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sexta-feira, 19 de março de 2021

BOMBARDEIROS B-2 NAS LAJES 3 DIAS DEPOIS [M2237 - 25/2021]

B-2 Spirit em "reabastecimento a quente" nas Lajes

Os bombardeiros stealth B-2 Spirit da USAF realizaram nova escala na Base Aérea nº4 nas Lajes, apenas três dias depois da última passagem pela base açoriana.

Tal como antes, as aeronaves pertencem à 509ª Bomb Wing , da Base Aérea de Whiteman , Missouri. Segundo comunicado dessa mesma base,  "os B-2s contarão com a base das Lajes estrategicamente localizada, para realizar tarefas essenciais durante as próximas missões da Força-tarefa de Bombardeiros". 

Já o Comando do 65º Grupo Aéreo da USAF nas lajes, realçou a importância das operações combinadas, como Controlo de Tráfego Aéreo e defesa de base, que "mostram o alto nível de interoperabilidade entre os EUA e Portugal" além da importância estratégica da Base das Lajes ao "fornecer ao Departamento de Defesa dos EUA e às nações aliadas uma plataforma de projeção de poder para forças de combate confiáveis ​​em toda a Europa e África."


Os B-2 realizaram mais uma vez troca de tripulações e reabastecimento com motores em marcha

O destacamento da Força-Tarefa de Bombardeiros (BTF) na base das Lajes reforça a importância estratégica e a capacidade desta localização geográfica. Esta é a terceira vez que a base das Lajes foi chamada a apoiar uma missão BTF, e tenho orgulho de dizer que a Equipa das Lajes sempre respondeu sem falhas”, disse o Cor. Tammy Hinskton, comandante do 65º Grupo de Base Aérea. “As nossas operações diárias combinadas com a Força Aérea Portuguesa preparam-nos melhor para receber missões diversas, reforçam a nossa postura e aumentam a amplitude das capacidades aéreas que fornecemos ao USAFE-AFAFRICA.”


B-2 Spirit sobre a Praia da Vitória

Na verdade, estas missões dos B-2 fazem parte de um plano de treino e demonstração de prontidão mais alargado, que tem incluído missões frequentes de B-52 ao Médio Oriente e um destacamento de bombardeiros B-1B Lancer em Ørland na Noruega, desde o final de Fevereiro, que têm interagido com forças locais e aliados. 

Na missão de 16 de Março, os B-2 realizaram integração de longo alcance com o destacamento de B-1 na Noruega, em missão ao largo da costa da Islândia, aprimorando as capacidades necessárias para realizar operações noturnas eficazes num novo ambiente: 

Essas missões irão adicionar ainda mais profundidade a esta já histórica iteração da Força-Tarefa de Bombardeiros”, disse o general Jeff Harrigian, Comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa-Força Aérea na África (USAFE). “B-2 juntando-se aos B-1 no teatro oferece oportunidades únicas para aumentar a nossa prontidão, enquanto continuamos a trabalhar e aprender com os nossos aliados."

As missões estratégicas de bombardeiros aumentam a prontidão da USAF e forças aliadas, necessária para responder a qualquer crise ou desafio potencial em qualquer parte do mundo.  

As missões da Força-Tarefa de Bombardeiros são essenciais para manter a nossa vantagem competitiva global”, disse o Tenente-General Stephen Basham, segundo comandante USAFE. “A importância de fornecer aos aviadores a oportunidade de treinar em ambientes únicos, não pode ser exagerada.”

Fotos: USAF/Lajes Field


quarta-feira, 9 de julho de 2014

F-16 NORUEGUÊS ESCAPA DE COLISÃO COM CABOS DE ALTA TENSÃO (M1647 - 206PM/2014)

Danos no F-16 que colidiu com linha de alta tensão      Foto: RNoAF


Um F-1AM da FA Norueguesa (RNoAF) numa missão de treino com três outros F-16, colidiu em voo com cabos de alta tensão em Grong, perto de Nord-Trondelag, a 7 de julho de 2014. O piloto logrou ainda assim aterrar o caça, após declarar emergência em voo.

O TenCor. Ivar Moen das FA Norueguesas informou que quando o piloto se apercebeu que havia colidido com cabos elétricos, declarou emergência e aterrou em segurança na base aérea de Oerland, pelas 13:30 horas locais, após o que forma avaliados os danos na aeronave. 
Pela foto divulgada, podem ver-se estragos no bordo de ataque da asas direita do aparelho e no depósito de combustível externo do mesmo lado.

Moen informou ainda que os cabos estavam numa zona de voo a baixa altitude, onde os caças estão autorizados a voar a altitudes tão baixas como 200 pés (60m), acrescentando contudo que uma comissão de inquérito irá avaliar os factos, de modo a tentar evitar situações idênticas no futuro.

As FAs norueguesas têm estado em contacto com as autoridades locais, bem como com a empresa Statnett que gere a rede elétrica, para tentar perceber a totalidade dos danos causados pelo incidente.
De acordo com a porta-voz da Statnett Irene Meldal, a linha em causa conduz 300.000 volts entre Tunnsjodal e Verdal. Pode dizer-se que o piloto teve sorte em embater nos dois cabos do topo, que servem de pára-raios, conduzindo as descargas atmosféricas para o solo. As três linhas inferiores são as que possuem carga permanente e ficaram intocadas, não tendo por isso causado qualquer interrupção no abastecimento elétrico.

