Mostrar mensagens com a etiqueta exercicio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta exercicio. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

EXERCÍCIO MORSA SATER 2024 DE BUSCA E SALVAMENTO TERRESTRE [M2529 - 73/2024]

EH101 Merlin no exercício MORSA SATER 24
O exercício MORSA SATER 2024 decorreu entre os dias 10 e 11 de setembro, destinado a colocar em prática os meios de emergência, em resposta a missões de Busca e Salvamento (SAR) Aéreo, em ambiente terrestre. 

Nele foi colocado à prova a prontidão na resposta das diferentes entidades envolvidas, a coordenação entre os meios e atuação nos locais de operação, sob o cenário simulado de um acidente envolvendo um avião que desapareceu dos radares. 

Pelas 09h00, o Centro Coordenador de Busca e Salvamento de Lisboa (RCC Lisboa) recebeu o alerta para o desaparecimento de um avião civil dos radares, pouco depois do piloto ter relatado problemas técnicos. No momento da perda de sinal, a aeronave atravessava a região de Viseu, depois de ter descolado de Aveiro com destino a Castelo Branco com 13 pessoas a bordo. Desconhecendo o paradeiro da aeronave, e enquanto entidade responsável pelas ações de Busca e Salvamento Aéreo, a Força Aérea acionou os meios aéreos e terrestres para dar resposta à ocorrência, mais concretamente para rastreio do local, por via aérea e terrestre, à procura da aeronave e dos passageiros.

Avião C295M da Esquadra 502 - Elefantes da FAP

Numa primeira fase foi acionado um avião C295M da Esquadra 502, juntando-se logo depois um helicóptero NH90 do Ejército del Aire y del Espacio, que se encontrava nas imediações, e um helicóptero AW119 Koala da Esquadra 552.

Helicóptero NH90 do Ejercito del Aire espanhol      Fotos: FAP

Após terem sido encontrados os destroços da aeronave, percebeu-se que alguns os passageiros tinham abandonado o local, divididos por dois grupos, por forma a encontrarem rede móvel que permitisse contactar os serviços de emergência. 

Helicóptero AW119 Koala da Esquadra 552 - Zangões da FAP

Encontrados os restantes passageiros, alguns juntos a escarpas de difícil acesso, foi deslocado o helicóptero AW119 Koala para proceder ao resgate, juntando-se de seguida o helicóptero EH101 Merlin da Esquadra 751. 

No resultado final do simulacro, foram encontrados todos os passageiros, havendo a registar uma vítima mortal. 

Um plano de operações foi montando pelo RCC Lisboa, contando com o apoio do Centro Coordenador de Busca e Salvamento de Madrid (RCC Madrid). Desde a prontidão na resposta das diferentes entidades à atuação dos meios nos locais de operação, o dia serviu para colocar à prova a atuação numa missão de Busca e Salvamento terrestre, num cenário bastante exigente com açāo repartida em três diferentes locais.





Helicóptero EH101 Merlin da Esquadra 751 - Pumas da FAP

O avião C295M e os helicópteros AW119 Koala e EH101 Merlin, da Força Aérea Portuguesa, e o helicóptero NH90 espanhol, testaram a capacidade de monitorização do local de um acidente envolvendo um meio aéreo em ambiente terrestre e consequente recolha de sobreviventes (alguns com diferentes lesões) e vítimas mortais. Todos os procedimentos foram acompanhados pela açāo das equipas de Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Guarda Nacional Republicana (GNR) e Bombeiros que se encontravam no local, seguindo ainda equipas de saúde do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea. 

Um dia cheio e exigente para os participantes do MORSA SATER 2024, que terminou na Base Aérea nº8, em Ovar, com o debriefing da missão e cerimónia de encerramento do exercício. O Coronel Agostinho Rocha, Chefe do Centro de Operações Aéreas da Força Aérea, agradeceu a participação de todos realçando a oportunidade que estes exercícios oferecem e a "importância da missão de Busca e Salvamento com interoperabilidade".

