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domingo, 14 de abril de 2024

KOALAS TREINAM RESGATES EM TERRA COM A PROTEÇÃO CIVIL [M2484 – 29/2024]

AW119 Koala da Esquadra 552 em voo de montanha

A Força Aérea divulgou em nota de imprensa, o treino conjunto que irá realizar com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), em Seia entre 15 e 19 de abril, para treinar procedimentos de missões de busca e salvamento, em terra, "no quadro do sistema integrado de operações de proteção e socorro". Durante os cinco dias de exercício, três helicópteros AW119 Koala da Esquadra 552 – “Zangões”, vão testar procedimentos de voo e resgate em montanha. 

Segundo o mesmo texto, "Tratando-se de uma missão que envolve a coordenação com entidades civis, torna-se fundamental testar e uniformizar procedimentos, criando sinergias e sintonia entre todos os envolvidos, garantindo assim o sucesso da missão". 

Do exercício, constam ainda duas palestras pela Esq. 552, sobre a missão de busca e salvamento em ambiente terrestre, bem como a realização de simulacros, que "permitam melhorar o dispositivo de busca e salvamento nacional, resultando em maior eficiência, eficácia e diminuição no tempo de resposta".

A FAP, que avançou ainda que o exercício, que irá decorrer nas Beiras, Serra da Estrela e Seia, envolve 37 militares da Força Aérea, mais de 300 operacionais da Proteção Civil – elementos da estrutura de Comando da ANEPC, elementos da Força Especial de Proteção Civil e Bombeiros oriundo de Corpos de Bombeiros de norte a sul do país – e elementos do INEM e do Grupo de Montanha da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR. 

Uma equipa técnica da Escola Nacional de Bombeiros irá também acompanhar estas ações, no âmbito da melhoria contínua da formação.

A Esquadra 552 que conta com sete helicópteros AW119 Koala, está sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, mas garante além disso um alerta permanente na Base Aérea N.º 8, em Ovar, para as missões de busca e salvamento, com possibilidade de resgate, tanto no mar como em terra.



segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

ENTREVISTA A RECUPERADOR-SALVADOR DA FAP EM PODCAST DA VERTICAL MAGAZINE - podcast [M2456 – 01/2024]

O recuperador-salvador num EH101 Merlin da Esquadra 751 da FAP

O site Vertical Helicast, pertencente ao grupo da revista Vertical Magazine - a mais importante publicação mundial dedicada a aeronaves de asas rotativas - publicou recentemente em dois podcasts da secção "Real Resq", a entrevista realizado ao SAj Ivo Pinto da Força Aérea Portuguesa, que hoje aqui partilhamos.

O SAj Ivo Pinto num SE3160 Alouette III da Esquadra 552, aeronave entretanto já retirada de serviço

...e em missão CSAR durante um exercício Hot Blade

O SAj Ivo Pinto é recuperador-salvador, primeiro na Esquadra 552 com o Alouette III e actualmente na Esquadra 751, que opera o helicóptero EH101 Merlin. É ainda instrutor nível prata de táticas de helicópteros do MHTC e presidente da Eurorsa - Rescue Swimmers Association. 

Razões mais que suficientes por isso, para ter muitas histórias para contar e nós para ouvir com atenção.

Parte 1

Parte 2



quinta-feira, 15 de junho de 2023

ESQUADRA 752: FÉNIX RENASCE NOS AÇORES [M2415 - 47/2023]

Os EH101 Merlin nos Açores serão doravante voados pela Esquadra 752- Fénix   Foto: 1Sar Carlos Barbosa   
O dia 14 de Junho de 2023 ficará marcado como o dia em que a "Fénix" renasceu nos Açores - leia-se Esquadra 752 - que irá, a partir de agora, operar naquele arquipélago os EH101 Merlin da Força Aérea Portuguesa (FAP).

Segundo notícia avançada pela FAP através do sítio de internet e nas redes sociais da instituição, "a reactivação da Esquadra 752 surge como forma de garantir o cumprimento da missão da Força Aérea e os compromissos assumidos, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores", uma vez que a actividade de Busca de Salvamento (SAR) e Evacuações Médicas (MEDEVAC) teve um aumento de 236% na última década.

