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Kamov Ka-32 da então EMA |
A frota Kamov Ka-32 que transitou da extinta Empresa de Meios Aérea (EMA), e que se encontra imobilizada desde 2018, está a ser objeto de uma "diligência técnica" por parte de representantes do fabricante.
A informação foi avançada pelo ministro da Administração Interna, durante a sessão de ontem, 13 de Abril de 2021, da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, em resposta a interpelação do deputado Duarte Marques do PSD, sobre o futuro da frota de helicópteros bombardeiros pesados de combate a incêndios, de origem russa.
Segundo palavras de Eduardo Cabrita, "desde 2018 que a responsabilidade do futuro dos Kamov pertence à Força Aérea" e que "neste momento está a ser feita uma diligência técnica com a presença em Portugal dos representantes da empresa fabricante, (...) que foi solicitada pelo Ministério da Defesa Nacional".
Da frota de seis Kamov Ka-32 adquirida em 2006, um sofreu um acidente em 2012, dois foram submetidos a manutenção em 2015 não tendo regressado à operacionalidade, enquanto os restantes três ficaram imobilizados desde o início de 2018.
Ainda segundo Eduardo Cabrita, a aquisição de novos meios aéreos destinados ao combate a incêndios florestais anunciada a 4 de Março passado, é independente do destino dos Kamov.