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domingo, 28 de fevereiro de 2016

THE WAY OF THE WARRIOR(S) [Divulgação] - (M1832 - 12/2016)


Nota prévia: O Pássaro de Ferro dá a conhecer um projeto interessante, no domínio da informação militar, bastante abrangente e que poderá ser do agrado a muitos leitores que se interessam por estas matérias. Aconselhamos também uma leitura atenta ao artigo na ligação, sobretudo para todos os que seguem a situação de (in)segurança que se vive em algumas zonas do Rio de Janeiro e a forma com a polícia daquela cidade lida com a violência e o crime.
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«A revista The Way of the Warrior(s) é uma revista online que pretende ser um órgão de informação imparcial e de referência, disponibilizando toda a informação necessária para que os nossos leitores se mantenham atualizados, tendo como objetivo fundamental, assegurar a todos o direito a uma informação recente e de qualidade, relativamente às temáticas correlacionadas com:
-Unidades de Elite ou Forças de Operações Especiais (militares ou de forças de segurança);
-Unidades Militares Convencionais;
-Técnicas e Táticas utilizadas por Militares, Forças de Segurança e Forças Especiais;
-Equipamento Militar ou de Forças de Segurança;
-Armas e seus acessórios;
-História Militar;
entre outros assuntos que se considerem pertinentes.
A presente revista destina-se não só aos profissionais das Forças Armadas e Serviços de Segurança, como a qualquer civil que procure informação objetiva sobre as temáticas abordadas. A Revista The Way of the Warrior(s), acredita que ao disponibilizar este suporte de informação de qualidade, está a contribuir para melhorar os conhecimentos inerentes às temáticas abordados dos seus leitores, e está especialmente e concomitantemente a contribuir para a formação dos Militares e Homens das Forças de Segurança Portuguesas. 
No presente artigo  tivemos a sorte de ter alguns amigos na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Através deles ficamos a saber da existência da extraordinária unidade que é o SAER e decidimos atravessar o Atlântico até uma das cidades mais perigosas de todo o Mundo de modo a dar a conhecer um pouco mais desta unidade Policial tão especial. No artigo ficamos a conhecer melhor o SAER, o Serviço Aéreo da Polícia Civil do Rio de Janeiro.  Podemos descobrir mais sobre a difícil missão que esta unidade executa sobre os céus da “cidade maravilhosa”. Abordamos também o equipamento, assim como os meios aéreos que esta unidade tão peculiar possuí ao seu dispor.»

 Texto: Bryan Ferreira/The Way of the Warriors


terça-feira, 29 de abril de 2014

JOANA D'ARC NO RIO DE JANEIRO (M1559 -143PM/2014)

O Mistral à chegada ao Rio de Janeiro     Foto: Marine National

A 24 de abril o navio de projeção e comando (BPC) da classe Mistral e a fragata ligeira furtiva La Fayette atracaram no Rio de Janeiro, para uma pausa de alguns dias, ao abrigo da cooperação frnaco-brasileira.

Durante a escala em terras de Vera Cruz, muitas interações com a população local estão previstas. A 25 e 26 de abril alunos das escolas e universidades francófonas do Rio puderam visitar os navios. Já para 29 e 30 de abril o Mistral e a sua força de reação embarcada e a La Fayette, participarão num exercício anfíbio em conjunto com a Marinha Brasileira, chamado "Mistral Ember", na península de Marambaia. Do lado brasileiro, uma centena de soldados, uma fragata e veículos anfíbios serão mobilizados para o exercício.

O BPC Mistral e a FLF La Fayette estão destacados de março a julho de 2014, como parte da missão "Joana D'Arc", durante a qual 155 oficiais-alunos de diferentes unidades e 18 nacionalidades diferentes, completarão a sua formação militar, humana e naval.





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

SUPER PUMA PROCURA SOBREVIVENTES DE QUEDA DE HELICÓPTERO NO RIO DE JANEIRO (M1432 - 50PM/2014)


Um helicóptero H-34 Super Puma da Força Aérea Brasileira (FAB) e dois helicópteros do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro realizam desde as 11 da manhã de ontem, a busca por sobreviventes da queda de um helicóptero de instrução na Praia do Perigoso em Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O acidente com a aeronave de prefixo PT-YFV ocorreu ontem terça-feira (18/02). Uma vítima já foi encontrada. Sérgio Mauro, de 24 anos, foi levado para hospital, mas não resistiu e viria a falecer.

