Mostrar mensagens com a etiqueta us army. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta us army. Mostrar todas as mensagens

domingo, 17 de setembro de 2023

NOVAS IMAGENS DO PRIMEIRO UH-60 BLACK HAWK DA FAP (Vídeo) - actualizado 18/09/2023 [M2433 – 65/2023]

Screenshot de vídeo da Arista/Sodarca

Foi hoje partilhado através da conta da Sodarca Defense na plataforma Youtube, um vídeo com algumas imagens inéditas, do primeiro helicóptero HU-60 Black Hawk, destinado à Força Aérea Portuguesa (FAP).

No vídeo, que compila uma série de diferentes fotos e filmes, é possível ver imagens da progressão dos trabalhos de modernização, modificação e instalação do cockpit Ace Deck VL-60 com aviónicos Garmin G5000H, bem como o aspecto do helicóptero com a pintura antiga utilizada pelo US Army, e a evolução para o esquema a utilizar na FAP, entre outros pormenores de maior e menor interesse.

A fuselagem com número de série 701257, utiliza ainda a matrícula civil provisória N669JH, sendo contudo já visível a futura matrícula FAP 29801. Esta fuselagem serviu no Exército dos EUA como variante EH-60A Quick Fix II e registo 87-24669. 

Na aplicação Flight Radar, o futuro 29801 da FAP tem o registo de quatro voos no dia 15 de Setembro de 2023, nos arredores de Enterprise, Alabama, EUA, onde se situam as instalações da Arista Aviation Services, a empresa vendedora e responsável pelas modernizações.

Recordamos que Portugal adquiriu seis helicópteros UH-60 Black Hawk, para integrar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), por 43M EUR, com entregas previstas até 2025.

A ministra da Defesa Defesa aprovou recentemente verbas para a instrução em pilotagem de helicópteros de 60 pilotos, para a operação destes helicópteros e restantes previstos para o combate a incêndios.

Não foi ainda anunciada data para a entrega dos dois primeiros helicópteros UH-60A, apesar de se prever que irá ocorrer até ao final de 2023.

Actualização 18/09/2023

Screenshot de vídeo da FAP
Já durante o dia de hoje, a Força Aérea Portuguesa divulgou no seu canal da plataforma Youtube, imagens adicionais, com aspectos dos helicópeteros num walkaround antes e depois das modernizações, nas instalações da Arista:


No texto que acompanha o vídeo no Canal da FAP no Youtube, pode ler-se:

"Os helicópteros UH-60 Black Hawk, adquiridos pela Força Aérea para melhorar a capacidade de resposta no combate aos incêndios florestais e outras operações militares, estão neste momento a passar por um processo de modernização extremamente significativo, que os transforma num helicóptero completamente atual.

A operação de requalificação inclui novos sistemas aviónicos, rádio e comunicações por satélite, além de toda a parte mecânica ter sido recondicionada. Por questões de segurança foram ainda incorporados sistema 'data' e 'voice recorder'.

O recondicionamento inclui ainda uma nova pintura ajustada às cores associadas à missão que terá ao serviço da Força Aérea.

Quase concluído o processo de modernização, prevê-se que o primeiro helicóptero aterre em Portugal no final do mês de outubro.

Estes helicópteros distinguem-se pela capacidade de transportar até 12 bombeiros e respetivos equipamentos, além da capacidade de carregar consigo perto de três mil litros de água, pelo que são recursos valiosos para o combate a incêndios florestais.

Além daquelas, estas aeronaves estarão aptas a cumprir outras missões militares, conferindo à Força Aérea uma maior flexibilidade nas suas operações.

O contrato com a Arista prevê a entrega gradual das seis aeronaves nos próximos três anos, garantindo que a Força Aérea esteja pronta para enfrentar futuros desafios. Além disso, o contrato prevê ainda a formação de seis pilotos e 27 mecânicos, garantindo o início da operação da aeronave pela Força Aérea Portuguesa.

Com quatro anos de manutenção no local e apoio logístico incluídos, a Força Aérea estará preparada para manter e operar os UH-60 Black Hawk de maneira eficiente.

Esse investimento, que advém do Plano de Recuperação e Resiliência do Governo português com o objetivo de dotar o Estado Português de meios próprios de combate a incêndios rurais, reflete o compromisso contínuo da Força Aérea em proteger o território nacional."