Emblema renovado da Esquadra 752

Recordamos que a Esquadra 752 foi desactivada em 2011, com a retirada de serviço da frota SA-330 Puma, sendo as missões que lhe estavam atribuídas, desempenhadas desde então por um destacamento permanente de EH101 Merlin da Esquadra 751, na Base Aérea nº4 (BA4), nas Lajes, ilha Terceira. A constituição de uma esquadra permanente permite assim conferir também maior estabilidade aos militares e respectivas famílias, até agora afectados pelo número e frequencia dos destacamentos.

A cerimónia na BA4      Foto: 1Sar Carlos Barbosa

A cerimónia de reactivação  teve lugar na BA4, onde ficará novamente sediada, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, que disse esperar "exemplar profissionalismo, abnegação e coragem, numa atitude que prestigia, dignifica e honra o percurso histórico da Força Aérea no Arquipélago dos Açores e em todo o território nacional" e esperando dos militares a geração de um "sentido de pertença, para encherem de honra e orgulho a nossa Força Aérea", manifestando disponibilidade para um acompanhamento próximo e "total apoio pessoal e institucional".

O primeiro Comandante desta nova "vida" da Esquadra 752, Major Hélder Costa, valorizou os "símbolos representativos desta esquadra renascida, a qual se libertou do nome Pumas para passar a ser designada tão apropriadamente de Fénix." Explicando, "como se viu pela sua história, mais uma vez se ergue das cinzas para cumprir a sua missão, para voar -Para que outros vivam", lema partilhado com a "nossa esquadra irmã, a 751, e com a qual queremos trabalhar em estreita relação e cooperação".

Foto: 1Sar Carlos Barbosa

A Esquadra 752 foi constituída pela primeira vez em 1978, com o cognome "Pumas", tendo sido redesignada Esquadra 711, em 1993. Já em 2008 regressou à designação 752 original, aquando da "Operação Fénix" de reactivação temporária da frota SA-330, que se prolongou até 2011, conforme anteriormente referido.

O SA-330 Puma n/c 19504 reactivado em 2008, que recebeu a pintura "Fénix" na cauda

Com a reactivação, a 752 adopta agora o cognome "Fénix" e a BA4 volta a ver atribuída uma esquadra de voo, depois de mais de uma década em que apenas garantiu os destacamentos de aviões C295M da Esquadra 502 - "Elefantes" e os helicópteros da Esquadra 751 - "Pumas", ambas sediadas na Base Aérea N.° 6, no Montijo. 

A FAP esclareceu ainda que a presença de C295M continuará a ser assegurada por destacamento da Esq. 502.



quinta-feira, 17 de novembro de 2022

TREINO DE BUSCA E SALVAMENTO EM CASCAIS - horário atualizado [M2361- 77/2022]

EH101 Merlin da Esquadra 751

Integrado na 6.ª edição do Encontro de Recuperadores-Salvadores, a decorrer de 15 a 18 de novembro em Cascais, a Força Aérea Portuguesa irá realizar uma demonstração de capacidades com helicópteros. 

Assim, na baía de Cascais, a partir das 14h00 de sexta-feira, 18 de novembro de 2022, um AW119 Koala da Esquadra 552 e um EH101 Merlin da Esquadra 751, irão simular o resgate de um náufrago em alto-mar.

AW119 Koala da Esquadra 552

Este encontro bianual, realizado pela European Rescue Swimmers Association (EURORSA), tem, segundo a Força Aérea, "como objetivo a partilha de informação relacionada com a segurança de voo, partilha de conhecimentos e apresentação de novos equipamentos no contexto da busca e salvamento aeronáutico".

Com o patrocínio da Câmara Municipal de Cascais, entre outras entidades, estão presentes no evento cerca de 150 tripulantes internacionais, de 30 países que integram a EURORSA.


Quem puder deslocar-se ao local, irá por isso poder presenciar a sempre interessante atividade de busca e salvamento com meios aéreos.





terça-feira, 16 de março de 2021

ESQUADRA 601 BATE RECORDE DE VOO EM P-3 [M2234 - 22/2021]

O P-3C CUP+ da Esquadra 601 empenhado nas buscas       Foto: Esq 601

O alerta de Busca e Salvamento (SAR) da Esquadra 601 foi ativado no dia 12 de Março de 2021, para a busca de um indivíduo caído ao mar no dia 11, sem equipamentos de sobrevivência.

Durante dois dias a Esquadra empenhou a aeronave P-3C CUP+ n/c 14808 com 13 tripulantes, na procura do sinistrado numa zona remota do Atlântico, entre a Madeira e os Açores.

