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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO QUEIMA VIVO PILOTO JORDANO CAPTURADO - atualizado (M1785 - 23PM/2015)

F-16A da Real Força Aérea Jordana  

O piloto jordano que o Pássaro de Ferro noticiou no domingo passado estar na iminência de ser executado pelo Estado Islâmico, após ter sido capturado na Síria em dezembro de 2014, na sequência da queda do F-16 que tripulava, foi hoje dado como morto.

As imagens divulgadas pelo Estado Islâmico, de uma crueldade desconcertante, alegadamente apresentam o piloto Maaz al-Kassasbeh  a ser incinerado, depois de regado com gasolina.
Apesar da autenticidade das imagens ainda não ter sido verificada, a Jordânia já informou os familiares do piloto, do óbito. A Jordânia, que recusou a troca de prisioneiros pelo seu piloto, havia prometido executar os jihadistas que tinha cativos, caso o aviador fosse morto. Os dois terroristas, um homem e uma mulher, foram já executados, numa ação bastante mais célere do que muitos esperariam.
Um porta-voz do Governo de Amã prometeu ainda "retaliação de fazer abanar a terra", que parece desenhar-se para já na forma da intensificação dos ataques aéreos a posições do ISIL.

Barack Obama pronunciou-se igualmente acerca do vídeo, afirmando ser mais uma razão para continuar a combater o grupo extremista ISIL, capaz da crueldade e barbárie que o mundo tem vindo a presenciar.

Atualização 5/2/2015

Durante o dia de hoje foi desencadeada na Jordânia a Operação Martir Maaz em resposta ao assassinato do  seu piloto. Os aviões jordanos voltaram aos ataques ao Estado Islâmico, interrompidos a 25 de dezembro passado, quando o piloto agora executado foi capturado.
No regresso das missões, F-16 sobrevoaram a terra-natal do malogrado piloto, onde o rei Abdullah II foi apresentar condolências aos familiares, garantindo uma guerra sem tréguas ao EI.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

"OLHO POR OLHO" (M1782 - 20PM/2015)

O piloto jordano Muath al-Kaseasbeh junto a um F-16 como o que pilotava quando se despenhou ma Síria

O Estado Islâmico ameaça executar o piloto jordano que tem refém, se a Jordânia não libertar o jihadista Sajida al-Rishawi. O governo jordano no entanto já informou não ceder a ameaças, avisando que retaliará, caso Muath al-Kaseasbeh seja morto.

“Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros”. Terá sido esta a mensagem que o governo jordano enviou ao Estado Islâmico, segundo o correspondente internacional do jornal Al Rai que foi entrevistado pelo Daily Mail.

“O governo avisou que se eles matarem o piloto serão implementadas sentenças de morte a Sajida al-Rishawi e a outros prisioneiros do ISIS o mais depressa possível”, explicou o correspondente Elijah Magnier.

A canoy do F-16 jordano que se despenhou na Síria

O piloto Muath al-Kaseasbeh foi capturado pelos jihadistas em dezembro passado, depois do F-16 que pilotava se ter despenhado em Raqqa, na Síria, devido a uma falha mecânica e não por ação de fogo inimigo, como inicialmente foi noticiado.


domingo, 18 de janeiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO ATACA A-10 COM MÍSSEIS STRELA (M1766 - 09PM/2015)

A-10 Thunderbolt II larga flares de despiste de mísseis guiados por infravermelhos   Foto:Robert Barnett/USAF
Segundo o site de notícias Iraq News reportou no passado dia 16 de janeiro de 2015, aviões A-10 americanos atacaram no dia anterior, posições do Estado Islâmico na aldeia de Sultan Abdullah, perto de Moshul, no Iraque, tendo causado um número indeterminado de feridos e mortos entre os militantes da organização terrorista.

A novidade na operação vem contudo de uma fonte não revelada que presenciou as ações, e que referiu que os quatro ataques dos caças-bombardeiros foram retaliados com igual número de disparos de mísseis "Strela", que não causaram contudo qualquer dano das aeronaves, "o que levou os sobreviventes (dos ataques) a deixarem os corpos dos mortos e carregarem os feridos para escapar para o distrito de Shirqat" (120 km a norte de Tikrit)".

Se o lançamento de um míssil terra-ar é fácil de identificar visualmente, a fonte citada é contudo omissa acerca do modo como foi identificado o modelo em concreto. Os SA-7 Strela são mísseis terra-ar portáteis, guiados por infravermelhos. Foram contudo exportados em grades quantidades para vários países do Médio Oriente, incluindo o Iraque, o que torna por isso credível, tratar-se de facto de SA-7. 

Os mísseis Strela foram primeiro vistos na guerra do Vietname há mais de 40 anos, tendo também sido usados na Guiné e Moçambique, durante as Guerras do Ultramar, contra aeronaves portuguesas, causando então várias aeronaves abatidas e baixas entre as forças nacionais.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

F-4 IRANIANO ATACA ESTADO ISLÂMICO (M1740 - 329PM/2014)

F-4 ataca alvos no Iraque        Imagem extraída de vídeo Al Jazeera


Pelo menos um F-4 Phantom II iraniano atacou com bombas alvos do Estado Islâmico em Diyala, província oriental do Iraque, segundo se pode inferir de imagens difundidas em canais de TV locais.

