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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

CHIPMUNK COM FIM À VISTA NA FAP APÓS MAIS DE 70 ANOS A VOAR [M2532 – 76/2024]

DHC.1 Chipmunk Mk.20 com a pintura comemorativa dos 70 anos da frota da Força Aérea Portuguesa

Foi publicado ontem, 26 de setembro de 2024, em Diário da República, um Despacho do Ministério da Defesa, que autoriza a Força Aérea Portuguesa a realizar a despesa com a aquisição de novas aeronaves de instrução elementar, nomeadamente a frota Chipmunk Mk.20.

A vetustez da septuagenária aeronave, bem como a crescente incompatibilidade com "o novo modelo de instrução de pilotagem que se pretende edificar, coadunado aos atuais e futuros requisitos operacionais e tecnológicos", acabaram por ditar a decisão de avançar para a aquisição de um novo sistema de armas, que continue a assegurar a realização do processo de seleção dos candidatos para a especialidade de piloto-aviador através do estágio de voo, bem como a instrução elementar de pilotagem dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA).

O referido documento estabelece um valor de cerca de 7,3M EUR para o programa, a financiar através da Lei de Programação Militar entre 2025 e 2030, e que incluirá também "sistemas sintéticos, bens e serviços, necessários para implementação do novo paradigma de formação dos pilotos da FAP".

Parece por isso, estar finalmente à vista o fim da carreira do venerável Chipmunk com as cores da Força Aérea Portuguesa, após ter cumprido já 73 anos de serviço.





quinta-feira, 19 de setembro de 2019

30 ANOS E 100.000 HORAS DE EPSILON NA FAP [M2062 - 49/2019]

O TB-30 Epsilon n/c 11402 em voo com a pintura comemorativa das 100.000 horas de voo/30 anos na FAP     Foto: Esq.101

A Esquadra 101 -"Roncos", da Força Aérea Portuguesa comemora este ano 30 anos de operação da frota TB-30 Epsilon, tal como o Pássaro de Ferro oportunamente deu conta.

Por coincidência, atravessaria igualmente a 27 de Junho de 2019, a marca redonda das 100.000 horas de voo na mesma aeronave com as cores portuguesas, motivo só por si suficiente para uma comemoração condigna.




Estes dois marcos foram assim assinalados com uma pintura comemorativa no Epsilon n/c 11402, apresentada no passado dia 14 de Setembro, numa cerimónia que reuniu pilotos instrutores e pessoal da manutenção da Esquadra, e que contou ainda com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Borrego, do Comandante Aéreo, Tenente-general Eurico Craveiro, e do Tenente-general Carlos Gromicho, RONCO 01, que, juntamente com o Capitão Hungria Teixeira, pilotou em 1989 a primeira aeronave Epsilon, de França até à Base Aérea N.º 1.







Ao longo destas três décadas de operação do Epsilon, foram formados 480 pilotos militares e 119 pilotos instrutores.

VÍDEO 30 ANOS DE EPSILON



Agradecimentos: Fábio Gonçalves






sábado, 2 de fevereiro de 2019

30 ANOS DE EPSILON NA FAP [M2019 - 06/2019]

Os TB-30 Epsilon no seu ambiente natural.       Foto: Cap. Abreu/Esq.101

Cumpriram-se ontem, 1 de Fevereiro de 2019, exactamente 30 anos sobre a entrega oficial do primeiro TB-30 Epsilon à Força Aérea Portuguesa (FAP).
Decorria então o ano de 1989 e seria apresentado pelo então ministro da Defesa Eurico de Melo na Base Aérea nº1, em Sintra.
Dezassete unidades mais em cor branca, com as extremidades em dayglo laranja, seriam destinadas a substituir os DHC-1 Chpimunk na função da instrução básica de pilotagem na FAP, com a Esquadra 101 - Roncos.

As suas características  (elevada velocidade de cruzeiro, robustez e capacidade de +6.7 e -3.35Gs), conferem-lhe capacidade para simular um pequeno avião convencional, pelo que um par de anos volvido, passaria a acumular parte do curso realizado até então no T-37, com a súbita retirada desta frota em 1991.

Um TB-30 Epsilon na BA11 com pintura branca inicial

Em 1993 segue-se uma relocalização para a Base Aérea nº11 em Beja, onde a Esquadra 101 iria operar durante mais de uma década.