O MORSA é um exercício que se realiza desde 2001, duas vezes por ano, como resultado de um acordo de cooperação entre Portugal e Espanha para Operações de Busca e Salvamento Aéreo, onde são treinados procedimentos em ambiente marítimo e/ou terrestre, alternando a organização entre os dois países. O objetivo principal passa por aperfeiçoar a resposta a cenários de missões de Busca e Salvamento Aéreo, treinando a coordenação e interoperabilidade entre diferentes organizações dos dois países participantes, nas diferentes fases de planeamento, execução e apoio.

Texto: FAP
Adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

KC-390 PARTICIPA NO PRIMEIRO EXERCÍCIO OPERACIONAL INTERNACIONAL [M2216 - 3/2021]



A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) KC-390 Millennium n/c 2855 descolou na madrugada desta terça-feira 12 de janeiro de 2021, da Ala 2 – Base Aérea de Anápolis, Brasil, rumo à Luisiana, nos Estados Unidos, para participar do Exercício Operacional Culminating até o próximo dia 5 de fevereiro. Embarcaram na aeronave 21 militares do 1° Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) e três militares do Exército Brasileiro que irão participar do exercício.

A primeira escala foi em Boa Vista (Roraima) tendo seguidamente realizado uma paragem técnica no Porto Rico, de onde prosseguiu para o destino no aeroporto de Alexandria, no estado de Luisiana, EUA. Desde lá, os militares deslocaram-se para Fort Polk, uma unidade do exército norte-americano, que será a base dos participantes.
Rota do KC-390da FAB para a participação no exercício Culminating nos EUA

O treino envolve o empenhamento de militares do Exército Brasileiro e do Exército dos Estados Unidos em diversas missões, entre elas, operações aeroterrestres, com a participação das aeronaves KC-130J, C-17 e do KC-390 Millennium.

O embarque para a o Exercício Culminating é uma fase inédita na implantação da aeronave na Força Aérea Brasileira (FAB). “A primeira participação do KC-390 num exercício operacional é o coroamento de três anos de implantação da aeronave na FAB”, destacou o Comandante do 1° Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT), Tenente-Coronel Luiz Fernando Rezende Ferraz.

Após mais de um ano da receção do primeiro KC-390 pela Força Aérea Brasileira, o 1° GTT já está a operar quatro aeronaves, as quais realizam missões fundamentais para o Brasil, como a atuação na Operação COVID-19 de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. “Tenho certeza que os militares estão prontos para cumprir as missões para representar bem o Brasil no Exercício Operacional Culminating”, complementou o Tenente-Coronel Ferraz.

De acordo com o comandante da Ala 2 – Base Aérea de Anápolis, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, houve uma preparação especial, não só dos militares, como também da aeronave KC-390 para participar do exercício. “Essa preparação mostra a capacidade da FAB de, em pouco tempo, formar tripulantes operacionais e deixá-los prontos para um treinamento com essa envergadura”, explicou.

A preparação também contou com a participação efetiva de diversos órgãos da FAB, entre eles, o Comando de Preparo (COMPREP), que é responsável por estabelecer a doutrina e determinar os detalhes do treinamento; o Comando-Geral de Apoio (COMGAP) e a Comissão Coordenadora da Aeronave de Combate (COPAC), que foram fundamentais na preparação da aeronave e da logística necessária; além do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), que coordenou todos os detalhes determinantes para a participação no exercício.

A aeronave multimissão de fabrico e desenvolvimento brasileiro, com participação da indústria portuguesa em ambas as fases, foi concebida tendo como característica fundamental a interoperabilidade, de forma a integrar não só as missões da Força Aérea, mas também do Exército e da Marinha. No Exercício Culminating esse aspeto é colocado em evidência já no embarque no Brasil. A aeronave, que será utilizada para a realização de saltos dos militares do Exército, também transporta os equipamentos que serão utilizados pelos paraquedistas brasileiros.

