Mostrar mensagens com a etiqueta esquadra 552. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta esquadra 552. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 25 de julho de 2018

KOALA AINDA EM 2018 (M1990 - 50/2018)

Leonardo AW119Kx Koala       Foto: Leonardo


Segundo noticia o Diário de Notícias nesta quarta-feira 25 de Julho de 2018, o Tribunal de Contas já emitiu parecer favorável à aquisição dos helicópteros ligeiros AW119 Koala, para a Força Aérea Portuguesa.

Tendo vencido o concurso para o fornecimento de cinco helicópteros (com mais dois de opção) destinados a substituir os veneráveis Alouette III  da FAP, a Leonardo (ex-AgustaWestland) não viu ainda o contrato concretizado, devido a esclarecimentos complementares solicitados pelo Tribunal de Contas ao Ministério da Defesa em Abril passado. No dia 17 do corrente, o TdC pronunciar-se-ia por fim favoravelmente.

Ainda assim, o fabricante terá mesmo dado início à construção das duas primeiras unidades, após ter sido reconhecido vencedor do concurso, mas ainda sem contrato assinado. Esta atitude da Leonardo terá sido bastante apreciada dentro da FAP e permitirá manter a calendarização inicial que previa as primeiras entregas ainda em 2018, evitando os cerca de três meses de atraso no programa, que o processo no TdC poderia ter causado.

Será portanto de esperar que os primeiros AW119 com as cores nacionais cheguem até Dezembro, conforme ambição da FAP, permitindo uma transição suave da actual frota de (três) Alouette III, que continuará a voar ainda durante os primeiros meses de 2019, pese embora estarem a esgotar as últimas horas de vida útil.



quinta-feira, 16 de março de 2017

GOVERNO AUTORIZA COMPRA DE HELICÓPTEROS LIGEIROS PARA A FAP (M1880 - 17/2017)

Pintura comemorativa dos 50 anos do Alouette III na FAP

Pode ler-se em comunicado do Ministério da Defesa Nacional de hoje 16 de Março de 2017, a decisão tomada, para a aquisição de helicópteros ligeiros, destinados a substituição dos veneráveis SE-3160 Alouette III, em serviço na ForçAérea Portuguesa desde 1963:

"O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, autorizou a alienação dos Alouette III pelo seu crescente obsoletismo tecnológico e a aquisição de cinco novos helicópteros ligeiros monomotor para os substituir.  Este investimento na modernização da Força Aérea, inscrito na Lei de Programação Militar, será executado entre 2018 e 2020, não podendo exceder os 20.5M€.

O Ministro da Defesa Nacional autorizou a aquisição de cinco helicópteros ligeiros monomotor (com a opção de até mais dois), incluindo treino, sobresselentes e material de apoio, para garantir a continuidade das missões efetuadas pelos helicópteros ligeiros monomotor, atualmente os Alouette III, como instrução de pilotagem de helicópteros, busca e salvamento, evacuação sanitária militar.

Além de modernizar e reforçar a capacidade das Forças Armadas, e da Força Aérea em particular, o governo autorizou esta alienação pelo crescente obsoletismo tecnológico do helicóptero Alouette III, ao serviço de Portugal e da Força Aérea há mais de 50 anos. A súbita escassez de componentes no mercado, associada à inexistência de uma entidade reparadora de motores, assim como de centros autorizados para efetuar grandes inspeções destas aeronaves inviabilizam a sua operação para lá de 2018.

O Alouette III é um helicóptero muito manobrável e versátil utilizado em operações de transporte aéreo, evacuações médicas, busca e salvamento, resgate no mar, apoio tático e geral, mobilidade e assalto, reconhecimento visual, e garantem a instrução básica de pilotagem de helicópteros. Estes helicópteros apoiam também, sempre que solicitado, missões de interesse público, contribuindo designadamente no apoio ao dispositivo de combate a incêndios. A Força Área dispõe presentemente de 6 aeronaves Alouette III.

