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sábado, 23 de junho de 2018

A-29 SUPER TUCANO DESPENHA-SE NOS EUA (M1976 - 36/2018)

A-29 Super Tucano durante a demonstração de capacidades em 2017     Foto: Sierra Nevada


Ontem, 22 de Junho de 2018, pelas 11:30 horas locais, despenhou-se um A-29 Super Tucano, no campo de tiro de Red Rio, no Novo México, EUA.

O Gabinete de Relações Públicas da base aérea de Holloman, de onde o aparelho se encontrava a operar, já emitiu um comunicado a confirmar o acidente. Adiantou ainda que dos dois tripulantes, um se encontra com ferimentos ligeiros, tendo sido transportado para um hospital local.

Este acidente ocorreu no dia exacto em que estava previsto arrancar em Holloman a experiência de operação do Avião de Ataque Ligeiro para equipar a USAF num futuro próximo, que opõe nesta fase o A-29 Super Tucano da Sierra Nevada/Embraer, ao AT-6 Worlverine da Beechcraft. O início do exercício foi, por essa razão cancelado. As causas do acidente ainda não estão apuradas.

Não é claro também, se a aeronave acidentada se trata do avião de demonstração da Sierra Nevada, que se encontrava em Holloman, ou um dos actualmente operados pela USAF.

Mais informações deverão ser conhecidas nas próximas horas.


Actualização 24/06/2018

Verificaram-se as piores suspeitas em relação à sorte do segundo ocupante do Super Tucano, acidentado a 22 de Junho, com a confirmação da morte do Ten. Cristopher Casey Short.
O Comandante da base aérea de Holloman, Cor. Houston Cantwell emitiu as seguintes palavras acerca do trágico desfecho:"Não há palavras para descrever o choque da sua perda e a tristeza que sentimos pela sua família. Ele realizou trabalho pioneiro, que ira moldar a forma do poder aéreo americano para os próximos anos. Estamos gratos por tê-lo conhecido, bem como pela sua devoção pelo cumprir do dever".

O Ten. Short, pertencia a US Navy, estando aparentemente no VFC-12, que é uma unidade de "agressores" de reserva. Não é por isso claro se estava ao serviço da US Navy quando o acidente ocorreu, ou se prestava serviços para a Sierra Nevada/Embraer - uma entidade particular - tal como por vezes ocorre com pilotos em unidades de reserva.

Não estão ainda disponíveis informações acerca da possível causa, ou causas do acidente.



sábado, 17 de janeiro de 2015

SR-71 BLACKBIRD - Crónica (M1765 - 01RF/2015)


O SR-71 Blackbird, é para mim uma das mais soberbas criações da Skunk Works. Tudo acerca deste avião é sublime, tudo o que lerem dá-vos vontade de saber sempre cada vez mais, todas as linhas de texto escritas, todos os desenhos e perfis, todas as imagens e todos os filmes, de modo que, eu próprio, aqui neste sítio de gente séria, nada acrescentaria de novo, mesmo até porque, às duas por três, iria dizer um conjunto de coisas próximas do delírio...
Um avião de aspecto extremamente avançado para a época, quase saído de histórias de ficcção ciêntifica, extraterrestre se quiserem, mas ao mesmo tempo um clássico, com linhas que perduram ad infinitum.
Nunca vi nenhum, e nunca, algo que ainda mais me custa, nunca toquei em nenhum. Sim, porque digam lá o que disserem, o toque num avião que gostamos é como o da pele sedosa de uma "woman of the oposite sex"... (suspiro). Leva-nos ... literalmente, à orla do cosmos e tantas vezes para lá disso!
Bom, adiante, serve a presente para partilhar com a affición passaro-ferrosiana algumas fotos que o meu Amigo José Carlos tirou, a meu pedido. Ele aqui há uns anos esteve a estagiar nos Estados Unidos da América, em Richmond, na Virginia e, um celebre dia, explorava eu uma maravilhosa ferramenta chamada Google Earth, explicando à minha filha onde estava o afinal o Zé, encontrei a sua forma inconfundível (SR-71) ao lado de um edifício, contíguo ao aeroporto.
Dei-lhe a volta e ele foi com os colegas visitar o museu, e fotografou os dois aviões que, do lado de fora se podia aceder já que, quando lá foram estava fechado.

É um museu muito interessante, que vale bem uma visita - http://www.vam.smv.org/
Enjoy!

Nota -  Na foto usada no banner desta crónicat, ainda estava lá o F-14 (novo suspiro), falta saber a data exacta de ambas as imagens, já que, conforme consta do sítio do museu, o F-14 está cedido a um outro museu...

