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quinta-feira, 15 de junho de 2023

ESQUADRA 752: FÉNIX RENASCE NOS AÇORES [M2415 - 47/2023]

Os EH101 Merlin nos Açores serão doravante voados pela Esquadra 752- Fénix   Foto: 1Sar Carlos Barbosa   
O dia 14 de Junho de 2023 ficará marcado como o dia em que a "Fénix" renasceu nos Açores - leia-se Esquadra 752 - que irá, a partir de agora, operar naquele arquipélago os EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa (FAP).

Segundo notícia avançada pela FAP através do sítio de internet e nas redes sociais da instituição, "a reactivação da Esquadra 752 surge como forma de garantir o cumprimento da missão da Força Aérea e os compromissos assumidos, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores", uma vez que a actividade de Busca de Salvamento (SAR) e Evacuações Médicas (MEDEVAC) teve um aumento de 236% na última década.

Emblema renovado da Esquadra 752

Recordamos que a Esquadra 752 foi desactivada em 2011, com a retirada de serviço da frota SA-330 Puma, sendo as missões que lhe estavam atribuídas, desempenhadas desde então por um destacamento permanente de EH101 Merlin da Esquadra 751, na Base Aérea nº4 (BA4), nas Lajes, ilha Terceira. A constituição de uma esquadra permanente permite assim conferir também maior estabilidade aos militares e respectivas famílias, até agora afectados pelo número e frequencia dos destacamentos.

A cerimónia na BA4      Foto: 1Sar Carlos Barbosa

A cerimónia de reactivação  teve lugar na BA4, onde ficará novamente sediada, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, que disse esperar "exemplar profissionalismo, abnegação e coragem, numa atitude que prestigia, dignifica e honra o percurso histórico da Força Aérea no Arquipélago dos Açores e em todo o território nacional" e esperando dos militares a geração de um "sentido de pertença, para encherem de honra e orgulho a nossa Força Aérea", manifestando disponibilidade para um acompanhamento próximo e "total apoio pessoal e institucional".

O primeiro Comandante desta nova "vida" da Esquadra 752, Major Hélder Costa, valorizou os "símbolos representativos desta esquadra renascida, a qual se libertou do nome Pumas para passar a ser designada tão apropriadamente de Fénix." Explicando, "como se viu pela sua história, mais uma vez se ergue das cinzas para cumprir a sua missão, para voar -Para que outros vivam", lema partilhado com a "nossa esquadra irmã, a 751, e com a qual queremos trabalhar em estreita relação e cooperação".

Foto: 1Sar Carlos Barbosa

A Esquadra 752 foi constituída pela primeira vez em 1978, com o cognome "Pumas", tendo sido redesignada Esquadra 711, em 1993. Já em 2008 regressou à designação 752 original, aquando da "Operação Fénix" de reactivação temporária da frota SA-330, que se prolongou até 2011, conforme anteriormente referido.

O SA-330 Puma n/c 19504 reactivado em 2008, que recebeu a pintura "Fénix" na cauda

Com a reactivação, a 752 adopta agora o cognome "Fénix" e a BA4 volta a ver atribuída uma esquadra de voo, depois de mais de uma década em que apenas garantiu os destacamentos de aviões C295M da Esquadra 502 - "Elefantes" e os helicópteros da Esquadra 751 - "Pumas", ambas sediadas na Base Aérea N.° 6, no Montijo. 

A FAP esclareceu ainda que a presença de C295M continuará a ser assegurada por destacamento da Esq. 502.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EH101 RESGATA PASSAGEIRA DE PAQUETE (M1227 - 85AL/2013)

Aproximação ao paquete Norwegian Epic    Foto: Força Aérea

A Força Aérea Portuguesa efetuou esta madrugada o resgate aeromédico de uma tripulante do navio paquete “NORWEGIAN EPIC”, que navegava a cerca de 222 Km a oeste da ilha de Porto Santo, Arquipélago da Madeira. 
A tripulação de alerta do Destacamento Aéreo da Madeira descolou o helicóptero EH101 Merlin pouco depois da meia-noite, em direção à zona de operações. Assim que resgatou com sucesso a passageira do paquete e o seu companheiro, o EH101 dirigiu-se para o Aeroporto do Funchal, onde a doente foi entregue a uma equipa médica. 
O EH101 Merlin deu a missão como concluída, ao aterrar no Aeródromo de Manobra N.º 3 (Porto Santo, onde efetua destacamento), após cerca de três horas de voo.

