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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MALI, AÇORES E MADEIRA NUM DIA - ESQUADRA 502 (M1760 - 04PM/2015)

O contingente nacional à partida na BA6 esta manhã     Foto: FAP
A Força Nacional Destacada que irá integrar, no quadro das Nações Unidas e por um período de quatro meses, a Operação MINUSMA (United Nations Multidimensional Integrated Mission in Mali), partiu esta manhã, 12 de janeiro de 2015, da Base Aérea Nº 6, Montijo, transportada por um C295 da Esquadra 502 - Elefantes.
Estiveram presentes à partida dos 47 militares que constituem a Força Nacional Destacada, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro e o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José António de Magalhães Araújo Pinheiro.

O C295 com as marcas das Nações Unidas     Foto: FAP

Mas o dia começou ainda mais cedo para a Esquadra 502, com o transporte aeromédico de um bebé prematuro, dos Açores para o continente, Numa missão que teve uma duração total de 7:45 horas de voo.


O transporte do recém-nascido numa incubadora     Fotos: FAP

O triângulo de atuação da Esquadra 502 no dia de hoje, ficou fechado com o acionamento do alerta do Porto Santo, para o transporte de três doentes do AM3 para o aeroporto do Funchal.

O embarque no AM3 - Porto Santo
No aeroporto do Funchal as ambulâncias aguardavam a chegada dos doentes   Foto: FAP


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ALPHA JETS NO ATLÂNTICO - atualizado (M1665 - 216PM/2014)

Passagem sobre o Funchal
Passagem sobre o Aeroporto do Funchal
Idem

No período de 30 de julho a 06 de agosto decorre na Base Aérea Nº4 (BA4) nas Lajes, Açores, um destacamento aéreo (DA) da esquadra 103 – “Caracóis” (pertencentes à Base Aérea Nº11), constituído por 5 aeronaves Alpha-Jet.
O objectivo principal deste destacamento é o cumprimento de mais uma etapa no curso denominado "Fase Avançada em Aviões a Reação FAAR 1/2014) e a manutenção de qualificações dos pilotos-instrutores da esquadra 103.

À partida da escala em Porto Santo

O Pássaro de Ferro apresenta algumas fotos gentilmente cedidas por vários spotters, representativas da passagem em transito pela Madeira e Porto Santo e finalmente da chegada às Lajes.


A chegada às Lajes









E finalmente as cinco aeronaves envolvidas no destacamento a rolar na pista da BA4: 15202, 15211, 15226, 15250 e 15206.

Já hoje, 1 de agosto de 2014 foi possível observar nas Lajes, as aterragens e descolagens duma parelha constituída pelo 15250 e pelo 15211 (pintura caracol).







segunda-feira, 23 de junho de 2014

MORTE À ESPERA DE EVACUAÇÃO AÉREA NOS AÇORES -atualizado (M1628 - 194PM/2014)

Ilha de São Jorge - Açores       Foto: José Silveira

O homem ficou “gravemente ferido” depois de ter sido colhido por um touro durante uma tourada à corda, tendo recebido assistência na Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, que, mais tarde, dado o agravamento do quadro clínico, pediu meios para uma transferência urgente para o hospital de Ponta Delgada, segundo as mesmas fontes.

No entanto, o helicóptero militar usado para estas situações não estava disponível, por estar a ser usado noutra operação, na Madeira, e foi então tentada outra solução, o envio de um avião C295, mas a Força Aérea informou que o aeroporto de São Jorge “não é certificado”. Na verdade, a certificação do INAC não permite operações noturnas, uma vez que existem montes na direção da pista que não estão iluminados. O C295 só pode por isso operar nesta pista durante o dia, o que não era o caso.

Sempre segundo as mesmas fontes, a Força Aérea disponibilizou-se para ir buscar o homem à ilha do Pico, a mais próxima, por o aeroporto ter outra certificação. As autoridades ainda desviaram o percurso de um dos barcos que ligam as ilhas do grupo central dos Açores para fazer a transferência do doente de São Jorge para o Pico, mas o homem acabou por morrer antes de embarcar.

As autoridades locais que prestaram estas informações à Lusa garantiram que tudo foi feito para transferir o doente para o hospital.

