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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ALEMANHA TOMA DE ASSALTO AIRBUS ESPANHOLA (M1801 - 36PM/2015)

Airbus "de pernas para o ar"

A notícia tomou Espanha de choque. Embora o "golpe palaciano" dentro da Airbus não seja ainda um dado adquirido, a informação de que a saída de Domingo Ureña, máximo executivo da Airbus em Espanha, significará uma reorganização interna, verteu a partir de um documento interno da empresa. 

Apesar da actual estrutura estar protegida por um acordo entre o Estado espanhol, detentor de 4,2% da Airbus e a então EADS, datado de 2009, e da provável futura responsável por todas as fases de produção e fabrico das aeronaves fabricadas em Getafe (A330 MRTTT) e Sevilha (A400M e C295) Pilar Albiac, ser espanhola, na verdade ficará dependente directamente do alemão Bernhard Gerwert, Conselheiro-Delegado da Airbus Defence & Space e do seu escritório em Munique.

Além das fases de produção, mais informações internas apontam no sentido de que também a comercialização e vendas passem a ser dirigidas a partir de Munique.

Aparentemente, as manobras terão a ver com reorganizações internas entre as diversas empresas do grupo Airbus, quando a filial independente espanhola Airbus Military foi integrada juntamente com a Cassidian e Astrium na Airbus Defence & Space. E apesar de 80% da capacidade industrial desta nova empresa estar em Espanha, a sede ficou em Munique na casa da Cassidian, presidida por Bernhard Gerwert.

Assim, e apesar do insucesso de Gerwert em internacionalizar os caças Eurofighter Typhoon, acaba por ganhar controlo sobre a fatia de negócio realmente rentável e de futuro, que são as aeronaves fabricadas em Espanha. 
Com o beneplácito do director máximo da Airbus, Tom Enders, também alemão.

Onde é que já vimos este filme?




segunda-feira, 24 de março de 2014

EMPRESAS DE DEFESA DO ESTADO CUSTAM MAIS 39 MILHÕES (M1491 - 105PM/2013)

AgustaWestland EH101 Merlin

Em 2012, o Tribunal de Contas recomendou ao governo que ponderasse o fim das duas empresas de locação do sector: a Defloc e Defaerloc

A Defloc - Locação de Equipamentos de Defesa e a Defaerloc - Locação de Aeronaves Militares, duas empresas cuja extinção já foi recomendada pelo Tribunal de Contas, vão custar mais 39 milhões de euros aos contribuintes no próximo ano. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, estas duas empresas públicas da área da Defesa, que integravam a holding Empordef, foram reclassificadas e passaram para a esfera orçamental do ministério. A justificação dada no relatório do OE/2104 é que pretendem "conferir um enquadramento mais adequado às actividades por elas desenvolvidas."

Numa auditoria à "Empordef/Defloc: Helicópteros EH101", divulgada em Julho de 2012, o Tribunal de Contas chegou a recomendar aos ministros das Finanças e da Defesa que ponderassem "o interesse da subsistência de diversas entidades instrumentais utilizadas para a aquisição e manutenção de equipamentos militares (Defloc e outras sociedades-veículo integradas no grupo Empordef), que sendo detentoras de activos não exercem qualquer controlo efectivo, quer do seu uso, quer dos riscos e vantagens dos mesmos." Uma proposta que não foi acolhida.

A Defloc foi criada em Setembro de 2001 como "uma sociedade instrumental para a concretização de um único contrato": a compra de 12 helicópteros EH101 para substituir a frota de aparelhos PUMA, por um valor inicial de 326,5 milhões de euros. Em Dezembro desse ano, foi celebrado entre o Estado Português, a Defloc e a EH Industries, Ltd., um contrato para o fornecimento de 12 helicópteros EH101.

Dois deles foram adquiridos pelo Estado por cerca de 67 milhões. Os restantes 10 foram objecto de contrato de locação operacional entre o Estado Português e a Defloc, por um período de 15 anos, com início em 29 de Junho de 2006 (data de entrega do último helicóptero) e pagamentos de alugueres semestrais até 2020, que representam um encargo total de 392 milhões.

Esta empresa acabou por ceder os créditos de locação ao BPI e à CGD (este último também accionista da Defloc) a quem o Estado pagará os alugueres semestrais.

De acordo com o modelo de financiamento aprovado, a empresa passaria a assegurar apenas a manutenção dos helicópteros, podendo subcontratar esta responsabilidade, o que veio a acontecer.
O objectivo deste modelo era "ultrapassar as restrições orçamentais".

Em sede de contraditório, o ministro da Defesa informou os juízes do TC que tinha ordenado "a realização de um inquérito, pela Inspecção-Geral da Defesa Nacional, destinado ao apuramento dos factos" apurados na auditoria, nomeadamente "facturação duplicada e omitida à secretaria-geral do Ministério da Defesa."