A Sargento Fernanda De Paula é uma das loadmasters da missão, militar responsável pela coordenação da carga, e explica como os equipamentos são distribuídos: “Levamos oito toneladas de carga, entre material para os paraquedistas e material do Esquadrão. Nós preparamos a carga, de forma que o centro de gravidade da aeronave fique dentro do padrão de performance de voo”, explica sobre a organização no interior do KC-390, que possui um moderno sistema de paletização.

Além da função específica durante o traslado, o loadmaster também tem papel fundamental nos treinos executados no Exercício Operacional, pois são eles que comunicam com os paraquedistas nos momentos prévios ao salto, para passar informações sobre a aeronave. “Durante o treino, o nosso maior desafio será a comunicação numa língua diferente do português, já que a nossa função é passar aos paraquedistas tudo que nós estamos a fazer, por exemplo, comunicar os momentos de salto. Mas preparamo-nos para esse momento e temos a certeza que será bem executado”, ressaltou a militar.


O KC-390 Millennium e a tripulação vêm passando por fases de certificação e, após a conclusão de determinadas etapas, as tripulações passam a operar as diversas funcionalidades do avião até atingir a capacidade final de operação (Final Operational Capability – FOC), que estará disponível em todos os KC-390 Millennium da FAB.

Portugal adquiriu cinco unidades do KC-390 Millennium, em contrato assinado em 2019, tornando-se no primeiro cliente externo do modelo, com a primeira entrega prevista para o primeiro trimestre de 2023.. Já em 2020 a Hungria tornou-se o segundo país europeu e membro da NATO a optar pelo avião da Embraer, com uma encomenda de dois exemplares.



Fonte: FAB com adaptação do Pássaro de Ferro

Fotos: Sargento Bianca Viol/ CECOMSAER



domingo, 17 de novembro de 2019

MARINHA COLABORA COM FORÇA AÉREA NA QUALIFICAÇÃO DE TRIPULAÇÕES DE HELICÓPTEROS [M2074 – 61/2019]




Nos dias 12 e 13 de Novembro do corrente ano de 2019, a Marinha Portuguesa, através da corveta João Roby, colaborou com a Força Aérea Portuguesa num exercício conjunto ao largo da costa de Sesimbra, no âmbito da qualificação de tripulações de helicópteros EH101 Merlin da Esquadra 751.

A missão principal da Esquadra 751 é a Busca e Salvamento, tendo para tal três helicópteros e respectivas tripulações em alerta permanente a partir da BA6 - Montijo, BA4 - Lajes e AM3 - Porto Santo.

A manutenção de tripulações qualificadas reveste-se por isso de capital importância, para poder assegurar este serviço na imensa Zona de Busca e Salvamento de responsabilidade nacional.

Fotos: Marinha Portuguesa



quinta-feira, 18 de julho de 2019

P-3 DA FAP NA NORUEGA [M2048 - 35/2019]

O destacamento da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa em Andoya, Noruega       Foto: Esq. 601

A Esquadra 601 - Lobos teve o P-3C n/c 14809 destacado em Andoya, Noruega, no âmbito do exercício NATO "Dynamic Mongoose".
O exercício, que decorreu entre 1 e 12 de Julho, juntou aeronaves de guerra anti-submarina e navios de nove países diferentes: Alemanha, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Noruega, Portugal, Reino Unido e Turquia.

Ao todo, oito aviões e oito helicópteros participaram no exercício, para além de quatro submarinos e sete navios, que se desenrolou nas condições sempre imprevisíveis e exigentes do Atlântico Norte

A guerra anti-submarina é uma missão complexa, que requer coordenação entre navios de superfície, submarinos, aeronaves de asa fixa e helicópteros. Cada meio, aporta um tipo diferente de capacidades: os navios têm maior capacidade de permanência e podem transportar helicópteros, os aviões de patrulha têm maior velocidade e conseguem cobrir largas áreas rapidamente e os submarinos são melhores para realizar buscas e recolha de informação sem serem detectados.