Entretanto, é possível ver um vídeo 360º do interior  do 29801 em voo, pilotado pelos pilotos da Arista, partilhado na rede social Facebook:


entregue à Força Aérea Portuguesa em Enterprise no dia 8 de Setembro.


sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BOEING ENTREGA O PRIMEIRO CH-47G (M1693- 236PM/2014)

O novo MH-47G Chinook da Boeing         Foto: Boeing

A Boeing levou a cabo o voo inicial e entrega do primeiro MH-47G Chinook, preparado para o Comando de Aviação de Operações Especiais do Exército Americano (US Army), esta segunda-feira 29 de setembro, um mês antes de previsto.
“É uma honra ter-nos sido confiado o projeto, produção e possibilidade de oferecer estas capacidades avançadas, às Operações Especiais” disse a propósito Steve Parker, vice-presidente da Boeing para o programa dos helicópteros de carga . “A tecnologia avançada inerente ao novo MH-47G assegura que os seus utilizadores terão as capacidades superiores de que necessitam para cumprir as missões. Esta entrega marca também o início de um novo capitulo, que levará o Chinook em frente por muitas mais décadas”.
A configuração do MH-47G novo de raiz,  incorpora bastantes melhorias de produção, que incluem um sistema de controlo de voo digital avançado, estrutura monolítica melhorada e transportabilidade aérea melhorada. 
O programa completo, avaliado em 300M USD, inclui oito aeronaves novas ate ao fim  de 2015.

Fonte: Boeing
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 15 de abril de 2013

AW169 REVELADO AO MUNDO (M952 - 103PM/2013)


Protótipo do AgustaWestland 169      Foto:AgustaWestland

A AgustaWestland apresentou oficialmente o último modelo de sua produção, o AW169 AAS. A presentação realizou-se numa cerimónia levada a cabo em Fort Worh, Txas, EUA, no forum e exposição da Associação de Aviação do Exército.
O AW169 é um helicóptero bimotor avançado, com capacidade para corresponder a todas as exigências do Exército dos EUA (US Army) em missões de Reconhecimento Armado, proporcionando novo design e nova tecnologia para os atuais e futuros campos de batalha.
Com dois motores melhorados PW210A preparados para operar em condições de grande altitude e altas temperaturas, o AW169 é capaz de  boas performances e elevada resistência, com elevada autonomia, conseguidas em grande parte também por um eficiente sistema de rotor principal.
O helicóptero pode ser equipado com um leque alargado de equipamentos, que permitem adaptá-lo às diversas funções a desempenhar.
As características do benjamim da AgustaWestland incluem ainda condições de segurança e sobrevivência avançadas e uma excelente relação custo/benefício.
A plataforma foi construída num sistema de "arquitetura livre", permitindo a compatibilidade com atuais e futuros equipamentos, garantindo potencial de desenvolvimento ao AW 169, para os anos vindouros.
 
AgustaWestland AW169 na apresentação do modelo em Fort Worth      Foto:AgustaWestland

O presidente da AgustaWestand para a América do Norte, Scott Retting referiu na ocasião que "estamos entusiasmados e orgulhosos de apresentar o AW169 (...) e acreditamos que estabelece um novo standard para os helicópteros de reconhecimento armado".
As tarefas incluídas no Reconhecimento Armado e para as quais o AW169 foi desenhado, incluem escolta aérea, comando e controlo, operações de segurança, operações de infiltração, aquisição de alvos e coordenação de controlo de fogo.

  Ilustração do AW169 com lança-rockets e metralhadora     Imagem: AgustaWestland

Para tal, o AW169 conta com os seguintes sistemas e capacidades: alta manobrabilidade, reserva de potência e uma estrutura tolerante a danos por acidente ou alvejamento. Múltiplas redundâncias de todos os sistemas críticos, excelente capacidade de operação com apenas um motor, transmissão com capacidade "run-dry" de 30 minutos, sistema auto-estanque de combustível em caso de despenhamento, célula e assentos anti-acidentes, trem de aterragem reforçado, blindagem reforçada para a tripulação, sistema de combustível e componentes essenciais, além dum sistema integrado de auto-defesa. O sistema de gestão de missão é totalmente integrado e baseado na tecnologia de última geração, incluindo aviónicos de baixo esforço/altos níveis de alerta situacional para um único piloto, com IFR e instrumentos compatíveis com visores noturnos (NVG), dispostos em três painéis multifunções (MFD), num conceito de glass cockpit. Os aviónicos incluem ainda um AFCS (Sistema Automático de Controlo de Voo) digital de 4 eixos, sistema de comunicações avançado e mira montada no capacete (Helmet Mounted Display). Os sistemas de armas incluem metralhadoras, lançadores de foguetes e mísseis ar-superfície.
Os baixos custos de manutenção anunciados, são conseguidos através da redução do número de componentes, quando comparado com sistemas mais antigos, fácil acessibilidade e ciclo de vida ampliado, para a maior parte dos componentes críticos, além de um sistema de diagnóstico de falhas avançado.
Os quatro protótipos ativos atingiram já as 200 horas de voo em apenas nove meses, estando anunciada a disponibilidade no mercado do AW169 para 2014.