Este relatório surge depois do TC ter feito outra auditoria à "Empordef/Defaerloc: aeronaves C295M", divulgada em Outubro de 2011, e cujas conclusões já iam no mesmo sentido. A Defaerloc foi constituída em Janeiro de 2006 com o objecto de "locação de aeronaves militares e prestação de serviços aeronáuticos". O principal objectivo da empresa já estava definido meses antes: adquirir 12 aeronaves C295M até ao montante de 356,8 milhões de euros, através do recurso a locação financeira por um período de 15 anos.

A Empordef, mandatada para a condução do processo de contratação de financiamento, acabou por assinar um contrato de cessão de créditos com um sindicato bancário constituído pela Caixa - Banco de Investimentos, Barclays Bank e CGD, para pagar à empresa que tinha ganho o concurso público - a EADS Construcciones Aeronauticas (EADS-CASA) - por 275 milhões de euros.

Acréscimo de custos de 115 milhões 

Os juízes do TC concluíram que "o deslizar do calendário de entregas e consequente pagamento das aeronaves conduziu à necessidade de se obter financiamento para um período adicional de 15 meses." Com consequências bem gravosas para o erário público: "Face ao preço das aeronaves, a estimativa inicial de rendas a pagar (303 milhões) representava um acréscimo de custos de 28 milhões (+10%). Os valores agora apurados, decorrentes da alteração contratual (390 milhões), representam um acréscimo de custos de 115 milhões (mais 42%), ou seja, o equivalente ao preço de mais 5 aeronaves".

O relatório de auditoria fazia ainda referência ao facto do Estado, "como já alertado pelo TC, tem vindo a constituir sociedades de capitais exclusivamente públicos, com as quais tem celebrado contratos de locação de equipamento militar, que cedem à banca os créditos emergentes daqueles contratos, obrigando-se o Estado a pagar directamente aos bancos as respectivas rendas." "Além dos importantes custos de financiamento, o Estado assume ainda todas as responsabilidades e riscos inerentes à propriedade dos equipamentos pelo que, partindo de uma locação operacional, acaba por adquirir uma posição contratual em tudo semelhante à de mero mutuário.", defendiam os juízes do TC, para recomendar, já na altura, que os ministros das Finanças e da Defesa ponderassem "o interesse na manutenção do actual quadro institucional, que serviu de suporte à aquisição e manutenção de equipamentos militares."

O i questionou o gabinete do ministro da Defesa sobre as razões que o levaram a não acolher as recomendações do TC e quais foram as conclusões do inquérito realizado pela Inspecção-Geral do Ministério, mas até à hora de fecho desta edição não recebeu nenhuma resposta.

Fonte: Jornal i

quinta-feira, 13 de março de 2014

AIRBUS APRESENTA O NOVO ORLIK (M1468 - 83PM/2014)

Apresentação do Orlik MPT em Varsóvia

A Airbus Defence & Space revelou o PZL 130 Orlik MPT (Multi Purpose Trainer), uma nova versão do avião de propulsão a hélice bilugar Orlik TC II em uso na Força Aérea Polaca, agora com glass cockpit. A apresentação foi realizada no dia 11 de março, na fábrica de Warsawa Okeçie, perante uma audiência de altas individualidades da administração civil e forças armadas.

O Orlik MPT oferece as capacidades e sistemas essenciais ao treino dos pilotos militares do século XXI, a um custo significativamente inferior, comparado com outras aeronaves do mesmo segmento. Os melhoramentos, relativamente ao modelo TC II, centram-se principalmente na integração do glass cockpit e sistemas adicionais, aumentando grandemente o leque de aplicações para o treino de pilotos militares, incluindo o treino tático básico e a introdução ao treino de combate. A eficiência da aeronave, o baixo custo por hora de voo e leque de capacidades de treino, irão colocar o Orlik MPT num lugar atrativo no mercado internacional.

O contrato para desenvolvimento do Orlik TC II para o standard MPT foi assinado em setembro de 2011, entre a Airbus Defence adn Space (então Airbus Military EADS PZL) e o Instituto de Tecnologia da Força Aérea (Polaca), bem como outras variadas instituições polacas.
O Glass Cockpit do Orlik MPT
A performance melhorada e o equipamento do Orlik MPT oferecem uma solução eficiente em custos para o treino básico e avançado de pilotagem, dentro do syllabus das forças aéreas de todo o mundo. A frota global de aviões de trino está estimada em cerca de 10.000 aeronaves, com uma busca potencial de 16.000 novos aviões dentro da próxima década.

Orlik ACS com armamento externo     Foto: Airbus
Prevista está igualmente a variante derivada ACS (Aerial Close Support - Apoio Aéreo Próximo), com a versatilidade requerida para o treino de combate, capacidade de ataque leve e reconhecimento, para desempenhar missões de controlo de fronteiras e apoio aéreo próximo. Será uma aeronave multi-funções e multi-missão, a custos baixos. Possuirá igualmente glass cockpit, além de computador de missão e seis pontos fixos externos para  várias configurações de armamento possíveis.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CONCURSO DE FOTOGRAFIA DOS "ELEFANTES" (M1334 - 395PM/2013)

C295M dos "Elefantes" descola na BA6 - Montijo

A Esquadra 502 -"Elefantes" da Força Aérea Portuguesa, que opera o C295M, está a patrocinar um concurso fotográfico, a decorrer até 20 de janeiro de 2014. A entrega das fotos deverá ocorrer até dia 22 de dezembro de 2013, de modo a poder concorrer.

