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sábado, 10 de janeiro de 2015

UMA FOTO COM VÁRIAS HISTÓRIAS (M1758 - 03PM/2015)



A foto apensa tem ao longo do tempo colocado muitas reticências acerca da sua veracidade. Mesmo se divulgada numa época em que as artes de "Photoshop" eram ainda arcaicas.
Além disso, mesmo que considerada verdadeira, a sua localização temporal e espacial tem sido várias vezes distorcida, bem como alegadas sequelas da realização da manobra, para a tripulação. A legenda integrada na imagem que apresentamos, está completamente incorreta e na verdade quando a foto foi captada, o porta-aviões USS John C. Stennis ainda nem tinha começado a ser construído.

A foto foi na verdade colhida em 1988 a bordo do porta-aviões USS America, entretanto decomissionado [NR: um novo porta-helicópteros como nome USS America foi comissionado no fim de 2014]. O piloto do F-14 registado na foto, era o CMG. Dale Snodgrass e, segundo reza a história, não foi castigado pelo feito. Em 1998, quase dez anos após o sucedido, escreveu a propósito o CMG. Snodgrass:

"Fico admirado que depois de nove anos, esta foto ainda seja escrutinada com tanto fervor. A foto é de facto real. Foi tirada durante um airshow para familiares a bordo do USS America, no verão de 1988. Eu era Oficial Executivo do VF-33 e o Comandante do USS America era JJ Coonan. Foi a minha passagem de abertura para a demo de F-14. (...) Esta foto tem na verdade uma qualidade surrealística. Acredito que seja devido à distância focal da câmera usada. Não há dúvida que esta passagem foi uma manobra  agressiva a baixa altitude, contudo foi briefada com o Comandante de Ala, que era o CMG JL Johnson. Atualmente [em 1998] é o Chefe de Operações Navais. Na verdade, o oficial no convés com as mãos atrás das costas é o Chefe de Operações Navais. 
A foto foi tirada por Sean E. Dunn, que serviu a bordo do America de maio de 1987 a dezembro de 1989"



quinta-feira, 2 de maio de 2013

AVIAÇÃO DE MARINHA (M976 - 123PM/2013)

As operações em ambiente marítimo permitem imagens que nenhumas outras proporcionam. Afortunados são os que as podem ver e registar. Da nossa parte agradecemos o obséquio de as partilharem connosco e aqui as publicamos também, porque o que é belo é para ser admirado.
Enjoy!

Foto: Jacquelyn D. Childs/US Navy
Foto: Raul Moreno Jr./US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Ignacio D. Perez/US Navy
Foto: Northrop Grumman
Foto: Ignacio D. Perez/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Jonathan Idle/US Navy
Foto: James Evans/US Navy
Foto: Jonathan Idle/US Navy
Foto: Karolina Martinez/US Navy
Foto: Karolina Martinez/US Navy
Foto: Jason T. Poplin/US Navy



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PORTA-AVIÕES DOS EUA IRRITAM CHINA (M737 - 100PM/2012)


F-18 da US Navy e Su-30 malaios sobrevoam o USS George Washington   Foto: US Navy/Jennifer Villalovos

Um SH-60 em aproximação ao contra-torpedeiro USS McCampbell                    Foto: US Navy/Justin Johndro


As fragatas malaias RMN Jebat e RMN Lekiu escoltam o USS George Washington        Foto: US Navy/Jennifer Villalovos


Um Sikorsky SH-60F larga carga no convés do USS George Washington                Foto: US Navy/Tatiana Avery


A Marinha norte-americana (US Navy) tem vindo a desenvolver nas últimas semanas, exercícios aero-navais envolvendo dois porta-aviões nucleares USS George Washigton e USS John Stennis e respetivos grupos de apoio.
Até aqui nada de novo, a não ser a particularidade destes estarem a decorrer no Mar da China, uma área do globo particularmente sensível desde que foi despoletada a disputa territorial das ilhas Diaoyu/Senkaku entre a China e o Japão. Nos acordos decorrentes da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial, o Japão ficou obrigado a prescindir de meios de guerra ofensivos, sendo a sua defesa assegurada se necessário pelos EUA. Esta presença dos porta-aviões nas proximidades da China, é por isso entendida como uma manifestação de apoio por parte dos EUA ao seu aliado nipónico.