Fonte:AgustaWestland
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 16 de março de 2012

CONTRASTES (M618-24PM/2012)


UH-60 Black Hawk desembarca tropas algures nas terras áridas do Afeganistão          Foto: US Army

UH-60 Black Hawk nas montanhas geladas que cobrem grande parte do país             Foto: US Army


O Afeganistão é uma terra de contrastes. Desde as temperaturas tórridas e o pó sujo das planícies às temperaturas negativas e alvura da neve nas montanhas. Verões quentes e invernos frios. Uma constante no entanto ao longo dos séculos: a guerra e a violência que grassam no país sem que se vislumbre o fim. Os EUA invadiram o país em 2001 para depor o regime talibã, como resposta aos ataques de 11 de setembro. Se o objetivo imediato foi conseguido, como corolário viram-se a braços com as mesmas dificuldades que a União Soviética e o Reino Unido no século XX encontraram no país, numa guerra sem quartel e impossível de ganhar. Mesmo se Barack Obama anunciou a intenção de gradualmente abandonar a ocupação militar do país, uma solução estável no terreno, está longe de ser realidade.
Os últimos incidentes envolvendo militares norte-americanos em atitudes insultuosas para com os afegãos e os massacres que se vêm sucedendo, começam a ter demasiados paralelismos com o que foi o amargo fim da guerra americana no Vietname. 

E mesmo se as terras áridas do médio oriente contrastam com o que foram os combates na selva do sudeste asiático, Cabul começa a parecer-se cada vez mais com Saigão.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ESCREVENDO A HISTÓRIA (M581 - 2PM/2012)


Primeira missão em teatro de guerra de um helicóptero não-tripulado    Foto:US Navy

Orville Wright foi o primeiro homem a pilotar um avião quando o Wright Flyer descolou do chão em 1903. Chuck Yeager tornou-se o primeiro piloto a romper a barreira do som no Bell X-1.

Quando o K-MAX dos Fuzileiros dos EUA (US Marines) se tornou recentemente o primeiro helicóptero a entregar provisões num teatro de guerra, nenhum piloto saiu do cockpit para entrar nos livros de história. E a questão é precisamente essa. Com um contrato de 45,8M USD com a US Navy, a Lockheed Martin e a Kaman Aerrospace desenvolveram dois K-Max não-tripulados, de modo a tornar mais seguro o reabastecimento de tropas colocadas em bases avançadas no Afeganistão.

Durante o histórico voo de 90 minutos a 17 de Dezembro, o helicóptero de carga não-tripulado Lockheed Martin-Kaman Aerospace K-MAX, entregou com sucesso 1600 Kg de víveres e materiais no Posto de Combate Payne, no Afeganistão, sem expor um piloto ou condutor de camião ao risco de ataque inimigo ou um acidente.

"Entregámos carga que era suposto ser entregue por caravana militar. Agora essa caravana tem três paletes livres que já não precisa transportar" referiu o Maj. Kyle O'Connor, o oficial em comando da missão, num artigo divulgado no website da Defesa e Distribuição.

Os ataques com dispositivos explosivos improvisados (IED) têm aumentado regularmente desde 2005, atingindo as 14.661 ocorrências em 2010, de acordo com a organização "Junta IED Defeat". A Marinha e o Exército contam por isso com o K-MAX para reduzir a necessidade de caravanas de abastecimento. Adicionalmente ao contrato da Marinha, o Exército assinou com a Lockheed Martin e a Kaman um contrato de 47M USD, no início do ano, no sentido de desenvolver, demonstrar e entregar tecnologias aéreas autónomas, de suporte a missões de carga para uso do K-MAX.

O K-MAX utiliza a consagrada estrutura para grandes altitudes e capacidade de carga do K-1200 da Kaman, com os sistemas de controlo e gestão de missões da Lockheed Martin, possibilitando voo autónomo em regiões remotas e através de longas distâncias. O helicóptero pode voar de dia ou de noite a grandes altitudes e com maiores cargas que qualquer outra aeronave não-tripulada de asas rotativas. Com o seu guincho de quatro ganchos, o K-MAX pode ainda abastecer múltiplos locais durante um mesmo voo.

Este primeiro voo, faz parte de um período de provas, após o qual o Corpo de Fuzileiros decidirá ou não implementar o uso do K-MAX em larga escala.

Fonte: Lockheed Martin

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>