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sexta-feira, 26 de abril de 2013

JOINT WARRIOR TERMINOU HOJE NA ESCÓCIA (M967 - 115PM/2013)


Rafale e Typhoon

Chegou ao fim o exercício Joint Warrior que juntou forças aero-terrestres britânicas e francesas em terras escocesas.
Considerado o maior exercício tático da Europa, é realizado duas vezes por ano, um ana Primavera e outra no Outono, com o intuito de proporcionar treino de alta qualidade aos três ramos das Forças Armadas britânicas, bem como a todas as forças aliadas convidadas.
A Esquadra 6 da Royal Air Force (RAF) equipada com Eurofighter Typhoon e baseada em Leuchars, foi neste caso a anfitriã e organizadora do exercício, tendo recebido um destacamento da Marinha Francesa, consistindo de um Grupo de Aéreo de Porta-Aviões com aviões Rafale M F3, Super Étandard M e E-2C Hawkeye. Também presentes estiveram ainda os Hawk da Esquadra 100 da RAF.
O exercício Joint Warrior proporcionou assim uma oportunidade única de treino com forças de diferentes quadrantes, permitindo melhorar a atuação e as capacidades de  trabalho conjunto.

Hawk da Esquadra 100

Os cenários projetados para o exercício, percorreram o aumento da tensão e incerteza de um conflito hipotético, evoluindo para operações simuladas de hostilidades entre dois países.
Para as tripulações de voo incluiu missões de ataque de longa distância envolvendo reabastecimento aéreo, Apoio Aéreo Próximo às tropas no terreno, Ataque de Alvos Marítimos e missões de suporte.
O Comandante da base de Leuchars Gerrey Mayhew comentou acerca do exercício: "O exercício Joint Warrior provou ser uma excelente oportunidade para o pessoal da base praticar um largo espetro de aptidões de combate, num ambiente de treino operacional multi-nacional. ter o Grupo Aéreo da Marinha Francesa aqui baseado durante o exercício, permitiu-nos desenvolver um melhor entendimento das capacidades de uns e outros, o que irá influenciar positivamente operações aéreas conjuntas futuras. é o último exemplo de como as forças do Reino Unido e da França estão a trabalhar em conjunto para melhorar as suas capacidades operacionais".

A "foto de família" do exercício

Fonte: RAF/MOD Crown
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 2 de abril de 2012

FALKLANDS/MALVINAS - GUERRA NOS MARES DO SUL (M626-29PM/2012)

Um IA-58 Pucara argentino danificado durante a guerra agoniza como alvo numa carreira de tiro após o final do conflito


Há 30 anos, o mundo acordou espantado com as notícias da invasão de um pequeno arquipélago no extremo Atlântico Sul: as Falklands.
Durante os dois meses e meio seguintes, Reino Unido e Argentina mediriam forças na luta pela soberania de duas pequenas porções de terra. Inóspitas, ventosas e quase inférteis, mas disputadas ao longo dos séculos por vários países, por várias razões.

Apesar da existência de vestígios da presença pretérita de ameríndios no território, apenas no século XVIII as ilhas foram colonizadas, quase simultaneamente por franceses e britânicos (e começavam já aqui os problemas, incluindo o nome do arquipélago). As Malouines, como lhes chamaram os franceses e de onde deriva o nome Malvinas ainda hoje utilizado pelos argentinos, terão sido primeiro avistadas pela frota de Fernão de Magalhães em 1520, aparecendo assinaladas nalgumas cartas náuticas desde então e confirmada a sua existência oficialmente pelos holandeses já no fim do século XVI.
Se numa primeira fase não despertaram grande interesse, em finais do século XVIII começaram a ser utilizadas como refúgio de navios nos impiedosos mares e tempestades da região, bem como de base de apoio a caçadores de baleias e focas. A soberania passaria de britânicos para espanhóis até serem desocupadas pelos últimos, com a independência da Argentina em 1810.
Abandonado durante uma década, o arquipélago seria reclamado pelo novo país num processo pouco ortodoxo envolvendo um mercenário norte-americano, atos de pirataria e uma tentativa de estabelecimento de monopólio da caça às focas.
Os britânicos, insatisfeitos com o "estado de coisas", enviaram uma Força-Tarefa e ocuparam o território definitivamente para a Coroa Britânica em 1833.

