Mostrar mensagens com a etiqueta campanha. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta campanha. Mostrar todas as mensagens

domingo, 16 de abril de 2023

Livro "AVIAÇÃO NAVAL - Asas da Marinha" - Campanha de CROWDFUNDING [M2399 - 31/2023]

Capa do livro "Aviação Naval" a imprimir através de campanha de crowdfunding

"AVIAÇÃO NAVAL – Asas da Marinha" é a mais detalhada obra até hoje a ser publicada sobre as aeronaves que voaram na Marinha Portuguesa entre 1917 e 1952. Cada capítulo descreve como a Aeronáutica Naval utilizava uma determinada aeronave, a sua atividade operacional, processo de aquisição e episódios notáveis. São igualmente descritos os feitos e marcos históricos, como a ação na Grande Guerra, a Travessia Aérea do Atlântico Sul ou as buscas aos náufragos na 2ª Guerra Mundial.

Este trabalho resulta de uma longa e minuciosa investigação, que traz ao conhecimento do leitor novos factos e informações até agora desconhecidos pela maioria dos entusiastas e investigadores. A obra está profusamente ilustrada com cerca de 500 fotografias selecionadas nos arquivos da Marinha, da Força Aérea e em álbuns de antigos aviadores navais, na sua maioria aqui publicada pela primeira vez. Cada aeronave conta igualmente com diversos perfis coloridos e ilustrações digitais artísticas que mostram com rigor os esquemas de pintura e insígnias utilizadas.

Acima de tudo, este livro relata a história da Aviação Naval através das suas aeronaves e dos marinheiros que nelas voaram.


Campanha de Crowdfunding

Está a decorrer uma campanha de crowdfunding para assegurar a impressão da obra. Os interessados em participar deverão aceder através da ligação seguinte, onde encontrarão as diversas modalidades de apoio disponíveis, bem com as informações necessárias para o pagamento: 

https://ppl.pt/Asas?fbclid=IwAR2pUL57cpdXVNHUHVkRCXRpMpYz7or-Lms_lsnPlUh5L_MDIvYNC2ac59w


Páginas do livro "Aviação Naval - Asas da Marinha

Nota do Autor

Como aviador naval e interessado desde adolescente em História Militar, seria inevitável não ler o livro "Quando a Marinha tinha Asas" de Viriato Tadeu. Foi uma obra que me inspirou e que continua a ser aquela que melhor descreve a história da Aviação Naval, o seu processo de formação, os feitos que se foram alcançando durante a sua existência e a ação dos homens que a lideraram. Contudo, na altura era ainda piloto da “linha da frente” e o livro não satisfazia aquela curiosidade de conhecer os aspetos mais operacionais e rotineiros destes meus antecessores. Como era o seu dia-a-dia? Como era voar aquelas máquinas? Como é que as aeronaves eram empregues operacionalmente? Tudo isto me despertou o desejo de produzir um livro diferente, um livro sobre as aeronaves e os homens da Aviação Naval.

Aviadores navais junto a um Avro 626 em S. Jacinto
Nos seus 35 anos de existência, a Aeronáutica Naval utilizou 251 aeronaves de 30 tipos diferentes, desde frágeis hidroaviões de coque em contraplacado e asas em tela até aos robustos monoplanos bimotores de rodas de construção metálica. Cada uma destas máquinas tem uma história própria, que não é mais do que a história dos feitos, frustrações, sacrifícios e dedicação dos homens que nelas voaram ou trabalharam. Não quis assim produzir um livro carregado de detalhes técnicos facilmente disponíveis na internet, tentei antes descrever numa forma clara e concisa como, quando e onde estes aviões foram utilizados pela aviação da Marinha, a sua atividade operacional, processo de aquisição, episódios notáveis aventuras e desventuras. E como uma imagem vale mil palavras, optei também por utilizar na máxima extensão possível ilustrações e fotografias, privilegiando as menos conhecidas que ainda não tinham sido publicadas, fossem elas dos arquivos históricos ou álbuns de antigos marinheiros e aviadores navais.

Hanriot H-41
Vejo assim este livro como um complemento ao "Quando a Marinha tinha Asas", um livro que conta a história da Aviação Naval através das suas aeronaves, assim como uma sincera homenagem e contributo para manter viva a memória destes marinheiros aviadores.


Hugo Cabral (Autor)

Nasceu em Setúbal, em 1972. Ingressou na Escola Naval em 1990, concluindo em 1995 o curso de Marinha. Iniciou a especialização em piloto de helicópteros na Força Aérea Portuguesa em 1998, tendo permanecido na Esquadra 751 até 2001. Em 2002 concluiu a sua qualificação em Lynx e efetuou numerosos embarques como piloto naval em todas as fragatas da Marinha. É o atual comandante da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.

Na última década tem vindo a dedicar-se a investigar a história da Aviação Naval e tem vários artigos publicados sobre o tema em revistas nacionais e internacionais. Concluiu em 2020 o mestrado em História Marítima com a dissertação Aviação Naval (1912-1924): das origens à perda de Sacadura Cabral.

Paulo Alegria (Ilustrador)

Nasceu em Lisboa, na freguesia dos Anjos em 1964 e, desde cedo começou a mostrar a sua vocação para o desenho o que o levou a frequentar a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Após vários anos a trabalhar fora da sua área de eleição, fixou-se por fim como desenhador em 1992. 