Apesar das buscas se terem infelizmente revelado infrutíferas, o esforço e empenho dos "Lobos" traduziu-se num novo recorde de tempo de voo para a Esquadra 601, com 13h30min no dia 13 de Março, relativos a descolagem da Base Aérea nº11 em Beja às 5h40min e aterragem às 19h10min.

A anterior marca era de 13h00min, que perdurava desde 6 de Agosto de 1988, então em P-3P Orion.




quarta-feira, 13 de maio de 2020

KOALA ESTREIA-SE EM BUSCA E SALVAMENTO [M2135 – 53/2020]


Foto: FAP
Foto: FAP
Segundo informação divulgada na página oficial da Força Aérea Portuguesa (FAP) na rede social Facebook, durante o primeiro destacamento operacional  do modelo AW119 Koala, no Aeródromo de Manobra nº1 (AM1), em Ovar, o aparelho foi mobilizado para realizar buscas na praia da Barra.

Sendo a primeira vez que a Esquadra 552 assegura o alerta de Busca e Salvamento (SAR) com Koala no AM1, substituindo o Alouette III nessas funções, pode por isso dizer-se que o novo "Zangão" não perdeu tempo em mostrar serviço, tendo sido empenhado nas buscas a um jovem desaparecido desde o dia de ontem naquela praia da região de Aveiro.

Dessalinização após buscas sobre o mar        Foto: FAP

Os primeiros dois helicópteros AW119 Mk.II Koala chegaram a Beja em Fevereiro de 2019, tendo iniciado a primeira actividade operacional em Agosto seguinte. A missão SAR vinha contudo ainda a ser assegurada pelos últimos Alouette III operacionais. Com o galopante aproximar da retirada de serviço destes últimos, o testemunho é agora passado à nova geração de asas rotativas da FAP, também nesta missão.

A Esquadra 552 recebeu até ao momento quatro dos cinco AW119 Koala previstos no contrato com a Leonardo, aguardando-se a entrega da última aeronave para Junho de 2020, altura em que a frota Alouette III deverá finalmente cessar funções em definitivo.

Os elementos do destacamento da Esq. 552 no AM1     Foto: FAP

Durante o dia de hoje, além do Koala de alerta, foram mobilizados para auxiliar nas buscas, um P-3C CUP+ da Esquadra 601, bem como a corveta da Marinha NRP João Roby. Ontem esteve nas buscas um EH101 Merlin da Esquadra 751.

Screenshot do programa Flightradar com registo do P-3 na região das buscas  via Twitter LP-ADSB



domingo, 17 de novembro de 2019

MARINHA COLABORA COM FORÇA AÉREA NA QUALIFICAÇÃO DE TRIPULAÇÕES DE HELICÓPTEROS [M2074 – 61/2019]




Nos dias 12 e 13 de Novembro do corrente ano de 2019, a Marinha Portuguesa, através da corveta João Roby, colaborou com a Força Aérea Portuguesa num exercício conjunto ao largo da costa de Sesimbra, no âmbito da qualificação de tripulações de helicópteros EH101 Merlin da Esquadra 751.

A missão principal da Esquadra 751 é a Busca e Salvamento, tendo para tal três helicópteros e respectivas tripulações em alerta permanente a partir da BA6 - Montijo, BA4 - Lajes e AM3 - Porto Santo.

A manutenção de tripulações qualificadas reveste-se por isso de capital importância, para poder assegurar este serviço na imensa Zona de Busca e Salvamento de responsabilidade nacional.

Fotos: Marinha Portuguesa



terça-feira, 16 de julho de 2019

OGMA ANUNCIA CONTRATO DE MANUTENÇÃO DA FROTA MERLIN DA FAP [M2046 - 33/2019]

Foto: OGMA

A OGMA anunciou ontem 15 de Julho de 2019, através da sua conta na rede social Twitter, a celebração, com a DGRDN (Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional), de um contrato para a manutenção de 2º e 3º Escalão do sistema de armas EH101 Merlin.

No mesmo "tweet" pode ainda ler-se que o contrato cobre a totalidade dos doze helicópteros que compõem a frota ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP), actualmente (e por enquanto) ainda baseados na Base Aérea nº6, sita no Montijo.