Segundo um comunicado divulgado hoje pela Marinha, no sábado à tarde, em articulação com a Força Aérea, houve uma operação de resgate de um pescador que seguia num barco a cerca de 577 quilómetros a sudeste da ilha de Santa Maria, que estava com problemas de saúde. O homem foi retirado do barco com a ajuda de um helicóptero do Centro de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (EH101 do destacamento permanente da Esquadra 751), tendo o pescador sido levado para o hospital do Funchal.

Resta ainda dizer, que devido ao êxodo de pilotos da FAP, a Esquadra 751 tem atualmente um número de tripulações muito reduzido, tendo o alerta do destacamento permanente desta esquadra no AM3-Porto Santo, deixado de estar operacional.

Já nos Açores, apesar do alerta estar ainda ativo, apenas três das nove ilhas do arquipélago têm hospital. Em caso de urgência, é a Força Aérea, que tem uma base nas Lajes (BA4), na ilha Terceira, que garante a transferência dos doentes.

Em 2013, foram realizadas nos Açores, pela Força Aérea, 156 missões de evacuação interilhas e transportados 176 doentes. Houve ainda um nascimento a bordo, três evacuações para o continente, 13 resgates de doentes que estavam em navios e 10 missões de busca e salvamento, tendo sido recuperados 31 náufragos, num total de 472 horas de voos.

Adenda (20:00h):
«Comunicado de Imprensa das RP da FAP
23 de junho de 2014
Esclarecimento sobre Evacuação Médica a um paciente de S. Jorge para S. Miguel
Relativamente às noticias que foram tornadas públicas sobre uma Evacuação Médica de um paciente de S. Jorge para S. Miguel que faleceu por alegadamente não existirem meios aéreos disponíveis, a Força Aérea informa que:
Foi solicitada à Base Aérea Nº4, nas Lajes, em 21 de junho de 2014 às 20H31, hora local, pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, uma evacuação aérea da Ilha de São Jorge para Ponta Delgada.
Dado que a previsão para aterragem em São Jorge ocorreria depois do pôr-do-sol, a evacuação teria de ser realizada por helicóptero EH-101 Merlin destacado na Base das Lajes, uma vez que a aeronave de asa fixa C-295 não opera naquele aeródromo no período noturno. Todavia, o helicóptero EH-101 Merlin encontrava-se a cumprir uma evacuação sanitária de um tripulante de um navio localizado a cerca de 980 Km da Ilha Terceira, estando por isso indisponível.
Assim, no quadro da coordenação desta missão, o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores sugeriu que a evacuação fosse realizada a partir da Ilha do Pico, aeródromo que reúne as condições de segurança para operação noturna por aviões, opção considerada válida pela Força Aérea do ponto de vista operacional. Quando a aeronave estava pronta para descolar, foi recebida a informação que o paciente tinha falecido e por isso foi cancelada a missão.
A Força Aérea lamenta profundamente o desfecho da situação em apreço, consciente, no entanto, que colocou, como sempre, todos os seus recursos disponíveis ao dispor da segurança e bem-estar das populações.»

Adenda (24/06/2014)
Comunicado da Associação de Oficias das Forças Armadas no Facebook
 "Segundo as informações de que dispomos esta situação que levou à morte deste concidadão tem directamente a ver com a falta de Pilotos Comandantes de EH-101 na Força Aérea Portuguesa. No sistema SAR nacional deveriamos ter 1 tripulação de EH e 1 de C295 em Porto Santo; 2 tripulações de EH e 1 de C295 nas Lajes e 1 tripulação de EH e 1 de C295 no Montijo; Temos 1 tripulação de EH (sem comandante o que é o mesmo que não estar lá) e 1 de C295 em Porto Santo; 2 tripulações de EH (só um comandante o que é o mesmo que estar lá apenas uma tripulação) e 1 de C295 nas Lajes e 1 tripulação de EH e 1 de C295 no Montijo. Na altura em que, infelizmente, teria sido necessário, o único Piloto Comandante de EH-101 existente nas Lajes tinha saído para uma outra missão de Busca e Salvamento na Madeira (onde não existe qualquer Comandante). Relembrando palavras do Ministro da Defesa há semanas atrás a gestão dos Recursos Humanos cabe ao CEMFA. Consequentemente, PALAVRAS NOSSAS, a culpa desta e de outras situações trágicas nunca será das políticas desastrosas que têm sido seguidas e que fazem com que a Força Aérea Portuguesa esteja reduzida à exiguidade de Recursos Humanos e Materiais que é absolutamente evidente, mas sim a quem gere os Recursos."


