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domingo, 30 de outubro de 2022

LAJES ANOS 90 (Vídeo) [M2357- 73/2022]

A-7P Corsair II na BA4 a 17 de Fevereiro de 1997       Frame do vídeo de João Rocha
Partilhamos hoje um vídeo disponibilizado na plataforma Youtube, com interessantes captadas na Base Aérea nº4 (BA4), nas Lajes, Açores.

Gravado a 16 e 17 de Fevereiro de 1997, nele é possível ver em movimento, raras e "deliciosas" imagens dos três caças então ao serviço da Força Aérea Portuguesa: A-7P, Alpha Jet e F-16, então operados pelas Esquadras 304 (Magníficos), 301 (Jaguares) e 201 (Falcões), respectivamente.

Visíveis ainda são P-3P, SA-330 Puma e C-212 Aviocar da FAP, além de C-130 dos EUA e Egipto e um Atlantique de registo não identificável.

Debalde todos os esforços do Pássaro de Ferro para apurar a ocasião que reuniu estes meios aéreos na BA4, ficam ainda assim as imagens, que cumpridos 25 anos podem ser já consideradas históricas, e o agradecimento ao autor por as ter partilhado.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

BOMBA "PESCADA" NA NAZARÉ DESACTIVADA PELA MARINHA (M1874 - 11/2017)

O engenho apanhado nas redes do pesqueiro "Mal Salgado"        Foto:Marinha Portuguesa


Uma embarcação pesqueira da Nazaré trouxe esta segunda-feira uma surpresa nas redes. Uma bomba militar.
Apesar de se estar a atravessar o período carnavalesco, a bomba não era a brincar, motivo pelo qual o porto da Nazaré foi isolado num raio de 300m.

O engenho encontrava-se em "elevado estado de corrosão", razão para cuidados redobrados, de modo a não despoletar inadvertidamente a sua carga explosiva.
Segundo o capitão do porto da Nazaré, Lourenço Gorricho, tratar-se-ia de "uma bomba semelhante às usadas pela aviação", tipo Mk.82, contendo 202 Kg de explosivo H6, equivalente a 600 Kg de TNT.


Bombas Mk.82 Snakeye de queda retardada com sistema aberto accionado na queda (esq.) e fechado (dir)


Observando o engenho com atenção, parece de facto tratar-se de uma Snakeye Mk.82, devido à forma da parte posterior, onde engataria o sistema de retardamento de queda. Não deverá trata-se de uma bomba da II Guerra Mundial, como chegou  a ser ventilado.
Estas bombas servem principalmente para bombardeamento a baixa altitude e foram extensivamente utilizadas principalmente pelos A-7P em Portugal, nesse tipo de missão.  Embora conste ainda do arsenal do F-16, caiu algo em desuso devido à preferência por munições e tácticas alternativas para o mesmo tipo de objectivos marítimos.
A sua procedência e idade não são certas contudo, devido à ausência de qualquer marcação que a identificasse positivamente, embora o estado de corrosão sugira poder ser de facto da época do A-7P Corsair II, ou até do Fiat G.91 e Alpha Jet, que igualmente utilizaram o mesmo tipo de bomba.
Outra possibilidade ainda, a não colocar de lado, é o P-3, que possui na sua panóplia quer as Snakeye Mk.82, quer a mina Mk.36, que não é mais do que uma Mk.82 modificada.


Mergulhadores da Marinha Portuguesa nos trabalhos preparatórios da detonação controlada     Foto:Marinha Portuguesa


Segundo informação da Marinha Portuguesa, após a comunicação da embarcação de pesca "Mar Salgado", esta manhã com as autoridades, informando que tinha a bordo um engenho explosivo, foi imediatamente activada, pela autoridade marítima local, a Polícia Marítima que se dirigiu para a área e estabeleceu o perímetro de segurança no porto.

