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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

ELBIT EQUIPA MAIS C-390 EUROPEUS COM SISTEMA DE GUERRA ELETRÓNICA [M2569 - 93/2024]

H225M e C-390     Ilustração: Elbit Systems
 

A Elbit Systems Ltd. anunciou no passado dia 10 de dezembro em nota de imprensa, a assinatura de dois contratos com um valor agregado de aproximadamente 175M USD, para o fornecimento de equipamentos de autoproteção EW (guerra eletrónica) e DIRCM (contramedidas infravermelhas direcionadas) para um país europeu da NATO, que serão executados ao longo de um período de cinco anos.

Ao abrigo destes contratos, a Elbit Systems entregará as Suites de autoproteção para instalação em aviões Embraer C-390 Millenium e helicópteros Airbus H225M deste país que não foi revelado, mas uma vez que apenas os Países Baixos e Hungria possuem frotas de C-390 e H225M, deverá trata-se de uma destas duas nações. 

Além disso, o contrato para o C-390 inclui um acordo com outro país europeu, prevendo a entrega da Advanced EW suite para instalação na sua frota de Embraer C-390 Millenium. Este detalhe parece sugerir que o contrato principal será assim com os Países Baixos e o secundário com a Áustria, uma vez que estas duas nações realizaram uma encomenda comum de nove C-390 com a Embraer, em julho passado.

Segundo a Elbit, os seus equipamenmtos de EW e a DIRCM Self-Protection Suite de última geração, a instalar em ambas as plataformas, fornecem capacidades de defesa aprimoradas ao detetar, analisar e combater autonomamente uma ampla gama de ameaças. O conjunto inclui o avançado Digital Radar Warning Receiver da Elbit Systems, o IR Missile Warning System (MWS), o Laser Warning System (LWS), o Countermeasure Dispenser System (CMDS) e o sistema DIRCM da família MUSIC™. Além disso, para os C-390, a Elbit Systems fornecerá o pod SPEAR de ECM Acançado (AECM), que pode ser facilmente instalado e transferido entre aeronaves, na linha de voo.

“Com os nossos EW Self-Protection Suites instalados em mais de 30 tipos de aeronaves em vários países, incluindo vários membros da NATO, a Elbit Systems é reconhecida como líder global em Guerra Eletrónica e tecnologia DIRCM.” disse Oren Sabag, Gerente Geral da Elbit Systems ISTAR & EW. “Estes novos contratos reforçam ainda mais a nossa posição global na área de Self-Protection Suites aerotransportadas”, acrescentando ainda: “O nosso design modular avançado permite atualizações contínuas, garantindo a adaptação às ameaças em evolução e fornecendo uma resposta rápida para aumentar a segurança das tripulações aéreas e das plataformas.”

Pod SPEAR da Elbit Systems montado num KC-390 da Força Aérea Portuguesa

A frota C-390 Millennium da Força Aérea Portuguesa recebeu equipamentos similares de autoproteção da Elbit Systems.



segunda-feira, 11 de março de 2013

F-35 NA LINHA DE FOGO (M907 - 71PM/2013)

Depois de muitos defeitos apontados ao F-35 a cabine é mais um    Foto:Samuel king Jr/USAF

Não é novidade. Mas ultimamente os ataques têm-se sucedido sem clemência, de diversos quadrantes e países. O mais recente de dentro do próprio Pentágono, através de um relatório que reúne as experiências de quatro pilotos de teste do programa, datado de 15 de fevereiro último.
Nos voos de avaliação efetuados pelos pilotos na base de Eglin na Flórida, vários defeitos foram apontados à aeronave em ambiente operacional, nomeadamente vários sensores e/ou sistemas imperfeitos ou com mau funcionamento (comunicações, reabastecimento aéreo, etc). "Defeitos de idade" vai-se tentando desculpabilizar os problemas que vão surgindo, aludindo à "verdura" da maior parte dos sistemas envolvidos. A novidade deste último relatório contudo, centra-se num problema de conceção básico, não resolúvel com a maturação dos sistemas (e que até um leigo deteta simplesmente ao olhar para o perfil da aeronave): a visibilidade para fora da cabine do piloto.
Ao contrário das últimas gerações de caças, o F-35 não tem um cockpit com canópia tipo bolha no topo do avião, conferindo uma visão de 360 graus ao piloto. Todos os quatro pilotos referem sem exceção, a falta de visibilidade numa "enorme zona cega" nas costas do piloto, que "afeta não só o treino, como a segurança e sobrevivência em combate".