Com surgimento dos computadores pessoais, a paixão pelo desenho de carros e aviões voltou a surgir e, nos últimos 10/15 anos começou a colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos, tendo colaborado com desenhos técnicos na execução de alguns pormenores em réplicas de aeronaves, lustrações em vários artigos, livros e edições filatélicas.


Índice do livro

Formação da Aviação Naval

F.B.A. Gnôme 100cv (Type B)

Donnet-Denhaut 160cv Lorraine / 200cv Hispano-Suiza

Tellier 200cv Hispano-Suiza

Georges Lévy 280cv Renault

Curtiss HS-2L

A Era Dourada da Aviação

Felixstowe F.3

Fairey IIID Mk.II “Transatlantic Load Carrier”

Travessia Aérea do Atlântico Sul

Fairey III D

Fokker TIIIW

Avro 504-K

Hanriot H-41

CAMS 37A

Macchi M.18

DH 60G Gipsy Moth

Junkers K43 fy

Consolidated Fleet 10/16

Hawker Osprey Mk III

Blackburn Shark IIa

Monospar ST12

Avro 626

Portugal na 2ª Guerra Mundial

Grumman G-21B Goose

Short Sunderland Mk I

Grumman G44 Widgeon

Bristol Blenheim Mk IVF / Mk V

Airspeed Oxford Mk I

DH 82A Tiger Moth

Miles Martinet T.T. Mk I

Bristol Beaufighter TF Mk X

Beechcraft AT-11 Kansan; D18S

Curtiss Helldiver SB2C5

North-American SNJ-4

Extinção e Legado

APÊNDICE 1 – Centros de Aviação Naval

APÊNDICE 3 - Numeração e Insígnias

APÊNDICE 4 – Inventário de aeronaves

APÊNDICE 5 - Características técnicas das aeronaves da Aviação Naval

APÊNDICE 6 - Organização

APÊNDICE 7 - Uniformes e distintivos


Algumas fotos e ilustrações que farão parte do livro "AVIAÇÃO NAVAL - Asas da Marinha"


Felixstowe F.3

CAMS 37A

Bristol Beaufighter TF Mk X

Hawker Osprey Mk III

Junkers K43 fy



domingo, 1 de fevereiro de 2015

O HARRIER QUE A PEPSI NÃO QUIS DAR (M1781 - 19PM/2015)

O Harrier do anúncio da Pepsi nos anos 90       Imagem: Pepsi

Há quase vinte anos atrás, a conhecida marca de refrigerantes Pepsi, anunciava em campanha publicitária, semelhante a muitas da época, a distribuição de prémios. Para tal, os consumidores deveriam adquirir produtos da marca, colecionar os pontos inscritos nas embalagens e reclamar o prémio correspondente ao volume de pontos acumulado.
T-shirts, óculos de sol, entre muitos outros produtos de merchandising, eram os mais acessíveis. Mas por 7 milhões de pontos, a marca dizia oferecer um caça Harrier!

E assim terminava o anúncio de TV, com o apresentador a "estacionar" o conhecido caça de aterragem vertical, no jardim de uma qualquer universidade americana, e a enfática frase "é certamente melhor do que o autocarro!"

O anúncio ficou na retina de John Leonard, um estudante de gestão de 21 anos na altura, que se interessou pelo "prémio".
Leonard notou que além de comprar produtos, também se podiam comprar pontos diretamente, a 10 cêntimos cada. As contas eram fáceis de fazer, e para ter acesso ao Harrier, "bastava" ter 700.000 USD para comprar os pontos que davam direito ao caça do anúncio. Leonard pegou no telefone e convenceu cinco investidores a fornecerem-lhe os 700.000 dólares. Enviou então à Pespi 15 rótulos e um cheque e esperou pelo caça.

O avião contudo, nunca chegou. A resposta da Pepsi foi de que o anúncio se tratava de uma piada.

Leonard contudo, estava disposto a levar a coisa a sério. E a Pepsi até lhe fez o favor, ao adiantar-se e pedir uma decisão de tribunal, que considerasse o pedido de Leonard inválido. Isto compeliu-o a avançar com o seu próprio processo, para exigir o prémio.

Apesar da Pepsi acusar de Leonard de estar a tentar tirar partido do sistema legal do país, condenando o exemplo que estava a dar à sua geração, a opinião de rua era bem diferente. Várias pessoas entrevistadas  a propósito do tema, numa reportagem exibida na CBS na época, apoiavam Leonard. Um executivo chegou mesmo a sugerir que um cliente como Leonard deveria ser premiado, não processado: "Eu levava-o em tourné pelo país num Harrier. E transformava isso noutro anúncio de TV!"

Mas a Pepsi não estava para isso. Para além do processo legal, modificou o anúncio , aumentando o número de pontos para ganhar o Harrier, de 7 para 700 milhões.

No final, o pedido de Leonard foi indeferido, com o tribunal a encerrar um processo sumário a favor da Pepsi, concluindo que nenhuma pessoa normal poderia dentro da razão, concluir que o anúncio oferecia de facto um Harrier aos consumidores. O juiz terminava ainda a sentença com um comentário jocoso, em que dizia "o jovem que aparece no anúncio é um piloto altamente improvável, uma vez que até as chaves do carro do pai seria duvidoso lhe fossem confiadas, quanto mais um avião do Corpo de Fuzileiros dos EUA do prémio".




ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>