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quarta-feira, 2 de março de 2022

F-16 DA FAP - BALANÇO DE UM MÊS NA ISLÂNDIA [M2299 - 16/2022]

Quando se completa sensivelmente metade do período de destacamento de quatro F-16 das Esquadras 201 e 301 da Força Aérea Portuguesa na Islândia, e a rotação do pessoal, o Estado Maior General das Forças Armadas fez um balanço das atividades realizadas debaixo de "condições climatéricas extremas".

A Força Nacional Destacada encontra-se  a desempenhar a missão da NATO “Icelandic Air Policing”, na Base Aérea de Keflavík, continuando "a superar todos os desafios que, desde 1 de Fevereiro, tem encontrado na Islândia." segundo pode ler-se na publicação partilhada nas redes sociais pelo EMGFA.


A operar na Islândia em pleno Inverno, as condições meteorológicas adversas são "o maior desafio para este destacamento que, ainda assim, tem respondido com um nível de prontidão de excelência." 

O Destacamento tem maximizado a atividade aérea, com o objetivo de treinar procedimentos e manobras em condições meteorológicas adversas, tanto de dia como de noite, tendo realizado até ao momento 51 missões em 110 horas de voo.

A prontidão demonstrada, confirma assim a capacidade dos militares portugueses para cumprir missões de policiamento aéreo, em qualquer teatro de operações.

O Destacamento na Islândia tem uma duração prevista de aproximadamente dois meses, não estando claro até que ponto a situação de tensão com a Rússia poderá alterar o tempo inicialmente definido.

A Força Aérea Portuguesa tem além disso, seis F-16 atribuídos à Very high readiness Joint Task Force da NATO em 2022, podendo ser requisitados pela Aliança Atlântica, com um tempo de prontidão de sete dias.

Fotos: FAP/EMGFA



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

F-16 NA ISLÂNDIA... VIA ESCÓCIA [M2286 - 3/2022]

Os F-16M da FAP à partida de Lossiemouth, Escócia
Tal como demos conta, quatro F-16M da Força Aérea Portuguesa, partiram da Base Aérea nº5 em Monte Real, na manhã de quinta-feira 27 de Janeiro de 2022, com destino à Islândia, onde irão realizar Policiamento Aéreo durante aproximadamente dois meses. 

O voo ferry dos caças, previa uma escala para reabastecimento na base de Lossiemouth, no nordeste da Escócia, Reino Unido, onde viriam a aterrar pelas 11h00 locais. A segunda etapa do voo estava previsto iniciar-se pelas 13h00 do mesmo dia, mas tal não viria no entanto a suceder, devido ao agravamento das condições meteorológicas na base de destino, em Keflavique. 

O que era para ser uma escala de duas horas acabou por estender-se por quase uma semana em Lossiemouth

Os ventos fortes que se fizeram sentir no fim de semana na Escócia, levaram à colocação, por precaução, de camiões entre os caças portugueses, de modo conferir algum abrigo

A fauna local não se incomodou com a presença prolongada dos caças lusitanos
As quatro aeronaves acabariam por ficar retidas na base britânica até quarta-feira, 2 de Fevereiro, quando finalmente estiveram reunidas as condições para completar o voo de ligação.

A descolagem da primeira parelha (15101 e 15106) ocorreu pelas 9h55 locais, na pista 23.




A segunda formação (15112 e 15107) seguiu-se cerca de 10 minutos depois, também a partir da pista 23 de Lossiemouth.





O grosso do contingente de 85 militares havia seguido para a Islândia, ainda na quarta-feira 26 de Janeiro, a bordo de  um A400M Atlas da Componente Aérea Belga, juntamente com a logística necessária para operar os caças.


Aquando da cerimónia de entrega do estandarte nacional, ainda em Monte Real a 19 de Janeiro, o Comandante da Força Nacional Destacada, Maj. Paulo Silva comentou a propósito: “Para Portugal esta é uma excelente oportunidade para demonstrar a nossa capacidade de destacar e operar a cerca de 3.000 kms da nossa base em Monte Real. (...) Outro objetivo para nós é aprimorar a nossa interoperabilidade e capacidades no domínio coletivo do Policiamento Aéreo da NATO".

Dado que a Islândia não possui capacidade de defesa aérea própria, diversos membros da NATO vão-se revezando naquele país insular, com o objetivo de garantir a presença aérea em tempo de paz, contribuir para a defesa coletiva e para um padrão comum de segurança e proteção em todo o espaço aéreo da NATO.

Depois de uma primeira participação em 2012, esta é a segunda vez que a Força Aérea Portuguesa é chamada a desempenhar a missão NATO “Iceland Air Policing”, que decorrerá até ao dia 30 de março de 2022, com rotação do pessoal sensivelmente a meio do destacamento.