Fonte: F-16.net
Tradução: Pássaro de Ferro



domingo, 29 de setembro de 2013

UMA MULHER DOS AVIÕES (M1189 - 74AL/2013)


 À medida que o som de um F-16AM português se aproxima, a Sargento Vânia Almeida coloca o seu capacete. Enquanto ali por perto, os homens estão ocupados com outras tarefas, ela "toma conta" de um F-16 acabado de chegar de uma missão.
Assim que assume contacto com o piloto a crew chief Almeida trata de colocar o "seu" F-16 na respetiva posição de linha, recebendo-o em gestos decididos e claros, fundamentais para uma boa comunicação com o piloto. 
Estamos no exercício "Brilliant Arrow", em Orland-Noruega. É a primeira vez que Vânia Almeida participa num exercício NATO desta dimensão.


"Alistei-me na Força Aérea Portuguesa (FAP) porque sempre adorei aviões. Assim que me juntei à FAP, foi um sonho de menina que ganhou asas e se tornou realidade", referiu. "Como parte do meu dia a dia, verifico o avião à procura de algum problema ou falha, sendo que a segurança é palavra de ordem para todas as operações e verificações, desde a mais complexa  uma 'simples' verificação dos pneus."
Vânia Almeida refere ainda que num "mundo" dominado por homens, ela se sente protegida por eles, no seio da equipa que integra, na Força Aérea. "Eles tratam sempre bem de mim e sei que não tenho de me preocupar!"
Mari Skåre, a Secretária Geral Representativa das Mulheres, da Paz e Segurança da  NATO, que esteve presente no Brillianta Arrow, enfatizou o apoio que esta organização leva a cabo, por todo o mundo, para a igualdade. É, segundo ela, "uma tarefa de todos! Juntos, eles e elas, podemos e devemos fazer a diferença!"


Fonte: NATO
Fotos: SHAPE Public Affairs Office
Tradução e adpatação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ARTIC CHALLENGE NA NORUEGA (M1174 - 267PM/2013)

F-15C Eagle da USAFE

Está a decorrer desde 16 de setembro na Noruega, na base de Orland, a primeira edição do exercício Artic Challenge, que reúne mais de 60 aeronaves de cinco países diferentes: F-16 noruegueses, Gripens suecos, F/A-18 finlandeses, Typhoons britânicos e F-15C e E e KC-135 americanos.


F/A-18 Hornet finlandeses

O exercício inclui treino conjunto de planeamento estratégico e simulação de guerra tática, praticando manobras em voo e comunicação de estratégias entre todos.

"A (nossa) Força Aérea tem tido, a espaços, a necessidade de treinar cenários maiores, com mais aeronaves, e isso é difícil na Noruega, apenas com os nossos aviões à disposição" disse a propósito o Cor. Baid Solheim, comandante da base aérea de Bodo. "Antes dos exercícios multi-nacionais, tínhamos de realizar destacamentos no estrangeiro para poder voar contra outros tipos de aeronaves. Agora podemos voar diretamente desde Bodo. Nesse aspeto tornou-se bastante eficiente relativamente a custos".

F-16AM noruegueses

O exercício Artic Challenge centrou-se em juntar no ar, as nações escandinavas, os EUA e Reino Unido, desafiando os pilotos a reagir rapidamente e trabalhar em conjunto, de modo a atingir objetivos comuns. Durante as fases de maior envolvimento, espera-se que mais de 60 aeronaves tomem parte nos cenários de combate idealizados.

F-15C Eagle  da USAFE

"Durante o exercício, iremos enfrentar praticamente todos os cenários que se podem encontrar em qualquer guerra ou conflito" disse o Maj. Rich Stringer, oficial de operações da 494 FS da USAFE. As aeronaves irão mudando como agressores e serão testadas na sua resposta a uma variedade de cenários, segundo informou Stringer.
"Estes exercícios proporcionam aos EUA e forças NATO (e parceiros regionais) uma oportunidade de integrar as suas operações ao nível estratégico e tático, com um elevado nível de realismo, que não poderia ser obtido de outro modo, treinno em voo" disse o Cap. Timothy Gerne, oficial de oeprações da 100Th Air Refueling Wing da USAFE no exercício. "Similar ao Red Flag na tipologia de missões, grande número de aeronaves participantes e de países envolvidos, os benefícios de ser realizado localmente (na Europa), permite-nos e aos nossos aliados focar os recursos nas operações".


Além de voar com os aliados, os aviadores da Royal Air Force de Mildenhall, combinaram o exercício com um destacamento simulado, o que permitiu testar muitos dos meios da USAFE, incluindo transporte aéreo, médico, e serviços legais e financeiros.

F-15E Strike Eagle da USAFE

O exercício Artic Challenge irá decorrer até 26 de setembro, culminando com um cenário final que por à prova a capacidade dos pilotos em operar numa força diversificada.

OS F-15C Eagle com as marcas de cauda de Lakenheath

Fonte: USAFE
Fotos: Christopher Mesnard
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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