O Ministro da Defesa Nacional delegou, com faculdade de subdelegação, no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, o General Manuel Rolo, a condução do procedimento, designadamente a aprovação do Programa, o Caderno de Encargos, a nomeação do júri, a seleção e negociação das propostas."



quinta-feira, 20 de junho de 2013

ALOUETTE III: 50 ANOS SOBRE O PRIMEIRO VOO NA FAP (M1045 - 172/PM2013)



Na data em que se assinala a realização do primeiro voo do ALOUETTE III (ALIII) em território português, 18 de junho, arrancaram oficialmente as comemorações dos 50 anos de operação deste helicóptero na Força Aérea Portuguesa.
Em sessão solene presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, na qual estiveram presentes várias gerações de militares que fazem parte da longa história de sucesso do ALIII, foram destacados os momentos mais marcantes do percurso histórico desta “máquina”, realçada a sua importância e focadas as áreas de missão que de forma tão nobre, eficiente e segura continua a desempenhar na Força Aérea.
O Coordenador Geral das Comemorações dos 50 anos do ALIII, Tenente-General Alfredo Cruz, na sua alocução aos presentes referiu que “esta cerimónia, para além de comemorar esta efeméride, é também uma singela homenagem aos heróis que pereceram voando os ALOUETTE III. É igualmente um reconhecimento a todos aqueles que durante 50 anos revelaram uma enorme dedicação, grande coragem e capacidades de sacrifício notáveis, dignificando de forma exemplar a Força Aérea e a Pátria Portuguesa.”
No âmbito das comemorações, e por ocasião desta cerimónia, foi inaugurada a exposição fotográfica intitulada “Comemorações dos 50 anos do ALOUETTE III”, que em breve irá estar patente ao público nos eventos comemorativos do 61º aniversário da Força Aérea na região de Leiria.
Para além dos eventos que decorrerão em Leiria, também as Bases Aéreas vão estar abertas ao público, iniciando-se já no próximo domingo, dia 23 de junho, o Dia de Bases Abertas no Montijo. 

Fonte: Força Aérea

segunda-feira, 29 de abril de 2013

ALOUETTE III DA ESQUADRA 552 EM OPERAÇÕES DE BUSCA (M971 - 119PM/2013)

Alouette III da Esquadra 552

Nos dias 27 e 28 de abril, um helicóptero Alouette III (ALIII) pertencente ao Destacamento da Esquadra 552 no Aeródromo de Manobra Nº1 (AM1), em Ovar, foi acionado para uma missão de busca e salvamento a um tripulante solitário da embarcação de pesca local “ANA LÍDIA”, na zona da Foz do Rio Minho, junto à praia de Moledo.

Em conjunto com os meios marítimos e terrestres, nacionais e espanhóis, o ALIII efetuou no primeiro dia 6H25 de voo na zona de operações, tendo sido detetada a embarcação debaixo de água mas sem sinal do tripulante, um indivíduo de nacionalidade portuguesa e 46 anos de idade.

A tripulação do ALIII prosseguiu as buscas no dia 28, quer na altura da baixa-mar quer na altura de preia-mar, junto às margens da Foz do Rio Minho para sul, efetuando no total 4H20 de voo.

Desde 1978 a operar o helicóptero ALIII, a Esquadra 552 mantém em prontidão máxima o destacamento permanente de um helicóptero no AM1 para as missões de Busca e Salvamento na zona norte do país, sendo a tripulação composta por um piloto, um operador de sistemas e um recuperador-salvador.

Fonte: Força Aérea

domingo, 21 de abril de 2013

50 ANOS DE HISTÓRIA NUMA PINTURA (M960 - 110PM/2013)



A pintura alusiva aos 50 anos do Alouette III não foi das mais fáceis de enquadrar, pelo facto de se tratar de uma máquina com muitos anos e acontecimentos para retratar.
Foi no entanto um trabalho de rápido consenso entre as primeiras ideias que expus e aquilo que a esquadra esperava de mim.
Segundo sugestão do Comandante de Esquadra 552 TCor Carlos Paulino, no “76” dever-se-iam representar os cinco esquemas de pintura usados no Alouette III da Força Aérea Portuguesa e, era por isso, importante equilibrar todos, sem descurar aquilo que era o objetivo do empreendimento: que todos aqueles que passaram por esta máquina, ali se revissem.
Assim, dividimos a aeronave em três elementos principais:

Bombordo – Homenagem às esquadras em que serviu o Alouette nos três teatros de guerra do Ultramar através da utilização da cor Olive Drab  e aplicação de todos os emblemas das mesmas esquadras na porta (Esquadra 94, Canibais, Índios, Saltimbancos e Vampiros) e a data "1963" alusiva à entrada em serviço do modelo. A transição para a "cauda" foi feita através da colocação do elemento principal da Esquadra 552 (zangão), a última e atual operadora do modelo na FAP, a toda a altura da fuselagem. Sobre fundo branco, do último terço até ao final da “cauda” foi inscrito o logótipo da comemoração dos 50 anos do Alouette III em Portugal e “Força Aérea Portuguesa”. Estabilizador também pintado a olive drab, com o aviso de perigo a amarelo e a bandeira do mesmo tipo usado nas campanhas de África. Cruz de Cristo com o formato das décadas de 60 e 70.

