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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

SU-27 OU COMO ATERRAR SEM TREM (sem problemas) (M1792 - 29PM/2015)



Foto: Autor desconhecido

A 2 de Abril de 2014 um piloto russo aterrou com sucesso um Su-27UB, não sobre o trem de aterragem, o que não seria notícia, mas "de barriga", devido a falha mecânica no aparelho.

O caça realizava uma missão de treino de voo nocturno de rotina, a partir da base aérea de Uglovaya, quando o sistema hidráulico bloqueou o trem de aterragem da frente. Em vez de se ejectarem, com todos os riscos que a manobra acarreta, além de condenar irremediavelmente o aparelho, a tripulação optou por tentar a aterragem sem trem, que efectuou com sucesso. Nenhum dos dois tripulantes ficou ferido, muito embora um pequeno incêndio tenha ocorrido na sequência da arriscada acção. O Su-27 não carregava armas.

Foto: Autor desconhecido

Após inspecção preliminar para avaliar o nível de estragos no Su-27UB, o equipa de engenharia afirmou que o avião poderia voltar a voar, com reparos mínimos, mas não houve confirmação entretanto se assim sucedeu.

Foto: Autor desconhecido

A situação já não é nova para os Su-27, com um caso bastante conhecido em 1997, com o mesmo desfecho, tanto na aterragem como no futuro da aeronave que voltou a voar pouco tempo depois:



sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A-10 VOLTA A VOAR APÓS ATERRAGEM DE BARRIGA (M1751 - 339PM/2014)

O FCF do avião 78-694 a 5 de dezembro      Foto: Courtney Richardson/USAF


Ao fim da tarde de 30 de setembro de 2014, um A-10 da base aérea de Davis-Monthan, Arizona, EUA, regressava de uma missão rotineira. Quando tudo parecia correr normalmente, acontece o imprevisto: o trem de aterragem principal não desceu, colocando o piloto numa situação difícil.

Numa emergência deste tipo, os pilotos têm duas opções: aterrar a aeronave com as rodas que baixaram realmente, ou recolhe-las e tentar aterrar na "barriga" do avião..

O piloto em causa escolheu a segunda opção. Levou o A-10 o mais direito e nivelado possível, mantendo velocidade suficiente para poder ter controlo no voo, até parar completamente na pista.

"O piloto tomou uma excelente decisão em tentar aterrar de barriga" disse o SCh Justin Post, chefe dos mecânicos no 357ª Unidade de Manutenção de Aeronaves (AMU). "Poderia haver muitos mais danos do que os que tivemos".

Não sucedia nada do género há mais de 12 anos em Davis-Monthan. Sendo o A-10 um avião resistente, consegue aterrar de barriga sem danos significativos. Contudo, por segurança, a aeronave teve de ser revista por razões de segurança.

Após colocado numa zona guardada, começaram as inspeções standard para determinar o nível de estragos e a causa do incidente. Após completa a inspeção, os elementos da 357ª AMU trabalharam com afinco para colocar o A-10C Thunderbolt II a voar.

"Trabalhámos dois meses o avião disse o SCh Post. "A parte mais longa do período foi quando tivemos que retirar todas os parafusos das asas e enviá-los para ensaios não destrutivos". Após uma aterragem de barriga, o impacto tinha o potencial de criar fraturas por esforço nos parafusos das asas. testes não destrutivos permitem detetar danos não visíveis a olho nu, usando uma combinação de métodos: penetração fluorescente, partículas magnéticas, ultrasons, corrente elétrica e raios-x.

A satisfação de devolver o avião a condição de voo    Foto: Courtney Richardson/USAF

Antes de devolver o avião à linha de voo, teria de passar ainda pelo voo de manutenção (Functional Check Flight - FCF), em que se determina se o avião e respetivos instrumentos e acessórios estão a funcionar de acordo com os parâmetros estabelecidos.

A 5 de dezembro de 2014, o avião de matrícula 694 voltou a tirar as rodas do chão, após dois meses. "Trabalhámos em equipa durante bastante tempo para garantir que o avião voltaria a estar pronto para uma missão" disse o SCh Post. "Foi  uma alegria vê-lo voar de novo!"



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