Mostrar mensagens com a etiqueta somalia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta somalia. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 6 de junho de 2014

OPERAÇÃO OCEAN SHIELD ATÉ 2016 (M1610 - 183PM/2014)

Fragata da Marinha de Guerra Portuguesa NRP Bartolomeu Dias com Lynx Mk.95 a bordo

Os ministros de Defesa da NATO decidiram na passada terça-feira 3 de junho, estender a operação anti-pirataria denominada Ocean Shield, até ao fim de 2016.

Desde agosto de 2009 que navios da NATO patrulham as águas da região do "corno de África", com oparte da Operação Ocean Shield. A missão pretende contribuir para o esforço internacional de combate à pirataria, ajudando também a construir capacidade nas marinhas regionais. A Ocean Shield trabalha em estreita proximidade com outras forças navais que patrulham o Oceano Índico, incluindo forças americanas e europeias.

Sendo parte de um largo esforço internacional a Operação Ocean Shield ajudou a reduzir significativamente as atividades de pirataria na região. Em 2011 os piratas capturaram 24 embarcações e a NATO registou 129 ataques de piratas ao largo da Somália. Em 2012 o número de ataques caiu para apenas 20 e nenhum navio foi capturado com sucesso pelos piratas desde maio de 2012, não havendo por isso atualmente qualquer navio mercante sob o controlo dos piratas somalis.

Apesar do sucesso, a pirataria continua a ser uma ameaça. A NATO considera que os piratas continuam a ter intenção  e capacidade de atacar navios mercantes e os navios militares da NATO continuam a detetar tentativas de captura de embarcações pelos piratas. Além do mais, as causas da pirataria na Somália continuam a persistir.

A Operação Ocean Shield ajuda a manter o tráfego marítimo numa das zonas mais movimentadas do globo. Cerca de 90% do comércio é transportado por mar, sendo que metade dessas transações passa pelo Oceano Índico. Em 2013 O Banco Mundial estimou os custos da pirataria para a economia mundial em 18.000M USD por ano. As operações da NATO anti-pirataria ajudam a reduzir esses custos.

Portugal já integrou a Operação Ocean Shield, com meios da Marinha (fragata e helicóptero Lynx) e Força Aérea (avião P-3 Orion).


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FRAGATA ÁLVARES CABRAL REGRESSA DA OPERAÇÃO ATALANTA (M1125 - 242PM/2013)

NRP Álvares Cabral com o Lynx visível na popa à entrada no Tejo

Regressou esta manhã a Lisboa, a fragata Álvares Cabral que, após ter largado a 21 de março, exerceu as funções de navio-almirante da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) da Operação Atalanta, no período de 06 de abril a 06 de agosto.
À chegada ao estuário do Rio Tejo, o navio da Marinha Portuguesa embarcou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Dra. Berta Cabral, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Esteves de Araújo e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes, que permaneceram a bordo até à atracação na Base Naval de Lisboa.

O Governo fez questão de marcar presença na receção ao NRP Alvares Cabral no Tejo através da Sec Estado Adjunta da Defesa Berta Cabral

A missão da Álvares Cabral teve a duração de 5 meses, tendo o navio da Marinha Portuguesa executado diversas tarefas, das quais se destacam as patrulhas no Corredor Internacional de Tráfego Recomendado (IRTC), no Golfo de Áden, missões de reconhecimento e recolha de informação junto à costa da Somália, a realização de diversas Friendly Approaches a embarcações regionais e ações de cooperação técnico-militar com a Marinha de Moçambique, a Guarda Costeira da República das Seicheles e a Marinha e Guarda Costeira do Djibuti, que visam a edificação das capacidades regionais destes países no âmbito da segurança marítima.

Super Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha a bordo da fragata Álvares Cabral

De salientar que durante o período de integração da fragata Álvares Cabral, não ocorreu nenhum ataque pirata com sucesso e a EU NAVFOR continuou a garantir as escoltas aos navios do Programa Alimentar Mundial, que permitiram que a ajuda alimentar chegasse ao povo da Somália de forma segura e regular.

Durante esta missão o navio embarcou ainda um oficial da Marinha do Brasil e um oficial da Marinha de Moçambique, que durante a missão puderam observar os procedimentos e táticas de combate à pirataria na área de operações, contribuindo assim para o reforço das ações de cooperação bilateral entre Portugal e estes dois países de língua oficial portuguesa.

O NRP Álvares Cabral é comandado pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, dispõe de um helicóptero Super Lynx Mk.95 e a sua guarnição é constituída por 187 militares.

Fonte: Marinha Portuguesa
Adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 20 de junho de 2013

PIRATARIA EM ÁFRICA: ORIENTE MELHOR, OCIDENTE PIOR (M1046 - 173/PM2013)

Super Lynx Mk.95 da Marinha Portuguesa

O Ministro da Defesa Nacional deslocou-se a Moçambique, acompanhado pelo Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Evangelista Araújo, para se encontrar com a guarnição do NRP Álvares Cabral, que está a liderar a missão da União Europeia de combate à pirataria na costa oriental de África.
José Pedro Aguiar-Branco afirmou que a Operação Atalanta “permitiu reduzir drasticamente a pirataria” nesta região. “Hoje as situações de atos concretos estão muito reduzidas, a persistência desta missão tem conduzido aos objetivos desejados, atualmente apenas existem dois navios envolvidos em casos com reféns», destacou. O último navo
O Ministro da Defesa Nacional que assistiu hoje, ao largo de Pemba, a um briefing sobre a missão e a um exercício de segurança marítima, com a participação das Forças Armadas de Moçambique, faz um balanço muito positivo da participação portuguesa nesta missão, destacando que “do ponto de vista operacional está a cumprir os objetivos” e “honra as Forças Armadas portuguesas”.
A fragata portuguesa é o navio-almirante da força naval da União Europeia - EUNAVFOR, desde o início de abril, liderança que assume até ao dia 6 de agosto. Esta é a segunda vez que Portugal assume a responsabilidade de comandar uma Força Naval da UE.
A Operação Atalanta tem por missão assegurar a proteção dos navios do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas e, simultaneamente, combater a pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a Bacia da Somália, incluindo a parte norte do Canal de Moçambique.


E se a batalha pela segurança das águas da costa oriental de África parece estar a ser ganha, já na costa ocidental, mais concretamente no Golfo da Guiné, zona também conhecida por ataques de pirataria, estão a intensificar-se essas ocorrências. 
Está por isso a ser considerada a hipótese de alargar as missões militares internacionais de proteção também para aquela região do globo, tendo Aguiar Branco expressado a intenção de propor internacionalmente uma revisão das estratégias, no âmbito da CPLP.


Fonte: Ministério da Defesa e SIC Notícias
Adaptação: Pássaro de Ferro

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>