Inicialmente mal identificado como um caça iraquiano pelas cadeias noticiosas, a silhueta permite contudo reconhecer um F-4 Phantom II. 
Dada a proximidade do local com a fronteira iraniana e a relutância do outro operador de Phantom na região (Turquia) em se envolver ativamente no conflito, deverá por exclusão de partes tratar-se de um F-4 da Força Aérea da República Islâmica do Irão (IRIAF).

Apesar do Irão ter oferecido Su-25 ao Iraque para contribuir na luta contra o EI (embora se suspeite serem pilotados por pilotos iranianos), estas imagens são a primeira prova de um envolvimento direto de Teerão no conflito.

As imagens exibidas pela Al Jazeera foram alegadamente captadas no dia 30 de novembro mostram um F-4 em apoio a tropas iraquianas na reconquista da cidade Sa'adiya, naquela que é tida como a maior operação governamental contra o EI desde junho.

Já algo comentada desde junho também, uma possível colaboração entre iranianos e americano, na luta contra o inimigo comum, parece agora ganhar consistência, quanto mais não seja através de mera coordenação, de  modo a evitar encontros indesejáveis no ar, entre os até há bem pouco tempo improváveis "aliados".


Silhueta de F-4 Phantom II claramente identificável aos 0:20 minutos:





segunda-feira, 29 de setembro de 2014

F-22 AFTER DARK (M1690- 234PM/2014)

Fotos do reabastecimento noturno de F-22 Raptor durante mais uma missão de ataque na Síria na noite de 26 de setembro, colhidas a bordo de um KC-10:

Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF
Foto: Russ Scalf/USAF



quarta-feira, 24 de setembro de 2014

QUEM TIROU AS FOTOS DOS ATAQUES DE F-22? (M1686- 230PM/2014)

Fotos antes e depois do ataque alegadamente por F-22 Raptor na Síria

Tal como noticiado no Pássaro de Ferro, o Pentágono anunciou  a primeira operação do F-22 Raptor em teatro de guerra.
Esta ação aconteceu 28 anos depois do contrato para o desenvolvimento do até agora único caça de 5ª Geração ter sido assinado.
As fotos que acompanharam o anúncio, alegadamente com o alvo antes e após o ataque, levantam contudo muitas dúvidas acerca da sua procedência e do modo como foram obtidas.

Não podem ter sido obtidas de um targeting pod no F-22, uma vez que arruinaria a sua capacidade stealth e super cruise.
As duas imagens parecem no entanto ter sido colhidas na mesma altura do dia, uma vez que as sombras no edifício são coerentes, dando ideia tratar-se de um aparelho a voar em volta do alvo, com grande probabilidade um veículo não tripulado (VANT).

Sendo esse o caso, porque não foi abatido, se a missão requeria capacidade stealth?
E se de facto as fotos foram tiradas por um VANT, porque não enviar um VANT de combate para largar as bombas?

Fonte: Aviation Week
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro




F-22: BATISMO DE FOGO (M1685- 229PM/2014)

F-22 Raptor mostra a baía de armamento interno      Foto: Jared Becker/USAF (arquivo)

O Pentágono descreveu hoje como foram usados os F-22 pela primeira vez em combate, o que sucedeu durante os ataques de ontem ao Estado Islâmico na Síria. 
Os caças de 5ª Geração efetuaram largada de bombas guiadas por GPS, tendo destruído um edifício que se crê estava em utilização como centro de comando e controlo.

F-22 Raptor à saída para a missão na Síria      Foto: USAF

“Uma mistura de vários aviões (…) foram usados nos ataques” pode ler-se no comunicado da USAF. “Não especificamos os números exatos nem as munições utilizadas. Contudo, os aviões Americanos incluíram F-15E, F-16, F/A-18, F-22 e B-1B. Adicionalmente foram lançados 47 misseis Tomahawk, a partir dos navios USS Arleigh Burke e USS Philippine Sea, destacados em águas internacionais no Mar Vermelho e norte do Golfo Arábico”.


Dado os relativamente pequenos danos revelados nas fotos antes/depois divulgadas pela Defesa, tal como os vídeos dos ataques, as bombas usadas foram com grande  probabilidade SDB-I, possivelmente complementadas por algumas JDAM mais pesadas.

Reabastecimento em voo durante a missão que ditou o batismo de fogo do F-22    Foto: USAF

Este tipo de missão parece algo despropositado para um caça que foi criado para a missão primária de superioridade aérea, mas as capacidades ar-solo foram-lhe sendo ampliadas com as atualizações periódicas de software e hardware.

