Mostrar mensagens com a etiqueta armada. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta armada. Mostrar todas as mensagens

sábado, 13 de junho de 2020

Esquadrilla 6 na BA5 [M2153 - 71/2020]




Trago hoje aos caríssimos leitores Pássaro-Ferrosianos mais um apontamento fotográfico, desta feita de um conjunto de aparelhos da Armada Española que tive oportunidade de fotografar em Monte Real (BA5), nos finais de Setembro de 2004.

Tratam-se de quatro Hughes H.369HM(ASW) da Escuadrilla 6, em voo de treino “cross country”.  Eram eles os HS.15-5/01-605 ,  HS.13-7/01-607 , HS.13-9/01-609 , HS.13-12/01-612.

Por hoje é só, despeço-me com amizade, até ao próximo programa

Rui “A-7” Ferreira
Entusiasta de aviação


















sábado, 22 de fevereiro de 2014

O SUBMARINO PORTUGUÊS E O PORTA-AVIÕES AMERICANO (M1439 - 56PM/2014)

Grupo de Batalha do USS Eisenhower         Foto: Rafael Figueroa/US Navy

Apesar do episódio que hoje trazemos ao Pássaro de Ferro não tratar de aviação diretamente, decidimos contá-la. Por ter entrado já no campo mitológico, contada de boca em boca, não se sabendo bem o que é verdade e o que é mentira, achamos que, tendo acesso a uma versão fidedigna, contada no livro "Os submarinos em Portugal" de António Canas, esta merece ser divulgada, recolocando preto no branco, a verdade factual.
De todo o modo, a história envolve um porta-aviões, desculpa que podemos usar para justificar a sua inclusão num site de aviação.

A páginas 101 do referido livro pode portanto ler-se:

"Muitos outros exercícios, tanto nacionais como internacionais, foram realizados pelos submarinos desta esquadrilha. Ficou famosa a participação do Barracuda num desses exercícios em 1983. Tratava-se de um exercício NATO, designado "Locked Gate 83". 

NRP Barracuda        Foto: Marinha Portuguesa

Numa fase menos activa exercício, passou pela área onde o mesmo decorria, nas proximidades de Cadiz, o porta-aviões americano Eisenhower, acompanhado pela respectiva escolta, em trânsito para o Mediter­râneo a fim de substituir a Sétima Esquadra Americana. Recordemos aqui que se vivia o clima da Guerra Fria, sendo muito importante para as forças americanas assegurarem a protecção efectiva de todos os seus meios militares, especialmente os mais valiosos, como era o caso dos porta-aviões.
 
USS Eisenhower a passar no Estreito de Gibraltar onde se deu o episódio       Foto: Jon Dasbach/US Navy


Tendo tomado conhecimento da passagem daquela força pela área e avaliando que existiria a possibilidade de tentar um ataque a tão importante navio, o comandante do Barracuda, Capitão-tenente Brites Nunes, aproximou-se da força, tendo conseguido penetrar a respectiva escolta posicionando-se debaixo do porta--aviões sem ser detectado. O sucesso desta operação deveu-se em grande parte ao facto de o comandante ter tirado o melhor partido das condições ambientais na zona, fazendo a aproximação a uma profundidade na qual a detecção pêlos sonares dos navios de superfície era bastante difícil. Acompanhou a movimentação do mesmo durante algum tempo, tendo ficado para trás pelo facto de não conseguir manter a velocidade da força. Quando se encontrava numa posição bastante favorável para realizar o ataque, regressou à cota periscópica e enviou uma mensagem para a força, em tom de brincadeira, referindo que tinha esgotado todos os torpedos, face ao valor do alvo.
 
Esta acção do Barracuda foi bastante elogiada pelo Almirante que dirigia todo o exercício. Através do CINCIBERLANT, foi recebido o pedido do Comandante da Força do Eisenhower para que lhe fossem enviados os registos do submarino de forma a confirmar a acção, provavelmente por terem ficado incrédulos pelo facto de um submarino convencional ter conseguido penetrar com tanta facilidade a cortina de protecção de um alvo de altíssimo valor."

À parte este episódio (indiretamente) relacionado com a aviação, o livro lê-se bem, mesmo para quem (ou principalmente) não é conhecedor da terminologia e do mundo náutico. Congrega a história das esquadrilhas de submarinos que serviram a Marinha de Guerra portuguesa, entre 1913 e 2008, com enquadramento nas diversas épocas cronológicas, sem contudo se tornar fastidioso. Permite de igual modo perceber a importância estratégica de possuir uma forças de submarinos, que tão questionada tem sido nos últimos anos no nosso país.
Aconselha-se vivamente a sua leitura.


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A AVIAÇÃO NAVAL EM LITOGRAFIAS - parte 1 (M453 - 49PM/2010)

O Pássaro de Ferro apresenta hoje a primeira parte de uma colecção de perfis da autoria de Miguel Amaral, que reunem aeronaves que pertenceram à aviação naval. Se algumas são relativas a aeronaves famosas, muitas delas são relativas a aeronaves extremamente raras e algo perdidas no tempo, com a integração da aviação naval na Força Aérea durante várias décadas.
Este trabalho tem a virtude (entre outras) de trazer às luzes de ribalta a história da aviação naval portuguesa, muitas vezes quase desconhecida, tanto do grande público, como até dos aficionados.
A colecção esteve já patente ao público em forma de exposição temporária no 16º aniversário da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, na comemoração dos 100 anos da aviação portuguesa em Sintra em 2009 e ainda em Constância em 2008.
Pode presentemente ser admirada  na Biblioteca da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha e alguns dos quadros também na Escola de Tecnologias Navais no Alfeite.











Amanhã, 30/12/2010 a segunda parte com nota do autor.


domingo, 5 de setembro de 2010

O LADO ESCURO DA LUA (M414-31PM/2010)


Ok, é uma metáfora, não se trata do lado escuro da Lua, mas sim do lado escuro do Lynx. Mas o princípio é o mesmo: estamos a olhar para o lado ocultado ao Sol.

Havia até o mito de que o lado escuro da Lua não se via, pura e simplesmente porque não reflectia a luz, ignorando que era o facto de o período de rotação da Lua ser igual ao período de translação (ie: o tempo que a Lua demora a dar uma volta à Terra é igual ao tempo que demora a girar sobre si própria), o que faz com que seja sempre a mesma face a estar iluminada pelo Sol e não uma qualquer enigmática razão metafísica ou mística que levava um dos lados da Lua a não reflectir luz.

O Lynx é igual. Se correctamente iluminado consegue ver-se qualquer das faces (como já devem ter reparado...) mas desta vez gostei mais do lado escuro. 

É caso para dizer que está Quarto Minguante.




ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>