O destacamento da FAP já na base de Keflavique, Islândia        Foto: FAP



segunda-feira, 7 de outubro de 2019

F-35 ESTREIA-SE NA DEFESA AÉREA DA NATO [M2070 – 57/2019]





Após uma série briefings iniciais e voos de familiarização, o destacamento da Força Aérea Italiana, actualmente baseado em Keflavik, Islândia, foi declarado pronto para a missão de policiamento aéreo da NATO em tempo de paz, dois dias antes de previsto.

Durante uma cerimónia realizada na Base Aérea de Keflavik, no sábado, 5 de Outubro, o tenente-coronel Wilhem May, do Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO em Uedem, na Alemanha, entregou o certificado "Mission Ready" ao comandante do destacamento.

A cerimónia de entrega do certificado "Mission Ready" ao destacamento de F-35 italianos 

"Estou muito orgulhoso do resultado alcançado", disse o coronel Stefano Spreafico, comandante do destacamento italiano. "Conseguimos atingir este marco dois dias antes do cronograma programado, e isso foi feito graças ao fantástico trabalho em equipa de todo o pessoal da Força-Tarefa e ao grande apoio da equipa do Centro de Operações Aéreas Combinadas - Uedem e dos nossos anfitriões islandeses ” acrescentou, durante a cerimónia.

Ten.Gen Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO 

O evento que marcou o início oficial da missão, também contou com a presença do tenente-general Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo da NATO, a entidade que supervisiona todo o policiamento aéreo, bem como o Chefe da Defesa da Itália, o general Enzo Vecciarelli.
"Pela primeira vez, o F-35, um moderno caça de quinta geração, será utilizado pela NATO para proteger o espaço aéreo da Aliança, executando a missão de policiamento aéreo em tempo de paz", disse o tenente-general Delerce no seu discurso durante a cerimónia. "Isto representa um passo importante para a integração de aeronaves de combate modernas nas missões da Aliança, demonstrando a capacidade NATO de avançar, adaptar e integrar novas tecnologias", continuou.

Dada a sua localização geográfica única, e dado que a Islândia não possui capacidade própria de defesa aérea, os Aliados, em conjunto com as autoridades islandesas, acordaram manter uma presença periódica de aviões de combate da NATO em Keflavik, para ajudar a manter o espaço aéreo islandês seguro. A missão geralmente envolve o envio de caças de nações aliadas, normalmente por três a quatro semanas, três vezes ao ano.

O histórico destacamento italiano em Keflavik
Na rotação actual, a Aeronautica Militare Italiana destacou seis caças F-35A. É a primeira vez que estas modernas plataformas de armamento são enviadas para uma missão sob comando e controlo da NATO, tornando a actual rotação um marco para a Aliança.



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

EUA VOLTAM À ISLÂNDIA (M1260 - 336PM/2013)

F-15C da USAF de regresso a Keflavik    Foto:Dana Butler/USAF

Os últimos elementos do 48º Air Expeditionary Group (48ºAEG) da USAF chegaram à Islândia no dia 4 de novembro, para cumprir missões de patrulhamento aéreo naquele país da Aliança Atlântica que não possui forças próprias.

O policiamento aéreo da Islândia foi cumprido até 2006 integralmente pelos EUA. Com o fim da Guerra Fria no entanto, e a contração do orçamento de Defesa dos EUA, levaram a que a Islândia, anteriormente com localização estratégica relativamente à antiga URSS, perdesse a importância que teve em tempos.

O TCor Mark Sadler comandante do 493ºEFS  a bordo de um dos F-15C Eagle    Foto:Dana Butler/USAF

Os EUA abandonaram por isso a vigilância permanente dos céus da Islândia, passando a realizar-se de modo rotativo pelos países da NATO que disponibilizam os seus meios técnicos e humanos para o fazer, tal como aconteceu com Portugal há pouco mais de um ano atrás.

Os EUA regressam por isso a Keflavik uma vez por ano, onde outrora foi a sua base permanente, mas agora de modo temporário.

O 48º AEG é composto por mais de 200 elementos de todo unidades da USAF de todo o mundo: RAF Lakenheath, RAF Mildenhall, Sangdahlem AB, Ramsetin AB, Davis-Monthan AB, Tinker AB e Robins AB, forneceram meios técnicos e humanos para realizar o patrulhamento aéreo na Islândia.

Os F-15C estarão em alerta de 24/24 horas, contando ainda com a assistência dos KC-135 para estender a autonomia em voo e C-130J para ajuda na busca e salvamento, juntamente com a Guarda Costeira da Islândia.

Os KC-135 que vieram de Mildenhall       Foto:Dana Butler/USAF

O TenCor Lendy Renegar, comandante 48ºAEG, referiu a propósito que "em tempos de restrições orçamentais como os que vivemos, ajuda bastante quando todas as força sda NATO trabalham em conjunto. As nossas prioridades de topo são criar relacionamentos, confiança e experiência, enquanto cumprimos a nossa missão com sucesso e em segurança".

Fonte: USAFE
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


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