Mostrar mensagens com a etiqueta dia de Portugal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta dia de Portugal. Mostrar todas as mensagens

sábado, 10 de junho de 2023

10 DE JUNHO, DIA DE PORTUGAL - [M2414 - 46/2023]

Imagem de arquivo.

Portugal comemora hoje o seu dia, com o cerimonial mais ou menos revisitado e requentado no tempo e no modo, a cada ano que passa.
Em bom rigor, a única renovação é consubstanciada apenas nos locais onde a “festa” acontece, na intenção da prática da unidade territorial.
Para lá dos habituais rituais do dia – discursos, condecorações e elogios à causa portuguesa – as Forças Armadas são sempre chamadas a participar e a mostrar-se, provavelmente porque são - ainda são - o cimento que contribui para que o país continue como tal, agregado e indivisível. São, quer se queira, quer não, a coluna vertebral do país e (também) representam por definição e ação, a assunção efetiva da estrutura e natureza do ser-se português.

Imagem de arquivo.

Contudo, as Forças Armadas emagrecem consecutivamente, por mais revistas às Forças em parada”, por mais elogios ao (seu) espírito de missão e por mais pontes que se façam entre isso e o português comum que vive “portuguesmente”, como sempre fez, por mais dinheiro que se atire ao éter do quotidiano e também sobre elas, sendo que, depois, tudo fica na mesma ou, como vem acontecendo, a sua prontidão e operacionalidade sejam postas em causa, de forma mais ou menos visível e mais ou menos pública.
Essa panegírica que sobre elas é lançada na ocasião, é sempre vinda da boca das instituições de poder e de decisão, que podem, sim, mas não tem decidido ou decidem nem sempre em critério coerente com a natureza das palavras que repetem, cerimónia após cerimónia, discurso após discurso, ano após ano.
As Forças Armadas operam com os recursos que tem, que lhes são atribuídos e não são, de resto, objeto de “salvação” e de aplicação em múltiplas camadas, de dinheiros públicos como outras instituições tidas como “representativas da portugalidade, agregadoras da diáspora, operadoras da continuidade territorial e identitária da nação”, etc.

Imagem de arquivo.

Nas comemorações do Dia de Portugal, quando se aplaudir a passagem de meios aéreos, o desfile de meios do exército ou os meios navais sobre as águas, vale a pena perguntarmo-nos em que circunstâncias ali estão, como ali continuam, ano após ano, mostrando-se ao país sorridentes e ativas no seu fácies, mas tristes e deprimidas no seu interior, por anos sucessivos de desinvestimento e desinteresse, vendo esvoaçar as palavras bonitas dos discursos que lhe são dirigidos, repetida e consecutivamente, sem que essas palavras já tão gastas de tanto utilizadas, por uma vez, pousem sobre si próprias e sobre o objeto a que se destinam e se tornem elemento diferenciador e ativo numa mudança que urge fazer.
A pergunta é legítima e surge inevitável: que Forças Armadas terá Portugal daqui a meia dúzia de anos?
Tomando, então, as Forças Armadas (também) como a coluna vertebral da nação, vale a pena recorrer ao “tradicional” Jorge Palma – tão usado na verborreia institucional e do poder – atirando com o certeiro e incontornável: “Não se pode andar direito quando se tem a espinha torta!”

Nota: Este texto de opinião vincula, apenas, o seu autor.


segunda-feira, 12 de junho de 2017

COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL NO PORTO (M1903 - 40/2017)


Durante o fim de semana passado as Forças Armadas Portuguesas fizeram-se representar na invicta cidade do Porto para as comemorações de mais um 10 de junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.


Na Avenida dos Aliados, em pleno e muy nobre coração da cidade capital do Norte, a Força Aérea manteve uma presença significativa, através da exposição de meios e aeronaves, nomeadamente ALIII, F-16 e Alpha Jet.


A presença destes meios, algo inusitada naquele local atraiu muitas pessoas quede uma forma tão simples e tão eficaz puderam ver de perto aeronaves que a maioria das vezes apenas vêem olhando para o céu. 


No dia 10 de junho, o habitual desfile militar comemorativo do dia de Portugal, que decorreu na zona da Foz, contou com a presença dos três ramos das Forças Armadas - Marinha, Exército e Força Aérea - desfile esse que foi sobrevoado com os meios aéreos ao serviço da arma aérea nacional Portuguesa.




Estas comemorações, para além do seu simbolismo, potenciam igualmente a relação que se deseja próxima e orgulhosa dos cidadãos relativamente às (suas) Forças Armadas. E essa proximidade e orgulho são tanto mais necessários porquanto o mundo se encontra numa situação tão ambígua e cheia de pontos de interrogação relativamente à sua paz e segurança.

Fotos: Rui Ferreira
Luís Neves

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>