SR-71 Blackbird, 1966 Lockheed SR-71
Flying three times faster than the speed of sound and higher than 80,000 feet, the SR-71 "Blackbird" is the most technologically significant aircraft built since World War II. Our aircraft, USAF tail number 61-7968, set the endurance record on April 26, 1971. Majors Thomas B. Estes and Dewain C. Vick, flew this aircraft over 15,000 miles in 10 hours 30 minutes non-stop – which includes aerial refueling at subsonic speeds! The aircraft is on loan from the United States Air Force Museum. (Serial #61-7968)








terça-feira, 30 de julho de 2013

EUA ATRASAM ENTREGA DE F-16 AO EGITO (M1107 - 226PM/2013)

F-16D Fighting Falcon egípcio   Foto: Amy Abbot/USAF

A decisão da Casa Branca em adiar a entrega de um lote de caças F-16 ao Egito, pretende fazer ganhar tempo ao executivo de Washington, enquanto não se definem os contornos da situação política no país africano.

"Atualmente é inapropriado efetuar a entrega" declarou Josh Earnest, adido de imprensa da Casa Branca durante uma reunião com a imprensa no passado dia 25 de julho. Alegadamente, o Secretário da defesa norte-americano Chuck Hagel, terá já informado o General Abdul-Fattah el-Sisi, Chefe das Forças Armadas egípcias.
Quando confrontado com a pergunta se a decisão seria uma forma de punição aos militares egipcios, que depuseram o presidente Mohamed Morsi, Earnest referiu que "os EUA estão a rever as suas obrigações de acordo com a lei, mas que se espera que os militares egípcios continuem a mover-se na direção a um governo eleito democraticamente no país".

Foto: USAF
Os caças fabricados pela Lockheed Martin, são parte de um contrato maior do Departamento de Defesa no valor de até 3200 M USD, incluindo um total de 24 F-16C/D, armamento e peças associados. Vinte das aeronaves tinham entrega prevista para 2013.

A dificuldade em suspender totalmente a ajuda militar, mesmo em caso de golpe de estado contra um governo eleito democraticamente, está no estatuto especial de que goza o Egito, similar ao de Israel, que permite a aquisição de mais material militar do que o efetivamente pago.

Fonte: Military.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VANT AMERICANO ALVEJADO PELO IRÃO (M753 - PM112/2012)

MQ-1 Predator                                          Foto: General Atomics

Às 8:50h (GMT) do dia 1 de novembro de 2012, um Su-25 iraniano abriu fogo sobre um Veículo Aéreo Não tripulado (VANT/UAV) MQ-1 Predator norte-americano, alegadamente enquanto este efetuava misssão de vigilância sobre águas internacionais no Golfo Arábico.
Acerca de 16 milhas da costa iraniano, o Su-25 efetuou várias passagens à volta do Predator, disparando pelo menos duas rajadas de canhão, seguindo-o depois durante várias milhas, antes de o abandonar.
O VANT regressou contudo ileso à base sem ter sido atingido pelos disparos.
A informação apenas ontem foi confirmada pelo Pentagono, alegadamente por ter chegado ao conhecimento público por outras fontes, uma vez que se tratava de uma operação secreta.
Outra teoria é a de que terá sido retida, para ser revelada apenas depois das eleições nos EUA.
O Pentagono, aproveitou no entanto para informar que as missões de vigilância com VANTs são para continuar.
As missões com drones no Médio Oriente vêm levantando cada vez mais polémica de parte a parte, conforme o Pássaro de Ferro tem vindo a dar a conhecer em artigos anteriores sobre Israel, o Paquistão e mesmo já o Irão, quem dezembro de 2011 reclamou o abate de um outro modelo de VANT, então sobre o seu território em situação nunca muito bem esclarecida.



terça-feira, 27 de março de 2012

UM REABASTECIMENTO NOTURNO E ALGUMAS INCÓGNITAS (M623 - 15AL/2012)




Fotos: Lockheed Martin

O programa F-35 completou recentemente nova etapa, com a execução bem sucedida do primeiro reabastecimento aéreo noturno, conforme as (belas) imagens documentam.  Os sucessos que a Lockheed Martin vem anunciando, não invalidam contudo, que o programa esteja ainda sob algumas reticências, avanços e recuos, sobretudo por parte de alguns países, factos de que o Pássaro de Ferro já deu nota em anteriores edições e dará hoje uma vez mais.
Assim, o governo australiano está a atrasar a sua encomenda dos aviões F-35, juntando-se a uma lista crescente de países que estão ligados ao programa, mas que agora estão a refrear um pouco o seu "entusiasmo", digamos, muito por causa da crise económica global.