Formação de TB-30 Epsilon da FAP
Nos últimos tempos em Beja, ainda em 2008, foi adoptado no primeiro avião (11416), o novo padrão de pintura em tom cinza NATO, mantendo as mesmas superfícies em dayglo laranja.
Entretanto em 2009 dar-se-ia o regresso às origens em Sintra, sendo as restantes células repintadas à medida que iam sendo submetidas a manutenção de 3º Escalão.

De regresso à BA1 em Sintra já com a nova "roupagem" cinza
A pintura comemorativa das 80.000 horas de voo agora vista de estibordo no solo

A frota operada pela Esquadra 101, conta actualmente com perto de 100.000 horas de voo, durante as quais muitas gerações de pilotos da Força Aérea, Marinha e Exército ganharam as suas asas.

Instrutor e aluno junto ao Epsilon com a pintura comemorativa dos 25 anos da frota em 2014, BA1, Sintra



sábado, 29 de novembro de 2014

ESQUADRA DE DRONES NA FAP DENTRO DE 2 ANOS (M1736 - 326PM/2014)

Foto: Força Aérea Portuguesa

A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a trabalhar no desenvolvimento de um novo veículo aéreo não tripulado com um peso de 500 a 600 quilos. A FAP quer criar uma nova esquadra de drones para patrulha e monitorização do espaço marítimo.

Hoje, a FAP usa aviões tripulados para as diferentes missões de patrulhamento e monitorização da Zona Económica Exclusiva ou da Extensão da Plataforma Continental – dentro de dois anos, a mesma FAP poderá vir a usar também veículos aéreos não tripulados para cobrir a extensa área marítima portuguesa. «Ainda não sabemos quantos veículos aéreos não tripulados vai ter a nova esquadra. Através de vários testes, vamos tentar perceber quantos veículos serão necessários para garantir a monitorização do espaço marítimo», refere José Morgado, diretor do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, à margem do 8º Congresso do Comité Português da Organização Internacional da Ciências da Rádio.

Nos planos da Academia da Força Aérea figura o desenvolvimento de drones com pesos entre 500 e 600 kg e uma autonomia energética para 24 horas de voo. Os veículos estarão aptos a executar autonomamente missões predefinidas, mas não deverão estar equipados com armas. 

«Estes veículos servem apenas para monitorização do espaço marítimo, e vão ser usados como complemento às aeronaves tripuladas e não como substitutos», responde José Morgado, recordando que os veículos não tripulados podem executar missões de monitorização com custos inferiores aos das aeronaves tripuladas.

Nos tempos mais próximos, a Academia da Força Aérea deverá começar a testar modelos entre os 150 e os 200 kg para, gradualmente, ganhar competências para o desenvolvimento de drones que terão dimensões recordistas face aos modelos que a FAP (até à data a Academia da Força Aérea não tinha ido além dos 150 kg).

Com o desenvolvimento de modelos de maiores dimensões, a FAP pode garantir maior autonomia de voo e passa a poder usar sensores de maiores dimensões – entre eles, o radar, que poderá revelar-se especialmente útil para a monitorização de grandes áreas, como aquelas que constituem o espaço marítimo nacional. A FAP vai desenhar o novo drone, mas o fabrico deverá ser entregue a parceiros comerciais e industriais que vão ser selecionados nos tempos mais próximos.

Em março e 2015, a dois anos de estrear o drone de 600 quilos, a FAP vai dar a conhecer o UAS30 (nas fotos inseridas nesta página), um drone de 25 quilos que descola com o apoio de uma catapulta e aterra com o apoio de uma rede. O projeto arranco há cerca de ano e meio, com um desafio lançado pela EDP, que pretendia testar o uso de drones de pequenas dimensões para a inspeção de linhas elétricas.

O UAS30 foi desenvolvido em parceria com o CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel, em Matosinhos) para dar resposta ao desafio da EDP e também para dar resposta a muitas outras áreas que poderão tirar partido do uso de drones. «Pode ser para patrulhar determinadas áreas, para missões da Marinha ou prevenção de fogos. A partir de março contamos ter o UAS30 operacional e com uma missão específica já atribuída», explica José Morgado.

O UAS30 já foi testado em missões com velocidade de 50 km/h. Para alcançar esta velocidade, propositadamente baixa para garantir a captação de imagens nas melhores condições, os investigadores da Academia da Força Aérea recorreram a asas de maiores dimensões. José Morgado lembra que também é possível incorporar asas de menores dimensões para missões em que é necessária maior velocidade.

O UAS30 não será um exclusivo da FAP. O novo drone também será comercializado para entidades e empresas que pretendam tirar partido do uso de drones.

