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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AFEGANISTÃO VAI RECEBER C-130 HERCULES (M1166 - 262PM/2013)

C-130H da USAF no Afeganistão    Foto: Raymond Geofrey/USAF

Após mais de um ano a usar apenas helicópteros para efetuar missões de transporte de carga, a Força Aérea Afegã irá receber os primeiros C-130H no início do próximo mês.

A Força Aérea dos EUA (USAF) tem programado ceder aos afegãos um total de quatro das famosas aeronaves de transporte da Lockheed. Duas serão entregues a 10 de outubro, segundo anunciou o Air Trainning Command da NATO, nesta quarta-feira.

Os militares americanos desfizeram-se de toda a frota de 16 aviões de carga C-27A de fabrico italiano, depois de problemas de manutenção terem parado todas as aeronaves. Os EUA gastaram cerca de 600 M USD no programa C-27A, mas o fabricante não foi capaz de manter o contrato de manutenção. Muitos dos C-27A estão agora estacionados, ociosos no aeroporto de Cabul. Os bimotores C-27 haviam substituído os Antonov An-32 de transporte tático, usados ateriormente com sucesso pelos afegãos. Os EUA prometeram, por isso entregar pelo menos quatro dos quadrimotores C-130, de maiores dimensões, para servir os afegãos.

Enquanto isso, a embrionária FA Afegã, vem usando os helicópteros Mil Mi-17 de fabrico russo, para transportar a maioria dos mantimentos e soldados feridos, de e para as bases militares espalhadas por todo o país. Aeronaves menores de asas fixa, como o turbo-hélice Cessna C-208, vêm também sendo usadas nalguns aeroportos.

Devido ao terreno montanhosos e redes rodoviárias pobres, uma frota de transportadores táticos - tanto helicópteros como asa fixa - é vista como crucial para manter os postos militares isolados, sem a ameaça do perigo de emboscadas por parte dos Talibã. Apesar do entusiasmo revelado pelo Ministério da Defesa afegão em receber os C-130, vozes críticas têm apontado a aeronave americana como mais cara de manter e operar do que os C-27 - que provou ser pouco mais do que um brinquedo para os afegãos. Por exemplo: um C-130 custa quase quatro vezes mais a operar do que um An-32, de acordo com as autoridades militares afegãs.

Agora que o esforço das forças internacionais vem diminuindo no apoio ao exército afegão, a FA Afegã terá que começar a ocupar as missões anteriormente realizadas pelos Aliados. Tripulações vêm sendo treinadas e estão a voar cada vez mais missões operacionais, mas não se espera que a FA Afegã seja totalmente independente até vários anos depois das forças NATO saírem do terreno, no final de 2014.
Tr~es novos Mi-17 foram entregues em Cabul no início de setembro corrente e uma vintena de A-29 Super Tucano de apoio aéreo próximo serão entregues durante 2014 pela USAF, mas só deverão tornar-se plenamente operacionais em 2018. Os aviões brasileiros servirão para substituir a pequena e envelhecida frota de helicópteros Mi-35, em uso atualmente pelos afegãos.

Fonte: Military.com
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 17 de junho de 2013

HOLANDA CONFIRMA OPÇÃO PELO F-35 (M1041 - 53AL/2013)


A bandeira holandesa é uma das que figura no painel das nações envolvidas no programa F-35... Depois de alguns avanços e recuos, parece então firme que a RNAF vai ter o Lightning II.

Numa altura em que se celebram os 100 anos da Royal Nethterlands Air Force, celebrados o fim de semana passado em Volkel, a Ministra Holandesa da Defesa anunciou, no passado dia 13 de junho, a opção pelo F-35 para, futuramente, substituir os F-16MLU do país das tulipas.
Depois da reunião do Conselho de Ministros, a governante afirmou que orçamento de 4 mil milhões de Euros previsto para a aquisição entre a 30 a 35 unidades não será ultrapassado, tentando assim sossegar os mais reticentes. Está prevista a criação de duas esquadras a operar o caça de 5ª geração, uma em Volkel e outra em Leeuwarden.
A decisão, contudo, não está isenta de polémica, uma vez que o programa F-35 ainda está algo tremido, uma vez que os custos do avião estão muito inflacionados o que, numa altura de crise, leva a que alguns países inicialmente ligados ao projeto estejam algo céticos e outros ameacem, inclusivamente, "roer a corda".
Esperam-se evoluções deste caso e, provavelmente, de outros...