Desde então, a Argentina não cessou de reivindicar os direitos sobre as Malvinas, tendo as suas pretensões sido renovadas durante os movimentos anti-colonialistas dos anos 60 e 70 do século XX.
Se numa Argentina com um regime autoritário militar, cada vez mais se pretendia a reapropriação das ilhas nos finais da década de 70, do Império Britânico chegavam finalmente em 1982 sinais que pareciam permitir o desiderato: incluído num plano de redução de forças do Governo de Margareth Thatcher para a Marinha Britânica, está a retirada de militares das Falklands, o que é entendido pelos argentinos como um sinal do desinteresse britânico pelas ilhas, e os instiga a passar à ação.
Convictos que não haverá reação a uma ocupação a 12.000 km de distância, até porque haviam experimentado em várias ocasiões pequenos atos provocatórios sem consequências de maior, as Forças Argentinas ocuparam as Malvinas a 2 de abril de 1982, através da Operação Rosario.

Mas a fácil ocupação não foi mais do que o prolongamento do engano em que haviam caído com a interpretação do alegado desinteresse britânico.
É que no Reino Unido, ninguém estava preparado para chamar Malvinas às Falklands. Apesar da intenção de retirar forças militares das ilhas, mantinha-se o interesse estratégico da proximidade com a Antártida e de controlo do tráfego marítimo no extremo Austral do continente americano.
Pior que tudo, o orgulho britânico tinha sido ferido.
A resposta seria dada na forma da Operação Corporate, planeada durante 3 semanas após o ataque argentino."O Império Contra-Ataca" sequela do filme Star Wars então recentemente exibida no cinema, foi o título da revista americana Newsweek, quando a Força-Tarefa britânica partiu rumo aos mares do Sul.

Em próximas crónicas, vamos descrever alguns episódios marcantes daquela que pode ser considerada a última verdadeira guerra aeronaval da história mundial.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

TACTICAL LEADERSHIP PROGRAMME 2012-1/Albacete (M599 - 9AL/2012)

Na passada 4ª feira, dia 8 de Fevereiro, realizou-se o Spotters Day da primeira "parcela" do curso Tactical Leadership Programme, relativa a este ano de 2012.
Apesar de não haver presença portuguesa nos meios aéreos, é sempre uma oportunidade de (re)ver alguns aparelhos aliciantes, sobretudo do ponto de vista fotográfico. Espanha é aqui ao lado e apesar do frio, a comitiva nacional avançou intrépida rumo ao reino de Castela.
Este ano, um facto "curioso" ocorreu, a saber: à entrada na Base Aérea de Los Llanos, em Albacete os spotters tiveram de deixar as mochilas abertas encostadas num canto para os cães-polícia detetarem a eventual presença de explosivos, acrescendo-se o facto de terem sido dadas ordens expressas para não fotografar os aparelhos F-16 norte-americanos! 
As fotos revelam a ação dos diversos aparelhos, no sentido do cumprimento das missões integrantes do curso e que tem por objectivo norteador, melhorar e homogeneizar táticas e procedimentos em operações multinacionais, consistindo nas componentes teórica e prática.
O Pássaro de Ferro agradece uma vez mais ao "enviado especial", Helder Afonso a sua disponibilidade para colaborar nesta edição!

 AV-8B+ Harrier II, Espanha

 Linha da Frente com Rafale (França) e F-16 (Holanda, Bélgica e EUA)


 Rafale - França

 UH-60 Black Hawk, Espanha

 EH-101 Merlin, Marinha Italiana

 F-16AM, Bélgica


 F/A-18 (C-15), Espanha

 Mirage 2000C - França

 Mirage 2000D - França



 Eurofighter Typhoon - Itália

 Tornado IDS - Alemanha


 Super Etendard - França

 Panóplia do Mirage F-1, Espanha
 

sábado, 3 de abril de 2010

CHARLES DE GAULLE (Parte II - FOTOS) (M366-11PM/2010)














Au revoir!



