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sábado, 2 de maio de 2020

NTM2020 – 0, Covid19 – 2 [M2130 - 48/2020]



Entusiasmado com a possibilidade da realização do NATO Tiger Meet de 2020, ainda que na perspectiva de uma romaria dominical (incluindo o respectivo farnel e garrafão de tinto supimamente degustado na sombra de uma asa de avião), apressei-me desde logo a tentar aferir a data ao certo do exercício bem como dos principais eventos para tentar assistir.

Bem vistas as coisas, consegui ir a todos Tiger Meet que se realizaram por cá, em 1987, 1996, e 2002, sendo certo que apenas num deles com acesso mais consoante o de um membro da imprensa especializada (ainda que da forma mais amadora possível). A única experiência fora de portas foi aliás, o NTM2001, em Kleine Brogel, na Bélgica, onde fui com os meus dois bons amigos Emanuel Alves e Luís Neves, numa estopada que fizemos de carro, um “road trip” com paragem prévia em Le Bourget para dois dias na Feira Internacional de Aviação, tudo sob os auspícios de uma publicação aeronáutica nacional, o que é já de si um facto notável!


Foto dos três com o carro tigre e o F-104


Por essa altura também, escrevi umas quantas linhas sobre o tema, na dita publicação, tema de que gosto bastante, e cujo bichinho comichento contraí, como não podia deixar de ser, com os kits de plástico à escala, um deles em particular, o F-104 Starfighter da ESCI à escala 1/72, com o esquema do Esquadrão 439 “Tigers” das Canadian Armed Forces. Lindo!

É talvez o kit que mais vezes fiz, este da ESCI, de um avião 
que adoro, e que tive já oportunidade de ver voar algumas vezes.

Claro está que os nossos Jaguares e as suas montadas, FIAT G.91, Alphajets e agora F-16, fazem juz, como sempre fizeram, ao valor das Lusitanas Gentes e já trouxeram o troféu para casa por diversas vezes, nomeadamente no ano passado, em 2019. Estiveram ambos os troféus SilverTiger Trophy e Tiger Spirit Award em exposição em Monte Real aquando do festival aéreo do ano passado (acho que nunca tinha visto ao perto). Os troféus fazem verdadeiramente justiça ao lema: It’s Hard to be Humble.

Quanto ao NTM2020, ora, contava eu dizer algo sobre o assunto, mas quis o Sr. Murphy, que pelos vistos tem mais a ver com o NTM do que se diz para aí, que nos tirassem o tapete por duas vezes este ano, sendo adiado de Maio para Julho e depois para Maio de 2021, tudo por causa de um ser minúsculo, natural ou engenhocado, com um poder tremendo, o de uma “gripezinha” com a força de fazer parar nações e as suas gentes, com uma taxa de letalidade que, à dada o escrito se aproxima a passos largos das 250.000 fatalidades a nível mundial, fora as que não se sabe…

Neste parágrafo seguinte, introduziria algumas notas sobre as minhas imagens captadas este ano, mas como não o posso fazer, deixo-vos com algumas imagens do NTM2017, do meu bom Amigo John Camp, que me fez o favor de fazer chegar para partilhar com a mole humana deste digníssimo sítio de aviação.















Rui “A-7” Ferreira
Entusiasta de Aviação

Agradecimento ao John Camp pela cedência das fotos.


         


domingo, 22 de maio de 2011

JAGUARES RULE! (M504-16PM/2011)




 
 

 








 


 
A Esquadra 301- Jaguares, foi a vencedora do troféu "Silver Tiger" da edição deste ano do exercício NATO "Tiger Meet", que terminou na sexta-feira passada.