F-35 na base de Nellis para testes operacionais    Foto:Samuel King Jr/USAF
As declarações dos pilotos, anteriormente a voar F-16 e A-10, são claras ao referir que "manter-se em formação com o asa é difícil durante as manobras devido à visibilidade reduzida do cockpit" ou "será difícil para o piloto olhar para as 6 horas (180 graus) debaixo de forças G", continuando com "o apoio da cabeça é demasiado grande e impede a visibilidade para trás, com consequência na sobrevivência em combates aéreos". Um último é ainda mais cortante ao declarar "a visibilidade para trás fará um piloto (de F-35) ser abatido todas as vezes (num combate aéreo)".
Apesar de várias "avisos à navegação" despoletados por técnicos e consultores, a Lockheed Martin, principal fabricante da aeronave, sempre manteve a tónica na tecnologia avançada, que inclui seis câmaras colocadas à volta do aparelho, que deverão fornecer informação ao novo capacete do piloto. O problema é que o novo capacete também ainda não funciona adequadamente, com problemas próprios. Por enquanto os pilotos de F-35 apenas podem confiar nos seus olhos.
E o que vêem, não lhes agrada.

O famoso capacete do F-35 também ainda não funciona adequadamente   Foto: Samuel King Jr/USAF
Na mente de muita gente, estão com certeza ainda os pressupostos de vários anteriores programas, como o F-4 ou o F-111, que apesar de terem sido construídos em série, nunca chegaram a fazer bem aquilo para que foram projetados. Com a agravante (e o peso) no caso do F-35, de ser o programa mais caro de sempre.

Entretanto (e para já à margem de todas estas problemáticas) saiu da linha de montagem a segunda unidade de pré-produção destinada aos Países Baixos, uma das nações aliadas que vem conhecendo problemas internos para manter o programa. 
E chegaram os primeiros F-35 à base de Nellis no Nevada, onde serão utilizados em testes operacionais e avaliação de desenvolvimento de força.

A segunda unidade da FA Holandesa entregue pela lockheed Martin no dia 7/3/2013   Foto:Tom Arbogast

Mas nada de fiar. O mundo da aviação militar, com as restrições económicas dos dias de hoje, está um pouco à imagem do mundo do futebol: o que hoje é verdade, amanhã já é mentira.





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

FROTA NH90 DA REAL MARINHA HOLANDESA COM PROBLEMAS (M891 - 60PM/2013)

NH90 da Real Marinha Holandesa    Foto:Noordhollands Dagblad

Aquando da partida do navio de patrulhamento marítimo HrMs Friesland para missão nas ilhas holandesas nas Caraíbas, ficou claro que a frota de helicópteros NH90 que deveria embarcar no navio, tem problemas. Isso mesmo foi admitido pelo Ministério da Defesa dos Países Baixos , apesar de salvaguardar que os mesmos estão prontos para destacamento.

Alouette III da Marinha Belga
Entretanto, no HrMs Friesland,  e de modo a poder cumprir satisfatoriamente as missões de combate ao tráfico de drogas nas "Índias Ocidentais", embarcado seguiu um Aloutte III emprestado pela Marinha Belga, em vez do previsto NH90. Acerca do assunto comentou Patricia Zonneveld do Ministério da Defesa holandês: "O Alouette é perfeitamente adequado às missões previstas no destacamento", acrescentado depois que "é verdade que a introdução do helicóptero marítimo NH90 tem enfrentado alguns problemas".

Entretanto, no outro destacamento da Marinha Holandesa com a fragata HNLMS De Ruyter no Oceano Índico, a 19 de fevereiro a força com um NH90 destacado, intercetou com sucesso um ataque iminente de piratas a um navio mercante, com pavilhão do Panamá.
O NH90 a bordo, não está contudo ainda operacional em todas as funções previstas.