A aeronave destacada para as buscas é um H-34 é do Esquadrão Puma (3°/8° GAV), unidade aérea da FAB, sedeada no Rio de Janeiro, especializada em busca e salvamento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as buscas foram suspensas no começo da noite de terça-feira . Pelo menos 25 militares participaram da operação.  Eles localizaram o tanque da aeronave, um assento, um intercomunicador e um boné, que foram entregues à equipe da Aeronáutica. Segundo o Corpo de Bombeiros, Sérgio chegou a ser encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde faleceu. Ele era ex-jogador de futebol e defendeu o Macaé, onde era conhecido como Serginho.

O piloto-instrutor Rafael Luz André continua ainda desaparecido.

Fonte: Agência Força Aérea e G1


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

FALSO SINAL DE SEQUESTRO LANÇA ALERTA AÉREO NO BRASIL (M1411 - 34PM/2014)

F-5EM da Força Aérea Brasileira

O Comando da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira informou que na noite de ontem (2 de fevereiro), o Sistema de Controle do Tráfego Aéreo identificou no radar que o voo 904 da American Airlines acionou o código relativo à interferência ilícita.

A aeronave cumpria a rota Rio de Janeiro – Miami e realizou aterragem em Manaus pelas 0:04 horas locais de segunda-feira 3, conforme orientação do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA). Uma aeronave (F-5EM) de defesa aérea acompanhou o voo até à aterragem em Manaus.

Desde a retirada dos Mirage 2000 a 31 de dezembro de 2013 os F-5EM assumiram a missão de patrulhamento aéreo

A aeronave Boeing 767 da American Airlines foi autorizada a descolar após as medidas de segurança realizadas pelas autoridades policias, que descartaram a ocorrência de interferência ilícita.

“Por razões óbvias, numa situação como esta, não é possível confirmar com o piloto, via rádio, se está tudo bem. O procedimento é acionar um caça para a escolta até ao local de aterragem”, explicou um elemento do Comando da Aeronáutica.

As causas que levaram à emissão do sinal de emergência ainda são desconhecidas, segundo a Força Aérea Brasileira.

O avião da American Airlines – que havia descolado às 22h do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio – aterrou às 9h32 (no horário de Brasília) em Miami.

Em nota, a American Airlines não forneceu detalhes sobre o problema. Informou apenas que “lamenta por qualquer inconveniente e esclarece que a segurança dos passageiros e da tripulação é a prioridade da companhia”.

Fonte:Agência Força Aérea/Folha de S.Paulo
Edição: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 17 de julho de 2013

OS PROBLEMAS DO PORTA-AVIÕES SÃO PAULO (M1081 - 203PM/2013)

NAe São Paulo         Foto: Marinha Brasileira

O lendário aviador brasileiro Alberto Santos-Dumont, dá o nome a uma linha de relógios Cartier e também ao aeroporto doméstico do Rio de Janeiro, que pela sua localização e comprimento (de apenas 1300 metros), mais parece um porta-aviões, ancorado ao centro da cidade. Entre os navios pintados de cinza, atracados no arsenal da Ilha das Cobras, um se destaca pelas suas dimensões: outro porta-aviões, mas esse real: o A-12 São Paulo.

No papel é considerado o Navio Almirante da Marinha do Brasil, e é o único da sua classe no hemisfério Sul. Um raridade na América Latina, comprada em segunda mão à França em 2000, quando o Governo de Henrique Cardoso pretendeu dar um salto qualitativo nas suas Forças Armadas.

A compra foi então justificada pelo Ministério da Defesa com explicações algo complicadas, sustentando que embora o Brasil não tenha conflitos ou inimigos no mundo, um navio-aeródromo, seria de grande valor estratégico para o país, permitindo também a realização de exercícios aeronavais conjuntos com a Argentina.

Como o mercado de segunda mão deste tipo de embarcação é logicamente limitado, a Marinha francesa foi a primeira e quase única opção considerada, para comprar um, a um bom preço. Nos finais dos anos 90, o Governo de Lionel Jospin planeava retirar definitivamente o veterano porta-aviões Foch, de 257 metros de comprimento, depois de quase quatro décadas de serviço, quando apareceu o comprador inesperado. Mediante o pagamento de 12 M USD, despojado de armamento e tecnologia, foi baixada a bandeira francesa e içada a brasileira, partindo o navio de Brest rumo ao Rio.

Longe de ser o orgulho nacional pretendido, o A-12 rapidamente se tornou numa dor de cabeça: em dez anos, foram investidos mais de 90 M USD na sua modernização, bem como na aquisição de aviões e helicópteros aptos para operar a partir do seu convés. Mas, como muitas vezes acontece com máquinas em segunda mão sem garantia, o São Paulo gerou mais preocupações e notícias negativas, do que manobras ou dias de mar. Falhas contínuas, perdas de controlo e até mesmo um embaraço presidencial monumental, quando o então presidente Lula da Silva, organizou um grande evento a bordo, com centenas de convidados para navegar até uma nova área de extração de petróleo da Petrobras, uma viagem que seria cancelada no último minuto, quando não foi possível iniciar os motores do navio.