Fonte: Várias.
Edição e texto: Pássaro de Ferro.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

D-21: UM VANT DA GUERRA FRIA (M941 - 97PM/2013)

SR-71 e D-21 em Beale, EUA    Foto:Bobby Cummings/USAF
O VANT da década de 60 D-21       Foto:USAF

Embora quase eclipsado pelo SR-71 ao seu lado, no Parque Heritage da base aérea de Beale na Califórnia, EUA descansa uma peça pouco conhecida da história militar: um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) D-21.

A missão do D-21 era proporcionar  reconhecimento a grande altitude, através de uma única câmera de alta resolução, sobrevoando uma localização pré-definida, ejetando posteriormente a película sobre o mar, onde seria recuperada.

Projetado nos anos 60, o VANT era lançado a partir de um A-12 Blackbird modificado, conhecido como M-21, um predecessor do SR-71. O programa contudo, falhou nos testes de lançamento a grandes altitudes e velocidades a partir desta plataforma.


D-21 transportado no dorso de um A-12 Blackbird     Foto:USAF

"Esta foi a manobra mais perigosa que alguma vez tivemos que efetuar, num avião em que eu tenha trabalhado" disse Kelly Johnson, o responsável pelo gabinete "Skunk Works" da Lockheed, que desenhou o A-12.
Em finais de 1967, uma unidade da USAF (4200th Test Squadron) foi formada em Beale para operar D-21 modificados, que seriam lançados a partir de B-52 Stratofortress. A combinação B-52D/D-21, com o nome de código Senior Bowl, voaria uma série de missões operacionais, antes do fim do programa em 1971. O D-21 conseguia subir até altitudes de 90.000 pés (cerca de 27.000m) e ultrapassar velocodades de mais de 2500 mph (cerca de 4000 km/h).

Dois D-21 transportados por um B-52D    Foto:USAF

Hoje em dia, as forças americanas dispõem de uma multiplicidade de VANTs, que são os sucessores dos pioneiros D-21.


Fonte:USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

REAL THAW 2013/SPOTTERS DAY - 5 (M886 - 17AL/2013)

Desceu já o pano sobre a quinta edição do Real Thaw 2013.
Ainda assim, o Pássaro de Ferro apresenta mais imagens, desta feita obtidas numa das "frentes de batalha" deste exercício - Seia.
Fotografias da autoria do Spotter Ivo Pereira e que serão divididas, em duas ou três edições.
Para já, fica a primeira.



 Tripla sequência para o C-130, com a Serra do Açor em pano de fundo.






Uma aterragem de assalto realizada pelo C-130 no Aeródromo de Seia e respetiva saída, minutos depois...



  O EH101 Merlin na pista de Seia e lá atrás, um Alouette III, com meio século, a guardar a área.

Lá mais em cima, os A-10... Muito provavelmente pela última vez nos céus lusitanos...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

GLACIER GIRL ou ARQUEOLOGIA DE AVIAÇÃO NA GRONELÂNDIA (M884 - 57PM/2012)


Os exploradores descem sobre o Glacier Girl em 1992     Foto:Lou Sapienza

Durante a Segunda Guerra Mundial a Operação Bolero desencadeada em 1942, destinava-se a fornecer aviões militares à Grã-Bretanha, como alternativa ao transporte por mar, para evitar as perdas causadas pelos ataques dos submarinos alemães, que então pejavam o Atlântico Norte.
As ligações por ar contudo, também estavam longe de ser fáceis e como consequência algumas das aeronaves, como este P-38 Lightning acabaram por se perder no trajeto entre o estado do Maine no Nordeste dos EUA e a Escócia.

Imagem da aterragem de emergência de um dos P-38

A maior perda aconteceu na Gronelândia, no Verão de 1942 com seis P-38 e dois B-17 a efetuarem aterragens forçadas sobre um glaciar, devido ao mau tempo. As aeronaves abandonadas, viriam a ficar cobertas sob uma capa de 265 pés (aprox 80 m) de gelo até 1988, quando a frota foi descoberta com o auxílio de radar de penetração no terreno, após doze expedições e onze anos de buscas.

O P-38F em Oshkosh apenas duas semanas após a recuperação      Foto:Pat Carry

O P-38 Lighting da primeira foto, sobre a asa do qual desce um membro da equipa de buscas, estava praticamente intacto e foi resgatado a 1 de agosto de 1992, após escavação com o auxílio de um canhão de água quente para criar uma caverna à volta da célula, para depois ser desmontado peça a peça e finalmente transportado para os EUA.
O Lightning recuperado, s/n 42-7630 ficou a partir de então conhecido como "Glacier Girl" e foi inclusive colocado em condições de voo, numa prova fantástica daquilo que um pequeno grupo de entusiastas pode conseguir, quando há muito empenho e perseverança.

