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terça-feira, 16 de julho de 2024

DESTACAMENTO "HADDOCK" DE LYNX DA MARINHA TERMINA TREINO NO REINO UNIDO [M2516 - 60/2024]

Lynx Mk.95A da EHM (n/c 19205) ostentando o emblema do destacamento Haddock   Foto: Marinha Portuguesa 

O destacamento "Haddock" da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha (EHM) e o seu Lynx Mk.95A terminaram na semana passada o Fleet Operational Standards and Training (FOST) em águas britânicas, embarcados na fragata NRP D. Francisco de Almeida.

Envolvendo militares de diversas marinhas aliadas, quer na estrutura do FOST, quer com navios no mesmo treino, esta missão "reforçou os laços de cooperação com países como o Reino Unido, Países Baixos e a Noruega, promovendo um maior nível interoperabilidade, elementos críticos para enfrentar os atuais desafios de segurança marítima a nível internacional", pode ler-se na nota de imprensa da Marinha Portuguesa. Sendo a "experiência adquirida durante as seis semanas de treino fundamental, para elevar a capacidade do navio a novos patamares de performance no mar."

Fragata NRP D. Francisco de Almeida       Foto: Marinha Portuguesa

O FOST é um treino avaliado, sendo considerado o expoente máximo da preparação operacional de um navio de guerra, "representando também uma jornada que fortalece a coesão e o espírito de equipa das guarnições que o realizam".

O Portuguese Operational Sea Training (POST) é, ainda de acordo com a Armada, "um investimento vital na prontidão operacional do NRP D. Francisco de Almeida para qualquer tipologia de missão em qualquer ponto do mundo e em que cada membro da guarnição demonstrou um compromisso inabalável para com a segurança e a soberania de Portugal, espelhando a missão da Marinha Portuguesa."



quarta-feira, 3 de abril de 2013

BUSCA E SALVAMENTO PRIVATIZADA NO REINO UNIDO (M938 - 94PM/2013)


Westland Sea King de SAR da RAF     Foto:RAF

Ao fim de 70 anos, chegou ao fim a Busca e Salvamento (SAR) aérea realizada pela Força Aérea (RAF) e Marinha (Royal Navy) do Reino Unido.
Num negócio de 1600M GBP (cerca de 1900M EUR ao câmbio atual) as operações de resgate em terra e no mar por meios aéreos nas ilhas britânicas, serão entregues à empresa privada texana  Bristow.
Com início em 2015 e válido até 2026, o contrato prevê a redução das atuais 12 bases de busca e salvamento, para apenas 10 (os serviços em Portland e Dorset serão fechados), espalhadas por toda a Grã-Bretanha.

Imagem: The Times
A opção de privatizar o serviço, largamente impulsionada pela data de fim de vida dos helicópteros Sea King, que asseguram atualmente o serviço, que se situa em 2016, tem levantado controvérsia, tanto pelas dúvidas na qualidade futura dos serviços, como pelas implicações que terá na reorganização de meios humanos e infraestruturas.
Um dos pilotos que poderá ficar sem trabalho é mesmo Sua Alteza Real o Príncipe William, piloto de SAR na RAF. Pilotos e pessoal de apoio, poderão contudo ser incorporados nos novos serviços.
Segundo alguns dos protestos no entanto, o assunto de maior gravidade são mesmo as exigências de raio de alcance para os novos helicópteros (previsivelmente os Agusta AW189), inferiores às atuais cumpridas pelos Sea King, em cerca de metade das bases. Existe também desconfiança relativamente à capacidade das tripulações civis em manter os mesmos níveis dos militares até agora, bem como em cumprir com todas as atividades necessárias.

Sikorsky S-92 de SAR da Bristow    Foto:Bristow

A Bristow, que atua já atualmente no Reino Unido, principalmente em serviços de transporte para plataformas energéticas offshore, contrapôs alegando que a utilização de helicópteros mais recentes permitirá por exemplo reduzir  o tempo de resposta aos pedidos de socorro em cerca de 20% e que   civis vêm já cumprindo missões SAR há mais de 30 anos com grande sucesso.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

BAE SYSTEMS GANHA CONTRATO DE MANUTENÇÃO NO VALOR DE 446M£ (M628-30PM/2012)


Foto: BAE Systems

A BAE Systems assinou recentemente um contrato no valor de 446M£ (cerca de 500M€) para apoio às frotas Typhoon dos quatro países integrantes do consórcio Eurofighter. O contrato de cinco anos, inclui o apoio em diversas áreas de serviços de engenharia e permitirá aos clientes poupar 30% nos custos de manutenção com estas aeronaves.

O trabalho a desenvolver, proporcionará as infraestruturas necessárias para futuros testes e avaliação dos sistemas ar-ar e ar-solo do Typhoon. O contrato irá ainda incluir o apoio diário necessário para as operações das quatro forças aéreas (Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido).

Dentro do apoio de engenharia necessário, serão feitos inquéritos às necessidades específicas das operações dos diferentes usuários. Estão a ser desenvolvidos estudos no sentido de melhorar a disponibilidade e fiabilidade, de modo a maximizar horas de voo e reduzir custos.
Requisitos operacionais emergentes são também equacionados, tal como por exemplo os Jogos Olímpicos (a realizar em Londres no Verão de 2012).

