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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

INTERCEPÇÃO COLORIDA SOBRE O BÁLTICO [M2068 - 55/2019]

Intercepção de um Il-20 russo sobre o Báltico pelo F-16 E-191 com a pintura comemorativa dos 800 anos da bandeira dinamarquesa

A Real Força Aérea Dinamarquesa (Forsvaret) accionou o alerta de defesa (Quick Reaction Alert - QRA) ao espaço aéreo dinamarquês, no passado dia 30 de Setembro de 2019.

Nada de muito anormal, não fora um dos caças enviados para a intercepção ao Il-20 russo que despoletou a situação, por voar sem plano de voo, nem transponder ligado sobre o mar Báltico, ser realizada pelo colorido F-16 n/c E-191, adornado este ano com uma colorida pintura especial, comemorativa dos 800 anos da bandeira dinamarquesa.



Para além de divulgar as imagens do encontro, a Forsvaret aproveitou a ocasião para revelar mais dados acerca da missão de policiamento aéreo, realizada pelos seus F-16 a partir de Skrydstrup, nomeadamente as estatísticas de accionamento do alerta (scramble) real, compiladas na seguinte tabela:

"Temos anos em que há mais voos e anos em que há menos, mas no geral o número de activações do nosso QRA é realmente bastante constante", diz a propósito o brigadeiro-general Karsten Fledelius Jensen, chefe do Centro Nacional de Operações Aéreas da Real Força Aérea Dinamarquesa.

Na maioria das vezes, os "clientes" são aeronaves militares russas a voar em espaço aéreo internacional. Quando estes patrulham o Báltico, geralmente traçam as rotas em torno do espaço aéreo dos países vizinhos - por outras palavras, em espaço aéreo internacional. À medida que se movimentam contudo, os alertas das várias nações são activados - e, portanto, também os dinamarqueses.


Quando não se trata de aeronaves militares russas, são normalmente aeronaves civis de maiores ou menores dimensões, para as quais o alerta pode ser activado, se perderem as comunicações de rádio ou tiverem problemas com, por exemplo, o trem de aterragem.

A tarefa também pode ser seguir uma aeronave civil até um local de aterragem adequado se, por exemplo, eles tiverem problemas com os equipamentos de navegação.

Na maioria das vezes, isto ocorre sobre o Mar Báltico, mas também pode suceder aeronaves não identificadas descerem ao longo do limite do espaço aéreo norueguês pelo Mar do Norte. Quando isso acontece, o QRA dinamarquês também entra em acção.

Infracções verdadeiras ao espaço aéreo dinamarquês contudo, raramente acontecem. As violações efectivas do espaço aéreo são pouco frequentes.


Já os vôos militares russos, geralmente ocorrem sem os transponders ativados (sistema que os torna visíveis e os identifica para o tráfego comercial), o que significa que o tráfego aéreo regular não os pode identificar, representando por isso uma ameaça à segurança de voo, tal como comenta Karsten Fledelius Jensen:

"Quando o QRA segue aviões russos sobre o mar Báltico, às vezes é também uma questão de garantir que o tráfego na área seja visível a todos", referiu a propósito, para depois elaborar:"houve situações no passado em que o tráfego civil estava em risco porque não podiam "ver" os aviões russos. O nosso QRA voa com os transponders ligados, por isso temos certeza que seremos vistos. É disso que trata o nosso trabalho".
Fotos: Forsvaret

quarta-feira, 14 de maio de 2014

AVIÃO COMERCIAL E IL-20 RUSSO QUASE COLIDEM NO AR (M1584 - 163PM/2014)

Ilyushin Il-20M       Foto: Kirill Naumenko/Wikimedia

Uma aeronave de passageiros da companhia aérea SAS, que seguia de Copenhaga para Roma, esteve a ponto de colidir sobre a Suécia com um avião-observador russo, passando apenas cerca de 90 metros deste último, noticiam os meios de comunicação noruegueses, citando a televisão sueca.

O incidente ocorreu já a 3 de março, mas apenas agora se tornou conhecido. "O avião da SAS descolou do aeroporto de Copenhaga e tomou o rumo de Roma. Logo depois da descolagem, a tripulação recebeu uma mensagem informando que uma aeronave não identificada se encontrava na sua frente", informa a agência de notícias NTB.
Ainda segundo a NTB, os sistemas do avião de passageiros não registaram um Il-20M russo, que foi detetado só por radar. "O incidente está a ser investigado pela comissão de emergências sueca. As aeronaves passaram tendo entre si uma distância de apenas 90 metros, o que é três vezes menor do que a distância permitida de 300 metros", observa a agência.