Fonte: Jornal Açores 9 e outras
Adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 9 de julho de 2010

COMEMORAÇÕES DO 58º ANIVERSÁRIO DA FORÇA AÉREA - MADEIRA - 5 (M396-22PM/2010)












Como saberão todos os que frequentam este ciberespaço, a Força Aérea comemorou durante as duas últimas semanas no arquipélago da Madeira, os seus 58 anos enquanto ramo independente das Forças Armadas. O facto de ser o benjamim (os outros dois ramos existem não há décadas mas há largos séculos!) não ofusca que seja hoje em dia a arma aérea o primeiro ramo a actuar em conflitos, acções humanitárias e demais missões, fruto da flexibilidade e rapidez que inegavelmente proporciona.

Seja como elemento de ataque, seja como de defesa, a nível global e desde a II Grande Guerra as expressões "morte vinda dos céus" e "ajuda vinda dos céus" ilustrando essas duas funções, ganharam uso comum. No transporte de tropas pára-quedistas, nas evacuações de retaguarda, no ataque a alvos específicos, na defesa das tropas em terra ou navios no mar, os meios aéreos estabeleceram-se como primordiais.

Legitimando esta importância já então visível, a 1 de Julho de 1952 a Força Aérea aglutinou os meios aéreos até então atribuídos aos outros ramos e constituiu-se independente.

Utilizando durante largos anos meios algo ultrapassados, fruto da exiguidade de verbas e alguns embargos políticos, não deixou nunca de cumprir as funções atribuídas, assentando então muitas das suas capacidades mais no engenho e abnegação do elemento humano que nas máquinas utilizadas.

Com o fim das guerras ultramarinas, soube reestruturar-se e ajustar-se a novas realidades regionais e mundiais, aligeirando estruturas e potenciando recursos.

No ano do Senhor de 2010, e no seguimento da inauguração do AM3 (Aeródromo de Manobra nº3 ) no Porto Santo em 2009, fecha-se assim um ciclo, ao inaugurar a estação de radar na Madeira, passando  o país a exercer a legítima soberania em todos os céus nacionais.

Seriam estes dois factos a justificação próxima para as comemorações do aniversário no arquipélago da Madeira, no seguimento também, de uma política de aproximação da Força Aérea das populações que serve em todos os pontos do território português.

As comemorações, serviram ainda e mais uma vez, à semelhança de eventos semelhantes em anos recentes, como exercício militar, pondo à prova e treinando as capacidades de operação e mobilização de meios da Força Aérea, tendo sido este o maior exercício aéreo alguma vez realizado na região.

Num ano especialmente difícil em termos de evacuações sanitárias e acções humanitárias (naufrágios, cheias, terramotos...) ficou bem patente a importância dos meios aéreos nestas situações e o acerto no esforço de modernizar os meios disponibilizáveis.

A Força Aérea Portuguesa tem por isso hoje, talvez pela primeira vez na sua história, meios perfeitamente actuais e capazes de cumprir as suas missões, ao mesmo nível senão melhor que as suas congéneres.

Quando há uma década atrás havia descontentamento público entre os profissionais da Força Aérea, que levou a uma sangria de muitos desses militares, o reapetrechamento e reestruturações levadas a cabo, têm como consequência não só uma melhoria nos serviços prestados ao país e no potenciamento das verbas atribuídas, mas também o regresso do bem-estar, a quem gosta que o seu trabalho seja útil e valorizado pela pátria que serve.

Longe de estar o trabalho terminado com este ciclo, fica a certeza de estar no caminho certo.



NOTA: Em próximo artigo a passagem dos meios da Força Aérea pelo Porto Santo

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