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segunda-feira, 1 de abril de 2013

THUNDERBIRDS OVER AND OUT (M935 - 91PM/2013)

Foto:USAF
A notícia é já conhecida oficialmente desde há um mês atrás, quando os constrangimentos causados pelos cortes no Orçamento de Estado dos EUA, forçaram as chefias a cancelar todas as atividades não operacionais. 
A data de supensão é exatamente hoje, 1 de abril de 2013. E não é mentira.
Suspenso está também todo o apoio de unidades ativas, de reserva da USAF e da Guarda Aérea Nacional (ANG) a eventos públicos de aviação, o que inclui festivais aéreos, feiras, cerimónias fúnebres, voos de demonstração, voos de comemoração e até dias de base aberta, a menos que os meios presentes sejam apenas os afetos à base, e apenas em exposição estática.

Para já, a supsensão é válida até ao fim do presente Ano Fiscal (que termina a 30 de setembro) mas eventos como o Aviation Nation em Nellis, a "casa" dos Thunderbirds, marcados para novembro, foram já cancelados, tal como o Pássaro de Ferro anunciou, deixando por isso antever, que a intenção de prosseguir com os treinos da patrulha caso as verbas disponíveis assim o permitam e retomar as exibições logo que possível, tem pouca consistência prática.

A Força Aérea (USAF) reduzirá as horas de voo em 18%, num total de cerca de 203.000 horas, sendo os impactos deste cortes sentidos tanto em voos operacionais como de treino. Segundo o Chefe de Estado Maior da USAF Gen Mark Welsh III, irão ser protegidas "operações de voo no Afeganistão e outras áreas de contingência, dissuasão nuclear e treino de voo básico" e em contrapartida "cerca de dois terços das unidades operacionais irão reduzir o treino na base-mãe". Como o apoio a eventos aéreos é feito utilizando precisamente estas horas de treino disponíveis em todas as bases e unidades, a USAF não teve outra alternativa senão cancelar a sua participação.

É contudo a contra-gosto que o fazem, como deixa perceber o BrigGen Les Kodlick, chefe do gabinete de Relações Públicas da USAF: "A interação com o público é uma das missões da USAF e a comunicação e promoção junto da população, são hoje em dia mais importantes do que nunca. Mas face a cortes profundos como os que enfrentamos, não temos outra opção para já".
Deixa mais uma vez aceso o facho da esperança ao acrescentar "a USAF irá reavaliar o programa no fim do Ano Fiscal e procurar novos modos de manter os cortes, sem ter que cancelar todas as participações em eventos de aviação".

Mas para já, fez-se silêncio rádio nos Thunderbirds.

Foto: Manuel Martinez/USAF



Fonte:USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 12 de março de 2013

TYPHOON: RAF IMPLEMENTA NOVO SOFTWARE NO RED FLAG (M908 - 72PM/2013)

Typhoon da RAF em Nellis - EUA       Foto:Lawrence Crespo/USAF

A Real Força Aérea britânica (RAF) está a usar uma nova versão atualizada do software dos Typhoon destacados no exercício Red Flag, nos EUA.
Segundo a BAE Systems, produtora do pacote de atualização, os melhoramentos introduzidos cobrem um largo espetro de  sistemas, incluindo os ecrãs da cabine, controlos, sistema de identificação, ajudas defensivas e subsistemas de comunicação. 
O programa será posteriormente estendido aos modelos anteriores do Typhoon em atividade na RAF, bem como ao centro alemão de apoio ao Eurofighter Typhoon.
O primeiro voo de um Typhoon com a atualização "Drop 2", ocorreu em maio de 2012 em Coningsby, com os teste operacionais a ocorrerem durante um exercício mais tarde ainda durante 2012. 

Linha da frente dos Typhoon em Nellis      Foto:Lawrence Crespo/USAF

A RAF tem presentemente nove Typhoons do Esquadrão 11, destacados na base de Nellis, a participar no exercício Red Flag 13-3, onde executam missões de alto nível de exigência, conjuntamente com Tornados GR4 também britânicos, F-22, F-15, F-16, B-1, B-2, A-10 americanos, entre vários outros tipos de aeronaves de asa fixa e rotativa.