A operação de resgate com o EH101 em voo estacionário sobre o paquete    Foto: Força Aérea


Fonte: Força Aérea

terça-feira, 28 de maio de 2013

EVACUAÇÕES MÉDICAS EM FALCON 50 E C295M (M1017 - 156PM/2013)


 Falcon 50 da Esq 504 empenhado na missão de transporte de doentes     Foto: Força Aérea

Nos últimos dois dias (27 e 28 de maio) a Força Aérea realizou várias missões de interesse público com recurso aos destacamentos aéreos da Esquadra 502, na Madeira e nos Açores, e à aeronave FALCON 50 da Esquadra 504, a partir de Figo Maduro.

No total foram efetuadas cinco evacuações médicas, tendo uma delas sido de longa distância e por isso empenhado o FALCON 50.

A aeronave C-295M transportou três doentes, do Aeródromo de Manobra Nº3, Porto Santo, para o Aeroporto da Madeira, e daí em ambulância para o hospital do Funchal. Nos Açores, uma das tripulações de alerta efetuou a evacuação médica de uma doente, da ilha Terceira para S. Miguel.

As missões efetuaram-se ao longo do dia, noite e madrugada, num elevado estado de prontidão, que permitiu que fossem realizadas em tempo útil e com sucesso. As esquadras de voo totalizaram cerca de sete horas de voo.

Fonte: Força Aérea

sábado, 9 de fevereiro de 2013

DORNIER DO-27 NA GUINÉ (M868 - 48PM/2012)




Do-27 na Guiné

Relato de Evacuação Médica em 1964 

Alguém me lembrou duma enfermeira pára-quedista.
Tive a honra e o prazer de conviver com ela, na Guiné e, com ela, executei, pelo menos uma missão de evacuação. Sempre a admirei pela sua disponibilidade, competência e um enorme coração.
Sou mandado executar uma missão de Evacuação a Catió. A informação referia vários feridos graves necessitados de assistência. Quem me acompanhou no Do-27? A dita enfermeira. Chegados a Catió deparámo-nos com dois feridos indígenas em estado gravíssimo: eram irmãos ao serviço das nossas Forças Armadas. Numa emboscada, além de outros feridos menos graves, estes dois sofreram uma rajada que os atingiu a ambos no ventre, estando em estado terminal, não dando acordo de si. Imediatamente a enfermeira os recolocou nas macas do Do-27 e instalou um sistema de alimentação a soro e outros cuidados para tentar aguentá-los com vida até Bissau. Enquanto estes preparativos estavam a ser efetuados, reparo que um indígena mais idoso, envergando uma túnica dourada e respetivos adereços com dourados, na cabeça, (era um homem “grande”) acercou-se de mim, com um ar orgulhoso referindo-se aos filhos feridos, diz-me: “Se morrerem, já cumpriram a sua missão na terra: foram a Meca, têm filhos e lutaram pela Pátria”. Estas palavras abalaram-me, pela convicção com que foram pronunciadas. Ainda hoje estremeço com emoção ao recordar aquelas palavras e do homem que as proferiu. Nunca gostei de contar isto porque poucos acreditam que houvesse habitantes locais que sentissem e honrassem esses valores. Logo que possível, descolei subindo acima de 3000 pés para apanhar ar mais fresco. Durante o voo, um dos feridos abriu os olhos e ficou acordado mas sem falar. O outro continuou inconsciente. Mas, a enfermeira continuava a prestar-lhe os cuidados possíveis. Grande profissional. 
Em Bissau a ambulância levou-os para o Hospital. No dia seguinte fomos ao Hospital saber o estado dos feridos: um não resistiu. O outro  felizmente recuperou. 