As bandeiras das nações participantes do projecto JSF, visíveis na fuselagem       Foto: Lockheed Martin

Segundo o jornal australiano The Canberra Times, o vice-presidente da Lockheed Martin,  Tom Burbage disse a uma comissão parlamentar de defesa australiana que o adiamento de encomendas de aviões por parte dos EUA e outros países "foi  o maior contribuinte para o aumento no custo unitário do F-35.'' 
Por seu turno, no Canadá, o governo conservador hesitou recentemente  no seu apoio ao programa F-35, contrariamente ao que fez durante dois anos. Em 14 de Março passado, o Ministro Adjunto da Defesa do Canadá, Julian Fantino disse que o governo não descarta a possibilidade de se afastar do programa.

Testes com armamento interno num protótipo F-35B                    Foto: Lockheed Martin

Fantino revelou também que funcionários do Departamento de Defesa tem vindo a considerar "todos os tipos de contingências" no caso do F-35 não estar pronto para substituir a frota já algo envelhecida dos aviões CF-18. E reconheceu que o governo do Canadá não sabe quanto vai custar cada F-35 .No entanto, e por sua vez, o Ministro da Defesa do Canadá, Peter MacKay, disse ao jornal Toronto Sun que "é ainda seguro dizer que a plataforma F-35 é a aeronave certa para o Canadá. Para todos os efeitos, é a única aeronave stealth de quinta geração que corresponde  às necessidades do Canadá:"
Ainda no que toca a esta problemática, segundo a agência Reuters, o governo dos Estados Unidos decidiu adiar a sua encomenda de F-35, com o objetivo de economizar 15.100M USD  até ao ano fiscal de 2017 e permitir, também, mais tempo para testes e desenvolvimento da aeronave.

Modelo F-35B de descolagem curta e aterragem vertical (STOVL)               Foto: Lockheed Martin

De acordo com um memorando conhecido em Outubro de 2011, um alto funcionário do Pentágono encarregue de acompanhar os testes de equipamentos e sua avaliação, expressa sérias reservas sobre como iniciar o programa de treino de pilotos no F-35, adiantando que o avião precisou de mais 10 meses de testes. Também no mês passado, a Itália anunciou planos de reduzir a sua encomenda de 131 para 90 aviões F-35.
Recentemente também  a Grã-Bretanha levantou algumas dúvidas, na escolha do modelo para operar nos seus porta-aviões atualmente em construção. A escolha tinha recaído num modelo mais barato (F-35C de descolagem e aterragem convencional) que exigiria no entanto um porta-aviões mais caro, com catapultas e pista de aterragem com cabos de travagem. A escolha foi feita por se acreditar ser o acréscimo de custo nos porta-aviões, inferior aos custos associados ao modelo STOVL, (F-35B) necessário para operar em porta-aviões de menores dimensões. Esta escolha (F-35C) permitiria ainda uma interoperabilidade com os porta-aviões americanos e francês, todos convencionais. A dúvida instalou-se quando os acréscimos de custo na construção dos porta-aviões classe Queen Elizabeth dispararam, levando a crer que comprar o modelo F-35B STOVL mais caro, ficaria ainda assim mais barato que os custos acrescidos nos porta-aviões. No entanto, os Estados Unidos através da US Navy, rebateram recentemente essa ideia, referindo que os custos com os porta-aviões convencionais ficarão "em metade do que o Ministério da Defesa britânico julga". Esta tomada de posição da US Navy destina-se principalmente a salvaguardar o esquadrão de caças que terá a operar num dos porta-aviões britânicos (HMS Prince of Wales) e, embora não admitido oficialmente, às dúvidas de viabilidade técnica que o modelo F-35B continua a levantar, mesmo para os americanos.
Todas estas "peripécias" ensombram, em certa medida, o programa JSF/Lightning II, colocando ainda no plano das incógnitas a data em que estes aparelhos, finalmente, começarão a tomar o seu lugar nas forças aéreas dos países que nele apostaram.
Seja como for, o programa continua a avançar, embora seja como se diz nos países anglófonos, com "baby steps..." 


As variantes do F-35 Lightning II

 


sábado, 10 de março de 2012

BLUE ANGELS & THUNDERBIRDS (M615 - 12AL/2012)

Anualmente, os dois maiores símbolos da aviação militar Norte-americana convivem e através de um intercâmbio, partilham experiências, no que respeita à sua performance e arte de voar.
Tanto os "Blue Angels", como os "Thunderbirds" são duas fortes imagens de marca da nação ianque e espalham a sua mestria aérea um pouco por todo o mundo. É impossível ficar indiferente às manobras aéreas que executam, ao milímetro e à fração de segundo.
Há dias, ambas as "constelações" estiveram reunidas, preparando a abertura na nova época de exibições que, no que respeita aos "Blue Angels", começou, justamente hoje, dia 10 de Março, no Navy Air Facility El Centro Annual Air Show, a home base dos Blue Angels, no sul da Califórnia.
Aqui ficam algumas imagens desse encontro.

