Mostrar mensagens com a etiqueta Puma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Puma. Mostrar todas as mensagens

domingo, 24 de julho de 2011

BASE DAS LAJES (I)

História e Papel Actual

A Base Aérea das Lajes nasceu do receio de invasão durante a 2ª Guerra Mundial por parte das Forças Aliadas e Alemãs, tendo sido enviado em Julho de 1941 pelo Governo Português um contingente com caças Gladiator MKII que tinham como principal missão a defesa das Ilhas em caso de ataque.
Apesar da neutralidade Portuguesa durante todo o conflito, o Governo de Salazar permitiu a escala nos portos Açorianos dos U-Boat’s Alemães para reabastecimento e, em resposta, a Inglaterra, ao abrigo do tratado de Aliança Luso-Britânico, acabaria por solicitar e conseguir usar a Base das Lajes para acomodar militares e aviões da Royal Air Force a partir de Agosto de 1943, assim como outras infra-estruturas aéreas e portuárias em todo o Arquipélago. Esta ocupação foi uma importante ajuda no controlo das águas do Atlântico Norte, passo fundamental para garantir a segurança dos corredores de transporte de mercadorias constantemente atacados e dizimados pelos submarinos Alemães. A partir dos Açores, os 3 esquadrões anti-submarino baseados inicialmente conseguiram afundar 53 vasos de guerra Alemães e afastar muitos outros dos comboios de transporte marítimo dos aliados.
Antes do final da 2ª Guerra Mundial os Americanos também começaram a usar a Base Aérea das Lajes através da United States Air Force (USAF), tendo-se iniciado uma relação estratégica e militar com Portugal que dura até aos dias de hoje.
Actualmente a Base das Lajes, Base Aérea N.º 4 ou BA4 é uma infra-estrutura aeronáutica de grandes dimensões, propriedade da Força Aérea Portuguesa e dependente do Comando da Zona Aérea dos Açores, que alberga para além de militares e meios nacionais, um importante contingente dos Estados Unidos da América (65th Air Force Wing). Apesar da Base não ter a importância que teve até ao término da Guerra Fria, em conflitos recentes, tais com a 1.ª Guerra do Golfo ou a 2.ª Invasão ao Iraque, desempenhou um papel importantíssimo no esforço de guerra Americano, servindo sobretudo como local de escala e reabastecimento para as aeronaves que se dirigiam para o médio oriente para entrar em combate.
Nos dias de hoje continua a ser um importante ponto de escala não só para as aeronaves Americanas, mas também para outros países da Nato que cruzam o Atlântico.
Para além da sua função militar, a Base das Lajes, responsável pela salvaguarda das águas territoriais Portuguesas, constituí também um Centro coordenador de Busca e Salvamento.

SA-330 Puma da Esquadra 751 “Pumas” ostentando a pintura especial dos 40 anos e das 70.000 horas de voo. Todas as aeronaves Puma foram retiradas de serviço, sendo substituídas definitivamente por um destacamento da Esquadra 752 com os Helicópteros EH-101.

Vista da Base das Lajes a partir da aproximação da pista 15 (Norte). As pistas 15/33 têm 3313m de comprimento e 90m de largura, contando com duas faixas extra de 15 metros. Na foto ainda é visível um B747 da Kalitta Air a operando um voo de Carga para a USAF e uma aeronave C-295 destacada na Base. Recentemente a grande pista foi remodelada com uma nova superfície, processo que se iniciou há um ano e que presentemente ainda decorre. Na imagem é possível ver o novo basalto, não estando ainda completo o processo de marcação.


Alguns exemplos de aeronaves que têm escalado a base das Lajes nos últimos anos:

Boeing 707-373C (KC) da Força Aérea Colombiana na aproximação final às Lajes proveniente de Israel com caças Kfir a bordo, em voo de entrega. Ainda a realçar a marca dos 90 anos da Força Aérea Colombiana neste avião que foi outrora o avião Presidencial da Colômbia.


Fairchild A-10C Thunderbolt II a alinhar na pista 15, destacando-se o grande canhão de 30mm debaixo da fuselagem com o trem dianteiro colocado no lado direito. Pertence ao 81st Fighter Squadron ‘The Panthers’ baseado em Spangdahlem, Alemanha. Os A-10 sãos dos caças da USAF que mais frequentemente escalam as Lajes entre os Estados Unidos e o Médio Oriente.