Estibordo – Apresenta os dois atuais esquemas do Alouette III usados em Portugal: Camuflado e Rotores de Portugal. Ficou completo com a aplicação de todos os logos das esquadras em que serviu o AL III desde o regresso a Portugal depois da Guerra (Esquadras 33, 111 e 551), guardadas pelo patch de dimensão superior da esquadra 552, depositária das tradições e história de todas as outras.
Na zona dedicada aos Rotores encontram-se igualmente representados todos os patchs utilizados pela patrulha acrobática. Cruz de Cristo com o formato atual.
É ainda neste bordo mas na deriva,  que encontramos representada a principal missão fora do país, realizada no âmbito ONU em Timor Leste (UN068 + Patch+cor branca), onde a esquadra levou a cabo uma importantíssima missão de apoio próximo às populações e às Forças de Segurança, naquele que era então o mais recente país do mundo, com uma história intimamente ligada à da República Portuguesa.

O dorso da deriva do aparelho, pintado a vermelho, remete para os Alouette III usados nas missões de SAR (Busca e Salvamento), que tinham esta zona pintada em day glow.

Depois de completamente firmado este projecto, foi proposto pela esquadra, seguindo todos os procedimentos até à aprovação de sua Exª o General CEMFA.
Foi com enorme alegria que recebi alguns meses depois dois telefonemas, por parte do Ten. Ribeiro e do Zangão-Mor TCor Carlos Paulino, com a notícia de que teria que preparar o meu novo destacamento em Beja. Data encontrada, vontade suprema, dedicação à causa, espírito aeronáutico q.b. e plotter a caminho. Esperava-me "no outro lado da barricada" uma esquadra (pilotos, pessoal de voo e manutenção), com uma vontade igual à minha.
Não posso deixar de agradecer ao Paulo Mata do Pássaro de Ferro, pelo espírito de companheirismo e voluntariedade com que abraçou também este empreendimento.
No final, uma semana intensa, até que às 23:25 de sexta-feira, 12 de Abril concluíamos os trabalhos na “bolha”, com apenas uma saudação:
À MÁQUINA!!!!

Texto: Miguel Amaral










sábado, 20 de abril de 2013

APANHAR PERDIZES À MÃO (M959 - 109PM/2013)

SE-3160 Alouette III      Foto:Autor desconhecido

Essa de apanhar perdizes à mão é interessante e até dá treino aos pilotos, mas em contrapartida, à custa de uma extrema fadiga da pobre perdiz.
Como saberão, a margem Sul do rio Tejo é composta por uma zona de planície com uma fauna interessante (esta explicação é para os não conhecedores da zona).
Na altura, estando nas OGMA, tinha começado a voar o Alouette III e iniciaram-me nessa "caça".
Dirigíamo-nos para a orla entre a planície e o começo da zona arbórea e aí em voo lento, rapidamente se fazia levantar as ditas perdizes. Escolhia-se uma e o treino de pilotagem era seguir atrás da "vítima" e orientá-la para uma zona sem obstáculos. Entretanto, como não podia deixar de ser, o animal cansava-se, sendo obrigado a fazer um pouso forçado, ficando paradas absolutamente exauridas.
A seguir aterrava-se ao lado do animal e muito simplesmente pegava-se nele. 
Para meu “descanso” moral, nunca comi nenhuma.
Total de horas efectuadas em Alouette III: 76:15 h


Texto: Cap (Ref) Fernando Moutinho

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

50 ANOS DO ALOUETTE III NA FORÇA AÉREA - CONCURSO (M877 - 53PM/2012)


Inserido nas comemorações do cinquentenário do Alouette III ao serviço da Força Aérea Portuguesa, terá lugar um concurso fotográfico patrocinado pela Esquadra 552 - Zangões, cujo tema é, como não podia deixar de ser, o Alouette com as cores nacionais, quer seja em fotos de valor histórico, quer as atuais digitais de alta resolução.
Pela organização serão escolhidas 552 fotos que irão a votação pública online, das quais serão selecionadas 52 finalistas, e de entre estas, as duas vencedoras finais.

Condições de Participação:

-Só serão aceites 3 (três) fotografias por concorrente
-Só serão aceites fotografias com 10MB de tamanho máximo;
-O tamanho mínimo das fotografias será de 30cm por 20cm a 300dpi (pontos por polegadas);
-As fotografias deverão estar em formato JPEG/JPG ou TIFF.

O Regulamento do Concurso pode (e deve) ser consultado aqui.