NH90 sobre a fragata HNLMS De Ruyter  Foto: EU NAVFOR
HNLMS De Ruyter interseta embarcação de piratas no Oceano Índico     Foto: EU NAVFOR

O NH90 é o sucessor dos Lynx, bem conhecidos e também utilizados pela Marinha Portuguesa, retirados do ativo na Holanda durante o ano passado. A introdução do novo sistema de armas contudo, tem conhecido sucessivos atrasos, comuns a outros países que adquiriram o mesmo modelo. As Forças Armadas holandesas encomendaram um total de 20 unidades de NH90, ao consórcio de construção europeu, com sede em Itália.

Agradecimentos ao amigo Rui Silva pela sugestão.
Fonte: Noordhollands Dagblad e  EU NAVFOR
Adaptação: Pássaro de Ferro


quinta-feira, 31 de maio de 2012

ROMÉNIA ADMITE INTERESSE EM F-16 PORTUGUESES (M658 - 53PM/2012)


15130 - um dos F-16 nacionais listado para venda

Após sondagens do Ministério da Defesa paquistanês, acerca das condições de venda dos 10 F-16 nacionais que estão no mercado para venda desde 2007, e que acabaria por gorar-se, surge na imprensa internacional, o interesse declarado da Roménia na aquisição de F-16 de Portugal e/ou Holanda.
Rumores deste interesse que circulavam já há alguns meses por comprovar, tiveram agora a confirmação do próprio Ministro da Defesa romeno, Corneliu Dobritoiu, que alega ainda preferir as aeronaves europeias às inicialmente consideradas de excedentes da USAF, embora salvaguarde que tudo está ainda em aberto.
Técnicos romenos estão já a avaliar as condições das aeronaves, as necessidades de atualizações, os custos e a viabilidade económica da operação.
O Estado Português tem à venda 10 unidades (despacho do Ministro da Defesa Nacional de 31 de outubro de 2007 definindo mesmo os números de cauda das aeronaves a alienar: 15125, 15126, 15127, 15139, 15128, 15129, 15130, 15137, 15131, 15138 ou 15140 - entretanto acidentado). Estas unidades pertencem todas ao programa de aquisição Peace Atlantis II, referente a modelos F-16A Bloco 15 com cerca de 3000 horas de voo cada, adquiridos em 1998 aos EUA a partir de excedentes da USAF e modernizados em Portugal para o padrão MLU, em condições vantajosas.
A Holanda por sua vez, que já vendeu 36 unidades usadas ao Chile e 6 outras à Jordânia, prepara-se para colocar no mercado mais 16 unidades das 68 que possui no ativo atualmente (todas MLU). Esta decisão inclui ainda o encerramento dos esquadrões baseados em Leeuwarden. A notícia que alegadamente só deveria ser revelada depois das eleições no país em setembro, acabou por transpirar para a comunicação social, tal como a razão para esta medida, que estará relacionada com os custos do programa F-35, a aeronave que deverá substituir gradualmente os F-16 na RNAF.
A vontade de alienar aeronaves F-16 por parte de Portugal e Holanda, vai por isso ao encontro dos interesses da Roménia, que as pretende adquirir até 2015, quando se esgota o potencial de voo das atuais aeronaves em uso nas mesmas funções naquele país.
O número avançado pelo MD romeno aponta para as 48 unidades, pelo que a confirmar-se o negócio, poderá eventualmente vir a estar envolvido um terceiro país com F-16 da mesma geração para venda.




sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A HOLANDA E O F-35 LIGHTNING II (M587 - 6PM/2012)

Linha de  produção de F-35 em Fort Worth, EUA               Foto: Lockheed Martin

Enquanto a Lockheed Martin anuncia os avanços no programa de testes e a entrega dos primeiros F-35 a unidades operacionais, nalguns dos países pertencentes ao consórcio, que irão fabricar componentes e utilizar o aparelho nas suas forças aéreas, o projeto está ainda rodeado de dúvidas.
A Holanda é um desses países e o seu Ministro da Defesa, Hans Hillen, visitou recentemente as instalações da Lockheed Martin, não fugindo a qualquer dos assuntos "bicudos" relacionados com o F-35 Lightning II:

Preço: "O preço e os rumores acerca de problemas técnicos. São verdadeiros? Se não são, porque continuam a subsistir?" foram as primeiras questões colocadas pelo MD Holandês. E estes pontos são tão mais importantes, quando a decisão final de adquirir o modelo para a FA Holandesa ainda não foi tomada, apesar de estar em produção o primeiro protótipo de testes destinado à Holanda, que Hans Hillen teve até oportunidade de autografar.