Os restantes operadores do Typhoon, já manifestaram interesse na aplicação do update "Drop 2" nas suas frotas.


Fonte: Flight Global
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 11 de março de 2013

F-35 NA LINHA DE FOGO (M907 - 71PM/2013)

Depois de muitos defeitos apontados ao F-35 a cabine é mais um    Foto:Samuel king Jr/USAF

Não é novidade. Mas ultimamente os ataques têm-se sucedido sem clemência, de diversos quadrantes e países. O mais recente de dentro do próprio Pentágono, através de um relatório que reúne as experiências de quatro pilotos de teste do programa, datado de 15 de fevereiro último.
Nos voos de avaliação efetuados pelos pilotos na base de Eglin na Flórida, vários defeitos foram apontados à aeronave em ambiente operacional, nomeadamente vários sensores e/ou sistemas imperfeitos ou com mau funcionamento (comunicações, reabastecimento aéreo, etc). "Defeitos de idade" vai-se tentando desculpabilizar os problemas que vão surgindo, aludindo à "verdura" da maior parte dos sistemas envolvidos. A novidade deste último relatório contudo, centra-se num problema de conceção básico, não resolúvel com a maturação dos sistemas (e que até um leigo deteta simplesmente ao olhar para o perfil da aeronave): a visibilidade para fora da cabine do piloto.
Ao contrário das últimas gerações de caças, o F-35 não tem um cockpit com canópia tipo bolha no topo do avião, conferindo uma visão de 360 graus ao piloto. Todos os quatro pilotos referem sem exceção, a falta de visibilidade numa "enorme zona cega" nas costas do piloto, que "afeta não só o treino, como a segurança e sobrevivência em combate".

F-35 na base de Nellis para testes operacionais    Foto:Samuel King Jr/USAF
As declarações dos pilotos, anteriormente a voar F-16 e A-10, são claras ao referir que "manter-se em formação com o asa é difícil durante as manobras devido à visibilidade reduzida do cockpit" ou "será difícil para o piloto olhar para as 6 horas (180 graus) debaixo de forças G", continuando com "o apoio da cabeça é demasiado grande e impede a visibilidade para trás, com consequência na sobrevivência em combates aéreos". Um último é ainda mais cortante ao declarar "a visibilidade para trás fará um piloto (de F-35) ser abatido todas as vezes (num combate aéreo)".
Apesar de várias "avisos à navegação" despoletados por técnicos e consultores, a Lockheed Martin, principal fabricante da aeronave, sempre manteve a tónica na tecnologia avançada, que inclui seis câmaras colocadas à volta do aparelho, que deverão fornecer informação ao novo capacete do piloto. O problema é que o novo capacete também ainda não funciona adequadamente, com problemas próprios. Por enquanto os pilotos de F-35 apenas podem confiar nos seus olhos.
E o que vêem, não lhes agrada.

O famoso capacete do F-35 também ainda não funciona adequadamente   Foto: Samuel King Jr/USAF
Na mente de muita gente, estão com certeza ainda os pressupostos de vários anteriores programas, como o F-4 ou o F-111, que apesar de terem sido construídos em série, nunca chegaram a fazer bem aquilo para que foram projetados. Com a agravante (e o peso) no caso do F-35, de ser o programa mais caro de sempre.

Entretanto (e para já à margem de todas estas problemáticas) saiu da linha de montagem a segunda unidade de pré-produção destinada aos Países Baixos, uma das nações aliadas que vem conhecendo problemas internos para manter o programa. 
E chegaram os primeiros F-35 à base de Nellis no Nevada, onde serão utilizados em testes operacionais e avaliação de desenvolvimento de força.