O Ministério da Defesa da Federação Russa ainda não comentou a informação.

Fonte: Voz da Rússia


sexta-feira, 11 de abril de 2014

DEFESA AÉREA BÚLGARA FAZ HORAS EXTRA (M1524 - 118PM/2014)

MiG-29 búlgaro configurado para defesa aérea          Foto: Krazimir Grozev

A pequena força de defesa aérea búlgara tem sido chamada em alerta numerosas vezes durante os últimos dois meses, para fazer face ao número crescente de voos de vigilância e reconhecimento lançados pela Rússia sobre o Mar Negro, no seguimento do desenrolar de acontecimentos na Ucrânia, de acordo com o ministro da Defesa búlgaro, Angel Naidenov. Apesar de nenhum dos voos ter violado espaço aéreo búlgaro, têm-se aproximado e voado ao longo da costa, operando sem plano de voo, pelo que requerendo investigação.

Entre 1 e 26 de março de 2014, nove aviões russos aproximaram-se  da Bulgária, estando entre os modelos intercetados o Ilyushin Il-20, a versão de reconhecimento e informações do Il-18.
Antes da atual situação na região, os alertas de defesa aérea na Bulgária eram acionados apenas duas a três vezes por ano.

O aumento da intensidade das operações tem vindo a colocar uma pressão considerável na pequena força de intercetores da Força Aérea Búlgara, constituída por um grupo de envelhecidos MiG-29, baseados na 3ª Base Aérea em Graf Ignatievo, perto de Plovdiv. Apesar da Bulgária pertencer à NATO, esta frota depende da Rússia para o fornecimento de sobressalentes e manutenção. Sófia tem intenção de mudar a situação, adquirindo novos caças que não dependam de apoio russo (estiveram recentemente em negociação com Portugal para aquisição de F-16, que viriam a ser comprados pela Roménia), mas as restrições no orçamento de Defesa tem impedido a intenção de se concretizar. Mesmo se a recente suspensão de relações entre a NATO e a Rússia não afetam o acordo de cooperação deste país coma Bulgária, é provável que a atual situação acelere o processo de aquisição dos novos caças.

Para já e apesar das sugestões de aumentar a presença de meios norte-americanos na Bulgária, e da sugestão que as ações russas se destinem a esgotar a capacidade de defesa aérea búlgara, o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Kristian Vigenin afirmou que a Bulgária consegue lidar com a situação sem o recurso a forças externas. Entretanto, a NATO reforçou a vigilância aérea sobre a vizinha Roménia com E-3 Sentry, monitorizando o espaço aéreo sobre a região do Mar Negro.

Tanto a Roménia como a Turquia têm lançado regularmente os seus alertas aéreos em resposta a aeronaves russas sobre o Mar Negro, pelo que o Presidente da Bulgária solicitou maior coordenação entre os três países da NATO.

Desde 2010 que a Bulgária tem um acordo de defesa com a Roménia para cobertura de defesa aérea, tendo assinado recentemente um similar com a Grécia. Segundo estes acordos, aeronaves gregas ou romenas podem ser chamadas, em caso de violação de espaço aéreo.


quarta-feira, 5 de março de 2014

F-16 TURCOS INTERCETAM AVIAO RUSSO (M1454 - 69PM/2014)

F-16C da FA Turca em configuração ar-ar      Foto: FA Turca

Em comunicado divulgado ontem terça-feira 4 de março, a Força Aérea Turca informou terem descolado oito  F-16  para intercetar um avião de reconhecimento russo.
A aeronave era um Ilyushin Il-20 russo, usado para alerta radar, mapeamento, escutas rádio e fotografia aérea. 
O quadrimotor percorria a costa turca que faz fronteira com o Mar Negro, tendo permanecido no espaço aéreo internacional, não entrando em espaço aéreo turco.

A interceção aconteceu num período em que as tensões são elevadas entre a Ucrânia, Moscovo e a comunidade internacional, que denuncia o envio de tropas russas para a Crimeia, a região no sul da Ucrânia que é composta principalmente por habitantes considerados "pró-russos".

Além de mais de  duas centenas de caças F-16C e D, a FA Turca possui ainda no ativo F-4 Phantom II e F-5, distribuídos por 19 esquadras de combate.

Fonte: Defense Aero
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

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