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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

P-3 DESTACADO EM ITÁLIA DE REGRESSO A CASA [M2566 - 90/2024]


Foto via EMGFA

O destacamento de um  P-3C CUP+ da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa regressou a "casa", à Base Aérea nº11, em Beja, ontem 8 de dezembro de 2024, depois de aproximadamente dois meses de destacamento em Sigonella, Itália, durante o qual foi empenhado nas missões IRINI da União europeia e Sea Guardian da NATO.

Segundo nota de imprensa do Estado Maior General das Forças Armadas, estas missões, concluídas com sucesso, "tiveram como principal objetivo contribuir para a segurança e manutenção da liberdade de navegação no Mar Mediterrâneo, com o foco nas atividades de apoio ao combate de tráfico de estupefacientes, armas e pessoas, vigilância do tráfego marítimo e poluição marítima".​


Foto via EMGFA

No total das duas missões, em que participaram dois contingentes de 39 militares, realizaram-se mais de 160 horas de voo, percorreram-se mais de 70.000 km, e foi vigiada uma área 45 vezes superior à de Portugal continental, detetando mais de 30.000 contactos.


Foto via EMGFA

Na cerimónia de receção da Força Nacional Destacada, que decorreu durante o dia de hoje, 9 de dezembro, o Comandante Aéreo, Tenente-General Matos Branco destacou o contributo significativo das missões realizadas para a segurança marítima da UE e NATO, sublinhando ainda a importância do trabalho de equipa, destacando o apoio logístico, técnico e operacional como fundamentais para o sucesso da missão, que recebeu elogios de vários quadrantes internacionais.

Foto: FAP







terça-feira, 5 de maio de 2020

DOGFIGHTS SOBRE O MAR EGEU [M2132 - 50/2020]

Mirage 2000-5 Mk.2 da Força Aérea Helénica (Polemiki Aeroporia)

Um vídeo filmado através da mira (Head Up Display-HUD) de um caça grego Mirage 2000-5 a interceptar um F-16C turco, foi tornado público esta terça-feira 5 de Maio de 2020.



O incidente alegadamente ocorreu sobre o Mar Egeu no passado domingo 3 de Maio, e terá envolvido pelo menos outro Mirage grego e outro F-16 turco. É possível ouvir o piloto grego, que perseguia o F-16 turco, a dizer "apanhei-o" o que significa que terá bloqueado o F-16 adversário, como alvo no radar (lock-on). É ainda possível ouvir um segundo piloto grego a dizer "chegou outro". Depois do recontro, os caças turcos ter-se-ão evadido, voltando a leste, para fora do espaço aéreo grego.

Não foi entretanto, possível confirmar se nesta intercepção se trata dos mesmos F-16 turcos que perseguiram  o helicóptero NH90, que transportava o ministro da Defesa grego Nikolaos Panagiotopoulos e o chefe do Estado-Maior da Defesa Nacional, general Konstantinos Floros, após uma visita às ilhas Oinousses, Agathonissi and Farmakonissi, também no passado domingo.


Fotos captadas dentro do NH90 que transportava o min. Defesa e Chefe de Estado Maior gregos    (c) FA Helénica

Já esta terça-feira, dois caças turcos realizaram um voo não autorizado sobre esta cadeia de ilhas do leste do mar Egeu. Essa violação específica do espaço aéreo da Grécia, que foi registada às 10h27 de hoje, vem numa longa sequência de provocações da parte turca.

O número de violações do espaço aéreo grego por aeronaves turcas aumentou acentuadamente em 2019, de acordo com um relatório recente do Estado-Maior da Defesa Nacional Helénico: “O número de violações do espaço aéreo nacional grego por aviões militares turcos chegou a 4811 em 2019, o maior número em um ano civil desde 1987. Houve 384 "dogfights" entre caças gregos e turcos no ano passado, enquanto apenas 13 incidentes desse tipo ocorreram em 2010 ”, afirma o relatório.

