aterragem com gancho a bordo de um porta-aviões" disse o Secretário da Marinha (americana) Ray Mabus. "Os veículos não tripulados a desenvolver, permitirão mudar radicalmente o modo como impomos a nossa presença e combatemos a partir dos nossos porta-aviões" concluiu.


O acontecimento de hoje significou a primeira vez que um veículo autónomo não tripulado e sem estabilizador vertical, aterrou com sucesso num meio naval. Este teste sucede cerca de mês e meio depois das primeiras descolagens com catapulta também em porta-aviões, realizados em maio passado, altura em que o X-47B efetuou já alguns touch & go no convés do USS George Bush. Depois de mais este sucesso, acredita-se que o programa virá a ter um grande impacto no modo como a Marinha americana integrará aeronaves tripuladas e não tripuladas em operação a bordo dos seus porta-aviões.

"Percorremos um longo caminho desde que Eugene Ely realizou a primeira aterragem com gancho a bordo de um porta-aviões, há 102 anos atrás. Os aviadores navais estiveram desde sempre na vanguarda das inovações operacionais e táticas, e hoje não foi nenhuma exceção", acrescentou Mabus. "as pessoas é que fazem a aviação não tripulada possível e serão as pessoas a aportar novas ideias e raciocínios, cruciais para o sucesso de programas como o X-47B e a aviação não tripulada do futuro".

O vídeo:
 

Fonte: US Navy
Fotos: US Navy
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 15 de março de 2013

US NAVY INVESTE EM HELICÓPTEROS NÃO TRIPULADOS (M911 - 74PM/2013)

 

Ilustrações do MQ-8C Fire Scout         Imagens:Northrop Grumman

A Marinha dos EUA (US Navy) assinou um contrato com a Northrop Grumman no valor de 71M USD, para a produção de seis helicópteros não tripulados adicionais MQ-8C Fire Scout de última geração.
O novo modelo MQ-8C é baseado no helicóptero convencional Bell 407 e irá fornecer aos comandantes dos navios da US Navy um raio de ação aumentado, maior resistência e capacidade de carga, relativamente ao atual MQ-8B.
A US Navy tem planos para a aquisição de um total de 30 unidades do MQ-8C, 14 das quais já em construção, com entrega prevista para 2014.

A anterior versão MQ-8B a brodo de um navio da US Navy   Foto:Northrop Grumman

Também nos navios as aeronaves não tripuladas ganham espaço relativamente aos meios aéreos convencionais.

Fonte: Northrop Grumman
Adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

LOCKHEED MARTIN - O ARQUIVO (M806 - PM155/2012)




 Versões alternativas do que viria a ser o F-16

"De vez em quando, os trabalhadores da Lockheed Martin têm que limpar a casa. Revolvem as suas secretárias e arquivos de ficheiros, para deitar fora material antigo e desnecessário e arranjar espaço para novos". Começa assim um recente artigo da revista Code One da Lockheed Martin, intitulado "Arqueologia de Aviação", onde são revelados inúmeros projectos da Lockheed Martin e de algumas das empresas entretanto anexadas como a General Dynamics.
Alguns evoluiriam para conhecidos aviões, outros para coisa nenhuma. Mas não deixa de ser interessante vê-los a todos.
Há desde bombardeiros movidos a energia nuclear, a variantes do F-16 e F-111, esboços do B-1, a caças-parasita previstos para voar a Mach 6, um caça VTOL (descolagem e aterragem vertical) com 6 motores e os primeiros VANT/UAV (veículos não tripulados).
A companhia norte-americana que este ano atingiu um século de existência, prepara agora uma galeria onde irá reunir estas fantásticas peças da sua própria história, que se confunde amiúde com a própria história da aviação, ao ter produzido alguns dos conceitos e aviões mais revolucionários de todos os tempos.

Avião-parasita previsto para voar a Mach 6 movido a propano
Versão subsónica do que viria a ser o B-1
 
Versão alongada do F-111
O L-225 foi a segundo esboço para um bombardeiro movido a energia nuclear
Esboço de 1970 para um VANT
O projeto 506 possuiria 6 reatores, sendo 4 para a sustentação vertical





segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PRIMEIRO VANT DE COMBATE EMBARCADO EM TESTES (M791 - PM142/2012)

Foto:Alan Radecki/US Navy
Foto:Alan Radecki/US Navy
Foto:David R. Finley Jr./US Navy
Foto:Kristina Young/US Navy

O protótipo do VANT de combate da Marinha dos EUA (US Navy), o X-47B da Northrop Grumman,  iniciou testes de operação no porta-aviões USS Harry Truman a navegar no Atlântico.
O programa de testes com esta aeronave proporciona para já um vislumbre do que poderá ser o futuro das ações a partir embarcações.
Para já, o objetivo é aprender e observar como se comportam este tipo de aeronaves dentro e a partir de um porta-aviões, nas operações de manobra de e para os hangares, elevadores, catapultas, cabos de travagem, etc.

O embarque do protótipo do X-47B no USS Harry Truman      Foto:Christopher Morrison/US Navy
Os teste com catapulta na base terrestre em Patuxent River      Foto:Kelly Schindler/US Navy
Embarcado a  26 de novembro, este protótipo leva já três semanas de avaliações no mar. Entretanto, o "irmão gémeo" desta unidade, tem executado testes de lançamento em catapulta e aterragem na base aeronaval de Patuxent River.
A realização de testes reais de lançamento em catapulta e aterragem no convés do Harry Truman não está entretanto colocada de parte durante o presente programa, caso os testes entretanto efetuados ao sistema de armas se revelem positivos.

Foto:Kristina Young/US Navy


Fonte: US Navy

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