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sábado, 16 de setembro de 2023

FORÇA AÉREA IRÁ FORMAR 60 PILOTOS DE HELICÓPTEROS ATÉ AO FINAL DA DÉCADA [M2432 – 64/2023]

O primeiro UH-60A Black Hawk destinado à Força Aérea Portuguesa     Foto: Arista
 

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras aprovou através do Despacho n.º 9374/2023 datado de 13 de Setembro, a realização da "despesa com aquisição de serviços de instrução em pilotagem de helicópteros". A expressão utilizada parece por isso referir-se a contratação dos serviços a terceiros.

Embora a instrução de pilotos de helicópteros seja normalmente ministrada na Esquadra 552 da Força Aérea Portuguesa (FAP), a contratação pontual de serviços externos para esse fim, não é uma situação nova, sendo no contexto actual facilmente justificada pelo maior volume de alunos que será necessário formar anualmente.

Segundo pode ler-se no mesmo documento "A operação dos novos meios aéreos, plasmada no Plano de Implementação da Capacidade de Meios Próprios do Estado para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios, vai exigir, faseadamente e até 2029, a disponibilidade de sessenta pilotos de helicópteros." sendo por isso "necessário prover à formação de pilotos de asa rotativa a fim de garantir o cumprimento das necessidades que vierem a ser identificadas em cada ano”.

A verba total a despender, está estabelecida em 4.34M EUR, e será inscrita no orçamento da Força Aérea, na Lei de Programação Militar, com início em 2024. 

A FAP irá receber seis helicópteros UH-60A Black Hawk e dois AW119 Koala, incluídos no programa de aquisição de meios próprios do Estado para o combate aos incêndios rurais, financiado quase na sua totalidade pelo PRR e pelo REACT, estando pendente ainda a aquisição de quatro helicópteros ligeiros, cujo concurso não recebeu propostas.




sábado, 18 de janeiro de 2020

KOALA PARA A US NAVY [M2083 – 01/2020]

O TH-119 apresentado a concurso pela Leonardo       Foto: Leonardo

Menos de um ano depois da recepção dos primeiros AW119 Koala na Força Aérea Portuguesa, a Marinha dos EUA seleccionou  TH-119, para substituir a sua envelhecida frota de Bell TH-57, nas funções de instrução de pilotos para asas rotativas.

Sendo uma das críticas apontadas à escolha do Koala pela FAP, o facto de existirem pouco operadores militares do modelo, esta decisão por parte da US Navy, parece colocar um ponto final nesse argumento.

Anunciado o resultado do concurso na passada segunda-feira 13 de Janeiro de 2020, a proposta da Leonardo situou-se nos 176M USD, tendo superado a concorrência da Bell com o modelo 407 (monomotor) e a Airbus com o H135 (bimotor), além de dois outros concorrentes não revelados, para o fornecimento de 32 helicópteros ligeiros.

O contrato total será contudo no valor de 648,1M USD para 130 helicópteros, em quatro anos, situando-se 265M USD abaixo do valor inicialmente orçamentado para o programa.

O modelo receberá a designação TH-73A na  US Navy e será fabricado nas instalações da Leonardo em Filadélfia (onde aliás as unidades portuguesas também foram), com as entregas do primeiro lote de 32 aeronaves a ficarem completas até Outubro de 2021.

A manutenção será a realizar em Milton, na Flórida, onde a Leonardo se comprometeu a construir infraestruturas com quase 10.000 m2, destinadas a suportar a totalidade dos 130 helicópteros que se estima a US Navy venha a necessitar para as funções de instrução de pilotagem, fornecendo serviços 24 hora por dia, 7 dias por semana, incluindo sobressalentes, processo de garantia e renovação, serviços de técnicos e de engenharia, componentes e reparações das células.

Segundo a US Navy, o Koala adequa-se aos requisitos para o treino avançado de voo em aeronaves de asa rotativa e tiltrotor, para a Marinha, Fuzileiros e Guarda Costeira dos EUA, até 2050.

O TH-119 apresentado a concurso pela Leonardo, é a versão militar do AW119 Koala, que conta cerca de 320 células ao serviço em 40 países por todo o mundo, incluindo Portugal. Está equipado com aviónicos Genesys Aerosystems e um motor Pratt & Whitney PT6B (o mesmo do AW119). Possui ainda um assento adicional ajustável para um observador, que proporciona visão total do cockpit. Tem patins reforçados e possibilidade de reabastecimento "a quente" (sem cortar motor).

O assento de observador, que permite a um aluno adicional observar os procedimentos no cockpit   Foto: Leonardo

A US Navy espera atingir IOC (Capacidade Operacional Inicial) no novo modelo, no último trimestre de 2021, quando terá inicio o primeiro curso de alunos. A retirada dos últimos TH-57 está prevista para 2024, quando a totalidade dos 130 TH-73 já deverão ter sido entregues.






sábado, 2 de fevereiro de 2019

30 ANOS DE EPSILON NA FAP [M2019 - 06/2019]

Os TB-30 Epsilon no seu ambiente natural.       Foto: Cap. Abreu/Esq.101

Cumpriram-se ontem, 1 de Fevereiro de 2019, exactamente 30 anos sobre a entrega oficial do primeiro TB-30 Epsilon à Força Aérea Portuguesa (FAP).
Decorria então o ano de 1989 e seria apresentado pelo então ministro da Defesa Eurico de Melo na Base Aérea nº1, em Sintra.
Dezassete unidades mais em cor branca, com as extremidades em dayglo laranja, seriam destinadas a substituir os DHC-1 Chpimunk na função da instrução básica de pilotagem na FAP, com a Esquadra 101 - Roncos.

As suas características  (elevada velocidade de cruzeiro, robustez e capacidade de +6.7 e -3.35Gs), conferem-lhe capacidade para simular um pequeno avião convencional, pelo que um par de anos volvido, passaria a acumular parte do curso realizado até então no T-37, com a súbita retirada desta frota em 1991.

Um TB-30 Epsilon na BA11 com pintura branca inicial

Em 1993 segue-se uma relocalização para a Base Aérea nº11 em Beja, onde a Esquadra 101 iria operar durante mais de uma década.

Formação de TB-30 Epsilon da FAP
Nos últimos tempos em Beja, ainda em 2008, foi adoptado no primeiro avião (11416), o novo padrão de pintura em tom cinza NATO, mantendo as mesmas superfícies em dayglo laranja.
Entretanto em 2009 dar-se-ia o regresso às origens em Sintra, sendo as restantes células repintadas à medida que iam sendo submetidas a manutenção de 3º Escalão.

De regresso à BA1 em Sintra já com a nova "roupagem" cinza
A pintura comemorativa das 80.000 horas de voo agora vista de estibordo no solo

A frota operada pela Esquadra 101, conta actualmente com perto de 100.000 horas de voo, durante as quais muitas gerações de pilotos da Força Aérea, Marinha e Exército ganharam as suas asas.

Instrutor e aluno junto ao Epsilon com a pintura comemorativa dos 25 anos da frota em 2014, BA1, Sintra



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