A Turquia reclama soberania sobre várias pequenas ilhas do leste do mar Egeu desde 1996, tendo-se agravado as reclamações turcas desde que Erdogan ascendeu ao poder em Ancara.

Reportagem sobre o alerta da Força Aérea Helénica na ilha de Skyros

Apesar da base dos Mirage 2000 gregos ser em Tanagra, no continente, a Força Aérea Helénica tem alertas permanentes em bases avançadas nas ilhas de Skyfos (de onde descolaram para a intercepção de 3/5/2020) e Limnos, onde se vão revezando com destacamentos de outras Esquadras de F-16, na missão de Quick Reaction Alert (QRA). Dependendo do estado de alerta, o tempo de resposta de nestas ilhas pode baixar até aos 2 minutos, o que exige ter pilotos permanentemente dentro dos caças, com o motor em marcha.




segunda-feira, 2 de setembro de 2019

P-3 DA FAP TERMINA MISSÃO NO MEDITERRÂNEO [M2057 - 44/2019]

O P-3C CUP+ Orion da Esquadra 601 em Sigonella, Itália

A Força Aérea Portuguesa teve um P-3C CUP+ Orion  empenhado no patrulhamento marítimo do Mediterrâneo, entre 29 de Julho e 29 de Agosto de 2019.
O destacamento em Sigonella, Itália, constituído pro 35 militares da Esquadra 601 - Lobos, integrado na Operação Sophia, da European Union Naval Force Mediterranean (EUNAVFOR MED), teve como objectivo primário o combate às redes de introdução clandestina de migrantes e de tráfico de pessoas, para acabar com a tragédia humana vivida nas águas do Mediterrâneo Central.

O P-3 n/c 14809 ao lado de um CN235 de busca e salvamento em Sigonella

Enquanto tarefa adicional, o patrulhamento dos "Lobos" contribuiu ainda para a implementação do embargo de armas e colecta de informação acerca do contrabando de petróleo exportado ilegalmente, conforme previsto em resoluções do Concelho de Segurança das Nações Unidas, que mereceu elogios por parte do Comandante do “Force Head Quarter”.


Tipicamente, o dia começou pelas três horas da madrugada, a aprontar a aeronave para voo. Destas tarefas faz parte a rigorosa inspeção da balsa salva-vidas que poderá ser largada sobre o mar, para auxílio de náufragos, assegurando a sua sobrevivência até chegada de meios de socorro.




No final do dia, após voos a baixa altitude sobre o mar, a aeronave portuguesa carece de cuidados especiais e os militares da manutenção dão, literalmente, banho aos motores, removendo resíduos de sal que poderiam acelerar a degradação deste precioso meio aéreo da Força Aérea Portuguesa.



No total do destacamento, foram voadas 83h30m repartidas por 13 voos de vigilância, além de 11h40m em voos de ligação.





A Esquadra 601 realizará novo destacamento no Mediterrâneo a partir de meados de Setembro, desta vez integrada na Operação Sea Guardian da NATO.



Fotos: EMGFA/Esq.601

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

"LOBOS" PATRULHAM MEDITERRÂNEO [M2014 - 01/2019]

P-3C da Esquadra 601 com pintura decorativa de um lobo na cauda, símbolo da Esquadra.

A Esquadra 601 - "Lobos" da Força Aérea Portuguesa, encontra-se em missão de patrulhamento marítimo no Mediterrâneo, com um P-3C CUP+ Orion, integrado em missão da Operação Sea Guardian, da NATO.

Ontem divulgou imagens da detecção de uma, de várias embarcações relacionadas com imigração ilegal para a Europa, realizada no dia 15 de Janeiro.



Após a detecção, a tripulação da Esq. 601 informou prontamente as entidades de Comando e Controlo competentes, que mobilizaram os meios para a intercepção e controlo dos migrantes.


Os modernos e poderosos sensores do P-3C CUP+ da FAP fazem dele uma plataforma de vigilância marítima ao nível das melhores do mundo na actualidade

O P-3 da Esq. 601 encontra-se desta vez a operar a partir da BA11 em Beja, ao contrário de outras missões semelhantes, em que tem sido destacado em várias bases no mediterrâneo, e tal como irá acontecer aliás, mais tarde em 2019.