Validação da Inscrição:

O envio das fotografias deverá ser feito juntamente com o Formulário de Inscrição, para o e-mail fotografia50anosall3@gmail.com

Data limite para participação: 10 de março de 2013 até às 23h59 



Fonte: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro



segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

EM PERIGOS E GUERRAS ESFORÇADOS (M458 - 1PM/2011)


Longe das luzes da ribalta das novas e modernas aeronaves que são os EH-101 Merlin da Esquadra 751 no Montijo, tal como geograficamente distante, está o destacamento da Esquadra 552 - Zangões, no Aeródromo de Manobra 1 (AM1) em Maceda, Ovar. Não é no entanto menos meritório o seu trabalho, ainda que menos divulgado.
Constituído por um total de 24 Militares (8 Pilotos, 6 Recuperadores Salvadores e 10 Operadores de Guincho, operando em grupos de 3 (1 Pil, 1 RS e 1 OPG) colocados no AM1 por períodos de uma semana, o destacamento realizou durante 2010 um total de 25 missões de busca e salvamento, em 42 saídas e 91:40 horas.
Este destacamento, activado em 1990, é o meio de busca e salvamento colocado mais a Norte no país, sendo por isso o primeiro a ser chamado a intervir nesta zona, sempre que despoletado o alerta através dos canais próprios. É por isso, e apesar das limitações que a aeronave possui, nomeadamente em autonomia e distância que pode penetrar no mar, essencial, quando prestar uma atempada ajuda a quem dela necessita, pode marcar a diferença entre o sucesso e o insucesso. Por vezes a diferença entre a vida e a morte.
Que o digam os militares que dos Alouettes dependeram nas guerras de África e que por eles viveram.
Ou as populações de Timor Leste, que por eles foram servidas durante a difícil fase da independência, noutro destacamento da Esq 552, dessa vez sob as cores das Nações Unidas.

E passados quase 50 anos, agora em clima e  tempo de paz, os Zangões continuam ainda a salvar vidas, nessa aeronave que parece que nunca acaba e tem sempre mais para dar: o Alouette III.
Para terminar e regressando ao título do artigo (o lema da Esq 552), e dada a longevidade, quantidade e diversidade dos salvamentos efectuados, parece não haver melhor expressão para reunir a carreira da aeronave e das Esquadras que a voaram, das quais os Zangões são os honrosos herdeiros: "Em perigos e guerras esforçados!"







 


domingo, 28 de fevereiro de 2010

REAL THAW 2010 - BALANÇO (M355-6PM/2010)









  
  




Entre os dias 18 de Janeiro e 4 de Fevereiro de 2010 decorreu na Base Aérea nº5, Monte Real, o exercício Real Thaw 2010.
Este exercício, com génese na Esquadra 301 - Jaguares, vem ao encontro das necessidades de treino Operacional das Esquadras de Monte Real (E201- Falcões e E301 – Jaguares), na sua constante preparação e adaptação ao contexto internacional e aos possíveis cenários de aplicação do avião F-16AM.
Este exercício, que vai já na sua terceira edição, tem contado desde o início com a participação de esquadras estrangeiras a operar em F-16AM, correspondentes aos países pertencentes às European Participating Air Forces (EPAF), nomeadamente a Dinamarca e a Bélgica.
Os cenários criados variaram entre missões de Close Air Support (CAS) até missões mais complexas, como Composite Air Operations (COMAO), Personnel Recovery, Slow Mover Protection, High Value Airborn Protection (HVAA), Anti- Surface Warfare (ASUW), de dia e de noite e em quaisquer condições atmosféricas.
Este exercício tem tido igualmente a participação de outros meios da Força Aérea, como o ALIII (a Esq.552 tem vindo a participar neste exercício desde o seu início e na maioria das missões voadas), EH-101, C-295, C-130, bem como do Control and Reporting Center (CRC), das equipas Tactical Air Control Parties (TACP), Unidade de Protecção da Força /UPF) e o apoio logístico da Base Aérea nº5 e do Comando Aéreo da Força Aérea.
Este exercício tem crescido de ano para ano, com cada vez mais apoio do Comando Aéreo da Força Aérea, principalmente dos seus meios de Intel, Planos e Operações.
O Real Thaw não teria o sucesso que tem tido se não fosse a ligação e participação de forças do exército e da Marinha Portuguesa, numa cooperação estreita e num ambiente táctico realista.


Em resumo, foram executadas 483 saídas com 768h e 20m de voo das quais 163h e10m à noite em apenas 3 semanas de Operação.

Texto: Maj PILAV Luís  Morais

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>