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sexta-feira, 17 de março de 2023

MARINHA REALIZA PRIMEIRO TESTE COM NOVOS DRONES [M2387 - 19/2023]

Primeiro teste com novo drone da Marinha Portuguesa    Foto: Marinha Portuguesa
 A Marinha Portuguesa noticiou ontem 16 de Março de 2023, a realização do primeiro teste dos Veículos Aéreos Não Tripulados da Marinha adquiridos no âmbito do PRR.

Os testes realizaram-se esta semana nas instalações e espaço aéreo do Centro de Experimentação Operacional da Marinha e Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, com os novos veículos aéreos não tripulados (VANT) adquiridos pela Marinha à empresa Beyond Vision no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo pode ler-se na mesma notícia, "a Beyond Vision é uma empresa portuguesa  que desenvolve aeronaves com múltiplos sistemas de comunicação e Inteligência Artificial. Além da linha comercial, a empresa possui ainda um forte histórico de Pesquisa e Desenvolvimento".


Fotos: Marinha Portuguesa

Pelas imagens divulgadas, o drone em questão parece ser do modelo VTOne, um quadcóptero de asa fixa de Classe 3, com autonomia de 150 minutos de voo e 120 km/h de velocidade máxima.

Quadcóptero Beyond Vision VTOne       Foto: Marinha Portuguesa




sexta-feira, 13 de agosto de 2021

DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL DA FORÇA AÉREA RETOMAM OPERAÇÕES [M2264 - 52/2021]

Drone de vigilância florestal Ogassa OGS42V da Força Aérea Portuguesa     Foto: EMGFA

O Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA) anunciou hoje, o reforço preventivo dos meios de vigilância das Forças Armadas, durante o estado especial de alerta, decretado para o período de 13 a 16 de agosto de 2021, para a deteção de incêndios rurais, nomeadamente com vigilância aérea por aeronaves tripuladas, bem como, com a realização de patrulhas terrestres do Exército e da Marinha, apoiadas por sistemas aéreos não tripulados. 

Em comunicado, o EMGFA referiu que "A Marinha será reforçada com drones e operadores vindos do Comando Operacional da Madeira, numa operação que decorre de 14 a 16 de agosto, entre as 8h00 e as 20h00, no Parque Natural da Arrábida e Costa Vicentina" e "O Exército irá empenhar drones em apoio das suas patrulhas de vigilância, no Parque Natural da Serra de São Mamede."

O EMGFA esclareceu ainda que o empenhamento destes drones e dos meios aéreos tripulados no continente se destinava, de forma excepcional, a reforçar a vigilância enquanto se mantivesse a suspensão de operação das aeronaves não tripuladas “Ogassa” da Força Aérea, na sequência de um acidente com um destes aparelhos no passado dia 11 de agosto.

Entretanto, o mesmo EMGFA deu já conta do retomar das operações com os referidos drones da Força Aérea, em novo comunicado divulgado ao final do dia de hoje, no qual se pode ler:

"Os veículos aéreos não tripulados da Força Aérea serão reativados a partir de amanhã, dia 14 de agosto, operando a partir das bases de Beja e da Lousã, em reforço da capacidade de vigilância aérea e deteção de fogos, no âmbito do Sistema Integrado de Gestão dos Fogos Rurais em Portugal.

O levantamento das restrições relativas à operação destes veículos deve-se ao teor da avaria que foi identificada no drone acidentado no passado dia 11 de agosto e à reduzida probabilidade de esta vir acontecer novamente, conforme conclusões do relatório preliminar da Comissão Central de Investigação da Inspeção Geral da Força Aérea.

Outros meios aéreos tripulados, como é o caso de uma aeronave C-130 [NR: C295] que irá operar na região Norte do país, estão já planeados para empenhamento conforme necessário, antecipando as altas temperaturas previstas para o fim de semana.