A manutenção da frota EH101 da FAP tem sido o "calcanhar de Aquiles" de uma aeronave que, sendo excelente para as missões que lhe são atribuídas, tem enfrentado sucessivos problemas de operacionalidade, devido à manutenção, cujo contrato não foi assegurado adequadamente pelo Estado Português aquando da sua aquisição. Desde Dezembro de 2018, quando terminou o anterior contrato com a Leonardo - que é também o fabricante do modelo - que a manutenção estava a ser realizada ao abrigo da extensão do mesmo contrato, que estava contudo limitada legalmente, no tempo.



segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

40 ANOS, 4000 VIDAS SALVAS - ESQUADRA 751 [M2018 - 05/2019]

Imagem: FAP

Com o resgate de dois homens presos numa ravina nos Açores, neste Domingo 27 de Janeiro de 2019, a Esquadra 751 da Força Aérea Portuguesa, ultrapassou o marco notório de 4000 vidas salvas.

O resgate, realizado pelo helicóptero EH101 Merlin que actualmente equipa a 751 e o destacamento permanente na Base Aérea nº4 ,as Lajes, Terceira, ocorreu ainda na parte da manhã numa zona montanhosa e de vegetação densa, no Pico da Vara, São Miguel, onde não havia forma de chegar até eles por terra. Após terem sido transportados para o aeroporto João Paulo II também em S. Miguel, receberam assistência médica.




As operações realizadas, contabilizadas entre busca e salvamento, transportes médicos urgentes e resgates de doentes em navios, têm vindo a aumentar paulatinamente, desde que a 28 de Abril de 1978, a Esquadra 751 iniciou esta actividade, então com helicópteros SA-330 Puma.



A este facto, não será com certeza alheia a melhoria e a quantidade dos meios disponíveis para realizar esta nobre tarefa na Zona de Busca e Salvamento de responsabilidade portuguesa, para a qual a Esquadra 751 tem actualmente tripulações e helicópteros EH101 Merlin em alerta permanente na BA6 (Montijo), BA4 (Lajes) e AM3 (Porto Santo).




domingo, 26 de agosto de 2018

ESQUEMA DE PINTURA DOS KOALA DA FAP (M1992 - 52/2018)

Ilustração do esquema de pintura a aplicar na frota Leonardo AW119Kx Koala da FAP

O Pássaro de Ferro recebeu as ilustrações que aqui apresentamos, com o esquema de pintura a aplicar alegadamente nos novos helicópteros ligeiros AW119Kx Koala, adquiridos pelo Estado Português, para substituir os lendários Alouette III, na Força Aérea Portuguesa (FAP).

Pela análise das ilustrações, podem verificar-se vários pormenores que irão romper com o que tem sido a camuflagem das aeronaves de asas rotativas da FAP desde o início da década de 1980.
A cor principal seguirá assim a tendência de todas as outras frotas no tom do cinza anti-radiação da NATO, abandonando por isso o camuflado em dois tons de verde, castanho e cinza claro nas superfícies inferiores, dos actuais Merlin e Alouette III.



Os cinco Koala para já adquiridos à Leonardo, serão dedicados primariamente à instrução, com funções secundárias na busca e salvamento e apoio ao combate a incêndios, razões que justificam as áreas pintadas em day-glo vermelho/laranja escuro. Na realidade, o esquema parece seguir o mesmo padrão da frota de instrução de asas fixas TB-30 Epsilon, que usa esta mesma combinação de cores.

A confirmarem-se todos os detalhes das ilustrações, os helicópteros passarão a envergar também "FORÇA AÉREA PORTUGUESA" na fuselagem, à semelhança dos aviões de transporte e vigilância marítima, da Arma Aérea nacional.


Apesar da lógica sugerir que a nova frota prosseguisse as matrículas da FAP em 1970x, as ilustrações mostram que um novo sistema de matrículas deverá será inaugurado, ao iniciar com o dígito "2", por oposição às iniciadas em "1", desde a actualização do sistema em 1993.

As primeiras duas unidades do AW119 Koala deverão chegar a Portugal em meados de Dezembro de 2018.



terça-feira, 30 de janeiro de 2018

BRASIL COMPRA MAIS UM C295 [M1944 - 04/2018]

Primeiro dos agora três C295 SAR encomendados pelo Brasil

O Brasil acionou a cláusula de opção para a compra de mais uma aeronave C295. A frota, designada localmente C-105 Amazonas, irá contar assim com um total de 15 aviões.