A segunda unidade da FA Holandesa entregue pela lockheed Martin no dia 7/3/2013   Foto:Tom Arbogast

Mas nada de fiar. O mundo da aviação militar, com as restrições económicas dos dias de hoje, está um pouco à imagem do mundo do futebol: o que hoje é verdade, amanhã já é mentira.





quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

RED FLAG 2013-2 - Imagens (M847 -29PM/2012)

JAS-39 Gripen da Força Aérea Sueca prepara-se para uma missão em Nellis, Nevada, EUA   Foto:USAF/Lawrence Crespo
Crew chief sueco durante os procedimentos pré-descolagem    Foto:USAF/Lawrence Crespo
Crew chief sueco consulta manual antes de lançar o JAS-39C para a missão   Foto:USAF/Daniel Hughes
Um JAS-39C Gripen do 172 FS da Força Aérea Sueca taxia em Nellis    Foto:USAF/Lawrence Crespo
Piloto do 172FS da FA Sueca, normalmente baseado em Ronneby, em Nellis   Foto:USAF/Daniel Hughes
Manutenção de rotina num JAS-39       Foto:USAF/Lawrence Crespo
Colocação de um painel da fuselagem de um JAS-39    Foto:USAF/Matthew Lancaster
Um crew chief da FA de Singapura colocado no 425FS em Luke no Arizona participa também no Red Flag      Foto:USAF/William Coleman
Um piloto da FA de Singapura também do 425FS de Luke     Foto:USAF/William Coleman
Desde 1992 que uma unidade da FA de Singapura está colocada na base de no Luke, Arizona Foto:USAF/William Coleman
Crew chief efetua monitorização dos rudders durante a inspeção pré-voo   Foto:USAF/William Coleman
A retirada da escada num F-16D da RSAF         Foto:USAF/William Coleman
Um ACMI de registo de dados de voo para debriefing da missão         Foto:USAF/William Coleman
A partida para a missão de um F-16D bloco 52 da RSFA      Foto:USAF/William Coleman
Mirage 2000-9 dos Emirados Árabes Unidos      Foto:USAF/Lawrence Crespo
...e respetivo piloto        Foto:USAF/Lawrence Crespo
Um B-1B Lancer descola por detrás de uma fila de F-15E e F-16 no EOR de Nellis      Foto:USAF/Lawrence Crespo

O exercício Red Flag, realizado a partir da base aérea de Nellis no Nevada, EUA, proporciona o treino de combate mais realista que existe no mundo. Reúne forças norte-americanas e dos seus aliados, que nos vastos campos de tiro da zona, podem desenvolver operações em larga escala e elevado grau de exigência.
Batalhas fictícias são simuladas a uma escala muito próxima das operações reais.
Apesar de se intitular 2013-2, o atual exercício é o primeiro a decorrer em 2013 e envolve forças dos seguintes Esquadras:

USAF
- 57th Wing, 64th Aggressors Squadron F-16Cs, Nellis AFB, Nev.
- 57th Wing, 65th Aggressors Squadron F-15Cs, Nellis AFB, Nev.
- 138th Fighter Wing, 125th Fighter Squadron F-16s, Tulsa, Okla.
- United States Navy, VFA-25 F-18Es, NAS Lemoore, Calif.
- United States Navy, VAQ-138 EA-18G Growlers, NAS Whidbey Island, Wash.
- 366th Fighter Wing, 389th Fighter Squadron F-15Es, Mountain. Home AFB, Idaho.
- 2nd Bomb Wing, 20th Bomb Squadron B-52s, Barksdale AFB, La.
- 7th Bomb Wing, 9th Bomb Squadron B-1s, Dyess AFB, Texas.
- 52nd Fighter Wing, 480th Fighter Squadron F-16CJs, Spangdalem AFB, Germany.
- 23rd Wing, 41st Rescue Squadron HH-60s, Moody AFB, Ga.
- 23rd Wing, 71st Rescue Squadron HC-130s, Moody AFB, Ga.
- 552nd Air Combat Wing, 960th Airborne Air Control Squadron E-3s, Tinker AFB, Okla.
- 22nd Air Refueling Wing, KC-135s, McConnell AFB, Kan.
Suécia
-172FS, JAS-39C Gripen, Ronneby AFB
Holanda
- 313Sqn, F-16 MLU, Volkel AFB
Singapura
-425FS, F-16C/D, Luke AFB, Arizona, EUA
Emirados Árabes Unidos
-Mirage 2000-9, Al Dhafra AFB



quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EXERCÍCIO RED DIAMOND ENCERROU 2012 (M815 -03PM/2013)