"Os planeadores do exercício e a equipa de submarinos da NATO realizaram um excelente trabalho ao conceber este exercício, de modo a operarmos em diferentes ambientes, que nos exigem estar constantemente a avaliar a nossas área de operações, realçando a diversidade das capacidades e a interoperabilidade das capacidades marítimas da NATO" disse a propósito o Contra-Almirante Edward Cashman, comandante do Standing NATO Maritime Group One (SNMG1), que participou do exercício.
"Conceberam o exercício de modo a desafiar o pessoal e as unidades do Grupo-tarefa, para termos de compreender as diferentes condições do oceano, tal como ao nosso adversário e como os submarinos irão tirar partido dessas condições ambientais em seu partido" concluiu.

As tripulações dos meios aéreos participantes, na tradicional "foto de família"      Foto: NATO

domingo, 30 de junho de 2019

SU-30 INDIANOS EM FRANÇA [M2040 - 27/2019]

Su-30 e Il-78 indianos em rota para Mont-de-Marsant                           Foto: IAF

A Base Aérea francesa 118 em Mont-de-Marsant, que recentemente acolheu o célebre exercício NATO Tiger Meet, irá agora ser anfitriã do exercício Garuda VI.

No passado dia 28 do corrente mês de Junho, viu por isso aterrar quatro Sukhoi Su-30MKI, aos quais se irão juntar Rafale, Alpha Jet, Mirage 2000, KC-135F, E-3F, C-130 e CN235 do Armée de L'Air, para participar no exercício franco-indiano, entre 1 e 12 de Julho de 2019.

As tripulações de Su-30 à chegada a Mont-de-Marsant           Foto: IAF

Il-78 em Mont-de Marsant                Foto: IAF

Il-78 e C-17 indianos em Mont-de-Marsant                Foto: IAF


Os Su-30 indianos pertencem à Esquadra 24 "Hunting Hawks", com base em Bareilly e foram acompanhados no destacamento por um Il-78 para reabastecimento aéreo e dois C-17 para transporte logístico de material e dos 120 militares que integram o destacamento.


O Garuda é um exercício táctico bilateral que visa "aprimorar a interoperabilidade das duas forças na defesa aérea e ataque ao solo". Realiza-se alternadamente em França e na Índia e dentro de um "processo global de cooperação". Apesar da primeira edição do Garuda se ter realizado já em 2003, no ano passado os dois países firmaram um acordo de cooperação que pretende aprofundar ainda mais a cooperação entre os dois países, que incluirá a utilização partilhada de instalações militares, incluindo bases navais. Está igualmente em análise a realização no futuro, de um exercício conjunto e composto com os três ramos das forças armadas de ambos os países.

Um dos Su-30MKI que participaram no exercício Hindradhanush em Coningsby 2015

A última vez que os Su-30 indianos participaram em exercícios na Europa foi em 2015, então no exercício Hindradhanush em Coningsby, Reino Unido. Em França a última presença foi no já longínquo ano de 2010, na quarta edição do exercício Garuda, então na base de Istres.

Dois Su-30 deverão marcar presença no Meeting National de l'Air (FOSA) em Cazaux.



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

F-16 GREGO DESPENHA-SE EM ESPANHA (M1778 - 18PM/2015)

F-16D n/c 084 da FA Grega hoje acidentado em Albacete

Um F-16D da Força Aérea Grega protagonizou esta tarde um aparatoso acidente na base aérea de Los Llanos, Albacete, Espanha.

A aeronave bilugar com número de cauda 084, pertencente à Esquadra 341, integrava o Tactical Leadership Programme (TLP) da NATO e descolava pelas 15:30 locais para o início da missão, quando por razões ainda desconhecidas, se despenhou sobre a placa de estacionamento. Colidiu com várias das aeronaves que aí se encontravam, nomeadamente, e pelo menos, um Alpha Jet francês, um F-16 grego e um F-15E americano.

O acidente causou pelo menos dez vítimas mortais, entre as quais os dois tripulantes do F-16 e treze feridos. As estatísticas são contudo ainda provisórias. Dos treze feridos, sete apresentam prognóstico grave, cinco reservado e um já teve alta hospitalar. Os feridos encontram-se no Complexo Hospitalar de Albacete.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Espanhola, acompanhado pela Comissão de Investigação de Acidentes de Aeronaves Militares (CITAAM), deslocou-se à base aérea de Los Llanos para se inteirar in loco da evolução dos acontecimentos.