Depois de um contrato inicial de uma dúzia de C295 na versão básica de transporte, assinado em 2005, o Ministério da Defesa brasileiro assinou novo contrato em 2014 para aquisição de duas unidades da versão de Busca de Salvamento (SAR), com mais uma de opção. Esta opção seria agora confirmada no dia 22 de Janeiro de 2018, em comunicado da Airbus Military - fabricante do modelo.

A Força Aérea Brasileira encontra-se a operar a totalidade dos doze C295 de transporte, a partir das bases aéreas de Campo Grande e Manaus, tendo recebido já o primeiro C295 de SAR (SC-105 na designação brasileira) em 2017. Este avião e a tour de cinco semanas que realizou  através de quatro continentes, durante a qual demonstrou as suas capacidades em múltiplos e variados cenários, com 100% de prontidão, terão sido fundamentais para a decisão de confirmar a encomenda do terceiro SC-105. As entregas dos últimos dois aviões estão previstas para 2019 e 2020.

Atualmente, mais de duas centenas de C295 estão encomendados ou em uso em mais 26 países. Portugal opera 12 C295M nas versões básica (PG01), VIMAR (PG02) e RFOT (PG03).





terça-feira, 4 de abril de 2017

BUSCA E SALVAMENTO: VÁRIAS MISSÕES E UM RECORDE (M1885 - 22/2017)

P-3C CUP+ Orion com kit de sobrevivência no porão

A Esquadra 601 “Lobos” da Força Aérea, que opera os P-3C CUP+ Orion a partir da  Base Aérea N.º11, em Beja, efectuou no dia 29 de Março uma missão de busca e salvamento (SAR) a cerca de 2200 quilómetros de Portugal Continental, com o objectivo de localizar um tripulante do navio cruzeiro “Costa Deliziosa” caído ao mar.
A missão, que levou a aeronave a cerca de 1500 quilómetros a sul das Lajes, nos Açores, durou um total de 12h30 de voo, sendo este o voo mais longo com a plataforma P-3C Cup+ até à data.

A coordenação da operação esteve a cargo do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes), entidade responsável pelas operações aéreas, neste âmbito, na Região de Informação de Voo (FIR) de Santa Maria.

Costa Deliziosa                                     Foto: Força Aérea

O P-3C Cup + empenhado na missão, descolou de Beja pelas 11h55z (12h55 locais) e efectuou buscas no local durante várias horas, juntamente com o cruzeiro “Costa Deliziosa”. Às 20:30z, levados a cabo todos os esforços possíveis para encontrar o tripulante desaparecido, a aeronave regressou a Beja, onde aterrou às 00:25z (1h25 locais).

Desde então, a Força Aérea esteve já empenhada em várias  missões em que foram accionadas outras aeronaves de alerta, nomeadamente o helicóptero EH101 Merlin e o aviao C295M, dos destacamentos das Esquadras 751 e 502 respectivamente, na BA4, Lajes, Açores.
A última das quais constou do resgate de um tripulante do pesqueiro "IRIS DO MAR", na noite de 03 de abril, em coordenação com a Marinha, o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.





Esta embarcação, portuguesa, navegava a 456 quilómetros a Nordeste da Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores. O tripulante, um homem de 54 anos e de nacionalidade senegalesa, necessitava de assistência médica urgente. No local do resgate registavam-se de ondulações de 4 metros e ventos de cerca de 28 km/h.

Já na noite de 30 de Março a Força Aérea, em coordenação com a Marinha, o INEM - Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, resgatou durante a madrugada, três pessoas do navio mercante New Pearl, quando esta embarcação, de pavilhão de Hong Kong, navegava a cerca de 445 quilómetros a Sul da Ilha Terceira, e os indivíduos, de 25, 35 e 40 anos, necessitavam de assistência médica urgente.
Os pacientes foram retirados da embarcação pela tripulação do EH101 Merlin e posteriormente transportados até ao Hospital do Santo Espírito, da Ilha Terceira, por ambulâncias desse mesmo centro hospitalar.

A Força Aérea mantém permanentemente em alerta um total de três C295M e EH101 no Montijo, Lajes e Porto Santo e um P-3C Orion em Beja, que constituem o sistema de busca e salvamento encarregue de uma das maiores áreas de busca do mundo. Em complemento estão ainda em Ovar e Beja dois SE3160 Alouette III para busca e salvamento costeira, durante o período diurno.

