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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

MAIS ATRASOS NO F-35 (M1410 - 20AL/2014)


A equipa de avaliadores externos do governo dos EUA prevê um novo atraso para a entrada em serviço operacional do F-3.
Só o tempo dirá se as previsões estão certas, mas a história do adiamento da "estreia operacional" repete-se pela terceira vez, segundo novo relatório do DOT & E (Director of the Office Test and Evaluation), dirigido por Michael Gilmore.
No relatório anterior, Gilmore disse ao Congresso norte-americano que  esperava que o software do Bloco 2B, necessário para que o Corpo de Fuzileiros Navais declarasse o F-35B operacional, seria entregue com oito meses de atraso. Porém, no novo relatório, o atraso foi estendido por mais quatro meses, até julho de 2016,ou seja, mais um ano inteiro de atraso. O Corpo de Fuzileiros Navais , no entanto, diz que o programa continua no bom caminho para declarar a capacidade operacional inicial em julho de 2015.
A Força Aérea dos EUA, bem como a Marinha, decidiu esperar pelo menos mais um ano para o lançamento do software do Bloco 3F antes de declarar a IOC (Initial Operational Capability).
A Lockheed, por sua vez, critica a avaliação do DOT & E, de que um atraso de um ano é resultado de uma taxa de crescimento e de um numero maior de testes.
Os testes de desenvolvimento do Bloco 2B aumentaram 120%, afirma a Lockheed, contudo, o DOT & E diz que 41% do crescimento dos testes foi atribuído a correções para o sistema de imagens montado no capacete do piloto.
Alguns problemas exigirão dos clientes do F-35 um gasto a mais de dinheiro para corrigir os problemas. O relatório DOT & E conclui que a acuidade de visão noturna no visor do capacete só irá melhorar se o programa decidir atualizar para uma versão de terceira geração do mesmo capacete, que possui uma câmera de melhor visão noturna.
Enquanto o USMC aguarda o software Bloco 2B, a Lockheed está a registar mais meses de atraso no pacote 2A anterior. Apesar de ter sido instalado em dezenas de aviões do quarto e quinto lotes do programa de produção inicial, a Lockheed entregou o software Bloco 2A com quase metade das funções do software contratualmente exigidas e por isso incompletas, diz o relatório.
Uma atualização de software Bloco 2B chegou em outubro de 2013, mas os resultados iniciais não parecem encorajadores.
O F-35 continua, assim, numa evolução algo errática e alimentar um conjunto de opiniões tendentes a considerá-lo como absolutamente incomportável do ponto de vista dos custos para alguns potenciais clientes.

Fonte: Flightglobal
Edição e adaptação: PFerro/2014

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NOVIDADES NO PREÇO DO F-35... (M1329 - 97AL/2013)


No dia em que a Lockheed Martin entregou o 100º caça F-35 Lightning II para Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), as autoridades governamentais norte-americanas comemoraram o evento, digamos, definindo o preço da aeronave, mas sallientando que o mesmo tenderá a descer..
O centésimo F-35 foi entregue à Base Aérea de Luke, no Arizona, onde servirá como o primeiro avião de treino para pilotos de caça de quinta geração.
O comandante da Força Aérea, o brigadeiro Mark Welsh III, durante uma conferência de imprensa no Pentágono ocorrida no último dia 13 de dezembro, considerou esta  entrega de ”um grande acontecimento para a Força Aérea Americana”.
Welsh comentou ainda sobre a necessidade do JSF para a USAF, uma necessidade que se tornou ainda mais essencial suprir, disse ele, depois que o Departamento de Defesa encerrar a compra dos caças F-22 Raptor.
"O F-22 deveria fornecer superioridade aérea em qualquer ambiente", disse Welsh. Mas com um número reduzido de F-22 para atuar nesta função, o F-35 deverá tomar também esse tipo de missão. 
“O F-35 é necessário para atuar conjuntamente com o F-22 nas missões de superioridade aérea logo no início de um conflito convencional de alta intensidade, para sobreviver contra as ameaças de quinta geração que acreditamos que estarão em atividade em breve”, referiu ainda.
Mesmo tendo em conta as modernizações nos F-15 e F-16, aludiu Welsh, "os caças de superioridade aérea atuais, dificilmente  sobreviverão contra uma ameaça de quinta geração."
O programa JSF - Joint Strike Fighter é o mais caro na história da aviação militar norte-americana . A Força Aérea (USAF) vai voar a variante F-35A , a Marinha (USNavy) vai voar o F-35C , e o Corpo de Fuzileiros Navais (USMarine Corps) vai voar o F-35B. A capacidade operacional inicial para a Força Aérea está marcada para dezembro de 2016.
O programa apresentou contratempos crescentes, que fomos dando nota aqui no Pássaro de Ferro em anteriores edições. Os custos subiram bastante e o valor final - pronto a voar - para a versão da Força Aérea é cerca de 150 milhões de Dólares por unidade.
Contudo, já que os custos de produção estão a diminuir à medida que a linha de montagem dos aparelhos acelera, acredita-se que o preço por unidade possa descer, ainda para mais mantendo-se a carteira de encomendas e o interesse dos países que paryiciparam no desenvolvimento deste avião, factos que, para os responsáveis americanos prova que não é hora para parara mas sim para avançar.
___
NE: Para acompanhar a informação já editada ao longo dos últimos anos sobre o F-35, aqui no Pássaro de Ferro, digite "F-35" na janela de "search/busca", no canto superior direito da página principal.

Fonte: USAF
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

domingo, 24 de junho de 2012

V-22 OSPREY - O "HELIAVIÃO" (M676 - 28AL/2012)

Foto: USMC

O Bell Boeing V-22 Osprey é uma daquelas aeronaves em que, de certa forma, a realidade sempre ficou aquém do conceito.
É sem dúvida uma aeronave revolucionária, sim. Foi pensada e concebida para ser uma espécie de "sandes mista" de potenciais: 
- Potencial de um avião propeller, com boa capacidade de carga, suficientemente rápido e com raio de ação considerável no seu segmento;
- Potencial de um helicóptero, sobretudo no que toca às operações cirúrgicas e com sérias reservas de espaço.
Contudo, o Osprey ainda não é considerada uma aeronave suficientemente fiável para que, por exemplo, não tivesse sido preterida na operação que os Estados Unidos efetuaram há pouco mais de um ano atrás e que culminou na morte de Oshama Bin Laden, no Paquistão.
A operação não podia falhar e tendo em conta alguns incidentes e acidentes com o Osprey, os especialistas e os próprios militares norte-americanos entenderam por bem não arriscar. O Osprey não participou, assim, numa das mais bem sucedidas operações militares norte-americanas da sua história.

 Foto: USMC

 Foto: Kevin O'Brien

Foto: Bill Lisbon

Seja como for, ele não deixa de ser utilizado pelos Estados Unidos em algumas operações que desenvolvem, sobretudo no Afeganistão, de que estas imagens dão conta.
Independentemente dos problemas que a sua operação tem tido e que, como já se aludiu, lhe "castram" um pouco a ação, é uma aeronave revolucionária e que quebra muitos estereótipos durante muito tempo julgados inquebráveis...

 Foto: Ian Carver

Foto: Joshua Young

Foto: USMarine Corps.
Texto: © Pássaro de Ferro

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