O Glacier Girl pertence agora ao piloto Rod Lewis e marca presença em eventos de aviação    Foto: Doug Goerke
Foto: Michael Horrel
Foto: Michael Horrel
Foto: Michael Horrel

Depois de 50 anos debaixo do gelo da Gronelândia, o P-38 Lightning descola em Middlesboro, Kentucky, EUA.

Fonte: P-38 National Association
Adaptação: Pássaro de Ferro


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SOBRE A MODERNIZAÇÃO DA FROTA C-130 - Opinião (M768 - 51AL/2012)

Recentemente, a frota C-130 foi pintada de tom cinza, um padrão que se está a generalizar nos países NATO, mas as aeronaves, apesar do seu "novo" aspeto, carecem com urgência do novos e mais modernos sistemas de comunicações e navegação, conducentes à sua equiparação com os atuais padrões na aviação e também à melhoria da sua segurança e fiabilidade. (Foto de arquivo: 2007)

Segundo esta notícia, a modernização da frota de transporte C-130 da FAP vai, finalmente ocorrer.
Os C-130 Hércules são, na Força Aérea Portuguesa, muito provavelmente, a frota de aviões que para os governos se reveste de maior importância, sobretudo no plano dos negócios estrangeiros e nas políticas de cooperação internacional, transporte de cidadãos de e para as mais remotas e por vezes perigosas regiões do mundo, ajuda humanitária de diversa ordem, etc. Poderíamos elencar aqui, a título de exemplo, missões em palcos de conflitos/tensões ou onde ocorreram catástrofes (algumas com elevado grau de risco físico para a aeronave e seus homens ) como os Balcãs, Afeganistão, Iraque, Irão, Líbia, Chade, Zaire, Congo, Ruanda, Moçambique ou deslocações tão longínquas como a Timor-Leste, ou também apoio aos destacamentos dos F-16 em diversos locais, como aconteceu nos Estados Unidos no Red Flag 2000 (e onde os Bisontes já haviam estado no final da década de oitenta num "Volant Rodeo" que acabariam por conquistar); há alguns anos nos países bálticos e há cerca de dois meses, na Islândia.
São os Hércules que estão sempre  na linha da frente para, em pouco tempo, dar cumprimento às determinações da diplomacia e, portanto, é de extrema importância que a renovação da frota se faça, por forma a garantir a operacionalidade e segurança das tripulações e das aeronaves que, por vezes e em diversas situações, tem já revelado o "peso" da sua idade e dos muitos milhares de horas de operação, repito, em praticamente todo o mundo.
Vistas bem as coisas, os C-130 são uma projeção do empenho dos governos nas ações de política externa, sendo por isso evidente que nenhuma crise financeira por mais aguda que seja deverá obstar a que uma atualização/modernização da frota se faça. Trata-se, também, da própria "imagem" do governo que está em causa e, no caso, em "modernização".
Aliás, quase como nenhuma outra aeronave da Força Aérea Portuguesa, os C-130 são, também, representantes e embaixadores de toda uma nação, onde quer que haja um português, onde quer que seja necessário.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Se bem me lembro ... SR-71 (M516 - 10RF/2011)


Se bem me lembro ... ainda que correndo o risco de alguma incorrecção da minha parte, esta foi a primeira foto que adquiri, ainda na recruta, na BA3, em Tancos.
Guardo-a como preciosa, para já porque gosto muito dela, e mais ainda por ter sido a primeira da minha colecção. Por lá havia um sargento que percorria as camaratas dos recrutas vendendo-lhes óculos de piloto, e outras coisas, e também fotografias de aviões.
Uma boa parte do crescimento da minha colecção de fotos e slides arrancou de uma forma mais sistemática pouco tempo depois, sobretudo quando comecei a adquiri fotos e slides à MAP – Military Aircraft Photographs. Foi graças a eles que obtive algumas das fotos que, de outra forma, seria, como aliás ainda é, impossível de conseguir.
O SR-71 Blackbird é um dos meus aviões preferidos, ainda hoje, mas nunca vi nenhum, nem mesmo ao longe, como aconteceu da primeira vez que vi um B-1, num festival da FAP, em Monte Real, bem ao longe! Gostava, como muitos de vocês, de o ter visto voar, esta maravilhosa criação do Skunk Works da Lockheed.
A segunda foto, adquirida no mesmo periodo, é também uma das fotos que gosto bastante e integra o meu relicário cá de casa ...

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