A penetração no espaço aéreo  e defesas sírias parece ser a razão primaria para a utilização da furtividade do F-22, contudo foram alegadamente utilizados também F-15, F-16 e UAV na mesma vaga de ataque.





terça-feira, 23 de setembro de 2014

EUA EXPANDEM ATAQUES AO EI À SÍRIA (M1682- 226PM/2014)

F/A-18 descolam do porta-aviões USS George Bush para ataques ao EI     Foto: Robert Burck/US Navy


Os EUA e vários aliados no Médio Oriente atacaram alvos do Estado Islâmico na Síria esta terça-feira, com vagas de aviões tripulados  e não tripulados e mísseis de cruzeiro Tomahawk, numa operação que marca uma nova fase de agressividade no conflito.
Barack Obama disse que os ataques aéreos foram agora alargados para o Síria de modo a que os terroristas "não tenham nenhum lugar seguro". Em breves declarações no exterior da Casa Branca,  reforçou que "esta não é uma batalha da América isolada" e prometeu intensificar a guerra contra "estes terroristas" em concertação com os aliados dos EUA. "Não estamos sozinhos nestas ações. Levámos a cabo os ataques desta noite em conjunto com os nosso parceiros na região: Arábia Saudita, Emirados, Jordânia, Bahrein e Catar. Temos muito prazer em contar com estes aliados e mais de 40 nações ofereceram-se para ajudar", disse.

"O esforço geral levará algum tempo" continuou. "Haverá desafios pela frente. Mas faremos o que for necessário para combater este grupo terrorista". Após estas declarações embarcou no helicóptero presidencial "Marine One, para a primeira etapa da viagem até Nova Iorque, onde irá estar presente na Assembleia das Nações Unidas, em que disse ir encontra-se com o primeiro-ministro iraquiano e outros países amigos e aliados na luta contra o Estado Islâmico.

Fontes oficiais do Pentágono informaram que os ataques em três vagas foram bem sucedidos e entre os alvos estavam um grupo que estava em fase final de perpetrar um ataque terrorista na Europa ou EUA.
O Ten.Gen William Mayville Jr., chefe de operações do Estado Maior General, disse aos repórteres que a campanha aérea está na sua fase inicial e espera-se que a luta vá durar "anos".

Apesar de não terem sido divulgadas especificamente as aeronaves envolvidas, é sabido que caças F-22 Raptor tomaram parte, o que terá constituído o batismo de fogo do único caça de 5ª Geração totalmente operacional no mundo.








segunda-feira, 16 de junho de 2014

EUA ENVIAM TROPAS E MEIOS PARA O IRAQUE (M1621 - 190PM/2014)

Super porta-aviões USS George Bush         Foto: Winston Likert/US Navy

À medida que os extremistas islâmicos se aproximam dos subúrbios de Bagdad, o Pentágono destacou soldados do Exército e Fuzileiros na embaixada americana, para reforçar a segurança e garantir a evacuação de pessoal diplomático.

A chegada das tropas ontem, domingo, marcou o primeiro destacamento operacional de tropas americanas, desde a retirada em dezembro de 2011.

Entretanto, pelo menos dois navios de guerra da US Navy foram posicionados no Golfo Pérsico, onde irão para já proporcionar "mais opções ao Comandante-em-Chefe para proteger cidadãos e interesses americanos no Iraque, se assim decidir usá-los", disse o porta-voz do Pentágono, Contra-Almirante John Kirby em comunicação oficial hoje 16 de junho.

A administração Obama está entre as espada e a parede, ao ter de escolher entre duas opções de alto risco: voltar a colocar tropas americanas no terreno, ou enfrentar críticas semelhantes às que se sucederam em 2012, quando o consulado dos EUA em Bengazi na Líbia foi atacado, com a consequente morte de quatro diplomatas, incluindo o Embaixador.

Também esta segunda-feira, o navio de desembarque anfíbio USS Mesa Verde foi destacado para águas do Golfo Pérsico, onde se juntará ao super porta-aviões USS George Bush, já mobilizado no sábado passado. O porta-aviões transporta caças-bombardeiros F/A-18 que podem aportar poder de fogo sobre o Iraque, enquanto o USS Mesa Verde transporta a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros, bem como aeronaves MV-22 Osprey, que ficarão de sobreaviso, no caso de ser necessária uma evacuação da embaixada em Bagdad.

Também durante o dia de hoje, as forças rebeldes ISIS divulgaram através do Twitter, fotos de execuções sumárias de soldados iraquianos, que alegadamente se terão rendido, tendo sido conduzidos a valas comuns, onde foram então executados. A autenticidade das fotos foi já confirmada pelo porta-voz do Exército iraquiano, Gen. Qassim al-Moussawi.

Esta é a primeira de uma série de fotos divulgadas que mostram a execução sumária dos cativos, numa vala comum, às mãos do auto-denominado Estado Islâmico. Optámos por não as exibir dado o seu conteúdo altamente violento

Numa iniciativa inédita desde há quase quatro décadas, o Irão manifestou disponibilidade para cooperar com Washington, no sentido de garantir a estabilidade no Iraque.


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