Aterragem de um dos F/A-18 dos Blue Angels, vendo-se em fundo um F-22 Raptor e, lá mais ao fundo, o típico skyline das cidades Americanas.



 Algumas imagens da chegada dos F-16 dos Thunderbirds, para o intercâmbio.


Os cumprimentos entre o pessoal das duas formações...


 A partilha de experiências no plano técnico...

 Foto: Rachel Mcmarr


 Saída dos aviões das duas formações...

Qualquer uma destas formações representa o habitual orgulho americano. Fazem demonstrações um pouco por todo o mundo, utilizando aviões de alta performance em cujas exibições tudo acontece ao segundo e ao milímetro, sendo evidentes não só o rigor do treino das tripulações, espelhado na perfeição das manobras, como também no aprontamento das aeronaves, num binómio em que as relações de confiança homem-máquina atingem elevados padrões. Apesar de alguns acidentes, o sucesso está sempre garantido e nenhuma dor de pescoço é suficientemente forte para não olhar para o céu!

Texto: Pássaro de Ferro
Fonte das fotos: Blue Angels

sábado, 3 de março de 2012

E O VENCEDOR É... (M610-20PM/2012)


A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira

O truque não é novo, mas tal como num bom número de ilusionismo, a segunda vez não deixa de causar espanto. Após o anúncio do vencedor do concurso para a aquisição de um caça para funções LAS (Light Air Support) para a USAF em dezembro passado, dá-se (mais uma vez) o golpe de teatro (ou magia) e sob o argumento de "insatisfação com a qualidade da documentação que sustenta a decisão de aceitação da oferta da Embraer", o Secretário da Força Aérea Norte-Americano dá o dito pelo não dito e cancela a compra de 20 aviões Embraer A-29 Super Tucano no valor de USD 355M.

Num processo aparentemente encerrado com a decisão favorável ao avião do consórcio Embraer/Sierra Nevada, já anteriormente a Hawker Beechcraft fabricante do AT-6 Texan II também a concurso, havia protestado alegando irregularidades processuais, apesar da aeronave brasileira ser manifestamente superior tecnicamente.

Após a decisão Norte-Americana, a Embraer emitiu um comunicado lamentando este volte-face, em que reafirma ter entregado toda a documentação requerida pelo concurso.

Na memória recente dos concursos para aquisição de aeronaves da USAF está ainda bem presente a multimilionária renovação da frota de aviões-tanque, ganha pela europeia Airbus, mas entregue à Boeing após alguns truques de prestidigitação do Tio Sam.

Tal como em 2008 com o concurso de tankers para a USAF, 2012 é também ano de eleições nos EUA e o estado económico da nação sabe-se, não é o melhor. A alienação de compras de material militar não é vista com bons olhos por democratas nem republicanos.

A medalha no entanto pode ter o seu reverso na aquisição de caças avançados para a Força Aérea Brasileira, em que está a concurso o F/A-18 Super Hornet de fabrico estadunidense. E no Palácio do Planalto em Brasília, na hora de decidir a quem atribuir os cerca de USD 3000M  respeitantes aos 36 caças a voar com o cocarde brasileiro, a história recente será certamente tida em conta. "Time to payback", ao estilo de Hollywood, mas com sotaque brasileiro.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A HOLANDA E O F-35 LIGHTNING II (M587 - 6PM/2012)

Linha de  produção de F-35 em Fort Worth, EUA               Foto: Lockheed Martin

Enquanto a Lockheed Martin anuncia os avanços no programa de testes e a entrega dos primeiros F-35 a unidades operacionais, nalguns dos países pertencentes ao consórcio, que irão fabricar componentes e utilizar o aparelho nas suas forças aéreas, o projeto está ainda rodeado de dúvidas.
A Holanda é um desses países e o seu Ministro da Defesa, Hans Hillen, visitou recentemente as instalações da Lockheed Martin, não fugindo a qualquer dos assuntos "bicudos" relacionados com o F-35 Lightning II:

Preço: "O preço e os rumores acerca de problemas técnicos. São verdadeiros? Se não são, porque continuam a subsistir?" foram as primeiras questões colocadas pelo MD Holandês. E estes pontos são tão mais importantes, quando a decisão final de adquirir o modelo para a FA Holandesa ainda não foi tomada, apesar de estar em produção o primeiro protótipo de testes destinado à Holanda, que Hans Hillen teve até oportunidade de autografar.

