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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

FALCON 900 COM CALLSIGN DA ESQUADRA 504 DA FAP - atualizado 25/02/2023 [M2380 - 12/2023]

Falcon 900B matrícula CS-DTP no Porto Santo em 2016 fotografado por Paulo Brito

O Falcon 900 de matrícula CS-DTP, da empresa de aviação Omni, que esteve envolvido no famoso caso de tráfico de droga a partir do Brasil em Fevereiro de 2021, foi captado ontem, 23 de Fevereiro de 2023, no radar virtual ADSB Exchange, a realizar o trajecto de Tires, onde se encontrava, para o aeroporto de Lisboa.


Esta aeronave encontrava-se hipotecada à entidade pública Parvalorem, como garantia de uma dívida de 17M EUR ao extinto BPN. O Correio da Manhã viria a noticiar posteriormente o interesse do Estado em tomar posse deste  mesmo Falcon 900, alegadamente para juntar à frota de Falcon 50 da Esquadra 504 da Força Aérea Portuguesa, utilizada no transporte de VIPs, evacuações médicas urgentes e transporte de órgãos.

A Esquadra 504, apesar de oficialmente sediada na Base Aérea nº 6 no Montijo, opera as suas aeronaves a partir do Aeródromo de Trânsito nº 1 em Figo Maduro (junto ao aeroporto de Lisboa), para onde se dirigiu ontem o Falcon 900 da Omni. Embora apresentando ainda a matrícula civil CS-DTP no radar ADSB, o pormenor que leva a crer que o processo de transferência para a FAP esteja em curso, é o callsign "LINCE01", típico da Esquadra 504 "Linces".

Emblema da Esquadra 504 - Linces

Actualização 25/02/2023

Ainda antes do final do dia de ontem, o Ministério da Defesa confirmou o negócio do Falcon 900, no valor de 4,8M EUR. Este valor é decorrente de avaliação por avaliador independente e será abatido à dívida da Omni à Parvalorem. De igual modo a Força Aérea inspecionou e testou previamente o aparelho, que irá agora juntar-se à frota Falcon 50, tal como o Pássaro de Ferro havia referido.



quinta-feira, 12 de março de 2020

F-16 NO AEROPORTO DE LISBOA [M2102 – 20/2020]

F-16 da FAP na chegada ao AT1 -  Lisboa                          Foto: FAP

Tal como o Pássaro de Ferro ontem divulgou num vídeo de Gonçalo Melo partilhado centenas de vezes nas redes sociais, o Aeroporto de Lisboa recebeu uma visita pouco habitual, de dois F-16 da Força Aérea Portuguesa.


Esta entidade revelou hoje no seu sítio de internet, mais pormenores acerca do motivo da visita, que se enquadra na preparação para o exercício Tiger Meet, a realizar no mês de Maio em Beja.

A acção teve por isso em vista a formação e treino prático na recepção de aeronaves F-16M, sendo dirigida aos militares da Unidade (Aeródromo de Trânsito nº1 - Figo Maduro) e civis do Aeroporto de Lisboa envolvidos neste processo.

A formação foi ministrada por Crew Chiefs da Base Aérea N.º 5 (Monte Real), com "o objectivo de garantir uma operação segura e formação adequada dos recursos humanos que possam interagir com estas aeronaves em caso de alternância."

Segundo Sérgio Miranda e João Reis, funcionários da área de Operações Aeroportuárias do Aeroporto de Lisboa a partilha de conhecimentos, resultante da acção de formação ministrada ontem pela Força Aérea, no Aeródromo de Trânsito N.º 1, sobre a recepção de aeronaves F-16 MLU no Aeroporto de Lisboa, é extremamente importante e fundamental para garantir a segurança das operações, divulgou ainda a Força Aérea na rede social Facebook.

Algumas das fotos da acção, divulgadas pela FAP:














 Fotos: FAP










sexta-feira, 12 de outubro de 2018

MONTIJO - ACORDO PELA REORGANIZAÇÃO DOS MEIOS DA FORÇA AÉREA (M2005 - 65/2018)

Estuário do Tejo e Base Aérea nº6, Montijo


A desmobilização parcial dos meios da Força Aérea Portuguesa da Base Aérea nº6, no Montijo, custará 115M EUR, a serem suportados integralmente pela ANA- Aeroportos de Portugal.
Incluirá a relocalização da Esquadra 751, que opera os helicópteros EH101 Merlin, para a BA1 em Sintra e da Esquadra 502 dos C295M para a BA11, em Beja.