Um F/A-18F Super Hornet desacola do USS George Washigton no Mar da China              Foto: US Navy/Brian Abel

Apesar de oficialmente se tratar de exercícios de "rotina" destinados a "melhorar a interoperabilidade com as forças locais, prontidão e capacidade de resposta a situações de crise, que vão desde operações de combate a assistência humanitária", a presença de tantos e tão poderosos meios aero-navais, não deixou de irritar as autoridades chinesas.
Os exercícios tiveram início no Mar de Andamão, envolvendo também forças malaias, prosseguindo depois pelo Sul do Mar da China, por onde passa cerca de um terço de todo o tráfego marítimo mundial. A plataforma submarina da zona é também rica em petróleo, sendo alvo de disputas por vários países da região, como Vietname, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.
Estes exercícios poderão ainda estar relacionados com o recente anúncio por parte da China, da entrada em funcionamento do seu primeiro porta-aviões, comentada recentemente no Pássaro de Ferro, sendo uma espécie de "recado visual" dos EUA, com o objetivo de por um lado tranquilizar os aliados na região e por outro lembrar às "potências emergentes", que os pratos da balança ainda estão algo desequilibrados para as suas pretensões.
 
Foto: US Navy/Kenneth Abbate

USS John Stennis (primeiro plano) e USS George Washington (segundo plano)      Foto: US Navy/Kenneth Abbate


quinta-feira, 12 de abril de 2012

ENTERPRISE NO CANAL DE SUEZ (M631-32PM/2012)



A travessia do Canal de Suez pelo USS Enterprise e grupo de apoio      Foto: Daniel Meshel/US Navy

Foto: Daniel Meshel/US Navy

Foto: Randy Savarese/US Navy

Naquele que está previsto ser o ultimo destacamento, o porta-aviões americano USS Enterprise passou recentemente o Canal de Suez para se posicionar no Estreito de Ormuz, nas numa das zonas mais quentes do mundo.
Juntando-se ao USS Carl Vinson e USS John Stennis, no Oceano Índico, é a primeira vez que os Estados Unidos têm 3 porta-aviões naquela região do mundo.
Fácil é relacionar esta “coincidência” com o escalar da tensão nas relações com o Irão, devido ao programa nuclear em desenvolvimento no país persa.
Os rumores de que Israel estará na iminência de efetuar um ataque às instalações suspeitas de desenvolvimento de engenhos nucleares, são cada vez mais insistentes e ao que consta Telavive já terá conseguido autorização para utilizar bases aéreas do Azerbaijão e acesso ao Irão a partir deste país.
Por outro lado, um ataque e consequente aumento dos preços de combustíveis parecem recomendar que o mesmo seja feito apenas após as eleições nos EUA, sendo esta a principal razão que trava Israel, através de pressões nas ligações privilegiadas entre Washington e Telaviv.
A estratégia militar normalmente recomenda esconder um ataque quando este está iminente, pelo que poder-se-á desconfiar de tanto sinal nesse sentido. Mas a experiência diz  também  que a maior parte das vezes as coisas também são de facto o que parecem, e três porta-aviões nucleares na mesma zona podem ser apenas bluff até começarem a aplicar a sua enorme capacidade de projeção de força.
 
Foto: Harry Gordon/US Navy

Uma coisa é certa, para o Enterprise, o mais antigo porta-aviões americano em atividade, a velhice está longe de ser tranquila e o venerável vaso de guerra deverá navegar pelos ventos de guerra até aos seus últimos dias.


Foto: Daniel Meshel/US Navy

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