Bubaque

Uma ilha dos Bijagós conhecida pelas suas praias que despertava curiosidade. 
Devo dizer que no meu tempo da Guiné as idas a Bubaque eram raras. Fui lá duas vezes em missão: a primeira com um chefe militar, e a outra, buscar peixe. Para melhorar a ementa dos refeitórios, alguém se lembrou de contratar pescadores de Bubaque, onde se dizia, havia bom peixe. Foi lá alguém ligado aos refeitórios e combinou que todas as quintas-feiras um Do-27 lá iria para transportar o peixe para Bissau. Assim se fez. Tocou-me lá ir no terceiro voo - não havia peixe nem pescadores. Porquê?
No segundo voo, quem lá foi, efetuou o pagamento desses primeiros carregamentos.
Conclusão: os pescadores nunca tinham visto tanto "patacão" em tão pouco tempo. Resultado: enquanto houvesse dinheiro, não haveria pescaria...
Consequências: o contrato foi cessado devido à inconstância no cumprimento do mesmo.

Largada de granadas incendiárias

Porque não contar ainda outra experiência passada comigo na Guiné?
Era necessário deitar fogo a uma área de capim para permitir a passagem de nossas tropas numa futura operação. Como talvez saibam o Do-27 tinha um sistema de abertura de portas na barriga. Solução: sobre a área a incendiar, abriram-se as portas e um mecânico de armamento, a partir  dum contentor, foi semeando as granadas incendiárias.


Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

ESQUADRA 751 - NÚMEROS DE 2012 E PRIMEIRA MISSÃO DE SALVAMENTO DE 2013 (M814 -02PM/2013)

EH101 Merlin da Esquadra 751- Força Aérea

A primeira missão de evacuação médica do ano efetuada pela Força Aérea ocorreu no final do dia 2 de Janeiro, na Madeira, para resgatar do navio EUROCARGO EUROPA um tripulante com uma patologia clínica grave resultante de um acidente a bordo da embarcação.

Após solicitação do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, a tripulação de alerta do EH101 Merlin, destacada no Aeródromo Manobra Nº3, no Porto Santo, dirigiu-se para a zona de operações, a cerca de 140 quilómetros a sudoeste daquela ilha, e procedeu ao resgate da vítima, um indivíduo do sexo masculino, de nacionalidade búlgara.

Terminada a operação de resgate com sucesso, o helicóptero EH101 rumou em direção ao aeroporto da Madeira e encaminhou o paciente para a equipa médica do INEM que, de seguida, o transportou em ambulância para o Hospital Dr. Nélio Mendonça. 

A Esquadra 751 que opera o EH101 Merlin na Força Aérea, efetuou em 2012, 204 voos em missões de busca e salvamento ou evacuações aeromédicas, totalizando 430h40min de voo, em que se salvaram 157 vidas.




Fonte: Força Aérea/Esq 751

domingo, 25 de dezembro de 2011

QUANDO A AJUDA VEM DOS CÉUS (M571 - 44PM/2011)

Apesar das crenças populares, o Pai Natal na realidade viaja de Alouette III e é Recuperador-Salvador na Força Aérea!

Nesta época natalícia, nem só o Pai Natal chega dos céus. As equipas de busca e salvamento (SAR), Evacuação Aeromédica (MedEvac), e Patrulhamento Aéreo (QRA), continuam de prontidão para servir quando e onde necessário.
Só esta noite, duas missões de evacuação médica-sanitária foram efectuadas por aeronaves C295M Persuader da Força Aérea.

Esta é uma pequena homenagem do Pássaro de Ferro a todos os que passam o Natal longe da família para que o resto do país possa estar perto. 

Bem-hajam e Feliz Natal!


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