Foto: Floriano Morgado
Amanhã, em Beja, é colocado o ponto final nas operações de mais um avião da Força Aérea Portuguesa.
Um quarto de século depois de os termos recebido dos alemães, os pequeno-grandes Alpha Jet deixarão de se ver e ouvir no céu e remeter-se-ão àquele estranho e vazio silêncio que fica suspenso no ar que nos rodeia, quando terminamos a leitura de um bom livro e ficamos, por isso, completamente órfãos de tudo o que nele existe - imagens, sons, cheiros, silêncios, lugares, personagens e enredos.
Para quem gosta de aviões, destes aviões, é (apenas?) mais um dia triste. Um livro - com asas e o dom do voo - que se fecha O fim de uma obra única.
Um quarto de século depois de os termos recebido dos alemães, os pequeno-grandes Alpha Jet deixarão de se ver e ouvir no céu e remeter-se-ão àquele estranho e vazio silêncio que fica suspenso no ar que nos rodeia, quando terminamos a leitura de um bom livro e ficamos, por isso, completamente órfãos de tudo o que nele existe - imagens, sons, cheiros, silêncios, lugares, personagens e enredos.
Para quem gosta de aviões, destes aviões, é (apenas?) mais um dia triste. Um livro - com asas e o dom do voo - que se fecha O fim de uma obra única.
Resta, portanto, o consolador afago das memórias.
Das boas memórias!
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Nota: O Pássaro de Ferro estará presente nas cerimónias que assinalarão o fim das operações do Alpha Jet na Força Aérea Portuguesa e apresentará aos seus leitores uma reportagem alargada do evento que terá lugar amanhã, na Base Aérea nº 11, em Beja.
AL