Um F-15E Strike Eagle do 492 Fighter Squadron da USAF sobre o Mar do Norte         Foto:USAF

Durante os últimos dias de 2012, mais propriamente de 4 a 13 de dezembro, decorreu no leste de Inglaterra e Mar do Norte o exercício Red Diamnond, envolvendo unidades da Royal Air Force (RAF) e US Air Force (USAF).
As aeronaves envolvidas foram Eurofighter Typhoon, E-3 Sentry, F-15C Eagle, F-15E Strike Eagle, entre outras não especificadas. 
Controladores aéreos de Scampton participaram também no exercício, destinado a preparar a participação do 492 FS no mais complexo e intenso Red Flag a realizar nos EUA.

"No treino do dia-a-dia, não conseguimos chegar nem perto do que o Red Flag consegue proporcionar, tanto me número de aeronaves, como de pessoas a falar nas comunicações rádio ao mesmo tempo" referiu o Maj. John DeLion, oficial do Esquadrão de Suporte a Operações da USAF. "Sempre que estão tantas aeronaves no mesmo espaço no céu, todos têm que estar na "mesma página", não só para a boa execução da missão e do treino, mas para a segurança em geral".

Reabastecimento aéreo dos F-15E  baseados em Lakenheath        Foto:USAF
Durante o exercício os F-15E efetuaram um ataque marítimo real: "Foi um enorme sucesso" acrescentou John DeLion, "a RAF conseguiu uma boa coordenação. Conseguimos validar muitas das táticas, técnicas e procedimentos que nos foram transmitidos pela comissão de avaliação de táticas".

O SMor Eric West disse que os aviões efetuaram um total de 1530 disparos por dia, com uma percentagem de 0% de falhas: " Disparamos poucas vezes os canhões por aqui e por isso quando são disparados, gostamos de saber que correu tudo bem. O sucesso resulta de um esforço coordenado entre armamento, munições e operações" acrescentou.

O exercício Red Diamond, foi o terceiro organizado com forças conjuntas da RAF e USAF, mantendo-se a intenção de continuar a desenvolver exercícios similares no futuro.


Fonte:USAF Adaptação:Pássaro de Ferro





sexta-feira, 2 de novembro de 2012

COMPETIÇÃO DE WEAPON LOADERS (M746 - 107PM/2012)

Foto: Daniel Hughes/USAF

Foto: Daniel Hughes/USAF

Foto: Daniel Hughes/USAF

Decorreu durante a primeira quinzena de outubro de 2012 na base de Nellis no Nevada, EUA, mais uma competição de "Weapon Load Crews" ou Mecânicos de Armamento e Equipamento (MARME) como são conhecidos na língua de Camões.
O certame tem lugar a cada três meses, com uma quinta edição no final do ano, destinada a apurar a "Equipa do Ano" dentro da USAF. A competição saudável entre equipas, permite manter os níveis de eficiência e prontidão sempre bem altos.
Dá ainda oportunidade ao "Wing Commander" de poder observar em atuação a capacidade de diferentes Esquadras, que operam diferentes tipos de avião, bem como identificar os melhores elementos. As equipas são avaliadas pela velocidade com que desempenham as tarefas, rigor e segurança.
Os familiares e amigos das equipas envolvidas, podem também estar presentes durante a competição e formar claques de apoio.
Os membros da equipa vencedora ficam depositários do alusivo troféu itinerante, recebem três dias de licença e o direito de se gabarem publicamente até ao evento seguinte.

Foto: Daniel Hughes/USAF

Foto: Daniel Hughes/USAF

Foto: Daniel Hughes/USAF

Foto: Daniel Hughes/USAF


Fonte: USAF

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