sábado, 10 de janeiro de 2015
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21:16

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Paulo Mata
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A foto apensa tem ao longo do tempo colocado muitas reticências acerca da sua veracidade. Mesmo se divulgada numa época em que as artes de "Photoshop" eram ainda arcaicas.
Além disso, mesmo que considerada verdadeira, a sua localização temporal e espacial tem sido várias vezes distorcida, bem como alegadas sequelas da realização da manobra, para a tripulação. A legenda integrada na imagem que apresentamos, está completamente incorreta e na verdade quando a foto foi captada, o porta-aviões USS John C. Stennis ainda nem tinha começado a ser construído.
"Fico admirado que depois de nove anos, esta foto ainda seja escrutinada com tanto fervor. A foto é de facto real. Foi tirada durante um airshow para familiares a bordo do USS America, no verão de 1988. Eu era Oficial Executivo do VF-33 e o Comandante do USS America era JJ Coonan. Foi a minha passagem de abertura para a demo de F-14. (...) Esta foto tem na verdade uma qualidade surrealística. Acredito que seja devido à distância focal da câmera usada. Não há dúvida que esta passagem foi uma manobra agressiva a baixa altitude, contudo foi briefada com o Comandante de Ala, que era o CMG JL Johnson. Atualmente [em 1998] é o Chefe de Operações Navais. Na verdade, o oficial no convés com as mãos atrás das costas é o Chefe de Operações Navais.
A foto foi tirada por Sean E. Dunn, que serviu a bordo do America de maio de 1987 a dezembro de 1989"
quinta-feira, 2 de maio de 2013
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22:18

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Paulo Mata
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
às
17:03

17:03

Paulo Mata
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F-18 da US Navy e Su-30 malaios sobrevoam o USS George Washington Foto: US Navy/Jennifer Villalovos |
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Um SH-60 em aproximação ao contra-torpedeiro USS McCampbell Foto: US Navy/Justin Johndro |
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As fragatas malaias RMN Jebat e RMN Lekiu escoltam o USS George Washington Foto: US Navy/Jennifer Villalovos |
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Um Sikorsky SH-60F larga carga no convés do USS George Washington Foto: US Navy/Tatiana Avery |
A Marinha norte-americana (US Navy) tem vindo a desenvolver nas últimas semanas, exercícios aero-navais envolvendo dois porta-aviões nucleares USS George Washigton e USS John Stennis e respetivos grupos de apoio.
Até aqui nada de novo, a não ser a particularidade destes estarem a decorrer no Mar da China, uma área do globo particularmente sensível desde que foi despoletada a disputa territorial das ilhas Diaoyu/Senkaku entre a China e o Japão. Nos acordos decorrentes da capitulação japonesa no final da II Guerra Mundial, o Japão ficou obrigado a prescindir de meios de guerra ofensivos, sendo a sua defesa assegurada se necessário pelos EUA. Esta presença dos porta-aviões nas proximidades da China, é por isso entendida como uma manifestação de apoio por parte dos EUA ao seu aliado nipónico.
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Um F/A-18F Super Hornet desacola do USS George Washigton no Mar da China Foto: US Navy/Brian Abel |
Apesar de oficialmente se tratar de exercícios de "rotina" destinados a "melhorar a interoperabilidade com as forças locais, prontidão e capacidade de resposta a situações de crise, que vão desde operações de combate a assistência humanitária", a presença de tantos e tão poderosos meios aero-navais, não deixou de irritar as autoridades chinesas.
Os exercícios tiveram início no Mar de Andamão, envolvendo também forças malaias, prosseguindo depois pelo Sul do Mar da China, por onde passa cerca de um terço de todo o tráfego marítimo mundial. A plataforma submarina da zona é também rica em petróleo, sendo alvo de disputas por vários países da região, como Vietname, Filipinas, Malásia, Brunei e Taiwan.
Estes exercícios poderão ainda estar relacionados com o recente anúncio por parte da China, da entrada em funcionamento do seu primeiro porta-aviões,
comentada recentemente no Pássaro de Ferro, sendo uma espécie de "recado visual" dos EUA, com o objetivo de por um lado tranquilizar os aliados na região e por outro lembrar às "potências emergentes", que os pratos da balança ainda estão algo desequilibrados para as suas pretensões.
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Foto: US Navy/Kenneth Abbate |
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USS John Stennis (primeiro plano) e USS George Washington (segundo plano) Foto: US Navy/Kenneth Abbate |
quinta-feira, 12 de abril de 2012
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23:20

23:20

Paulo Mata
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A travessia do Canal de Suez pelo USS Enterprise e grupo de apoio Foto: Daniel Meshel/US Navy |
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Foto: Daniel Meshel/US Navy |
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Foto: Randy Savarese/US Navy |
Naquele que está previsto ser o ultimo destacamento, o
porta-aviões americano USS Enterprise passou recentemente o Canal de Suez para
se posicionar no Estreito de Ormuz, nas numa das zonas mais quentes do mundo.
Juntando-se ao USS Carl Vinson e USS John Stennis, no Oceano Índico, é a
primeira vez que os Estados Unidos têm 3 porta-aviões naquela região do mundo.
Fácil é relacionar esta “coincidência” com o escalar da
tensão nas relações com o Irão, devido ao programa nuclear em desenvolvimento
no país persa.
Os rumores de que Israel estará na iminência de efetuar um
ataque às instalações suspeitas de desenvolvimento de engenhos nucleares, são
cada vez mais insistentes e ao que consta Telavive já terá conseguido
autorização para utilizar bases aéreas do Azerbaijão e acesso ao Irão a partir
deste país.
Por outro lado, um ataque e consequente aumento dos preços
de combustíveis parecem recomendar que o mesmo seja feito apenas após as
eleições nos EUA, sendo esta a principal razão que trava Israel, através de
pressões nas ligações privilegiadas entre Washington e Telaviv.
A estratégia militar normalmente recomenda esconder um
ataque quando este está iminente, pelo que poder-se-á desconfiar de tanto
sinal nesse sentido. Mas a experiência diz também que a maior parte das vezes
as coisas também são de facto o que parecem, e três porta-aviões nucleares na
mesma zona podem ser apenas bluff até começarem a aplicar a sua enorme
capacidade de projeção de força.
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Foto: Harry Gordon/US Navy |
Uma coisa é certa, para o Enterprise, o mais antigo
porta-aviões americano em atividade, a velhice está longe de ser tranquila e o
venerável vaso de guerra deverá navegar pelos ventos de guerra até aos seus
últimos dias.
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Foto: Daniel Meshel/US Navy |
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