Em operação, estes veículos aéreos não tripulados de vigilância aérea partilham as imagens recolhidas em tempo real com o Comando de Operações Conjuntas do Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM), do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), com a Guarda Nacional Republicana e com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), permitindo, desta forma, maior celeridade na análise e resposta por parte das entidades no terreno."




terça-feira, 4 de agosto de 2020

MINISTROS DA DEFESA E AMBIENTE NA APRESENTAÇÃO DOS DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL [M2165 – 83/2020]


O Gen. CEMFA com os ministros da Defesa e Ambiente na Lousã       Foto: MDN

O Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho deslocou-se à Lousã na manhã de hoje, 4 de Agosto de 2020, juntamente com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, para assistir a um brífingue sobre a operação e demonstração de voo de uma das doze aeronaves não tripuladas (UAVs), adquiridas recentemente para a vigilância aos incêndios florestais.

O General CEMFA Joaquim Borrego recebeu assim os governantes, no aeródromo daquela vila beirã, onde já se encontrava desde o início de Junho um destacamento da Esquadra 552, com um helicóptero AW119 Koala, igualmente integrado no dispositivo de vigilância e combate a incêndios, tal como definido para o ano de 2020.

Destacamento na Lousã de um AW119 Koala da Esquadra 552

O destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa, que operará estes UAVs de Classe 1, adquiridos com caráter de urgência através no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), encontra-se no aeródromo da Lousã desde a segunda metade de Julho, em fase de verificação dos sistemas para aceitação dos equipamentos, podendo os drones já ser notados em ação através de programas de radar virtual. 


Imagem do radar virtual ADS-B Exchange 



Os aparelhos são aparentemente UAVision OGASSA OGS42V híbridos de desenvolvimento e fabrico nacional. Da dúzia de unidades adquiridas, por contrato assinado a 3 de Julho de 2020, seis são da versão de descolagem e aterragem convencional e outras seis têm capacidade de descolagem e aterragem verticais (VTOL).
Quando totalmente operacionais, o que deverá suceder até ao final do mês de Agosto de 2020, dez unidades ficarão repartidas por bases na Lousã (2 convencionais e 1 VTOL), Fóia (2 VTOL) e Macedo de Cavaleiros (2 VTOL). A base de formação e treino será na Ota onde ficarão 2 convencionais e 1 VTOL. Dois drones ficarão de reserva.

Apenas um dos OGS42V na Lousã tinha o sistema de propulsão vertical instalado      Foto: João Bica via MDN

Segundo a Resolução de Conselho de Ministros que aprovou a aquisição de doze UAV, a 30 de Abril de 2020, para a vigilância das florestas durante o período de incêndios, ficou definido que estes estarão também disponíveis durante a época baixa (Outubro a Maio), para vigilância da orla costeira, de áreas protegidas, de pedreiras e a referenciação necessária à execução do cadastro, a concretizar mediante protocolo com o Ministério do Ambiente. 

Os drones, sistemas aéreos não tripulados, permitem, com mais baixo custo de aquisição e operação que os sistemas aéreos tripulados, manter uma vigilância contínua, pois cada aeronave pode permanecer no ar cerca de 12 horas consecutivas. 

Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.

Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados prestaram já  contributo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais. 

A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,545 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental. 


Agradecimentos: André Carvalho

sábado, 29 de novembro de 2014

ESQUADRA DE DRONES NA FAP DENTRO DE 2 ANOS (M1736 - 326PM/2014)

Foto: Força Aérea Portuguesa

A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a trabalhar no desenvolvimento de um novo veículo aéreo não tripulado com um peso de 500 a 600 quilos. A FAP quer criar uma nova esquadra de drones para patrulha e monitorização do espaço marítimo.

Hoje, a FAP usa aviões tripulados para as diferentes missões de patrulhamento e monitorização da Zona Económica Exclusiva ou da Extensão da Plataforma Continental – dentro de dois anos, a mesma FAP poderá vir a usar também veículos aéreos não tripulados para cobrir a extensa área marítima portuguesa. «Ainda não sabemos quantos veículos aéreos não tripulados vai ter a nova esquadra. Através de vários testes, vamos tentar perceber quantos veículos serão necessários para garantir a monitorização do espaço marítimo», refere José Morgado, diretor do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, à margem do 8º Congresso do Comité Português da Organização Internacional da Ciências da Rádio.

