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quarta-feira, 23 de abril de 2025

EXERCÍCIO REMOTE EYES 25 MOBILIZA DRONES PORTUGUESES E ESPANHÓIS [M2605 - 29/2025 ]

Drone Ogassa OGS-42N da FAP              Imagem de arquivo
 

O Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea (antiga Base Aérea nº2 na Ota), que reativou o Grupo Operacional 21, desde que passou a basear a Esquadra 991 - "Harpias", divulgou imagens do exercício Remote Eyes 2025, realizado no passado dia 8 do corrente mês de abril.

PQ-9 Predator do EdA           Foto via CFMTFA

Trata-se do primeiro exercício conjunto entre a Esquadra 991 da Força Aérea Portuguesa (FAP) e a Ala 23 – do Ejército del Aire y del Espacio (EdA) espanhol, envolvendo as respetivas aeronaves remotamente tripuladas (aka drones) que as equipam: OGS-42N (Ogassa), da FAP e MQ-9 (Predator-B) do EdA, com capacidades avançadas de Intelligence, Surveillance and Reconnaissance (ISR - Informação, Vigilância e Reconhecimento).

Durante o exercício praticaram-se procedimentos de Comando e Controlo de RPA, assim como a respetiva transferência e partilha de imagens, em tempo real, para atuação dos centros de decisão de ambos os países.


O exercício desenrolou-se na zona centro de Portugal, com enfoque na passagem transfronteiriça de atividades ilícitas. 

As aeronaves acompanharam, durante 2 horas e 30 minutos, os suspeitos de tráfico de estupefacientes, através das câmaras de alta-definição, recolhendo os detalhes para a apreensão dos infratores.  

Imagens captadas pelos drones          Fotos via CFMTFA

Este foi assim um passo importante para a operação conjunta de Portugal e Espanha com drones.



quarta-feira, 2 de abril de 2025

FORÇA AÉREA PORTUGUESA JUNTA-SE À EMBRAER E FAB PARA ADAPTAR O KC-390 A NOVAS MISSÕES [M2599 - 23/2025 ]

Versão ISR do KC-390 carregando mísseis antinavio     Ilustração: Embraer
 
A Força Aérea Portuguesa (FAP) juntou-se oficialmente à Embraer e à Força Aérea Brasileira (FAB) nos estudos de adaptação do KC-390 Millennium para realizar missões de Informações, Vigilância e Reconhecimento (ISR).

O anúncio teve lugar numa cerimónia realizada durante a feira LAAD Defence & Security, no Rio de Janeiro, no dia 1 de abril de 2025, contando com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, General João Cartaxo Alves; o Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Força Aérea Brasileira; Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer; e Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.


A assinatura do acordo tripartido entre Embraer, FAB e FAP       Foto: Embraer

Na cerimónia, foi apresentada uma imagem conceitual do sistema modular de missão ISR roll-on/roll-off atualmente em desenvolvimento. Esta solução permitirá ao KC-390 executar missões ISR, mantendo todas as suas capacidades multimissão, acrescentando assim mais uma valência às já disponíveis.

 “Apoiados em características já presentes no KC-390 Millennium, como ã sua flexibilidade, robustez, equipamentos de comunicação e autoproteção de última geração, os estudos apontaram diversas possibilidades e soluções para a integração de novos sistemas de missão, sensores, estações de trabalho e armas, além de atender às expectativas operacionais das Forças Aéreas Portuguesa e Brasileira”, explica a Embraer.

Representantes da Embraer com os Chefes da FAB e FAP      Foto: Embraer

Para o CEMFA, esta participação da Força Aérea Portuguesa revela-se importante em duas perspetivas. A primeira “atesta a importância que a Embraer deposita na Força Aérea [Portuguesa], reconhecendo-a como uma parceira estratégica fundamental no desenvolvimento dos seus produtos”. Em segundo, acrescenta, "trata-se de uma oportunidade única de alargar o espetro de missões do KC-390, criando-se condições para que venha também a ser empregue nas missões de ISR e de patrulhamento marítimo".

"O trabalho colaborativo com a Embraer está evoluindo de forma eficiente e estruturada, permitindo uma avaliação abrangente do KC-390 Millennium para as necessidades atuais e futuras da Força Aérea Brasileira. Vemos um grande potencial da aeronave para missões ISR e de patrulha marítima. A Força Aérea Brasileira dá as boas-vindas à Força Aérea Portuguesa por participar deste estudo, trazendo seu conhecimento e experiência para aprimorar a solução potencial", disse o Tenente Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Força Aérea Brasileira.