Atrasos: "Os atrasos não nos afetam especialmente, uma vez que ainda não fizemos a encomenda" comentou Hans Hillen, " a nossa maior dor de cabeça será mesmo convencer a maioria dos cidadãos holandeses e do parlamento, a escolher este excelente avião como sucessor do F-16".

Encomenda: Presentemente a aquisição do F-35 pela Holanda, está longe de ser consensual. Hans Hillen reafirma que "a Holanda pode fazer muito mais dinheiro com este projeto, do que alguma vez ele venha a custar. Cria grandes oportunidades para a indústria holandesa: postos de trabalho e também inovação"


A aplicação dos painéis stealth na fuselagem       Foto: Lockheed Martin

Além de visitar a Lockheed Martin, Hans Hillen encontrou-se também com o seu homólogo Norte-Americano Leon Panetta. Enquanto isso, Barack Obama anunciou recentemente uma nova estratégia de defesa para os EUA, que passará a valorizar mais a Ásia e o Pacífico em detrimento da NATO e Europa. Acerca disso Hillen comentou que "a Europa só se pode culpar a si própria. Estamos sempre a confiar nos americanos para resolver muitos dos nossos problemas. Estarão eles a testar-nos até certo ponto? Sim. Mas não acredito que estejam a colocar a Europa de lado. Pelo contrário. Encaram o valor criado pela nossa cooperação, como demasiado importante para ser deitado fora."

Num programa em que muito pouco é tido como certo, como é o F-35, a única certeza insofismável é porventura que muita tinta há-de correr ainda sobre o tema, tanto dentro como fora dos EUA.


Fonte: Radio Netherlands

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ESCREVENDO A HISTÓRIA (M581 - 2PM/2012)


Primeira missão em teatro de guerra de um helicóptero não-tripulado    Foto:US Navy

Orville Wright foi o primeiro homem a pilotar um avião quando o Wright Flyer descolou do chão em 1903. Chuck Yeager tornou-se o primeiro piloto a romper a barreira do som no Bell X-1.

Quando o K-MAX dos Fuzileiros dos EUA (US Marines) se tornou recentemente o primeiro helicóptero a entregar provisões num teatro de guerra, nenhum piloto saiu do cockpit para entrar nos livros de história. E a questão é precisamente essa. Com um contrato de 45,8M USD com a US Navy, a Lockheed Martin e a Kaman Aerrospace desenvolveram dois K-Max não-tripulados, de modo a tornar mais seguro o reabastecimento de tropas colocadas em bases avançadas no Afeganistão.

Durante o histórico voo de 90 minutos a 17 de Dezembro, o helicóptero de carga não-tripulado Lockheed Martin-Kaman Aerospace K-MAX, entregou com sucesso 1600 Kg de víveres e materiais no Posto de Combate Payne, no Afeganistão, sem expor um piloto ou condutor de camião ao risco de ataque inimigo ou um acidente.

"Entregámos carga que era suposto ser entregue por caravana militar. Agora essa caravana tem três paletes livres que já não precisa transportar" referiu o Maj. Kyle O'Connor, o oficial em comando da missão, num artigo divulgado no website da Defesa e Distribuição.

Os ataques com dispositivos explosivos improvisados (IED) têm aumentado regularmente desde 2005, atingindo as 14.661 ocorrências em 2010, de acordo com a organização "Junta IED Defeat". A Marinha e o Exército contam por isso com o K-MAX para reduzir a necessidade de caravanas de abastecimento. Adicionalmente ao contrato da Marinha, o Exército assinou com a Lockheed Martin e a Kaman um contrato de 47M USD, no início do ano, no sentido de desenvolver, demonstrar e entregar tecnologias aéreas autónomas, de suporte a missões de carga para uso do K-MAX.

O K-MAX utiliza a consagrada estrutura para grandes altitudes e capacidade de carga do K-1200 da Kaman, com os sistemas de controlo e gestão de missões da Lockheed Martin, possibilitando voo autónomo em regiões remotas e através de longas distâncias. O helicóptero pode voar de dia ou de noite a grandes altitudes e com maiores cargas que qualquer outra aeronave não-tripulada de asas rotativas. Com o seu guincho de quatro ganchos, o K-MAX pode ainda abastecer múltiplos locais durante um mesmo voo.

Este primeiro voo, faz parte de um período de provas, após o qual o Corpo de Fuzileiros decidirá ou não implementar o uso do K-MAX em larga escala.

Fonte: Lockheed Martin

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