Atrasos: "Os atrasos não nos afetam especialmente, uma vez que ainda não fizemos a encomenda" comentou Hans Hillen, " a nossa maior dor de cabeça será mesmo convencer a maioria dos cidadãos holandeses e do parlamento, a escolher este excelente avião como sucessor do F-16".

Encomenda: Presentemente a aquisição do F-35 pela Holanda, está longe de ser consensual. Hans Hillen reafirma que "a Holanda pode fazer muito mais dinheiro com este projeto, do que alguma vez ele venha a custar. Cria grandes oportunidades para a indústria holandesa: postos de trabalho e também inovação"


A aplicação dos painéis stealth na fuselagem       Foto: Lockheed Martin

Além de visitar a Lockheed Martin, Hans Hillen encontrou-se também com o seu homólogo Norte-Americano Leon Panetta. Enquanto isso, Barack Obama anunciou recentemente uma nova estratégia de defesa para os EUA, que passará a valorizar mais a Ásia e o Pacífico em detrimento da NATO e Europa. Acerca disso Hillen comentou que "a Europa só se pode culpar a si própria. Estamos sempre a confiar nos americanos para resolver muitos dos nossos problemas. Estarão eles a testar-nos até certo ponto? Sim. Mas não acredito que estejam a colocar a Europa de lado. Pelo contrário. Encaram o valor criado pela nossa cooperação, como demasiado importante para ser deitado fora."

Num programa em que muito pouco é tido como certo, como é o F-35, a única certeza insofismável é porventura que muita tinta há-de correr ainda sobre o tema, tanto dentro como fora dos EUA.


Fonte: Radio Netherlands

terça-feira, 29 de novembro de 2011

FWIT 2004 - ESPECIAL 15133 (M562 - 38AL/2011)

No seguimento dos artigos anteriores sobre o FWIT 2004 que decorreu em Leeuwarden e no qual se graduou o primeiro piloto português, damos hoje destaque à aeronave que a Força Aérea cedeu ao curso, o 15133, então pertencente ao "Núcleo MLU" da Esquadra 201-Falcões e então também a única unidade MLU no activo com as cores nacionais. 
Tal como as imagens bem demonstram o tempo na Holanda em Maio de 2004 oscilou entre o muito mau e o aceitável, naquela que foi a primeira operação de um MLU português no estrangeiro.
A utilização dos mísseis AIM-120 AMRAAM, só possível com a frota MLU, foi outra novidade introduzida com o 15133.














Mais factos de interesse sobre a vida operacional deste emblemático avião neste artigo do Pássaro de Ferro-Operations: http://passarodeferro-operations.blogspot.com/2010/03/dossier-15133.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SANICOLE e LEEUWARDEN AIR SHOWS (M537 - 24PM/2011)

O Pássaro de Ferro vai estar presente nos Air Shows de Sanicole (Bélgica) e Leeuwarden (Holanda) a decorrer durante o próximo fim-se-semana, através de Paulo Mata e Nuno Correia.
Dos programas constam inúmeras exibições solo e patrulhas acrobáticas internacionais.
A sexta-feira 16, o Air Show de Sanicole tem o atractivo adicional de se realizar ao fim da tarde, proporcionando um ambiente favorável para a utilização de flares e efeitos piro-técnicos durante as exibições de várias aeronaves, tais como os F-16, AH-64 Apache, algumas patrulhas acrobáticas e até planadores, que proporcionam atraentes imagens.

Paulo Mata, co-autor do livro "F-16 Falcões e Jaguares", vai também estar em sessões de autógrafos programadas para os dias 16, 17 e 18 de Setembro nestes festivais aéreos, em promoção às vendas do livro.

Para já fica o vídeo de apresentação do Air Show de Sanicole:


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