No Tiger Meet participam esquadras de países NATO cujo emblema é um tigre, ou que por alguma razão ficaram conotadas de algum modo com o "Espírito Tigre". O caso mais famoso de uma esquadra com um emblema diferenciado será o da já extinta 431 da Luftwaffe, que ostentando uma raposa no seu patch, conseguiu entrar na comunidade tiger, graças a uma boa dose de audácia e à frase "Believe it or not, this is a tiger"! 
Já a Esquadra 301 nacional, tal como a esquadra 52 da Luftwaffe entre outras, beneficiam do estatuto de "close enough" por terem como símbolo um felino. Excepção feita ainda para a Esquadra 11 da Força Aérea Suíça, que tendo um tigre como símbolo, é o único membro de pleno direito da Tiger Community externo à NATO. A Comunidade Tigre não é por isso fechada sobre si própria, nem intransigente quanto às esquadras aderentes, podendo-se dizer mesmo que o principal critério para a adesão será a vontade demonstrada em pertencer à comunidade, cimentada na qualidade e no empenho em integrar-se no espírito do grupo.

Destinado a premiar a esquadra que mais se destacou  na globalidade das categorias do exercício e "Espírito Tiger", é já a terceira vez que o Silver Tiger é conquistado pela esquadra representante nacional na comunidade Tiger.
Apesar de ao longo dos anos ter vindo a coleccionar vitórias em várias categorias, o Silver Tiger fugia aos Jaguares desde 1985, quando voavam então ainda o Fiat G-91.
Nada melhor por isso que reconquistá-lo na emblemático 50º aniversário do Tiger Meet e adicionalmente no ano anterior a serem os anfitriões do mais famoso exercício da Aliança Atlântica.
Em Cambrai os Jaguares venceram ainda a categoria de Melhor Esquadra em Voo.

Quando em ocasiões de vitórias, na comunicação social se pergunta aos vencedores as razões do seu sucesso, esperando porventura desvendar alguma fórmula mágica, quase invariavelmente a resposta se resume a dois itens: sabedoria e vontade. Arriscaria dizer que aos Jaguares se pode adicionar um espírito de equipa e camaradagem notáveis, que aliados um profissionalismo de topo e uma vontade férrea, culminaram na vitória de 2011.

Em 2012 o Tiger Meet realizar-se-á em Monte Real entre 28 de Maio e 8 de Junho.




NOTA: Durante a próxima semana serão publicados mais dois artigos sobre o Tiger Meet 2011

quarta-feira, 11 de março de 2009

A APOSTA - NTM1987 parte I


Crédito da imagem: Ian Powell - Airliners.net


Estava eu a cumprir o sétimo ano de escolaridade, decorria o ano de 1987. Ao saber que se iria realizar o Tiger Meet no Montijo, com direito a festival aéreo, comecei como é óbvio o massacre aos ouvidos do meu pai, no sentido de o “sensibilizar” para a causa. Pelo meio no entanto, decorriam também negociações para a aquisição de um muito desejado ZX Spectrum, pelo que a coisa não estava fácil.

Assim, e após longo processo negocial, acabámos por chegar a um acordo em jeito de aposta, onde se estabelecia que por cada disciplina com nota 5 o meu pai me dava 5 contos e por cada 4 eu lhe dava 40 contos.

Aparentemente o acordo era desvantajoso para mim, mas era melhor que nada: 10 disciplinas a 5 contos cada, perfazia o apetecível pecúlio de 50 contos. Dava para comprar o ZX Spectrum e com os trocos ainda dava para ir ao Montijo ver o Tiger Meet.

A aposta foi feita meio a brincar meio a sério, mas como quem me conhece sabe, não sou indivíduo para levar o que quer que seja de ânimo leve, pelo que os objectivos estavam traçados: tudo 5 no final do ano ou nada, porque um único 4 deitava por terra todos os planos ao reduzir a verba final logo para 5 contos, com os quais não conseguia nada. Bom, provavelmente seriam derretidos em kits, mas não era a mesma coisa.

E meu dito meu feito, em Junho chegaria a pauta com as notas, onde se podia ver uma colecção irrepreensível de 5s, da primeira à última disciplina (até a Religião e Moral) e os objectivos foram cumpridos a 100%.

Nunca se deve subestimar o efeito da cenoura à frente do burro.

Vá, e as disciplinas do sétimo ano até eram fáceis.




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