Fonte:Exame Informática


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

VIGILÂNCIA MARÍTIMA COM AERONAVES NÃO TRIPULADAS* (M824 - 02AL/2013)

 Ilustração - Força Aérea Portuguesa

*Artigo extraído do sítio da Força Aérea, de interesse relevante, numa altura em que o conceito de aeronaves não tripuladas está, cada vez mais, na ordem do dia. A Força Aérea Portuguesa mantém-se, também a esse nível, ao lado das suas congéneres.

«A Força Aérea Portuguesa, através da Academia da Força Aérea (AFA), é um dos 29 parceiros, provenientes de 12 países europeus, que estão envolvidos no consórcio responsável pela execução do projecto PERSEUS - Protection of EuRopean borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance.
O projeto PERSEUS foi aprovado pela Comissão Europeia, em Março de 2010, no âmbito do concurso Seventh Framework Programme - Security Research Call (FP7-SEC), concurso este tendo como objetivo o controlo e a proteção das fronteiras europeias.
Em conformidade, o projeto PERSEUS tem como principal objectivo integrar tecnologia inovadora que permita implementar um sistema de vigilância do perímetro marítimo da União Europeia - desde as regiões costeiras até ao alto mar - tendo em vista o incremento dos níveis de segurança das populações face a situações de emergência ou de ameaças externas, tanto de âmbito militar como civil (emigração ilegal, desembarque de droga, atividades marítimas ilícitas, etc). Pretende-se que este sistema funcione de forma complementar e integrada relativamente aos sistemas de vigilância atualmente em operação, aumentando a capacidade de resposta destes em termos de eficiência e rapidez.
Num ambiente de integração e cooperação nacional e comunitária, cada um dos parceiros desenvolve as suas atividades de investigação em áreas complementares e afins, tendo em vista o desenvolvimento de sinergias conducentes à concretização do objetivo final do projeto PERSEUS. O envolvimento neste projeto de 12 países europeus, com interesses e objetivos diversificados, impõe a necessidade de uma cobertura geográfica mais abrangente no âmbito da vigilância marítima.
No âmbito do projeto PERSEUS cabe à Força Aérea Portuguesa utilizar tecnologia desenvolvida no projeto PITVANT na área de plataformas aéreas não tripuladas (UAV) tendo em vista, nomeadamente, as seguintes ações: i) demonstração do uso de novas ferramentas de monitorização de longo alcance operadas a partir de plataformas UAV de pequena e média dimensão (até 150 kg de peso máximo à descolagem); ii) desenvolvimento de conceitos de operação para vigilância marítima envolvendo, de forma integrada e colaborativa, aeronaves tripuladas e UAV.
O projeto PERSEUS tem uma duração de quatro anos. Desde o seu início, em Janeiro de 2011, foram definidos, até ao momento, requisitos técnicos e operacionais relativamente às missões de vigilância a empreender, bem como possíveis demonstrações a efetuar.
Em conformidade, terão lugar demonstrações em Portugal, Espanha, França e Itália, em 2013, e na Grécia, em 2014.
No que concerne à demonstração a realizar em Portugal, a mesma terá possivelmente lugar ao largo dos Açores, no segundo trimestre de 2013, estando prevista a recolha de dados, em ambiente marítimo, por plataformas UAV desenvolvidas no âmbito do projeto PITVANT e sua disseminação para um terminal PERSEUS.
Para além da Academia da Força Aérea e do INOV-INESC, o projecto PERSEUS, liderado pela INDRA (Espanha - Indústria), envolve a EADS-DS (França - Indústria), a DCNS (França - Indústria), a Technical Expert Architecture SoS Engineering (Itália - I&T), a Isdefe (Espanha - Agência Governamental), a EADS Casa (Espanha - Indústria), a Demokritos (Grécia - ID), a Saab (Suécia - Indústria), a ASTRA (Luxemburgo - Indústria), Boeing Europa (I&T) e a Luxspace (Alemanha - Prestador de Serviços Aeroespaciais), entre outros.
De referir que, com a experiência e o know-how que a AFA tem vindo a adquirir desde 2009, no âmbito do projeto PITVANT, reúne atualmente, condições para integrar projetos comunitários envolvendo UAV, em situação de igualdade com instituições nacionais e internacionais de grande prestígio, integração que se espera venha a ser, doravente, cada vez mais incrementada»
 
Fonte:Força Aérea
Texto:TenCor José Morgado
Engenheiro Eletrotécnico

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