Nos planos da Academia da Força Aérea figura o desenvolvimento de drones com pesos entre 500 e 600 kg e uma autonomia energética para 24 horas de voo. Os veículos estarão aptos a executar autonomamente missões predefinidas, mas não deverão estar equipados com armas. 

«Estes veículos servem apenas para monitorização do espaço marítimo, e vão ser usados como complemento às aeronaves tripuladas e não como substitutos», responde José Morgado, recordando que os veículos não tripulados podem executar missões de monitorização com custos inferiores aos das aeronaves tripuladas.

Nos tempos mais próximos, a Academia da Força Aérea deverá começar a testar modelos entre os 150 e os 200 kg para, gradualmente, ganhar competências para o desenvolvimento de drones que terão dimensões recordistas face aos modelos que a FAP (até à data a Academia da Força Aérea não tinha ido além dos 150 kg).

Com o desenvolvimento de modelos de maiores dimensões, a FAP pode garantir maior autonomia de voo e passa a poder usar sensores de maiores dimensões – entre eles, o radar, que poderá revelar-se especialmente útil para a monitorização de grandes áreas, como aquelas que constituem o espaço marítimo nacional. A FAP vai desenhar o novo drone, mas o fabrico deverá ser entregue a parceiros comerciais e industriais que vão ser selecionados nos tempos mais próximos.

Em março e 2015, a dois anos de estrear o drone de 600 quilos, a FAP vai dar a conhecer o UAS30 (nas fotos inseridas nesta página), um drone de 25 quilos que descola com o apoio de uma catapulta e aterra com o apoio de uma rede. O projeto arranco há cerca de ano e meio, com um desafio lançado pela EDP, que pretendia testar o uso de drones de pequenas dimensões para a inspeção de linhas elétricas.

O UAS30 foi desenvolvido em parceria com o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, em Matosinhos) para dar resposta ao desafio da EDP e também para dar resposta a muitas outras áreas que poderão tirar partido do uso de drones. «Pode ser para patrulhar determinadas áreas, para missões da Marinha ou prevenção de fogos. A partir de março contamos ter o UAS30 operacional e com uma missão específica já atribuída», explica José Morgado.

O UAS30 já foi testado em missões com velocidade de 50 km/h. Para alcançar esta velocidade, propositadamente baixa para garantir a captação de imagens nas melhores condições, os investigadores da Academia da Força Aérea recorreram a asas de maiores dimensões. José Morgado lembra que também é possível incorporar asas de menores dimensões para missões em que é necessária maior velocidade.

O UAS30 não será um exclusivo da FAP. O novo drone também será comercializado para entidades e empresas que pretendam tirar partido do uso de drones.

Fonte:Exame Informática


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PORTA-AVIÕES NO CÉU? (M1723 - 315PM/2014)

Ilustração: DARPA

A principio o conceito pode parecer bizarro, mas até nem é novo. Já os dirigíveis USS Los Angeles,  Akron e Macon na década de 30 do século passado transportavam frágeis biplanos Sparrowhawk, que operavam através de uma espécie de trapézio, pendurados na nave. No século XXI,  a proliferação exponencial dos drones (VANTs), voltou a trazer a ideia da utilização de plataformas aéreas como porta-aviões.

De facto, e de acordo com a Agência para Estudo de Projetos Avançados dos EUA (DARPA) o Pentágono estuda atualmente modos de utilizar múltiplos VANTs a partir de aeronaves de maior dimensão, de onde partirão e regressarão, depois de realizada a missão de reconhecimento, vigilância e informação, em áreas remotas de difícil acesso.
O pedido de informação divulgado no fim-de-semana passado procura drones que possam ser utilizados a partir de aeronaves de grandes dimensões como B-52, B-1 ou ate C-130. “A Agência procura uma aeronave que, com modificações mínimas possa lançar e recuperar múltiplos sistemas não tripulados de pequenas dimensões, de uma distancia segura” pode ler-se no pedido de informação.