A lista de aeronaves integrantes do exercício TLP 15-1 é a seguinte:
3 Lockheed Martin F-16C plus 1 F-16D, FA Grega (341 Mira de Almiros/Nea Anchialos)
4 Eurofighter EF2000, FA Espanhola (ALA 11 de Morón)
2 Dassault Rafale, FA Francesa (EC 01.091 da BA113 Saint Dizier)
2 Dassault Mirage 2000D, FA Francesa (ETD 02.007 da BA133 Nancy/Ochey)
2 Mirage 2000-5, FA Francesa (EC 01.002 da BA116 Luxeuil/St.Sauveur)
5 McDonnell Douglas AV-8B+, Marinha Italiana (Gruppo Aerei Imbarcati de Grottaglie/Taranto)
3 Boeing (McDonnel Douglas) F-15E Strike Eagle  da USAFE (de Lakenheath, Reino Unido)
2 Dornier / Dassault Alpha Jets, FA Francesa(EE 02.002 da BA120 Cazaux)
2 AMX, Italian Air Force (132° Gruppo de Istrana)
4 Panavia Tornado IDS, FA Alemã (Taktisches Luftwaffengeschwader 33 de Büchel)
2 BAE Hawk, FA Britânica (No. 100 Squadron de Leeming)





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

EXERCÍCIO SEA BORDER EM PORTIMÃO (M1198 - 288PM/2013)


O exercício SEABORDER, decorreu ontem, ao largo de Portimão, no âmbito da presidência portuguesa da Iniciativa 5+5 Defesa e envolveu meios aéreos e navais de Portugal e Espanha e um grupo de fuzileiros da Tunísia.
Os meios aéreos das Forças Armadas portuguesas envolvidos foram os EH101 Merlin e C295M das esquadras 751 e 502 da Força Aérea respetivamente, bem como o helicóptero Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.


O Ministro da Defesa Nacional, José Aguiar-Branco, assistiu ao SEABORDER, acompanhado do Ministro da Defesa de Espanha e do Ministro da Defesa de Marrocos.

O Ministro da Defesa Nacional referiu-se à “boa prestação deste exercício, que com a presença dos Ministros da Defesa de Espanha e Marrocos, demonstra que a interligação entre os países e as Forças Armadas dos países produz, certamente, um resultado eficaz e de grande qualidade” num “exercício de natureza militar, que tem em vista a protecção e a vigilância da zona marítima e potenciar com mais eficácia o combate a situações de ilicitude, nomeadamente o narcotráfico”.

EH101 da Esquadra 751 - Pumas     Foto: Marinha Portuguesa
José Pedro Aguiar-Branco salientou ainda “a necessidade que há de fazer a vigilância de toda esta zona marítima” do sul da Europa e Norte de África onde “numa operação conjunta permite, por um lado, diminuir custos com a partilha de financiamentos” no ponto de vista operacional “permite também ter uma eficácia de treino e depois de intervenção das Forças Armadas de vários países” o que também contribui para “o estreitamento das relações de confiança e amizade” entre os países.

O Ministro da Defesa Nacional realçou também a importância da iniciativa 5+5 Defesa, de que Portugal detém a presidência este ano “daí ter-se realizado aqui, este exercício, em Portimão” de modo que este “trabalho de interoperabilidade, de conjunto, permite que, nas horas certas, nos momentos certos, não hajam falhas e isso é uma segurança acrescida para as populações dos países que dela fazem parte.

A iniciativa 5+5 Defesa procura, através de medidas concretas de cooperação, ajudar a criar e manter um clima de confiança e de franca colaboração entre os dez países que a integram (Argélia, França, Itália, Líbia, Malta, Mauritânia, Marrocos, Portugal, Espanha e Tunísia), com o objectivo de dar um contributo significativo para soluções que respondam a preocupações comuns na área da Segurança e Defesa.

