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No passado dia 30 de Janeiro, a frota C-130 Hercules da Força Aérea Brasileira, realizou a última missão operacional.A missão, que constou de largada de tropas para-quedistas, foi realizada pela aeronave n/c 2476, nas proximidades do Rio de Janeiro, onde se encontra a Base Aérea dos Afonsos.
Na despedida teve lugar uma formatura em homenagem ao tempo de serviço do avião, seguida da última descolagem operacional do Hercules, ao serviço da Brigada de Infantaria Para-quedista, com o salto de 64 militares.
O Hercules voou com as cores brasileiras desde 1964, com a chegada das primeiras unidades na versão C-130E, em substituição dos Douglas C-47 Dakota e Fairchild C-82 Packet, do 1° Esquadrão do 1° Grupo de Transporte no Aeroporto do Galeão, (Rio de Janeiro). Desde então, a FAB voou um total de 29 aeronaves C-130, em vários modelos, incluindo o K, de reabastecimento aéreo de combustível.
Apesar de não haver confirmação oficial, o último voo do C-130 Hercules da FAB deverá ocorrer por ocasião do aniversário do Esquadrão Gordo (1º/1º GT), que estava equipado com o modelo.
A totalidade das missões atribuídas ao C-130 Hercules na FAB, serão por isso doravante desempenhadas pelo KC-390 Millennium, projetado e construído precisamente para substituir as frotas C-130 Hercules.
A Força Aérea Portuguesa recebeu em 2023, o primeiro de cinco KC-390, que irão igualmente substituir faseadamente, os C-130H Hercules da FAP.
Fotos: Cb Francilaine (Cmdo CML)/Exército Brasileiro
Pintura especial na cauda de um dos últimos RF-4 activos na FA Helénica - Foto: FA Helénica
A retirada de serviço operacional, dos RF-4E Phantom II da Força Aérea Helénica, tem data marcada para 5 de Maio de 2017.
25 de Dezembro de 2016 foi por isso o último Natal para os Phamtom II de reconhecimento fotográfico da Esquadra 348.
A ocasião foi assim lembrada, através de uma pintura na cauda de um dos derradeiros RF-4 activos na base aérea de Larissa, Grécia.
Um EA-6B do VAQ-134 regressa ao USS George Bush em set. 2014 durante o último destacamento da Esquadra com o modelo Foto:Brian Stephens/US Navy
Esta sexta-feira ficou marcada no mundo da aviação pela ultima aterragem de um EA-6B Prowler operacional da Marinha dos EUA (US Navy).
Os aviões da Esquadra VAQ-134 aterraram na base aeronaval de Whibdey Island no estado de Washington, após um voo de cross country, no regresso do destacamento no porta-aviões USS George Bush.
A Esquadra, também conhecida como "Garudas", levou a cabo 104 missões de combate sobre o Afeganistão e 109 no apoio aos ataques ao Estado Islâmico, neste último destacamento, segundo revelou a US Navy.
A histórica aeronave destinada a guerra eletrónica, incluindo "empastelamento" de radares inimigos e interferência em mísseis terra-ar, entrou pela primeira vez em combate ao serviço da US Navy, ainda durante a guerra do Vietname em 1971. Termina agora a sua carreira naquele ramo das Forças Armadas americanas, após mais de quatro décadas no ativo, em duas versões diferentes (A e B). O EA-18G Growler assumirá a partir de agora essas funções na totalidade da frota da US Navy.
O Corpo de Fuzileiros (US Marines) permanecerá como o único utilizador do modelo no mundo, tendo como horizonte para a retirada total do modelo de serviço, o ano de 2020.
A frota de aeronaves A-10 da Força Aérea dos EUA continuará em serviço ativo, pelo menos até 2015.
A recém aprovada Lei Nacional de
Autorização de Defesa para o ano fiscal de 2014, assinada pelo
presidente Barack Obama em 26 de dezembro passado, proíbe a USAF de aposentar os aviões A-10 que, por isso, não foram previamente selecionados para a retirada de
serviço entre Outubro de 2014 até o final do ano civil.
Uma declaração conjunta de comissões do Congresso dos Estados Unidos aludiu que a lei se destina a dar margem de manobra ao congresso para
realizar uma supervisão e considerar quais as ações a tomar nas estruturas da força aérea.
O projeto de lei não se aplica aos A-10 que haviam sido "sentenciados" para a a sua retirada em exercícios anteriores.
A USAF tinha cerca de 320
aeronaves A-10 em Novembro de 2013 e estava a executar a retirada de aviões a uma taxa de dois por mês. Quando essa retirada programada for
concluída, a USAF ficará ainda com 283 das aeronaves no ativo, uma vez que alguns aviões já foram efetivamente retirados.
O projeto de lei de autorização ocorre no meio da discussão entre
o governo de Washington e a Força Aérea sobre o futuro da frota A-10, num ambiente com
limitações de orçamento como as que vigoram. Em conferência de imprensa, o chefe de
gabinete da força aérea, General Mark Welsh, disse que o apoio aéreo era
crucial para a USAF, mas observou que se considera que as “alienações
na frota”, são um meio de alcançar cerca de 12 mil milhões de dólares em economias
no orçamento.
Welsh acrescentou que outros aviões podem
fornecer apoio aéreo aproximado e que a USAF tem planeada há muito tempo a substituição do A-10 pelo F-35A, aeronave que deverá alcançar a plena capacidade
operacional em dezembro de 2016.
Na última edição do NTM realizada em território nacional, a Esquadra 301- Jaguares apresentou a aeronave 15116 com um vistoso esquema "...
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