Com os agradecimentos do Pássaro de Ferro a todos os que tornaram possível esta reportagem.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CHARLES DE GAULLE (Parte I) (M365-10PM/2010)


A silhueta de um porta-aviões é sempre impressionante
O porta-aviões Charles De Gaulle é actualmente o que de mais parecido há na Europa com esses verdadeiros monstros do mar que são os porta-aviões nucleares estado-unidenses.
Salvaguardando o factor de escala para estes últimos, o funcionamento é bastante idêntico ao dos do país do Tio Sam, propulsão nuclear incluída, razão pela qual este vaso de guerra se manteve ao largo do Tejo e não pode atracar no porto de Lisboa.

O cicerone do navio, o Commissaire en Chef  Prangé durante o briefieng de imprensa
Os Rafale F3 cumpre actualmente missões de defesa aérea da frota
Carregando um misto de Super Étandards modernizados (e ao que parece ainda para voar durante mais uma meia década) e de modernos e elegantes Rafale F3, junto com os E-2C Hawkeye de controlo aéreo e os inevitáveis helicópteros de SAR, o Charles de Gaulle é com razão o orgulho da Marinha de Guerra francesa, projectando a sua força através dos mares, mantendo a tradição de potência naval que granjeou ao longo de séculos.

Os Super Étandard continuam a cumprir as missões de ataque, até à sua retirada gradual e substituição por Rafale prevista para dentro de 5/6 anos
Se o Charles De Gaulle suplantou os seus antecessores Foch e Clémenceau em tonelagem, o futuro reserva uma classe ainda um pouco maior, a construir em parceria com o Reino Unido, que parece decidido a substituir os seus porta-aviões da classe Invincible, por porta-aviões ditos convencionais, capazes de receber aviões sem serem apenas os de aterragem e descolagem verticais.
Partindo do mesmo conceito dos porta-aviões norte-americanos (todos os restantes PAs europeus são direccionados para aviões de descolagem e/ou aterragem vertical, a interoperabilidade com os aviões da US Navy não só é possível como já foi feita durante a operação "Enduring Freedom" no Afeganistão.

Os E-2C Hawkeye de controlo aéreo avançado e detecção radar (AWACS), são as únicas aeronaves de fabrico não francês a bordo
Alguma da tecnologia do Charles de Gaulle é inclusivamente made in USA, tal como as catapultas, fruto da larga experiência acumulada nesse país desde há longos anos. A provar o nível de cooperação entre os dois países estão também alguns técnicos americanos a bordo. Como curiosidade, ainda a presença de alguns luso-descendentes na tripulação, facto que não será de estranhar devido à dimensão da comunidade portuguesa em terras gaulesas (que neste caso se manifesta no mar também).
Um "envergonhado" Alouette III no convés do Charles De Gaulle. É um dos helicópteros de alerta que assegurarão a recuperação de pilotos em caso de acidente.
Justificando a sua presença em Lisboa, está a participação do porta-aviões e do seu séquito de navios de defesa, num exercício conjunto com as forças armadas portuguesas. Seguir-se-á após esta escala, o exercício NATO de grande dimensão "Brilliant Mariner" de treino da força de reacção rápida (NRF - NATO Response Force), envolvendo forças alemãs, belgas, dinamarquesas, espanholas, estónias, estado-unidenses, norueguesas, holandesas, polacas, britânicas, e suecas (convidados extra-NATO), além de francesas, claro.
Ao largo do Tejo e em frente à cidade de Lisboa, estará por isso até dia 3 de Abril uma outra pequena cidade flutuante com cerca de 2000 almas, chamada “Charles de Gaulle”.

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