Os Lynx da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, assim como a Esquadra 501 que operará futuramente os KC-390, continuarão a operar na BA6.

O acordo que terá já sido alcançado, segundo garante o jornal "Público", faz parte de um plano mais alargado, e que contempla ainda reajustes nas áreas utilizadas pela Força Aérea no aeroporto de Lisboa. Nomeadamente o  Aeródromo de Trânsito nº1, irá mudado de sítio e será convertido num verdadeiro "aeroporto de Estado", onde os Falcon 50 da esquadra 504 da FAP (transporte VIP) continuarão a operar. Já o hangar utilizado normalmente pelas Forças Nacionais Destacadas será deslocalizado para o Montijo, passando o embarque de tropas para o estrangeiro a realizar-se portanto, na margem Sul.

Sintra, passará a ser uma base essencialmente para os helicópteros militares, ao concentrar aí a frota EH101 Merlin e os novos AW119 Koala, que substituirão a curto prazo os Alouette III, até agora sedeados em Beja. Em Sintra ficará também a partir de 2021 o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa, caso a candidatura portuguesa seja vencedora.

A Beja, regressará depois de cerca de uma década em Sintra, a Esquadra 101, que opera os TB-30 Epsilon, de instrução básica de pilotagem.






quarta-feira, 13 de junho de 2018

GOVERNO INQUIRIDO SOBRE RELOCALIZAÇÃO DAS ESQUADRAS DA BA6 (M1975 - 35/2018)

C295M no Aeródromo Militar de Tancos

Um grupo de deputados do PSD inquiriu o Governo acerca do "reposicionamento dos dispositivo da Força Aérea Portuguesa localizado atualmente na Base Aérea do Montijo e que, por via do desdobramento da Portela, será necessariamente recolocado noutras Bases da Força Aérea Portuguesa".

Duarte Marques, Nuno Serra, Teresa Leal Coelho, Pedro Roque, Bruno Vitorino e Carlos Costa Neves, assinam o documento, em que perguntam ainda "que destino está previsto para a Base Aérea de Tancos, segundo o plano alegadamente apresentado pela FAP ao Governo português sobre o reposicionamento do dispositivo colocado no Montijo".

Esta proposta contemplará "a hipótese das esquadras de transporte aéreo da BA6 serem transferidas para o Polígono Militar de Tancos, em particular os aviões C-295 e C-130, bem como as cinco aeronaves KC-390, a adquirir à Embraer".

Segundo os mesmos, "Tendo em conta que é necessário adaptar as estruturas militares existentes que venham a acolher o dispositivo posicionado no Montijo, importa quanto antes tomar com transparência e com o devido planeamento as decisões relativas ao reposicionamento do dispositivo militar baseado no Montijo.(...) As instalações da Base Aérea de Tancos, bem como todo o dispositivo e equipamento militar existente neste polígono militar, garantem condições excecionais para receber parte do dispositivo da Força Aérea Portuguesa que está hoje localizado na BA6 do Montijo".

A inquirição tece também algumas considerações relativamente a outros meios aéreos: "A ser adaptado tem ainda condições e potencial para outras respostas quer civis quer militares. (...) Seria de todo um grande contributo para esta região voltar a acolher parte ou a totalidade do dispositivo da FAP estacionado no Montijo”. Segundo os subscritores do documento,  “preenche também todos os requisitos necessários para vir a albergar no futuro os meios que a FAP possa vir a utilizar no combate aos incêndios, caso o Governo da Republica venha a concretizar a intenção, várias vezes repetida, de dotar a estrutura militar, e em particular a Força Aérea, de capacidade própria para fazer o combate aos incêndios florestais com recurso a equipamento, helicópteros e aviões."