A aposta dos EUA no uso intensivo de drones em missões de recolha de informação, está por isso bem visível, ao tentar ultrapassar as limitações dos atuais sistemas em utilização. A vigilância de grupos terroristas em África e Médio Oriente são algumas das prioridades do pais.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

DESCOBERTO LOCAL DE TESTES DE DRONE DE COMBATE BRITÂNICO (M1534 - 122PM/2014)


Imagens de stélite das Digital Globe parecem mostrar o BAE Taranis, Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) furtivo, na base de Woomera, Austrália.

Foi revelado em fevereiro passado pela BAE Systems, que o VANT de combate tinha realizado com sucesso o primeiro voo num local incerto na Austrália, em agosto de 2013. Imagens recentes  parecem confirmar que os testes se estão a realizar em Woomera, no sul da Austrália, uma base bem conhecida dos spotters de aviação. Mesmo apesar das imagens não terem grande definição, medições usando o Google Earth, sugerem que a aeronave tem 9 m de envergadura, tal como a informação revelada publicamente para o Taranis. Mais medidas contudo são praticamente impossíveis com recursos apenas a imagens desta qualidade, além de que o nariz da aeronave parece possuir um tubo de pitot ou aparelhos de comunicações.

Imagens de outubro de 2013 já mostravam o VANT numa das placas da base e equipamento de suporte em volta, sugerindo atividade pré-voo.

Nigel Whitehead da BAE informou que uma série de voos foram realizados durante o último ano, a diferentes altitudes e velocidades, mas mais detalhes não foram então avançados.

O projeto franco-britânico Taranis foi batizado com o nome do deus celta do trovão e é comparável ao X-47B americano. Tal como este, foi projetado para voar com um certo grau de autonomia, desde a descolagem à aterragem. De acordo coma infografia da BAE, o VANT de combate pode voar sobre a localização do alvo usando um plano de voo pré-determinado, proporcionando vigilância persistente até o alvo ser identificado positivamente. Pode largar então armamento a partir de duas estações internas, após confirmação de um controlador humano no comando de missão. Além desta capacidade standard de ataque ao solo, não se conhecem muitas mais características ofensivas, especialemnte no que respeita a aeronaves inimigas.

O Taranis está em desenvolvimento desde dezembro de 2006, quando a BAE assinou contrato com o Ministério da Defesa britânico e seria revelado ao público em 2010. A versão de demonstração agora a voar levou 1,5 milhões de horas.homem a construir e custou cerca de 300M USD.

Fonte: War is Boring
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



quarta-feira, 10 de julho de 2013

PRIMEIRA ATERRAGEM DE UM X-47B EM PORTA-AVIÕES (M1070 - 194PM/2013)





Hoje 10 de julho de 2013, foi concluída com sucesso a primeira aterragem de um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) a bordo de um porta-aviões, com o auxílio de um cabo de travagem, tal como os aviões convencionais de uso marítimo. O feito realizou-se no super porta-aviões americano USS George Bush, ao largo da costa da Virgínia, EUA.


"Não acontece muitas vezes poder vislumbrar o futuro. Hoje a bordo do USS George Bush, tivemos essa oportunidade ao presenciar o X-47B a realizar a primeira aterragem com gancho a bordo de um porta-aviões" disse o Secretário da Marinha (americana) Ray Mabus. "Os veículos não tripulados a desenvolver, permitirão mudar radicalmente o modo como impomos a nossa presença e combatemos a partir dos nossos porta-aviões" concluiu.


O acontecimento de hoje significou a primeira vez que um veículo autónomo não tripulado e sem estabilizador vertical, aterrou com sucesso num meio naval. Este teste sucede cerca de mês e meio depois das primeiras descolagens com catapulta também em porta-aviões, realizados em maio passado, altura em que o X-47B efetuou já alguns touch & go no convés do USS George Bush. Depois de mais este sucesso, acredita-se que o programa virá a ter um grande impacto no modo como a Marinha americana integrará aeronaves tripuladas e não tripuladas em operação a bordo dos seus porta-aviões.

