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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

NRP D. JOÃO II COM PROPULSÃO ALEMÃ [M2584 - 08/2025]

Futuro NRP D. João II        Ilustração: Damen
 

O sistema de propulsão da futura Plataforma Naval Multifuncional da Marinha Portuguesa, batizado D. João II, foi adjudicado à alemã Schottel.


Ilustração: Damen


O pacote oferecido pela Schottel inclui dois sistemas de propulsão principais EcoPeller type SRE 560 de 2600 kW cada, que permitirão uma velocidade de 15,5 nós, e também um TransverseThruster tipo STT 3 FP de 800 kW, que permitirá uma maior manobrabilidade à embarcação de 107m de comprimento, por 20m de largura, que deslocará cerca de 7000 ton.

EcoPeller type SRE 560       Ilustração: Schottel

SCHOTTEL TransverseThruster STT     Ilustração: Schottel

Recordamos que o NRP D. João II, além de plataforma para a operação de drones (ar, mar e submarinos) estará equipado com laboratórios e alojamento para pessoal científico ou de emergência. Irá dispor de um convés de voo de 94x11 m que permitirá a operação de helicópteros tripulados, além dos UAVs.

Com contrato assinado em novembro de 2023, o NRP D. João II  está a ser construído pelo Damen Shipyards Group em Galați, na Roménia, estando a entrega prevista para 2026.




quarta-feira, 2 de março de 2022

C295 DA FAP NO RESCALDO DO AFUNDAMENTO DO FELICITY ACE [M2298 - 15/2022]

C295M da FAP com radar SLAR na lateral, FLIR debaixo do nariz e radar EL/M-2022A(V)3 debaixo da fuselagem       Imagem de arquivo

A Marinha Portuguesa comunicou o afundamento do navio mercante "Felicity Ace" ao início da manhã de ontem, 1 de Março de 2022.

O navio, carregado com quase 4000 automóveis maioritariamente do Grupo Volkswagen, navegava a 90 milhas náuticas (cerca de 170 km) a sudoeste da ilha do Faial, quando sofreu um incêndio a bordo no passado dia 16 de fevereiro, acabando por afundar-se durante a operação de reboque, iniciada a 24 do mesmo mês.

Os 22 tripulantes haviam sido resgatados a partir do petroleiro "Resilient Warrior", que os recolheu, por um helicóptero EH101 Merlin da Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa e transportados em segurança para o aeroporto da Horta ainda no dia 16 de fevereiro.

O afundamento acabaria acontecer quando a embarcação perdeu estabilidade, tendo vindo a afundar-se a cerca 25 milhas náuticas (46 quilómetros), portanto fora do limite da Zona Económica Exclusiva de Portugal, numa área cuja profundidade ronda os 3000 metros.

O Felicity Ace acompanhado de perto polo NRP Setúbal         Foto: Marinha Portuguesa

Segundo a Marinha, no local registam-se alguns destroços e uma pequena mancha de resíduos oleosos, dispersados pelos jatos de água dos rebocadores mas que se encontra a ser monitorizada pela Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e pela Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA). 

Está igualmente previsto um empenhamento de uma aeronave C295 da Esquadra 502 da FAP, que possui equipamentos específicos para a deteção de poluição.

A Marinha continua igualmente a acompanhar a situação, nomeadamente através  do Instituto Hidrográfico, que mantém a atualização dos cálculos da deriva da mancha atual.

Também o NRP Setúbal se deslocou a Ponta Delgada para reabastecer e regressará à área do afundamento a fim de continuar a monitorizar a situação. A bordo do navio seguem mergulhadores da Marinha e material de combate à poluição, nomeadamente barreiras oceânicas de proteção/contenção de poluição da Autoridade Marítima Nacional.

De forma preventiva, um dos rebocadores que se encontrava a efetuar o reboque está em trânsito para Ponta Delgada de forma embarcar um reforço de material de combate à poluição. 



quarta-feira, 8 de abril de 2020

COVID-19 DITA REGRESSO A CASA DO PORTA-AVIÕES CHARLES DE GAULLE [M2116 – 34/2020]

Sobrevoo de F-35, F16 e Rafale ao Charles De Gaulle durante a missão Foch no Mar do Norte    Foto: Marine Nationale


O porta-aviões Charles de Gaulle da Marinha Francesa (Marine Nationale) está de regresso a casa mais cedo, após suspeita de vários casos de Covid-19 entre os seus tripulantes.

Cerca de quarenta marinheiros podem estar infectados com o novo Coronavirus abordo do Charles De Gaulle, de acordo com um comunicado de imprensa do Ministério das Forças Armadas francês divulgado nesta manhã:

"A bordo do porta-aviões Charles de Gaulle, actualmente destacado no Atlântico, como parte da missão Foch, cerca de quarenta marinheiros estão hoje sob observação médica. Demonstram sintomas consistentes com possível infecção pela Covid-19. Os primeiros sintomas apareceram recentemente."

A tripulação do Charles de Gaulle consiste em cerca de 2000 marinheiros.

Fragata portuguesa NRP Corte-Real vista do convés do Charles De Gaulle      Foto: Marinha Portuguesa


O porta-aviões, e respectivo grupo de combate, do qual faz parte a fragata portuguesa NRP Corte-Real, estão actualmente a navegar no oceano Atlântico, destacados na missão“Foch”, já de regresso ao Mediterrâneo. O porto do Charles de Gaulle é a Base Naval de Toulon, no sul da França.

A Marinha Francesa decidiu antecipar o retorno do porta-aviões a Toulon, originalmente previsto para 23 de abril. Uma equipa de triagem com equipamento de testes será enviada ainda hoje ao porta-aviões para investigar os casos e tentar impedir a propagação do vírus a bordo do navio.

Os marinheiros que demonstram sintomas são colocados em confinamentos isolados, como precaução em relação à restante da tripulação. Não houve para já agravamento dos doentes e a Marine Nationale garante que tudo está a ser feito para garantir a segurança dos tripulantes.
Entretanto, algumas medidas foram já tomadas, nomeadamente com a limpeza de áreas comuns duas vezes por dia, prestando atenção especial à desinfecção de rampas / manípulos / torneiras e desinfectando estações de trabalho, telefones e computadores compartilhados após cada uso;
O número de reuniões e participantes foi reduzido, as reuniões em certos espaços foram limitadas.
As máscaras são distribuídas como uma medida preventiva para todo o pessoal que pode apresentar sintomas (tosse em particular). Estes são monitorizados duas vezes por dia pelo pessoal médico.

Já durante o destacamento, pelo menos um caso de contaminação por COVID-19 foi relatado em Março, a bordo da fragata da Marinha Belga Léopold I, pertencente à escolta do Charles De Gaulle, tendo este navio entretanto regressado ao porto de origem de Zeebrugge.

Não há para já informação da Marinha Portuguesa acerca de casos positivos de COVID-19 na fragata NRP Corte-Real.

Até ao momento a epidemia mais séria por COVID-19 em embarcações militares, está a decorrer no porta-aviões da US Navy, USS Theodore Roosevelt, cuja gestão causou já a deposição do comandante do mesmo, bem como a demissão do secretário da Marinha dos EUA, havendo já casos reportados também a bordo do USS Ronald Reagan, USS Carl Vinson e USS Nimitz.



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