Hercules C-130E da USAFE baseado em Ramstein, Alemanha, chegando às Lajes na última paragem na Europa antes de rumar a Davis Monthan para ser armazenado. Ao fundo um VC-10 da RAF.


Lockheed L-1011 TriStar K1 na aproximação final. A Royal Air Force é uma das Forças aéreas que mais utilizam as Lajes, usualmente como ponto intermediário entre a Inglaterra e o Canadá.


Texto e fotos de João Toste

Terça-feira 26 de Julho a segunda parte com mais 12 excelentes fotos de aeronaves em trânsito na BA4!

domingo, 15 de novembro de 2009

FORÇA AÉREA EM ACÇÃO NAS ILHAS (Actualizado)


Força Aérea transporta feridos na Madeira e nos Açores

O Sábado, dia 14 de Novembro de 2009, foi um dia exigente para as tripulações de alerta da Força Aérea, nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Açores - Às 11H26, um avião C212 Aviocar (da Base Aérea das Lajes - ilha Terceira) transportou uma grávida de 32 semanas com ameaço de parto prematuro, da Horta para Ponta Delgada.
Açores - Às 16H32, um helicóptero SA330 Puma (da Base Aérea das Lajes - ilha Terceira) transportou um ferido de Angra do Heroísmo para Ponta Delgada.
Açores - Às 24H00, um helicóptero SA330 Puma (da Base Aérea das Lajes - ilha Terceira) transportou um ferido, com traumatismo cervical, das Flores para Ponta Delgada.


Madeira - Às 22H40, um helicóptero EH101Merlin (do destacamento na ilha de Porto Santo) transportou um doente, com quadro febril indeterminado, da ilha de Porto Santo para a ilha da Madeira.


A FORÇA AÉREA MANTÉM 600 MILITARES E 14 AERONAVES EM ALERTA PERMANENTE 7 DIAS POR SEMANA 365 DIAS POR ANO, NO CONTINENTE, AÇORES E MADEIRA.
Press Release FAP 82/09
Crédito das Imagens nas fotos

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

SPOTTING DE AGENDA

AL-III

T-33

A-7P
Crédito das Fotos: Jorge "Nuvem Negra 21" Ruivo, Ian Powell e Peter Steehouwer

-
No final da década de oitenta, início dos anos noventa, usava com frequência umas agendas de bolso, onde fazia vários registos, desde despesas que efectuava, o estado do tempo, data de testes de avaliação na escola e (muito importante) registo de passagens/avistamentos de aeronaves da FAP sobre a zona onde vivia, Penacova e Coimbra.
Há poucos dias, recuperei uma dessas agendas e consultei-a. É de 1989 e está cheia de notas sobre a passagem de A-7P sobre Coimbra, onde vivia na altura. Por exemplo, registei que num dia qualquer de Janeiro de 1989, passaram 6 A-7P da parte da manhã rumo a Nordeste, em duas parelhas e dois a solo, e da parte da tarde desse mesmo dia, passaram mais 4 A-7P na mesma direcção, sendo que depois uma parelha foi avistada rumo a Sul, cerca de duas horas depois. Registava o número de aviões, a hora a que passavam e o rumo que voavam. E sempre que conseguia distinguia-os entre A-7P e TA-7P... Grandes tempos, aqueles!
Registava também passagens de AL-III e Puma, sobretudo quando evacuavam feridos para o Hospital da Universidade, ou quaisquer outras aeronaves da FAP. Tenho registos de T-33 (poucos), Fiat G-91(muito raros), C-130, Aviocar e também muito raramente, T-38 e T-37.
Digamos que, mesmo sem saber, estava já a dar os primevos passos no spotting...
-
Dedico este post ao meu amigo Charlie "07" Golf.

ARTIGOS MAIS VISUALIZADOS

CRÉDITOS

Os textos publicados no Pássaro de Ferro são da autoria e responsabilidade dos seus autores/colaboradores, salvo indicação em contrário.
Só poderão ser usados mediante autorização expressa dos autores e/ou dos administradores.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Laundry Detergent Coupons
>