A relocalização dos meios da FAP em Tancos é de grande interesse para os concelhos daquela região, tendo vários municípios oficializado o interesse na reactivação da antiga Base Aérea nº3, actualmente sob administração do Exército e denominada Aeródromo Militar de Tancos.
No último mês contudo, foram divulgadas notícias da preferência da Força Aérea por Beja, para as aeronaves de transporte, situação que eventualmente tenha despoletado a preocupação dos agentes políticos afectos aos concelhos ribatejanos, que assim questionam o ministro da Defesa acerca da decisão.

Ambas as hipóteses têm vantagens e desvantagens identificáveis. Tancos tem uma posição mais central em relação ao país, estando igualmente mais perto da mancha florestal tradicionalmente com mais risco de incêndio, viabilizando por isso mais facilmente uma futura inclusão de aeronaves de combate a incêndios. As aeronaves estariam também "paredes meias" com a Escola de Tropas Pára-quedistas e Brigada de Reacção Rápida, que as utilizam regularmente o treino de salto de pára-quedas, e largada de carga. Beja todavia, está actualmente bastante subaproveitada,  possuindo dimensões e infraestruturas mais facilmente adequadas a acomodar aeronaves de grande porte.

Já para os helicópteros sedeados na BA6, a solução parece ser mais consensual, com a Esquadra 751 que opera os EH101 Merlin da Força Aérea e os Lynx Mk.95 da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha com rumo marcado à BA1 em Sintra, onde aliás o ministro da Defesa já anunciou pretender instalar o futuro Centro Multinacional de Treino de Helicópteros, da Agência Europeia de Defesa, caso Portugal ganhe o concurso a decorrer actualmente.




sexta-feira, 23 de maio de 2014

FORÇA AÉREA NA GESTÃO DE TRÁFEGO AÉREO PARA A CHAMPIONS (M1592 - 167PM/2014)



O tráfego aéreo na zona da cidade de Lisboa vai registar no fim de semana de 23 a 25 de maio de 2014 um movimento recorde absoluto, superando os máximos registados na Expo 98, no Euro 2004 ou na Cimeira da NATO em 2010. Este recorde deve-se à final da Liga dos Campeões de futebol em Lisboa, no dia 24 de maio de 2014, que opõe Atlético e Real de Madrid.

A Força Aérea tem vindo a trabalhar em estreita cooperação com a ANA – Aeroportos de Portugal no sentido de proceder à otimização da gestão de movimentos no Aeroporto de Beja - situado no seguimento da Base Aérea N.º 11 (BA11) - e no Aeródromo de Trânsito N.º 1 (Figo Maduro, Lisboa).

No dia da final, o aeroporto de Lisboa acolherá 740 movimentos (aterragens e descolagens), quando o tráfego normal nesta altura, regista uma média diária de 425 movimentos. Na véspera e no dia seguinte à final estão previstos cerca de 650 movimentos diários na Portela.

Desses movimentos, apenas 80 aeronaves (entre elas 20 charters) ficarão estacionadas no Aeroporto de Lisboa, que já havia esgotado a sua capacidade para os dias 23, 24 e 25 de maio há algum tempo. Por esta razão, ficarão estacionadas em Beja entre 15 a 20 aeronaves, no Porto cerca de 60 e em Faro 35.

Cerca de 90% dos passageiros com destino ao Aeroporto de Beja chegam no sábado. Os voos não têm origem só em Espanha, uma vez que existem aeronaves com destino a Beja a chegar de vários pontos da Europa.

O Governo anunciou ter criado uma exceção às regras do ruído nos aeroportos comunitários entre a meia-noite e as seis da manhã, para permitir o escoamento de tráfego aéreo relativo à final da Liga dos Campeões.

Esta exceção vai permitir a circulação de aviões nas madrugadas dos dias 23, 24 e 25 de maio e foi divulgada pelos ministérios da Economia e do Ambiente em Diário da República.

Será aplicada ao aeroporto de Lisboa, mas também aos do Porto, Faro e Beja, não só para facilitar o escoamento do tráfego, mas também por razões de segurança. Estas exceções incluem apenas as aeronaves que transportem passageiros de ou para a final da Liga dos Campeões, sendo necessário fazer essa referência antes de obter permissão para voar, avisa a portaria.

Fonte: Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro

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