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terça-feira, 16 de março de 2021

LOBOS NO EXERCÍCIO OBANGAME EXPRESS [M2235 - 23/2021]

P-3C CUP+ da Esquadra 601 - Lobos

Poucos dias depois de ter estabelecido um novo recorde de horas de voo consecutivas num dos seus P-3, a Esquadra 601 irá participar novamente no exercício internacional Obangame Express.

Juntamente com os navios patrulha “Setúbal” e “Zaire”, da Marinha Portuguesa, os - "Lobos" da Força Aérea Portuguesa (FAP) participam com um P-3C CUP+, no maior exercício militar aeronaval internacional no Golfo da Guiné, entre 17 e 26 de março.

O navio patrulha oceânico “Setúbal”, atualmente em missão em Cabo Verde, com 58 militares embarcados, participa no exercício no período de 17 a 21 de março, enquanto o navio patrulha “Zaire” em missão em São Tomé e Príncipe e operado por uma guarnição mista -composta por militares portugueses e santomenses - participará entre os dias 20 e 25 de março. Já o destacamento da Esquadra 601 da FAP, de 36 militares, irá participar de 18 a 26 de março, a partir de São Tomé e Príncipe.

Este exercício tem como principal objetivo promover a segurança global na região, através da cooperação entre todas as forças e unidades dos países participantes e a partilha de informação no domínio marítimo entre os diversos centros de operações marítimas no Golfo da Guiné, destacando-se a participação de meios de 21 países africanos (Angola, Benin, Camarões, Cabo Verde, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Togo). ​

A capacitação dos países do Golfo da Guiné, em concreto na área da segurança marítima e do combate às atividades ilícitas no mar, onde se destaca o combate contra a pirataria, o narcotráfico e a delapidação abusiva dos recursos marinhos, são outros dos grandes objetivos deste exercício militar conduzido pelo Comando Africano dos Estados Unidos (United States Africa Command - U.S. AFRICOM).​


Fonte: EMGFA com adaptação do Pássaro de Ferro

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

PISTA TRANSVERSAL DAS LAJES REATIVADA [M2193 - 111/2020]

C-130H Hercules dos "Bisontes" a operar na pista transversal da BA4 no dia 21/10/2020

A pista transversal da Base Aérea nº 4 nas Lajes, Açores irá voltar a ser utilizada. A notícia foi veiculada ontem 20 de Outubro de 2020, pelo Diário Insular. Segundo o mesmo periódico açoriano, a cerimónia de inauguração marcada para a manhã de hoje, seria presidida pelo comandante da Zona Aérea dos Açores Brig.Gen João Pereira, em conjunto com o Destacamento da Força Aérea dos Estados Unidos da América, 65th Air Base Group.

A inauguração da pista foi feita pelo C-130H Hercules n/c 16803 da Esquadra 501 da Força Aérea Portuguesa.

Segundo o comunicado enviado às redações pelo Comando da Zona Aérea dos Açores, a pista transversal tinha "sido desativada por motivos operacionais e a sua inauguração conclui um longo processo que teve início numa proposta apresentada pela parte norte americana, através do qual foram analisadas e avaliadas todas as implicações que a sua implantação poderiam acarretar, nomeadamente no que respeita a segurança".


A Permanent Lajes Landing Zone - como é designada oficialmente esta pista secundária - será importante, "uma vez que permite o treino real de aterragens e descolagens em pistas curtas e em condições de piso adversas, a aeronaves militares de transporte aéreo tático, como por exemplo o C-130 e o C-17, de Portugal, dos Estados Unidos da América ou ainda dos países da NATO", pode ainda ler-se no comunicado. "Com este tipo de treino é possível incrementar a proficiência das tripulações que tenham que vir a operar em teatros de operações adversos".

A pista transversal da BA4 agora reativada      Imagem: Google

Ainda assim, a operação na pista secundária (09/27), que cruza a principal no seu extremo Noroeste "será sempre condicionada pelo tráfego aéreo militar e civil que opere na pista 15/33 [NR: pista principal] que será sempre prioritário", esclarece ainda o Comando da Zona Aérea dos Açores. 

O comunicado realça ainda que a "Carta de Operações contempla a figura do Landing Zone Safety Officer (LZSO-Agente de Segurança da Zona de Aterragem), que sempre que a Permanent Lajes Landing Zone seja ativada, operará no local e será responsável por garantir que a operação das aeronaves decorre de forma segura e eficiente". Este função será a desempenhar "conjuntamente por Controladores de Tráfego Aéreo da Esquadra de Aeródromo da Base Aérea Nº4 (BA4) e do 65th ABG, devidamente qualificados e treinados para o efeito".


Ainda segundo o Diário Insular, a "nova" pista será utilizada, primariamente para o treino e qualificação de operações em pistas muito curtas das tripulações e condições adversas de aviões C-130 e C-17, que irão operar em África no âmbito das atividades do AFRICOM dos EUA. Segundo adianta o DI, os treinos deverão decorrer sobretudo à noite, uma vez que uma das componentes essenciais do treino incidirá nas operações com sistemas de visão noturna (Night Vision Goggles - NVG).



terça-feira, 18 de março de 2014

FORÇA AÉREA E MARINHA EM EXERCÍCIOS NO GOLFO DA GUINÉ (M1478 - 93PM/2014)

Destacamento da Esquadra 601 da FAP     Foto: FAP
Depois de terminado o exercício Saharan Express, as forças portuguesas irão participar nas próximas semanas em mais dois exercícios militares do comando dos EUA para África (AFRICOM), anunciou esta terça-feira o ministro da Defesa.

José Pedro Aguiar-Branco, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, precisou que os dois exercícios, um este mês e outro em abril, vão realizar-se no Golfo da Guiné.

Portugal vai participar com uma fragata da Armada e um avião P-3C Orion da Força Aérea nesses exercícios, que envolvem vários países europeus, os EUA e o Brasil.

O P-3C CUP+ dos Lobos em Cabo Verde               Foto: FAP

São "exercícios de treino e antecipação da articulação operacional" entre os países envolvidos, que "pode evoluir naquela área para missões" lideradas pela UE, adiantou o ministro.

Os meios militares portugueses vão ficar sedeados em Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, acrescentou.

Fonte: DN

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