O P-3 é a aeronave com maior autonomia ao serviço da Força Aérea.


Fonte: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

RESGATES DE HELICÓPTERO NO INVERNO (M1763 - 07PM/2015)

Foto: IAF

O inverno chegou e com ele a necessidade de salvamentos e evacuações em situações complexas. A esquadra "Rolling Sword" da Força Aérea Israelita (IAF), que opera helicópteros Black Hawk na função de Busca e Salvamento, explica como é operar em condições atmosféricas difíceis.


Como ultrapassar a nebulosidade

Tempo tempestuoso quase sempre resulta em acidentes rodoviários e pessoas em caminhadas a ficarem presos nos trilhos - cenários que requerem evacuação aérea. O acesso ao local contudo, também piora durante o mau tempo. "Todas as situações requerem aterrar ou pairar perto do solo" comenta o Cap. M., piloto de Black Hawk que liderou o treino. "Durante o inverno, as baixas altitudes em que operamos são muito nubladas, o que torna a missão ainda mais difícil e exigente". A nebulosidade torna mais difícil para os pilotos verem as redondezas e encontrar a melhor rota para o destino, e também torna desafiante chegar à altitude pretendida. Segundo os elementos da Esquadra, há dois métodos principais para contornar o problema da nebulosidade: o primeiro consistem em encontrar um "buraco" nas nuvens, através do qual é possível descer para a altitude requerida e depois voar por debaixo ou à volta das nuvens até ao local da evacuação. O segundo método é atravessar a camada de nuvens em sentido descendente, utilizando apenas a informação dos sistemas do helicóptero, sem realmente estar a ver o solo, até sair da camada de nuvens. As tripulações praticam estes dois métodos, depois de realizarem voos em condições tempestuosas em simulador.

Foto: IAF

Cooperação com a Polícia

Um dos objetivos do treino é melhorar a cooperação entre as unidades da Força Aérea e da Polícia. Assim que os centros nacionais de emergência recebem uma chamada de emergência para evacuar alguém que caiu num local sem acesso, foi arrastado numa cheia, está em condição desidratada, ou qualquer outra razão, os membros da equipa de resgate chegam ao local e começam a evacuação. "Se não conseguimos chegar às pessoas que temos que salvar, ou estamos a lidar com um caso em que a vítima está severamente ferida e pode ficar com sequelas definitivas, contactamos a IAF e pedimos para enviar o helicóptero para evacuar" explica Oren Arieli, vice-comandante da equipa de resgate de Arad, que servem em regime voluntário há já 18 meses.

Nos últimos cinco anos a ligação entre as duas entidades tem sido fortalecida. Quando da Esquadra é chamada, a equipa de resgate já instalou um posto de comando no terreno e estão prontos para direcionar o helicóptero até ao destino.





quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

P-3C DE NOVO EM BUSCAS EM CABO VERDE (M1762 - 06PM/2015)

P-3C da Esq. 601 à descolagem na Praia       Foto: Carlos Freitas

A aeronave P-3C Cup+, da Força Aérea Portuguesa, foi ativada no dia 14 de janeiro para nova missão de busca e salvamento em Cabo Verde. É a segunda vez, em menos de uma semana, que a Esquadra 601 – “Lobos” é chamada a intervir no âmbito do protocolo que existe entre os dois países, para colaboração em missões deste género.

As longas horas de buscas      Foto: Força Aérea

O meio aéreo foi mobilizado para localizar uma embarcação com dois pescadores, que saiu no dia 13 de janeiro da Praia de Santa Maria, ilha do Sal, e terá ficado à deriva por causa da agitação marítima e da fraca visibilidade.

Tendo em conta que a Esquadra 601 se encontra em Cabo Verde também desde o dia 13 de janeiro – a participar numa operação multinacional contra a pesca ilícita, tráfico e pirataria (AMLEP) – houve possibilidade de integrar a aeronave portuguesa nas buscas pela embarcação.

P-3C no aeroporto da Praia na missão de 10 de janeiro           Foto: Carlos Freitas

Recorde-se que nos dias 10 e 11 de janeiro os “Lobos” já tinham estado envolvidos numa missão de busca e salvamento em Cabo Verde, na sequência do naufrágio do navio “Vicente”, ao largo da ilha do Fogo, a 08 de janeiro.

Fonte: Força Aérea

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