Regras:

-Cada concorrente pode participar com 3 fotografias, que devem ser enviadas para esq502log@gmail.com
-As fotografias têm de conter a identificação do fotógrafo. 
-As fotografias tem de conter elementos relacionados com a Esquadra 502, seja manutenção, aeronave em voo ou outra coisa relacionada com a mesma. 
-Cada like nas fotos é equivalente a um voto (só serão aceites votos de pessoas que tem like na página de Facebook da Esquadra 502). 
-O prazo de entrega das mesmas acaba dia 22 de Dezembro de 2013 às 23:59. 
-O concurso tem início no dia 23 de Dezembro de 2013 às 00:00 e termina no dia 20 de Janeiro de 2014 às 23:59. 
-Os primeiros 3 classificados terão direito a prémio. 
-O 1° classificado terá direito a que a um quadro da fotografia vencedora assinado por todos os elementos da Esquadra que será entregue durante o dia da Esquadra no final de Janeiro de 2014 perante todos os Elefantes e tambem terá direito a um kit da logística da Esquadra 502. 
-O kit da logística é composto por um lenço da Esquadra (entregue pelo Elefante Mor), uma coleção de patches, uma t-shirt e pins da Esquadra. 
-A sua foto será também impressa e colocada na sala de briefing da Esquadra. 
-Os 2º e 3º classificados terão dirteito a um patch da Esquadra e uma t-shirt a serem oferecidos no dia da Esquadra 502. 

Boa sorte!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

REPÚBLICA CHECA RECEBE QUATRO C295 (M1247 - 324PM/2013)

A entrega de um dos C295 checos   Foto: Airbus Military

Uma delegação checa encabeçada pelo vice Ministro da Defesa Libor Karasek, confirmou no passado dia 30, a aceitação de quatro unidades de transporte Airbus Military C295. 
A delegação visitou ainda as diferentes instalações da Airbus Miltary em Espanha, incluindo a linha de montagem final do modelo C295.

Este evento, não foi mais do que a oficialização do que já se sabia desde o verão passado, quando foram executadas as provas de aceitação, apesar de terem existido alguns problemas anteriores com os sistemas defensivos de guerra eletrónica dos aparelhos, de origem espanhola.

O contrato para a aquisição dos C295 por parte da República Checa data de 2009, e destina-se a substituir os obsolescentes Antonov An-26 em uso no país. 
O C295 pode trasnportar 71 paraquedistas, cinco paletes grandes ou dez pequenas, com um peso máximo à descolagem de 23,2 toneladas.

Fonte: EADS
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ENTREGA OFICIAL DO PRIMEIRO A400M - Fotoreportagem (M1190 - 281PM/2013)

Decorreu hoje de manhã, tal como o Pássaro de Ferro havia divulgado, a entrega oficial do primeiro A400M ao Armée de L'Air francês, nas instalações da EADS/Airbus Military, em Sevilha.
Apesar da aeronave já estar certificada desde agosto, a entrega oficial só hoje 30 de setembro, teve lugar.
As imagens do evento seguem de seguida:


 O primeiro A400M com as cores francesas


 A visita das individualidades presentes na cerimónia à linah de ontagem onde já se encontram as próximas unidades a entregar ainda este ano: um apara a Turquia e outra ainda para a França.





 Fotos: Airbus Military



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

AIRBUS OFICIALIZA ENTREGA DO PRIMEIRO A400M (M1179 - 272PM/2013)

Airbus A400M

A Airbus Military irá celebrar no próximo dia 30 de setembro, a entrega da primeira unidade de produção do A400M, com uma cerimónia a realizar nas instalações de Sevilha.
Com este evento, a empresa da EADS pretende remarcar a importância desta primeira entrega, que nas palavras do Conselheiro Delegado da Airbus Military, Domingo Ureña, "supõe também o início da fase de exportações".
O ato, contará com a presença dos responsáveis máximso da EADS e Airbus Military, bem como dos ministros da defesa dos oito países que formam parte do programa (França, Turquia, Reino Unido, Alemanha, Malásia, Espanha, Luxemburgo e Bélgica), que adquiriram um total de 174 aparelhos. As previsões da Airbus Military passam por vender mais cerca de 400 aviões até 2030.

O último país que anunciou a escolha pelo A400M foi para já o Cazaquistão, após a recente visita de Domingo Ureña às autoridades de Defesa, daquele país.