Este contrato com a BAE Systems, faz parte de um contrato de suporte e apoio mais alargado, que foi adjudicado às empresas integrantes do consórcio Eurofighter, pela NETMA (NATO Eurofighter and Tornado Management Agency).
A NETMA é o principal cliente e gestor do sistema de armas multinacional Eurofighter Typhoon.


Fonte: BAE Systems

terça-feira, 27 de março de 2012

UM REABASTECIMENTO NOTURNO E ALGUMAS INCÓGNITAS (M623 - 15AL/2012)




Fotos: Lockheed Martin

O programa F-35 completou recentemente nova etapa, com a execução bem sucedida do primeiro reabastecimento aéreo noturno, conforme as (belas) imagens documentam.  Os sucessos que a Lockheed Martin vem anunciando, não invalidam contudo, que o programa esteja ainda sob algumas reticências, avanços e recuos, sobretudo por parte de alguns países, factos de que o Pássaro de Ferro já deu nota em anteriores edições e dará hoje uma vez mais.
Assim, o governo australiano está a atrasar a sua encomenda dos aviões F-35, juntando-se a uma lista crescente de países que estão ligados ao programa, mas que agora estão a refrear um pouco o seu "entusiasmo", digamos, muito por causa da crise económica global.

As bandeiras das nações participantes do projecto JSF, visíveis na fuselagem       Foto: Lockheed Martin

Segundo o jornal australiano The Canberra Times, o vice-presidente da Lockheed Martin,  Tom Burbage disse a uma comissão parlamentar de defesa australiana que o adiamento de encomendas de aviões por parte dos EUA e outros países "foi  o maior contribuinte para o aumento no custo unitário do F-35.'' 
Por seu turno, no Canadá, o governo conservador hesitou recentemente  no seu apoio ao programa F-35, contrariamente ao que fez durante dois anos. Em 14 de Março passado, o Ministro Adjunto da Defesa do Canadá, Julian Fantino disse que o governo não descarta a possibilidade de se afastar do programa.

Testes com armamento interno num protótipo F-35B                    Foto: Lockheed Martin

Fantino revelou também que funcionários do Departamento de Defesa tem vindo a considerar "todos os tipos de contingências" no caso do F-35 não estar pronto para substituir a frota já algo envelhecida dos aviões CF-18. E reconheceu que o governo do Canadá não sabe quanto vai custar cada F-35 .No entanto, e por sua vez, o Ministro da Defesa do Canadá, Peter MacKay, disse ao jornal Toronto Sun que "é ainda seguro dizer que a plataforma F-35 é a aeronave certa para o Canadá. Para todos os efeitos, é a única aeronave stealth de quinta geração que corresponde  às necessidades do Canadá:"
Ainda no que toca a esta problemática, segundo a agência Reuters, o governo dos Estados Unidos decidiu adiar a sua encomenda de F-35, com o objetivo de economizar 15.100M USD  até ao ano fiscal de 2017 e permitir, também, mais tempo para testes e desenvolvimento da aeronave.

Modelo F-35B de descolagem curta e aterragem vertical (STOVL)               Foto: Lockheed Martin

De acordo com um memorando conhecido em Outubro de 2011, um alto funcionário do Pentágono encarregue de acompanhar os testes de equipamentos e sua avaliação, expressa sérias reservas sobre como iniciar o programa de treino de pilotos no F-35, adiantando que o avião precisou de mais 10 meses de testes. Também no mês passado, a Itália anunciou planos de reduzir a sua encomenda de 131 para 90 aviões F-35.
Recentemente também  a Grã-Bretanha levantou algumas dúvidas, na escolha do modelo para operar nos seus porta-aviões atualmente em construção. A escolha tinha recaído num modelo mais barato (F-35C de descolagem e aterragem convencional) que exigiria no entanto um porta-aviões mais caro, com catapultas e pista de aterragem com cabos de travagem. A escolha foi feita por se acreditar ser o acréscimo de custo nos porta-aviões, inferior aos custos associados ao modelo STOVL, (F-35B) necessário para operar em porta-aviões de menores dimensões. Esta escolha (F-35C) permitiria ainda uma interoperabilidade com os porta-aviões americanos e francês, todos convencionais. A dúvida instalou-se quando os acréscimos de custo na construção dos porta-aviões classe Queen Elizabeth dispararam, levando a crer que comprar o modelo F-35B STOVL mais caro, ficaria ainda assim mais barato que os custos acrescidos nos porta-aviões. No entanto, os Estados Unidos através da US Navy, rebateram recentemente essa ideia, referindo que os custos com os porta-aviões convencionais ficarão "em metade do que o Ministério da Defesa britânico julga". Esta tomada de posição da US Navy destina-se principalmente a salvaguardar o esquadrão de caças que terá a operar num dos porta-aviões britânicos (HMS Prince of Wales) e, embora não admitido oficialmente, às dúvidas de viabilidade técnica que o modelo F-35B continua a levantar, mesmo para os americanos.
Todas estas "peripécias" ensombram, em certa medida, o programa JSF/Lightning II, colocando ainda no plano das incógnitas a data em que estes aparelhos, finalmente, começarão a tomar o seu lugar nas forças aéreas dos países que nele apostaram.
Seja como for, o programa continua a avançar, embora seja como se diz nos países anglófonos, com "baby steps..." 


As variantes do F-35 Lightning II

 


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