A equipa de mergulhadores da Marinha analisou primeiro à distância, as imagens recolhidas do engenho, de 1,50 a 1,60 mts de comprimento, que pela tipologia aparentava ser uma Mk.82, suspeitando-se por isso do referido poder explosivo equivalente a 600 Kg de TNT.

Entretanto chegada ao local, a equipa de mergulhadores reavaliou a situação e elaborou o plano de acção, que passaria por sair para fora do porto da Nazaré - para uma área com um perímetro de segurança de mil metros, garantidos pela Polícia Marítima, estando também o Instituto de Socorros a Náufragos no local - afundar o engenho explosivo a 20 metros de profundidade e depois proceder à contra-detonação, garantido desta forma a segurança para pessoas e embarcações. De realçar a colaboração do Mestre do arrastão que devido ao peso da bomba prestou-se em transportar para o local onde foi afundada e contra-detonada pelos mergulhadores da Marinha.


 A equipa de mergulhadores destacados para a Nazaré, pertencem ao Destacamento de Mergulhadores Sapadores (DMS) Nº1 cujas áreas de actuação são essencialmente:
•Reconhecer e inactivar engenhos explosivos convencionais ou improvisados, na área de responsabilidade da Marinha e em áreas de conflito;
•Realizar acções de vistoria a cais de desembarque e obras-vivas de navios;
•Realizar o reconhecimento táctico de costa;
•Efectuar limpeza de obstáculos ou engenhos explosivos em canais de acesso, praias e locais de desembarque;
•Realizar acções ofensivas e defensivas de sabotagem submarina;
•Colaborar com as entidades responsáveis na repressão de actividades ilícitas;
•Apoiar os serviços de Protecção Civil em situações de catástrofe, calamidade ou acidente;
•Participar em exercícios nacionais e internacionais.



quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Aeronáutica & Difesa (M1315 - 07JM/2013)


A revista italiana Aeronautica & Difesa traz, este mês, um artigo meu sobre a renovação da aviação de combate portuguesa depois da Guerra do Ultramar (1974-1984). 
É um trabalho que já publiquei na revista Mais Alto, mas que saiu agora, também em Itália. No fundo, é a história da escolha do A-7 Corsair II em detrimento do F-5E Tiger II. 
O artigo não está perfeito, pois tem pequenos erros da responsabilidade do editor, mas está aceitável. Já não é a primeira vez que colaboro com esta revista e será uma colaboração a manter no futuro.


quinta-feira, 22 de junho de 2006

ATAQUE A COIMBRA-B (Actualização)

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4 Fotos: A. Luís (2 e 3) e Paulo Mata (1 e 4) com a sequência da chegada do 15519 e o Cap. Caldas a caminho da esquadra.

Julho de 1998.
Mais uma visita de trabalho à saudosa Esquadra 304, em Monte Real. Eu e o fotógrafo Paulo Mata chegámos à linha da frente, para mais uma sessão de fotografias cerca das 9:30h da manhã.
Para nosso espanto, pouco tempo depois, aterra uma parelha de A-7P, no caso o 15519 e o 15509.
Os dois aviões estavam armados com um AGM-65 Maverick e um Sidewinder e estacionaram cada um em sua "raquete".
Nós estávamos junto da "raquete" onde estacionou o 19, de onde saíu o então Cap PILAV João Caldas, (o mesmo que há cerca de 3 anos comandava a Esquadra 201).
Depois do debriefing com o crewchief do avião e dos cumprimentos entre nós, a conversa rolou sobre aquela missão.
À minha pergunta de como tinha corrido a missão e onde, o Cap PILAV Caldas, com uma descontração bem disposta e num sorriso rasgado responde:
- Fomos a Coimbra-B atacar o comboio Alfa das 9:00h!
Eu e o Paulo Mata, que somos naturais daquela cidade e onde eu na altura ainda vivia, olhámos um para o outro e encolhemos os ombros.
A ajuizar pelo sorriso do Cap Caldas aquando da resposta, o comboio Alfa das 9 horas não se atrasou...

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