Como curiosidade, a unidade cuja entrega se celebrará, foi já transferida administrativamente para a França já em agosto, mas devido ao período estival em que tal sucedeu, a Airbus Military preferiu adiar o ato oficial até ao outono, para facilitar e promover a presença da comunicação social e altas individualidades.
A França irá utilizar este primeiro avião numa primeira fase,  para o treino continuado de tripulação. Passará depois a formar parte da frota operacional de transporte do Armée de L'Air.

Segundo o calendário de entregas fornecido, até ao final do ano serão entregues a segunda e terceira unidades do A400M, para a FA Turca e Francesa, respetivamente. Em setembro de 2014 será a evez do Reino Unido e em novembro do mesmo ano a Alemanha. Para janeiro de 2015 está prevista a entrega da primeira unidade para a Malásia e por fim em princípios de 2016 o primeiro A400M espanhol.

Fonte: Rincon de las Fuerzas Armadas
Tradução: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

EUROCOPTER VAI CHAMAR-SE AIRBUS HELICOPTERS (M1110 - 229PM/2013)


Eurocopter AS565 Panther

A decisão foi anunciada ontem 31 de julho, com efeito a partir de 1 de janeiro de 2014, como parte de  um programa alargado da companhia-mãe EADS.

A EADS - originalmente European Aeronautic Defense and Space Company - anunciou que irá reestruturar o grupo e abandonar o nome EADS a favor da globalização da mundialmente conhecida marca Airbus. O departamento Airbus vai ainda assim continuar responsavel por todas as atividades relacionadas com a aviação comercial, enquanto na Airbus Defense & Space irão ser consolidadas as marcas Airbus Military, Astrium e Cassidian. A Eurocopter será renomeada Airbus Hleicopters e irá continuar a representar as atividades relacionadas com helicópteros civis e militares.

A operação terá início a 1 de janeiro de 2014, prevendo-se estar completa durante o segundo semestre do mesmo ano. A EADS informou ainda que demais pormenores serão comunicados no último trimestre de 2013.

"O que revelamos hoje (ontem) é uma evolução, não uma revolução. É o passo lógico no desenvolvimento da nossa empresa" disse Tom Enders, CEO da EADS. "Afirmamos a predominância da aviação comercial no nosso grupo e reestruturamos e centramos as nossas atividades de defesa e espaço, diminuindo custos, aumentando lucros e melhorando a nossa posição de mercado. A mudança de nome simplesmente junta toda a companhia na melhor marca que possuímos, a que representa internacionalização, inovação e integração - e também dois terços das nossas vendas. Reforça a mensagem de que fazemos coisas que voam".

A informação foi avançada ao mesmo tempo que foram anunciados os resultados financeiros da primeira metade de 2013, que confirmaram uma forte consolidação da Airbus no mercado com vendas no valor de 18.924 M EUR contra 17.525 M EUR em período homólogo de 2012, incluindo resultados da aviação civil e militar.

Já com respeito à Eurocopter, os resultados decresceram em 7%, para 2584 M EUR respeitantes a 190 helicópteros, quando comparando com os 2771 M EUR do primeiro semestre de 2012 (198 helicópteros). Comparando os lucros antes de impostos, a queda é ainda maior, chegando aos 35%, correspondendo a uma descida de 198 M EUR para 128 M EUR.

A EADS atribui grande parte destas quebras às restrições da frota EC225 Super Puma, tal como esperado. As perspetivas são agora melhores, quando a Agência Europeia de Segurança na Aviação (EASA) e as autoridades britânicas e norueguesas aprovaram as soluções de prevenção e deteção desenvolvidas pela Eurocopter para evitar a repetição das falhas ocorridas com o eixo vertical em dois EC225 no Mar do Norte em outubro de 2012. A Eurocopter está presentemente a prestar apoio aos utilizadores do modelo, de modo a recolocar as frotas em serviço.

Durante o primeiro semestre de 2013, a Eurocopter recebeu 163 encomendas (195 em período homólogo em 2012). No final de junho de 2013 estão pendentes de entrega 1047 helicópteros, correspondentes a 12.800 M EUR, ligeiramente menos que os 1070 por entregar no final de 2012.

Fonte: Vertical 
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 17 de julho de 2013

AIRBUS MILITARY ENTREGA PRIMEIRO CN235 AOS CAMARÕES (M1080 - 202PM/2013)

CN235 camaronês     Foto: EADS

A Airbus Military anunciou ontem 16 de julho de 2013, a entrega do primeiro CN235 à Força Aérea dos Camarões, que se torna assim o mais recente operador da família de aviões de carga de médio porte, do fabricante europeu.

Com esta entrega, são já 16 os operadores na região sub-sariana de aeronaves de carga da Airbus Military, atestando a sua capacidade para operar nas difíceis condições encontradas nessas regiões do globo. No total, 61 países por todo o mundo operam aeronaves da família C212, CN235 e C295 em funções de transporte de carga, passageiros e vigilância marítima.