Foto: FAP

"Estamos muito satisfeitos com a decisão da Força Aérea Portuguesa de participar nos estudos para esta nova aplicação do KC-390 Millennium. Desde o início do programa, nossos parceiros brasileiros e portugueses têm sido cruciais para tornar o programa KC-390 um sucesso operacional e técnico inegável", disse Bosco da Costa da Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

O KC-390 é operado pela Força Aérea Portuguesa desde 2022, equipando a Esquadra 506 – “Rinocerontes” e tem como missão principal o transporte aéreo tático. Atualmente a FAP recebeu duas aeronaves das cinco adquiridas, às quais se junta ainda um simulador que está neste momento em fase de montagem na Base Aérea N.º 11, em Beja, prevendo-se que entre em operação a partir de junho.


Fontes: Embraer e FAP
Adaptação: Pássaro de Ferro


sábado, 24 de janeiro de 2015

O FLANKER E O LOBO (M1775 - 16PM/2015)

O Sukhoi Su-27 alegadamente através do sensor do P-3C Cup+ dos Lobos     Imagem: Vídeo FAP

O vídeo de uma alegada interceção de um Su-27 a um P-3C da FAP, ontem divulgado pelo site de aviação "The Aviationist" e que o Pássaro de Ferro partilhou, tem estado a causar sensação por toda a comunidade aeronáutica nacional e internacional, devido à clareza e (até) beleza das imagens.

Apesar de terem surgido algumas dúvidas quanto à legitimidade e veracidade das mesmas, que são atribuídas à Esquadra 601 - Lobos, o vídeo já chegou até ao jornal internacional Business Insider, que o partilhou nas redes sociais, à semelhança de muitos outros milhares de particulares, sites e blogues de aviação.

As imagens terão alegadamente sido colhidas durante o destacamento dos Lobos no Báltico, altura em que a Força Aérea Portuguesa assegurou o patrulhamento aéreo na zona.
Além dos F-16 das esquadras 201 e 301, a cumprir missões de interceção,  a Esquadra 601 destacou um P-3C Cup+ Orion, que realizou 13 missões de patrulhamento sobre o Mar Báltico, num total de 90 horas de voo.
Durante estas missões, segundo um comunicado anterior da Força Aérea Portuguesa, foram "identificados e classificados vários meios, aéreos e marítimos, de nacionalidade russa".

Os P-3C Cup+ da FAP são atualmente uma das melhores plataformas de ISR (Intelligence, Surveillance and Reconaissance) a atuar na Europa. A Esquadra 601 - Lobos opera cinco destes modelos, a partir da Base Aérea nº11 em Beja.

O vídeo completo mais uma vez:



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

SCORPION JÁ MEXE (M1302 - 369PM/2013)

Scorpion em mais um teste de rolagem    Foto: Textron

No seguimento do anúncio em setembro passado, de que um avião de ataque ao solo e reconhecimento "low cost" está em desenvolvimento, por um consórcio liderado pela americana Textron, foram agora divulgadas notícias de que a aeronave realizou já testes de rolagem, estando o primeiro voo programado para 5 de dezembro.

Os testes estão a ser levados a cabo na pista do Centro Aeronáutico de Wichita, e têm consistido desde 25 de novembro, em taxiamento e acelerações. O primeiro voo será realizado na base aérea de McConnell  (NR: Por coincidência o local onde deveria aterrar o Boeing 747 que se enganou no aeroporto em novembro passado).

O  Scorpion, está a ser desenvolvido puramente com capitais da Textron e AirLand, sobre novos conceitos de operação e utilização, desenvolvidos por antigos oficiais da Defesa, envolvidos no projeto.

Segundo estimativas do consórcio fabricante, a utilização do Scorpion poderia poupar ao Pentágono cerca de 1000 M USD por ano, apenas em combustíveis, uma vez que missões que têm sido desempenhadas por aviões de topo como F-15, F-16 e A-10 nos últimos conflitos, poderiam perfeitamente ter sido desempenhados por aeronaves de performances inferiores, já que não têm oponentes nos céus. Para ter uma ideia de escala, o custo de operação por hora de um F-16 é de quase 25.000 USD, enquanto o Scorpion promete meros 3000 USD.

A aeronave será capaz de executar missões de informação, vigilância, reconhecimento (ISR), ataque leve, interdição aérea e patrulhamento de fronteiras, com autonomia até 5 horas de voo. Terá seis pontos fixos nas asas e uma baía com capacidade até 3000 lb de armamento ou equipamento de vigilância. A propulsão será feita por duas turbinas Honewell TF731.

Apesar de não partir de uma encomenda de um cliente, o Scorpion aposta nos emagrecidos orçamentos de Defesa, um pouco por todo o mundo, como trunfo para o seu sucesso.




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