Estiveram presentes no exercício os mais altos representantes militares de Portugal e de alguns países intervenientes, assim como observadores militares de todos os países que compõem a Iniciativa 5+5 Defesa.

Fonte: Ministério da Defesa e Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ARTIC CHALLENGE NA NORUEGA (M1174 - 267PM/2013)

F-15C Eagle da USAFE

Está a decorrer desde 16 de setembro na Noruega, na base de Orland, a primeira edição do exercício Artic Challenge, que reúne mais de 60 aeronaves de cinco países diferentes: F-16 noruegueses, Gripens suecos, F/A-18 finlandeses, Typhoons britânicos e F-15C e E e KC-135 americanos.


F/A-18 Hornet finlandeses

O exercício inclui treino conjunto de planeamento estratégico e simulação de guerra tática, praticando manobras em voo e comunicação de estratégias entre todos.

"A (nossa) Força Aérea tem tido, a espaços, a necessidade de treinar cenários maiores, com mais aeronaves, e isso é difícil na Noruega, apenas com os nossos aviões à disposição" disse a propósito o Cor. Baid Solheim, comandante da base aérea de Bodo. "Antes dos exercícios multi-nacionais, tínhamos de realizar destacamentos no estrangeiro para poder voar contra outros tipos de aeronaves. Agora podemos voar diretamente desde Bodo. Nesse aspeto tornou-se bastante eficiente relativamente a custos".

F-16AM noruegueses

O exercício Artic Challenge centrou-se em juntar no ar, as nações escandinavas, os EUA e Reino Unido, desafiando os pilotos a reagir rapidamente e trabalhar em conjunto, de modo a atingir objetivos comuns. Durante as fases de maior envolvimento, espera-se que mais de 60 aeronaves tomem parte nos cenários de combate idealizados.

F-15C Eagle  da USAFE

"Durante o exercício, iremos enfrentar praticamente todos os cenários que se podem encontrar em qualquer guerra ou conflito" disse o Maj. Rich Stringer, oficial de operações da 494 FS da USAFE. As aeronaves irão mudando como agressores e serão testadas na sua resposta a uma variedade de cenários, segundo informou Stringer.
"Estes exercícios proporcionam aos EUA e forças NATO (e parceiros regionais) uma oportunidade de integrar as suas operações ao nível estratégico e tático, com um elevado nível de realismo, que não poderia ser obtido de outro modo, treinno em voo" disse o Cap. Timothy Gerne, oficial de oeprações da 100Th Air Refueling Wing da USAFE no exercício. "Similar ao Red Flag na tipologia de missões, grande número de aeronaves participantes e de países envolvidos, os benefícios de ser realizado localmente (na Europa), permite-nos e aos nossos aliados focar os recursos nas operações".


Além de voar com os aliados, os aviadores da Royal Air Force de Mildenhall, combinaram o exercício com um destacamento simulado, o que permitiu testar muitos dos meios da USAFE, incluindo transporte aéreo, médico, e serviços legais e financeiros.

F-15E Strike Eagle da USAFE

O exercício Artic Challenge irá decorrer até 26 de setembro, culminando com um cenário final que por à prova a capacidade dos pilotos em operar numa força diversificada.

OS F-15C Eagle com as marcas de cauda de Lakenheath

Fonte: USAFE
Fotos: Christopher Mesnard
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 3 de junho de 2013

EXERCÍCIO BRAPOR 2013 (M1023 - 161PM/2013)

O P-3AM brasileiro à chegada a Beja

 Já chegaram à Base Aérea 11 em Beja, o P-3AM e os 19 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que participam no EXERCÍCIO BRAPOR 2013.
À chegada estiveram a recebê-los o 2º Comandante da BA11 Tenente Coronel Luís Mateus, o adido Aeronáutico da Embaixada da República Federativa do Brasil em Lisboa Coronel Roberto Pitrez e o Comandante da Esquadra 601 que opera os P-3C CUP+ da Cruz de Cristo, Tenente Coronel Oliveira.
Este exercício decorre no âmbito das atividades bilaterais entre as Forças Aéreas de Portugal e Brasil.








Texto e fotos: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>