O CN235 agora entregue aos Camarões, é uma aeronave robusta, com uma cabine de carga de 6 ton, já completamente comprovada em ambientes quentes, empoirados ou húmidos e pistas não preparadas. É uma aeronave flexível e fiável, com uma boa capacidade STOL (aterragem e descolagem curta), sendo que a cabine pode facilmente ser configurada para uma grande variedade de missões de transporte, tais como o transporte de tropas, carga, cargas mistas ou evacuações médicas. 

Versatilidade e baixos custos de manutenção e operação foram fatores chave para a seleção do CN235 por parte da FA dos Camarões, na modernização da sua frota de transporte.

Fonte: EADS
Tradução: Pássaro de Ferro


segunda-feira, 15 de julho de 2013

CUSTOS COM TYPHOON DISPARAM NA ALEMANHA (M1076 - 199PM/2013)

Eurofighter EF-2000 Typhoon da Luftwaffe

O Departamento de Defesa alemão está a lutar com grandes dificuldades financeiras e qualitativas no programa Typhoon. O departamento já gastará mais de 14.500 M EUR, até ao final deste ano, segundo os cálculos do jornal "Spiegel". 
Tinham sido aprovados pelo parlamento alemão 14.700 M EUR para a aquisição de um total de 180 aeronaves  mas no entanto, apenas 108 aeronaves serão entregues. No total, as Forças Armadas alemãs tinham previsto o pagamento de € 16.800 M EUR até 2018. Esse valor contudo, deverá ser ultrapassado em 1000 M EUR. Aparentemente a questão deverá ser deixada de fora de discussão durante o período de campanha eleitoral, apesar dos previsíveis custos adicionais para o programa. O Ministério da Defesa não comentou o tema.

Além disso, os problemas de qualidade são muito mais graves do que até agora revelado, segundo dados extraídos de documentos internos do Gabinete de Compras Militares em Koblenz, a que o Spiegel teve acesso. A má gestão foi tão longe que as Forças Armadas alemãs tinham previsto que a laboração na fábrica da EuroFighter na Alta Baviera, estaria acabada em 30 de Setembro 2008, prazo obviamente já largamente ultrapassado.
Numa carta de março de 2009 para o chefe da EADS Militar Air Systems,  Bernhard Gerwert, o Gabinete de Koblenz alerta para "erros significativos e deficiências no sistema de gestão da qualidade". De acordo com outros documentos internos foram identificados "35 defeitos no processo de produção durante a inspeção final ficaram determinados e documentados". De acordo com os documentos, a que o Spiegel teve acesso, o trabalho realizado nos Typhoon apenas teve aprovação em abril de 2011, algo que a EADS e as Forças Armadas alemãs negaram. Apesar da aprovação, as Forças Armadas alemãs têm neste momento um número de caças ao serviço da Força Aérea, que estarão no limiar da legalidade.

Num quase-acidente a 31 de março de 2006, um Typhoon baseado em Jever ficou com o trem de aterragem de nariz partido, devido a um parafuso incorretamente instalado. Num memorando datado de 27 de abril do mesmo ano, a EADS teve de admitir: "Erro de mão-de-obra", Classificação: Desatenção negligente". Em 2007, um Typhoon teve que efetuar uma manobra de emergência na base aérea de Neuburg, devido a um erro de software enquanto realizava uma manobra de elevado ângulo de ataque. O piloto foi no entanto capaz de readquirir o controlo do aparelho.

A EADS no entanto, nega que quaisquer defeitos de qualidade tinham sido detetados nos seus produtos.

Entretanto, estas notícias, se ainda não tiveram desenvolvimentos na Alemanha, chegaram já a consequências no Canadá, uma vez que aquele país está à procura de um substituto para os seus CF-18. O Typhoon estava na linha de possíveis candidatos, juntamente com o francês Rafale e os norte-americanos F/A-18E/F Super Hornet e F-35. O incremento dos custos do caça do consórcio europeu, terá feito com que a opção Typhoon seja escamoteada pelo governo do Canadá, por ultrapassar o orçamento previsto para a substituição da frota CF-18.

Também de Espanha têm chegado regularmente notícias que dão conta de uma baixa taxa de prontidão da frota Typhoon, tanto por razões técnicas como financeiras, a ponto de ser cogitada a hipótese de alienação de várias unidades, sendo o Peru um dos candidatos comentados para a compra.

Fonte: Spiegel e outras
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro


terça-feira, 28 de maio de 2013

EVACUAÇÕES MÉDICAS EM FALCON 50 E C295M (M1017 - 156PM/2013)


 Falcon 50 da Esq 504 empenhado na missão de transporte de doentes     Foto: Força Aérea

Nos últimos dois dias (27 e 28 de maio) a Força Aérea realizou várias missões de interesse público com recurso aos destacamentos aéreos da Esquadra 502, na Madeira e nos Açores, e à aeronave FALCON 50 da Esquadra 504, a partir de Figo Maduro.

No total foram efetuadas cinco evacuações médicas, tendo uma delas sido de longa distância e por isso empenhado o FALCON 50.

