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quinta-feira, 6 de abril de 2017

EXERCÍCIO BLUE SHIELD - SAUDITAS NO SUDÃO (M1886 - 23/2017)







Blue Shield é o nome de código do inédito exercício a decorrer na base aérea de Merowe no Sudão.
Inédito porque reúne em treino conjunto a Força Aérea local com a Real Força Aérea Saudita.


A Arábia Saudita parece querer estabelecer-se definitivamente como uma potência regional, ao estar activa militarmente tanto em operações reais, como empenhada em exercícios conjuntos com países vizinhos.




Desde 30 de Março e até 12 de Abril, vai ser possível ver a operar em conjunto F-15 e Typhoon sauditas, com MiG-29, Su-24 e Su-25 sudaneses. 


Fotos: RSAF


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

C-17 PARA O KUWAIT (M1382 - 17PM/2014)

C-17 Globemaster III com as cores Kuwaitianas em Long Beach     Foto:Michael Carter

A Boeing ainda não anunciou oficialmente nenhuma encomenda do Kuwait, mas o fotógrafo de aviação Michael Carter registou um C-17 pintado com o mesmo esquema de pintura de alta visibilidade usado pelos C-130 daquele país do Golfo Pérsico, à saída das instalações da Boeing em Long Beach, Califórnia. O número de cauda é KAF-342.
A Agência de Cooperação para a Defesa e Segurança (DSCA) que regula a exportação de material militar dos EUA, havia entretanto notificado o Congresso em abril de 2013, acerca desta possibilidade.

Já no Reino Unido, pondera-se a aquisição de uma nona unidade do C-17 Globemaster III, o que deixaria a Royal Air Force muito perto da dezena de aparelhos inicialmente prevista. Entretanto a Boeing reservou treze unidades "por encomendar", a produzir até 2015, para quando está previsto o encerramento da linha de montagem. O representante do fabricante para África e Médio Oriente Paul Oliver referiu que os aparelhos estão "reservados para três potenciais clientes", sendo que o interesse dos Emirados Árabes Unidos, Árabia Saudita e Kuwait  é conhecido publicamente.

Ainda a Índia é reportada como interessada em expandir a sua encomenda de Globemasters, mas é pouco provável que tome decisões em tempo útil de se tornar um candidato ao referido lote de aeronaves. Há no meio de todo o processo também o fator bluff, quando Oliver diz que "não sabe qual o cliente que vai ficar descalço", embora a frase possa conter também uma verdade subjacente.

Fonte: Defense Industry
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

MÉDIO ORIENTE INVESTE EM ARMAMENTO (M1275 - 345PM/2013)

F-16E Bloco 60 dos EAU     Foto: Autor desconhecido

Apesar dos cortes com gastos na defesa por todo o ocidente, os países do Médio Oriente continuam a investir em novos armamentos e capacidades, particularmente em aviões de combate e transporte, sistemas de mísseis de defesa e tecnologia de guerra eletrónica.
Ao mesmo tempo, as empresas de armamento olham para as diversas frotas operadas no Médio Oriente, como forma de manter as linhas de produção abertas, principalmente depois de clientes grandes como os EUA terminarem as aquisições.

Por outro lado, o receio dos aliados árabes dos EUA, de que as restrições orçamentais do Pentágono venham a ter impacto na presença das suas forças na região do Golfo Pérsico, tem levado os países da zona a investir mais nas suas próprias forças armadas. 
E se por um lado, a contração das forças americanas deixa um vazio que é necessário preencher, por outro a situação é reforçada pela vontade dos americanos de vender armamento de última geração e armas guiadas de precisão aos países do Médio Oriente. É que os muitos milhões perdidos no passado pelas empresas americanas para as europeias, devido às restrições colocadas pela Casa Branca, começam a falar mais alto e a exigir nova abordagem ao mercado. E a Feira Internacional de Aviação a decorrer atualmente no Dubai, pode muito bem ser o ponto de viragem.

Mirage 2000 dos EAU: o material europeu por vezes ultrapassa a concorrência americana
Só os Emirados Árabes Unidos (EAU) procuram entre 48 a 60 novos F-16 bloco 60, para juntar aos já em uso no país, tendo confirmado já uma encomenda de 25 unidades. O Catar pretende substituir a sua frota de Mirage 2000 e o Kuwait os seus F/A-18 Hornet. O Barain, conforme ainda recentemente noticiámos, pretende modernizar a frota de F-16, estando a substituição dos F-5 também em estudo, por um caça de nova geração.
Mesmo o mercado dos aviões de treino, tradicionalmente dominado pela britânica BAE Systems, atualmente é disputado pela Alenia Aermacchi com o M-346 e o T-50 da KAI, em busca de um contrato nos países da região.

C-17 Globemaster III dos EAU

No mercado dos aviões de transporte, a Arábia Saudita pode muito bem ser o cliente que a Boeing necessita para manter aberta a linha de produção do C-17, quando o encerramento está previsto para 2015. Já na Europa, a Airbus procura clientes para o novo A400M, numa região ainda muito dominada pela família C-130 da Lockheed Martin.

Mesmo o segmento dos aviões de alerta aéreo antecipado/guerra eletrónica/vigilância têm potenciais clientes na zona, com interesse demonstrado pelo E-2 e P-8 americanos, o S-2000 dos suecos da Saab e até VANTs como o Predator.

Nos helicópteros, o MH-60 está em avaliação para aquisição por parte dos EAU e Catar.
Até ao próximo dia 21 deverá haver avanços na frente oriental.







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