Portugal vem prestando já há vários anos contributo para um controlo eficaz da fiscalização e controlo das fronteiras da Europa, com meios modernos e eficientes como o P-3C CUP+, mas também com o C295M MPA da Esquadra 502, noutras ocasiões.

A Operação Sea Guardian tem por objectivo garantir a segurança da navegação marítima e contrariar possíveis ameaças terroristas, através da presença e vigilância contínuas da fronteiras da Europa.


quarta-feira, 22 de março de 2017

OPERAÇÃO SOPHIA NO MEDITERRÂNEO - LOBOS CONDECORADOS (M1883 - 20/2017)

Militares da Esquadra 601 condecorados pelo seu empenhamento na Operação SOPHIA         Foto:João Espinho

Os militares da Esquadra 601 - “Lobos” que participaram na Operação SOPHIA foram condecorados em cerimónia presidida pelo Comandante Aéreo, Tenente-general Joaquim Borrego, no dia 21 de março, na Base Aérea N.º11.

A Força Aérea Portuguesa participou, entre 14 de abril a 16 de junho de 2016, na Operação SOPHIA de responsabilidade da União Europeia, centrada no desmantelamento das redes de introdução clandestina de migrantes e de tráfico de pessoas na zona sul do Mediterrâneo Central.

O destacamento português, que integrou a força internacional da EUNAVFOR MED, foi constituído por 54 militares e uma aeronave P-3C Cup+, tendo realizado 47 missões de vigilância, reconhecimento e recolha de informações, num total de 107 horas de voo. Estes homens e mulheres ajudaram a resgatar mais de 3000 migrantes, em colaboração com as várias forças envolvidas na Operação.

Os P-3C CUP+ operados pela Esquadra 601 desde 2010, são uma moderna e poderosa plataforma de Informação,Vigilância e Reconhecimento (ISR), sendo equipamento de topo, relativamente ao que existe actualmente na Europa.
As suas capacidades foram já sobejamente comprovadas em vários teatros de operações, como o Atlântico, Mediterrâneo, Índico ou Báltico.
Muito para além da luta anti-submarina para a qual foram inicialmente criados, podem hoje em dia executar missões muito mais diversas e abrangentes, como a Busca e Salvamento até às áreas mais remotas do Atlântico, ou servir de plataforma de Controlo e Comando de forças combinadas (aérea, terrestre e naval), entre outras.

Vídeo captado pela câmara de vigilância do P-3C dos "Lobos", da detecção de barcos de migrantes no Mediterrâneo em Junho de 2016:



Fonte: FAP
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

PORTA-AVIÕES ADMIRAL KUZNETSOV NO MEDITERRÂNEO (M1413 - 35PM/2014)

A silhueta do Admiral Kuznetsov   Foto: Autor desconhecido



O único porta-aviões da Marinha russa na atualidade Admiral Kuznetsov, assumiu o estatuto de navio-almirante, em destacamento com o seu grupo de combate no Mediterrâneo.

A cerimónia começou com a remoção das cruzes de Santo André, que decorreu sob fortes ventos e chuva copiosa.
Segundo a Marinha russa, o mau tempo não intimidou os marinheiros, que não sabem o que significa mau tempo para voar.

De pilotos e marinheiros proscritos devido à operacionalidade intermitente do navio, a força militar em prontidão permanente, o Kuznetsov sofreu algumas atualizações durante 2012 e 2013, maioritariamente no que respeita a sistemas de comunicações obsoletos, estando inicialmente previstas  ações mais profundas, que entretanto não se verificaram.

O regresso do grupo do Kuznetsov ao Mediterrâneo e à base naval russa em  Tartus, Síria é tido como um sinal de que Moscovo não descura os seus interesses junto do regime de Bashar Al-Assad, aliado longa data.

Segundo a imprensa russa, o porta-aviões carrega 22 caças Su-33 "Flanker D", além de helicópteros.

Vídeo:


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