"Percorremos um longo caminho desde que Eugene Ely realizou a primeira aterragem com gancho a bordo de um porta-aviões, há 102 anos atrás. Os aviadores navais estiveram desde sempre na vanguarda das inovações operacionais e táticas, e hoje não foi nenhuma exceção", acrescentou Mabus. "as pessoas é que fazem a aviação não tripulada possível e serão as pessoas a aportar novas ideias e raciocínios, cruciais para o sucesso de programas como o X-47B e a aviação não tripulada do futuro".

O vídeo:
 

Fonte: US Navy
Fotos: US Navy
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DRONES FRANCESES SOBRE O MALI (M874 - 12AL/2013)

Um Drone do exército francês, do tipo "Harfang" - Foto: MDF

A "moda" dos drones parece estar a sedimentar-se, assumindo-se como mais um fator importante na gestão dos conflitos modernos.
Na crise que se vive no Mali e face ao direto envolvimento da França, é possível observar as tripulações e mecânicos do Esquadrão 1/33 "Belfort", responsáveis pelo aprontamento dos Drones denominados "Harfang" e do tipo MALE (Moyenne Altitude Longue Endurance - Média Altitude e Longa Duração). Estes aparelhos efetuaram a sua primeira missão operacional sobre o Mali em 18 de janeiro último.
O "Harfang" efetua missões de inteligência e apoio direto às forças terrestres envolvidas nas operações. É capaz de cumprir missões com 20 ou mais horas de duração e tem-se revelado essencial na gestão das operações noturnas, sobretudo através das imagens claras que consegue reportar em tempo real para as plataformas de comando e coordenação.
Assim, o seu olhar atento e protector, está perfeitamente integrado nas manobra no solo e no ar e operando também em coordenação  com as aeronave da Força Aérea e da Marinha francesas envolvidas no conflito do Mali.
Depois do Afeganistão e Líbia, o Sahel é o terceiro teatro de operações em que são utilizados estes aparelhos que constituem, presentemente, uma ferramenta única no exército francês.
Fonte: MDF
Adaptação: Pássaro de Ferro

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O ATAQUE DOS DRONES (M716 - 87PM72012)

 
MQ-9 Reaper um dos drones de ataque operacionais nos EUA          Foto: Xavier Lockley/USAF

Com mais um ataque realizado por aeronaves não tripuladas (UAV) norte-americanas no Paquistão esta segunda-feira 24 de setembro de 2012, voltaram a crispar-se as relações entre estes dois estados.
A questão coloca-se já desde há quase uma década atrás, quando os EUA iniciaram uma guerra "silenciosa" apoiada na tecnologia de aeronaves UAV, durante a qual as autoridades paquistanesas reclamaram já a morte de cerca de um milhar dos seus cidadãos.
Os EUA por seu lado, afirmam a intenção de prosseguir com este tipo de ações, por enquanto escudados no facto de serem das poucas nações a dominar a tecnologia UAV em ambiente completamente operacional e num vazio legislativo internacional que lhes permite levar a cabo este tipo de ações até ao momento impunemente sobre várias nações soberanas, e em zonas sem estado de guerra declarado.
A simples ausência de um humano a bordo deste tipo de aeronaves, leva até a que estas não sejam enquadradas dentro dos parâmetros normais mesmo para os próprios EUA, onde as suas ações fogem ao escrutínio de órgãos de soberania e vigilância como são as Comissões de Inquérito do Senado, ao serem usados por agências de informação, nomeadamente a CIA, e classificadas como "secretas".
Esta atitude dos EUA, começa a levantar questões um pouco por todo o mundo, chegando às Nações Unidas, até ao momento sem resultados práticos.
No Paquistão concretamente, no Iémen e Somália, a presença assídua de membros e lideres terroristas, continua a servir de justificação à administração de Obama para seguir com um procedimento que, se formalmente está num vazio legal, na prática são repetidas ações militares em estados soberanos, com vítimas que incluem muitas vezes pessoas não relacionadas com o terrorismo, que acorrem ao local em socorro, após um primeiro ataque.

