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quarta-feira, 27 de junho de 2018

KAMOV ALUGADOS PARA ASSEGURAR COMBATE A INCÊNDIOS (M1978 - 38/2018)

O segundo Kamov Ka-32T alugado à ANPC que chegou este fim-de-semana a Tires

O Governo garantiu ontem, através do ministro da Administração Interna no Parlamento, que a partir da próxima semana, vai ter três helicópteros Kamov prontos para combater incêndios. Sem mais pormenores sobre a forma do aluguer, o ministro da Administração Interna avançou apenas que os aparelhos irão substituir os Kamov do Estado (ex-EMA), que estão inoperacionais.

"Teremos Kamov alugados este ano que, na próxima semana, entrarão em operação, teremos três Kamov entre julho e outubro numa base contratual", avançou Eduardo Cabrita na comissão parlamentar de Direitos Constitucionais.

Após o hangar onde estão armazenados os três Kamov restantes da ex-EMA ter sido selado no passado mês de Março, numa disputa entre o Estado e a empresa Everjets que os operava, anunciou em Abril passado o MAI, que iria avançar com a contratação externa, para assegurar aeronaves pesadas de asas rotativas, para o combate a incêndios.

Nesta audição, o ministro da tutela também revelou que desde o início do ano já foram registados 5.720 incêndios rurais, que consumiram um total de 5 mil hectares.

A Oposição lembrou contudo, que as condições atmosféricas têm sido o grande aliado deste ano, para a obtenção destes números.

Quando comparados com a média dos últimos 10 anos, referiu ainda o ministro, os dados revelam que há, nesta altura, menos 7% de incêndios e menos 71% de área ardida:"Tivemos até ontem 5724 incêndios com 5098 hectares de área ardida, a média graças a Deus, graças à meteorologia, graças à Autoridade Nacional de Proteção Civil, graças a todos, graças às autarquias, às forças de segurança, aos bombeiros e a todos aqueles que permitiram que a resposta fosse imediata."

Soube o Pássaro de Ferro que os três helicópteros bombardeiros pesados Kamov Ka-32 alugados pelo Estado português, terão origem búlgara.


Actualização 01/07/2018
O Ka-32 matrícula ER-KGA foi primeiro a chegar a Portugal no dia 28/06/2018
Apesar da informação que nos chegou dar conta dos helicópteros serem de origem búlgara, verifica-se pelas matrículas que pertencem de facto à empresa Pecotox-Air, com sede em Chisinau, Moldávia.
Não é contudo ainda claro se se tratará de uma sub-contratação através da Bulgária, ou de facto a empresa moldava é a titular principal do contrato com o Estado português.
Actualizaremos o assunto assim que tenhamos mais informações.


Agradecimentos: Pedro Ramos pela cedência das imagens.


segunda-feira, 13 de junho de 2016

PETIÇÃO PELA FORÇA AÉREA NO COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS [M1842 - 22/2016]

Até meados dos anos 90 e antes de se transformar o combate aos incêndios num negócio, era a Força Aérea que operava os meios aéreos em Portugal, como este C-130 equipado com kit MAFFS

Na passada quinta-feira 9 de Junho de 2016, foi noticiada por vários órgãos de comunicação social, a recusa do Ministério da Administração Interna, em entregar à Força Aérea, a gestão e operação dos meios aéreos de combate a incêndios, bem como os de emergência médica.

A notícia foi profusamente partilhada e criticada nas redes sociais, por tão obviamente absurda decisão.
Apesar da centralização de meios aéreos na Força Aérea representar vantagens claras para todas as partes envolvidas, bem como para o erário público, e em última análise para a população portuguesa, a senhora ministra da Administração Interna assim não quis. Optou por manter o actual estado de coisas, com várias entidades, várias frotas, cada uma no seu "quintal" e custos acumulados para todas. As verdadeiras razões da decisão ficam à especulação de cada um.

Espanha, EUA, Grécia, Croácia, Marrocos, são exemplos de países onde os meios aéreos de combate a incêndios são operados pela Força Aérea local. Em Portugal todos os anos é necessário contratá-los, dentro ou fora do país, como este Canadair espanhol aqui captado na barragem da Aguieira

Está entretanto a decorrer uma petição online, que conta já mais de 8000 assinaturas para entregar na Assembleia da República, e que visa, precisamente, a reatribuição à Força Aérea, das competências e dos meios, para o combate aos incêndios florestais. Foi iniciada e promovida por um  cidadão, que não tem, tanto quanto se saiba, qualquer conotação ou ligação política (e mesmo que tivesse), limitando-se a exercer os seus (nossos) direitos de cidadania.

Para quem se sente indignado com os constantes assaltos ao seus bolsos e à sua inteligência, por parte do poder político, tem aqui uma oportunidade de poder fazer alguma coisa, assinando e promovendo a petição. Porque queixar-se nas redes sociais e deixar tudo seguir o seu caminho, normalmente não chega.

Petição pública: http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N70630

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