A aeronave C-295M transportou três doentes, do Aeródromo de Manobra Nº3, Porto Santo, para o Aeroporto da Madeira, e daí em ambulância para o hospital do Funchal. Nos Açores, uma das tripulações de alerta efetuou a evacuação médica de uma doente, da ilha Terceira para S. Miguel.

As missões efetuaram-se ao longo do dia, noite e madrugada, num elevado estado de prontidão, que permitiu que fossem realizadas em tempo útil e com sucesso. As esquadras de voo totalizaram cerca de sete horas de voo.

Fonte: Força Aérea

quinta-feira, 25 de abril de 2013

EUROCOPTER EC145 VOA SEM PILOTO (M965 - 114PM/2013)

Eurocopter testou com o EC145 o voo com ou sem piloto
A Eurocopter lançou no início de abril corrente, uma série de voos para uma inovadora solução de asas rotativas, que permitirá expandir as capacidades de missão dos seus helicópteros. O Programa de Veículos de Piloto Opcional (OPV), que decorreu na base francesa de Istres, foi agora revelado a 25 de abril, durante um voo de demonstração.

A cabine do EC145 em voo

Esta demonstração de voo sem piloto, similar a voos anteriores, utilizou um plano de voo de quatro dimensões que foi carregado no helicóptero. Após uma descolagem automática, o EC145 efetuou o circuito, seguindo uma série de pontos pré-programados no plano de voo, incluindo ainda um período em voo estacionário para simular a largada de carga no guincho externo. 

O voo estacionário para largada de carga

O EC145 prosseguiu então na rota de regresso, representando a típica missão de observação, seguida de aterragem automática. A visão durante os voos não tripulados do EC145, é proporcionada ao operador em terra através de câmaras instaladas  a bordo.

Equipa técnica em terra

Com esta capacidade completamente validada, a Eurocopter posiciona-se agora em busca de proporcionar capacidade OPV para toda a sua linha de helicópteros leves, médios e pesados, capacitando estas aeronaves com a possibilidade de serem pilotados a partir dos próprios helicópteros, ou à distância.



Fonte:Eurocopter
Tradução: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 17 de abril de 2013

C295 TESTA LANÇAMENTO DE MÍSSIL (M955 - 106PM/2013)

Largada do Marte Mk.2 inerte pelo C295 de testes      Foto:Airbus Military

No passado dia 15 de abril, a Airbus Military e a MBDA efetuaram com sucesso o lançamento de um míssil anti-navio inerte Marte Mk2/S a partir de um C295.
O voo em que foi lançado o míssil foi o último de uma série de testes e avaliações realizados em conjunto pelas duas empresas (fabricante do avião e míssil respetivamente), para validar a integração aerodinâmica do Marte com o C295, as qualidades de operação e performance.

O Marte Mk.2 na asa do C295 da Airbus Military     Foto:Airbus Military

A instalação de armamento nas estações pylon das asas proporciona ao C295 MPA uma versatilidade operacional acrescida, permitindo à aeronave desempenhar novas missões exigidas pelos clientes. 
Nas missões de luta anti-submarina, o C295 tem já em serviço a possibilidade de utilização do torpedo Mk.46.

Largada de torpedo Mk.46 pela versão naval do C295     Foto:Airbus Military

O sucesso do programa de avaliação demonstrou mais uma vez a versatilidade operacional do míssil Marte, que se vai estabelecendo como a bitola pela qual o armamento da mesma gama é comparado. O míssil Marte Mk.2/S está também em uso nos helicópteros AW101 (versão armada do EH101 em uso na Força Aérea Portuguesa) e nos NH90 navais ao serviço das Forças Armadas italianas. O programa de integração do míssil na panóplia de armamento do Eurofighter Typhoon está presentemente a decorrer. É uma arma anti-navio do tipo "dispare e esqueça" (não necessita de guiamento a partir da plataforma de lançamento), tem capacidade todo-o-tempo, médio alcance e sea skimming (ataque ao alvo a rasar a superfície do mar).
A orientação é feita por unidade de inércia e radar e é capaz de destruir pequenas embarcações e danificar seriamente embarcações de grande porte.Tem um peso de 310 kg e mede 3,85m.

Fonte: Airbus Military
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

VIGILÂNCIA MARÍTIMA COM AERONAVES NÃO TRIPULADAS* (M824 - 02AL/2013)

 Ilustração - Força Aérea Portuguesa

*Artigo extraído do sítio da Força Aérea, de interesse relevante, numa altura em que o conceito de aeronaves não tripuladas está, cada vez mais, na ordem do dia. A Força Aérea Portuguesa mantém-se, também a esse nível, ao lado das suas congéneres.