Este mais recente incidente, que os EUA reclamam mais uma vez ter sido direcionado a militares da rede al-Qaeda, veio incendiar os ânimos no Paquistão, numa altura em que a popularidade do Tio Sam está especialmente desgastada pelo recente caso do vídeo com teatralizações de Maomé, considerado uma afronta à religião muçulmana, com reações especialmente violentas neste país. A que há a adicionar a ação de captura de Bin Laden, realizada sem consentimento das autoridades paquistanesas, que embora perpetrada há mais de um ano, até hoje ficou numa zona cinzenta de acusações bilaterais.
Quando as atenções estão centradas em que o Irão não se torne numa potência nuclear, convém não esquecer que o Paquistão já o é. E que por mais que os seus líderes estejam dependentes dos seus amigos americanos, as coisas podem fugir de controlo quando o povo sai à rua.

Ainda assim, o único contrapeso que por agora se adivinha à impunidade com que os UAVs americanos atuam por todo o mundo, parece ser o espetro de num futuro não muito longínquo, outras nações (nomeadamente a China) poderem gozar do(a) mesmo(a) (ausência de) estatuto legal para fazer voar UAVs sobre território americano, ou qualquer outro que na altura dê jeito.
Mas por enquanto, isso não parece tirar o sono a ninguém em Washington e os drones continuarão seguramente os ataques.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

VOO DO PRIMEIRO QF-16 "ALVO" (M646 - 19AL/2012)

A Boeing Company e a USAF completaram o primeiro voo em QF-16 FSAT (Full Scale Aerial Target) no passado dia 4 de maio em Cecil - JacksonvilleO QF-16 descolou às 15:05h subiu a uma altitude de 41.000 pés e o voo estendeu-se por 66 minutos

"Com este Primeiro voo bem sucedido do QF-16, a Força Aérea, a Boeing e de nossos fornecedores/parceiros lançaram as bases para o programa entrar em produção em 2013 e fazer a sua primeira entrega em 2014", disse Torbjorn Sjogren, vice-presidente de Manutenção Global e atualizações da Boeing.


O voo de verificação funcional do QF-16, sob controle de um piloto de testes da Boeing, validou a performance da aeronave  com o pacote básico de modificação QF-16 instalado. As instalações adicionais de hardware Boeing permitirão que o QF-16 possa voar num modo não-tripulado, enquanto sob o controle de um sistema de baseado em terra, com o (GRDCS - Gulf Range Drone Control System) em Tyndall Air Force Base, na Flórida, ou pelo  DFCS - Drone Formation Control System em White Sands Missile Range (WSMR), no Novo México.
Durante a atual fase de testes, em Jacksonville, um reboque GRDCS móvel com torres de transmissão portáteis proporciona a comunicação entre o controlador de voo, o pessoal em terra e o piloto do QF-16 .

"Este foi um marco importante para o programa e para a Boeing, porque marca a continuidade do nosso sucesso com uma plataforma de apoio off-Boeing merecedora de toda a confiança", referiu Bob Insinna,  responsável Boeing do programa QF-16 .

O QF-16 será uma aeronave de mais alto desempenho comparativamente com o QF-4 que virá a substituir e representa a quarta geração neste tipo de aeronaves. Serão operados em modo tripulado ou não tripulados "dentro de um intervalo devidamente controlado e serão equipados também para avaliar como os caças americanos fazem uso das armas contra potenciais adversários em conflito."



A Boeing vai entregar seis QF-16 como aeronaves de teste a operar na Base Aérea de Tyndall em outubro deste ano, para testes adicionais. Após a conclusão que se espera com êxito destes testes, serão apoiados os testes de voo na Holloman Air Force Base, Novo México, sobre o complexo WSMR.

Fonte: Boeing

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