O pior incidente vivido pelo São Paulo aconteceria em 2005, quando uma explosão a bordo, causou vários mortos e deixou-o inoperante quase meia década, saindo ao mar apenas nalgumas ocasiões festivas. Há alguns meses atrás, um novo incêndio em plena navegação, novamente causou mortos e feridos graves. Por outro lado, já no final de 2011 conseguiu-se que os poucos aviões embarcados no navio, pudessem finalmente operar à noite, algo que não pode ser considerado detalhe menor, num navio de guerra.

Num relatório recente, o Ministério da Defesa reconheceu que a operação do navio é muito limitada e em média, desde que enverga a bandeira brasileira, o navio tem estado ativo apenas algumas semanas por ano. Também se fala de sua aposentadoria em 2020, quando um novo porta-aviões o substitua. Novamente a França é a melhor posicionada para o contrato de construção, apesar de neste caso, aportando tecnologia, uma vez que se pretende que seja construído num estaleiro brasileiro.

Desde que entrou ao serviço no Brasil, o A-12 teve que regressar a porto de abrigo muitas vezes assistido por potentes rebocadores portuários, que acabavam sempre por depositá-lo no arsenal do Rio, para revisão da sua maquinaria. Ao vê-lo navegar de tal forma, não deixa de ser irónico saber que o lema do porta-aviões São Paulo , é "Non ducor, duco", ou seja, "não sou conduzido, conduzo".

Fonte: El Diario
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A MATRÍCULA DE UM BOEING 707 (M608-18PM/2012)


PP-VJY da Varig atrás de mim, a minha mãe e irmã no Aeroporto de Lisboa

Algures em 1979/1980 fui pela primeira vez ao Aeroporto de Lisboa, na ocasião esperar alguns familiares que vinham do Brasil. Desse macilento dia de chuva guardado na minha memória, tenho também prova física na forma da foto acima apresentada. Tirada da antiga varanda com vista privilegiada para a placa de estacionamento dos aviões, pode ver-se em fundo um Boeing 707 da (finada) Varig.
A curiosidade levou-me a investigar o que teria sucedido ao PP-VJY, candidamente registado nos cristais de halogeneto de prata da película Kodak na Pentax do meu pai.
Qual não é o meu espanto, quando descubro que o dito avião não só ainda voa, como foi transformado na versão KC-137 (reabastecedor) e é um dos dois ao serviço da Força Aérea Brasileira.

KC-137 descola em Canoas, Porto Alegre - Brasil

Do que consegui saber ainda sobre a aeronave s/n 19840/679, saíu da fábrica como um modelo 707-345C para efetuar o primeiro voo a 16 de fevereiro de 1968, serviu na transportadora Seaboard World com a matrícula N7321S e foi posteriormente adquirido pela Varig onde utilizou a referida matrícula PP-VJY. Desse período, durante o qual viajou inúmeras vezes para a Europa e África, existem alguns registos (além da cândida foto do meu pai). Na base de dados do site Airliners por exemplo, descobri a magnífica foto de uma rapada no aeroporto do Rio de Janeiro em 23 de outubro de 1976, por ocasião da celebração do aniversário de Santos Dumont, o famoso pioneiro da aviação de nacionalidade brasileira.

Rapada no Rio de Janeiro em 1976

Mais tarde seria transformado na versão tanque KC-137 e entraria ao serviço da Força Aérea Brasileira em 1986 com a  matrícula 2401 (que é curiosamente também a matrícula do primeiro Cessna T-37C da Força Aérea Portuguesa e de um Airbus A330 MRTT da Real Força Aérea Saudita), tendo sido entretanto registado algumas vezes na Europa, em serviço de transporte de VIPs ou militares. Um desses registo pertence ao nosso conhecido Luís Gonçalves aquando de uma passagem do FAB 2401 pelo aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto em 1998.

No Porto em outubro de 1998 fotografado por Luís Gonçalves

Em Zurique - Suiça a 28 de janeiro de 2003

A Força Aérea Brasileira tem planos para a substituição das duas unidades do tipo ao seu serviço,  mas até ao momento não foi ainda anunciado oficialmente o substituto.

Nas funções de reabastecedor aéreo com um F-5 também da FAB                       Foto: FAB

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