«A Força Aérea Portuguesa, através da Academia da Força Aérea (AFA), é um dos 29 parceiros, provenientes de 12 países europeus, que estão envolvidos no consórcio responsável pela execução do projecto PERSEUS - Protection of EuRopean borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance.
O projeto PERSEUS foi aprovado pela Comissão Europeia, em Março de 2010, no âmbito do concurso Seventh Framework Programme - Security Research Call (FP7-SEC), concurso este tendo como objetivo o controlo e a proteção das fronteiras europeias.
Em conformidade, o projeto PERSEUS tem como principal objectivo integrar tecnologia inovadora que permita implementar um sistema de vigilância do perímetro marítimo da União Europeia - desde as regiões costeiras até ao alto mar - tendo em vista o incremento dos níveis de segurança das populações face a situações de emergência ou de ameaças externas, tanto de âmbito militar como civil (emigração ilegal, desembarque de droga, atividades marítimas ilícitas, etc). Pretende-se que este sistema funcione de forma complementar e integrada relativamente aos sistemas de vigilância atualmente em operação, aumentando a capacidade de resposta destes em termos de eficiência e rapidez.
Num ambiente de integração e cooperação nacional e comunitária, cada um dos parceiros desenvolve as suas atividades de investigação em áreas complementares e afins, tendo em vista o desenvolvimento de sinergias conducentes à concretização do objetivo final do projeto PERSEUS. O envolvimento neste projeto de 12 países europeus, com interesses e objetivos diversificados, impõe a necessidade de uma cobertura geográfica mais abrangente no âmbito da vigilância marítima.
No âmbito do projeto PERSEUS cabe à Força Aérea Portuguesa utilizar tecnologia desenvolvida no projeto PITVANT na área de plataformas aéreas não tripuladas (UAV) tendo em vista, nomeadamente, as seguintes ações: i) demonstração do uso de novas ferramentas de monitorização de longo alcance operadas a partir de plataformas UAV de pequena e média dimensão (até 150 kg de peso máximo à descolagem); ii) desenvolvimento de conceitos de operação para vigilância marítima envolvendo, de forma integrada e colaborativa, aeronaves tripuladas e UAV.
O projeto PERSEUS tem uma duração de quatro anos. Desde o seu início, em Janeiro de 2011, foram definidos, até ao momento, requisitos técnicos e operacionais relativamente às missões de vigilância a empreender, bem como possíveis demonstrações a efetuar.
Em conformidade, terão lugar demonstrações em Portugal, Espanha, França e Itália, em 2013, e na Grécia, em 2014.
No que concerne à demonstração a realizar em Portugal, a mesma terá possivelmente lugar ao largo dos Açores, no segundo trimestre de 2013, estando prevista a recolha de dados, em ambiente marítimo, por plataformas UAV desenvolvidas no âmbito do projeto PITVANT e sua disseminação para um terminal PERSEUS.
Para além da Academia da Força Aérea e do INOV-INESC, o projecto PERSEUS, liderado pela INDRA (Espanha - Indústria), envolve a EADS-DS (França - Indústria), a DCNS (França - Indústria), a Technical Expert Architecture SoS Engineering (Itália - I&T), a Isdefe (Espanha - Agência Governamental), a EADS Casa (Espanha - Indústria), a Demokritos (Grécia - ID), a Saab (Suécia - Indústria), a ASTRA (Luxemburgo - Indústria), Boeing Europa (I&T) e a Luxspace (Alemanha - Prestador de Serviços Aeroespaciais), entre outros.
De referir que, com a experiência e o know-how que a AFA tem vindo a adquirir desde 2009, no âmbito do projeto PITVANT, reúne atualmente, condições para integrar projetos comunitários envolvendo UAV, em situação de igualdade com instituições nacionais e internacionais de grande prestígio, integração que se espera venha a ser, doravente, cada vez mais incrementada»
 
Fonte:Força Aérea
Texto:TenCor José Morgado
Engenheiro Eletrotécnico

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

C295M/PERSUADER: 10.000 HORAS DE VOO NA FORÇA AÉREA (M786 - PM137/2012)


Foi hoje apresentada oficialmente a aeronave C295M Persuader com pintura comemorativa das 10.000 horas de voo realizadas pela frota ao serviço da Força Aérea.
Como em anteriores ocasiões, a pintura é da autoria do artista gráfico Miguel Amaral e teve como um dos principais pressupostos o baixo custo de execução, não deixando de representar a simbologia da esquadra que opera o modelo (Esquadra 502 - Elefantes) e ao mesmo tempo assinalar um número histórico atingido em menos de 4 anos, dentro dos quais contudo, couberam já inúmeras operações de busca e salvamento, evacuações médicas, vigilância marítima, largada de tropas paraquedistas e muitas toneladas de carga.
A Esquadra 502 mantém permanentemente dois destacamentos nas regiões autónomas, para apoio às populações e tráfego marítimo circulante, além das operações a partir da base principal no Montijo.

Para mais informações sobre a aeronave e o seu desempenho e a Esquadra 502, recomendamos a leitura do artigo de 2010 no arquivo de imprensa do Pássaro de Ferro:
http://passarodeferro-operations.blogspot.pt/2010/02/o-c-295m-persuader-na-forca-aerea.html


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

BAE SYSTEMS - E AGORA? (M734 - 98PM/2012)

Os interesses dos diferentes países europeus são muito difíceis de conciliar

O fracasso das negociações para a fusão da britânica BAE com o consórcio europeu EADS, deixou em aberto um grande ponto de interrogação sobre o futuro de ambas as companhias.
A união aparentemente seria favorável às duas partes e criaria a maior companhia de defesa mundial (em volume de negócios), numa percentagem de 40% para os acionistas da BAE e 60% para a EADS.
A BAE pretendia com a fusão aumentar a sua participação no mercado civil, após ter vendido a sua participação de 20% na Airbus em 2006, enquanto a EADS pretendia aumentar o seu departamento militar.

Do outro lado do Atlântico, várias são agora as empresas do ramo que olham para a BAE como uma boa oportunidade para aumentar cota de mercado, bem como entrar em novos mercados onde a BAE possui vantagem, nomeadamente no fabrico de submarinos nucleares, veículos e aviões militares e guerra eletrónica.
Embora os gestores da BAE se esforcem por afirmar que a tentativa de fusão com a EADS não é um convite implícito a qualquer outra empresa, agora que as negociações falharam, a verdade é que a posição da companhia britânica está fragilizada.
Só nos EUA, Lockheed Martin, Boeing e General Dynamics foram citadas pelo canal Bloomberg, como potenciais interessados na BAE. Reservas no entanto já vieram a lume por parte de alguns atuais clientes da BAE, que não vêem com bons olhos passar a ser fornecidos por mãos americanas, nomeadamente a Arábia Saudita que pretende manter os dois países fornecedores de armamento em separado.
Por outro lado, a EADS,  que é dada como a culpada do fracasso, alegadamente por pressões alemãs temendo perder influência no consórcio, terá que continuar a procurar um parceiro, o que na Europa  não se afigura nada fácil dada a escassez de opções, limitadas praticamente à Finmeccanica ou Thales. A opinião alemã, é de que a solução deverá estar no mercado extra-europeu.

A Defesa e indústrias associadas na Europa, parecem não ser mais do que o espelho da guerra civil económica que vem grassando silenciosamente há vários anos no Velho Continente. Se pontualmente para responder a necessidades conjuntas se consegue alguma coisa, a incapacidade para encontrar consensos duradouros e plataformas de entendimento para trabalhar em conjunto, é por vezes gritante.
Com as brechas criadas a serem aproveitadas por terceiros, a máxima militar de "dividir para conquistar", não é necessário ser aplicada na Europa.
Já estamos divididos.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

AIRBUS A400M GRIZZLY EM TESTES DE CARGA (M670 - 61PM/2012)

NH90 a ser carregado no Grizzly 4                             Foto: Airbus Military
EC725 Super Cougar dentro do protótipo do A400M  nº4                    Foto: Airbus Military

A Airbus Military cumpriu mais uma etapa na certificação da aeronave A400M para Capacidade Inicial de Operação (Initial Operating Capability - IOC), ao carregar e descarregar com sucesso helicópteros NH90 e EC725. 
Numa série de testes realizados nas bases aéreas de Holzdorf (Alemanha) e Toulouse (França) o protótipo nº4 efetuou uma das mais difíceis provas de carga necessárias para a certificação IOC, tendo sido a primeira vez que foi realizada em A400 reais.
Seguem-se mais exercícios  destinados a comprovar a capacidade da aeronave em transportar uma vasto leque de  equipamento militar, tal como requerido pelas nações aderentes ao projeto (Bélgica, Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Malásia, Turquia e Reino Unido).

Protótipo em testes de operação em pistas mal preparadas                Foto: Airbus Military

 O A400 é uma aeronave capaz de efetuar uma grande variedade de tarefas, incluindo transporte geral e tático em pistas normais e mal preparadas, evacuações médicas/sanitárias, reabastecimento em voo (aviões e helicópteros), largada de paraquedistas, entre outras. Está equipada com dispositivos de sobrevivência em campo de batalha (contramedidas eletrónicas), glass cockpit com 2 HUD (Head Up Display) e sistema de comandos fly-by-wire. É propulsado pelo mais potente sistema turbo-hélice em produção no mundo, constituído por quatro motores TP-400 de 11.000 cv, com hélices de 8 pás Hamilton Sundstrand, que lhe permitem uma velocidade de mach 0,72 e altitudes de cruzeiro de 37.000 pés.


Formação de cinco A400M                                     Foto: Airbus Military

O A400 Grizzly voou pela primeira vez a 11 de dezembro de 2009, e incorpora tecnologia state of the art ao mesmo tempo que garante reduzir em cerca de 50% os custos de vida operacional, relativamente às frotas existentes de aeronaves equivalentes.
Apesar de atualmente em bom ritmo de desenvolvimento, atrasos no início do projeto levaram a que várias nações, incluindo Portugal e África do Sul, tenham desistido da aquisição do mesmo. 
A perspetiva de entrada em serviço do A400 é para 2013 com entregas previstas para as forças aéreas da França e Turquia.



Fonte: Airbus Military com adaptação Pássaro de Ferro

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