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sábado, 7 de setembro de 2024

HELICÓPTEROS KAMOV FINALMENTE A CAMINHO DA UCRÂNIA [M2526 - 70/2024]

O Ministério da Defesa Nacional, em articulação com o Ministério da Administração Interna, coordenou transporte de helicópteros

No âmbito das doações de material à Ucrânia, e tendo em conta o pedido dirigido pelo Governo da Ucrânia ao Governo de Portugal, em 23 de fevereiro de 2023, foi formalmente doada a frota de 6 helicópteros médios KAMOV Ka-32A11BC, no estado de conservação em que se encontram.

Após um longo período de incerteza e de negociações, o atual Governo, através do Ministério da Defesa Nacional, em articulação com o Ministério da Administração Interna, coordenou o transporte dos helicópteros, com as autoridades ucranianas, em particular com a Embaixada da Ucrânia em Lisboa e com o Ministério da Defesa ucraniano.


Saiu ontem das instalações da extinta EMA, em Ponte de Sor, o último camião com material KAMOV com destino à Ucrânia.


Fonte: Press Realese MDN




terça-feira, 4 de agosto de 2020

MINISTROS DA DEFESA E AMBIENTE NA APRESENTAÇÃO DOS DRONES DE VIGILÂNCIA FLORESTAL [M2165 – 83/2020]


O Gen. CEMFA com os ministros da Defesa e Ambiente na Lousã       Foto: MDN

O Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho deslocou-se à Lousã na manhã de hoje, 4 de Agosto de 2020, juntamente com o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, para assistir a um brífingue sobre a operação e demonstração de voo de uma das doze aeronaves não tripuladas (UAVs), adquiridas recentemente para a vigilância aos incêndios florestais.

O General CEMFA Joaquim Borrego recebeu assim os governantes, no aeródromo daquela vila beirã, onde já se encontrava desde o início de Junho um destacamento da Esquadra 552, com um helicóptero AW119 Koala, igualmente integrado no dispositivo de vigilância e combate a incêndios, tal como definido para o ano de 2020.

Destacamento na Lousã de um AW119 Koala da Esquadra 552

O destacamento de Sistemas Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa, que operará estes UAVs de Classe 1, adquiridos com caráter de urgência através no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), encontra-se no aeródromo da Lousã desde a segunda metade de Julho, em fase de verificação dos sistemas para aceitação dos equipamentos, podendo os drones já ser notados em ação através de programas de radar virtual. 


Imagem do radar virtual ADS-B Exchange 



Os aparelhos são aparentemente UAVision OGASSA OGS42V híbridos de desenvolvimento e fabrico nacional. Da dúzia de unidades adquiridas, por contrato assinado a 3 de Julho de 2020, seis são da versão de descolagem e aterragem convencional e outras seis têm capacidade de descolagem e aterragem verticais (VTOL).
Quando totalmente operacionais, o que deverá suceder até ao final do mês de Agosto de 2020, dez unidades ficarão repartidas por bases na Lousã (2 convencionais e 1 VTOL), Fóia (2 VTOL) e Macedo de Cavaleiros (2 VTOL). A base de formação e treino será na Ota onde ficarão 2 convencionais e 1 VTOL. Dois drones ficarão de reserva.

Apenas um dos OGS42V na Lousã tinha o sistema de propulsão vertical instalado      Foto: João Bica via MDN

Segundo a Resolução de Conselho de Ministros que aprovou a aquisição de doze UAV, a 30 de Abril de 2020, para a vigilância das florestas durante o período de incêndios, ficou definido que estes estarão também disponíveis durante a época baixa (Outubro a Maio), para vigilância da orla costeira, de áreas protegidas, de pedreiras e a referenciação necessária à execução do cadastro, a concretizar mediante protocolo com o Ministério do Ambiente. 

Os drones, sistemas aéreos não tripulados, permitem, com mais baixo custo de aquisição e operação que os sistemas aéreos tripulados, manter uma vigilância contínua, pois cada aeronave pode permanecer no ar cerca de 12 horas consecutivas. 

Estes sistemas permitem, assim, identificar incêndios nas suas fases iniciais, auxiliar, pela informação que captam e transmitem, a tomada de decisão do Comando para as Operações de Combate e, ainda, contribuir para as operações de rescaldo, vigiando pontos onde possam ocorrer reacendimentos.

Em 2019, ainda que em fase de testes operacionais, os sistemas aéreos não tripulados prestaram já  contributo para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais. 

A Força Aérea foi autorizada a comprar os drones, a criar as infraestruturas necessárias e a adaptar o sistema de comando e controlo, até ao montante de 4,545 milhões de euros mais IVA, tendo a despesa sido totalmente paga pelo Fundo Ambiental. 


Agradecimentos: André Carvalho

sexta-feira, 26 de junho de 2020

MINISTRO DA DEFESA VOA EM F-16 [M2157 - 75/2020]



De acordo com fontes não oficiais, o ministro da Defesa Nacional terá realizado esta manhã uma missão em F-16. Depois de ter voado em Alouette III na semana passada, por ocasião da cerimónia de despedida do histórico helicóptero, foi agora a vez de Gomes Cravinho experimentar o voo no actual caça multi-role da Força Aérea Portuguesa, num altura em que se vem falando sobre o futuro desta frota.



O voo decorreu sensivelmente entre as 11h45 e as 13h05, a partir da Base Aérea nº5, em Monte Real.
A missão terminou com a dessalinização do F-16BM n/c 15120 em que voou o titular da pasta da Defesa, e do asa F-16AM n/c 15112, no EOR poente da pista 36. Por essa razão, será de crer que pelo menos parte da missão tenha decorrido em ambiente marítimo.










terça-feira, 16 de julho de 2019

OGMA ANUNCIA CONTRATO DE MANUTENÇÃO DA FROTA MERLIN DA FAP [M2046 - 33/2019]

Foto: OGMA

A OGMA anunciou ontem 15 de Julho de 2019, através da sua conta na rede social Twitter, a celebração, com a DGRDN (Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional), de um contrato para a manutenção de 2º e 3º Escalão do sistema de armas EH101 Merlin.

No mesmo "tweet" pode ainda ler-se que o contrato cobre a totalidade dos doze helicópteros que compõem a frota ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP), actualmente (e por enquanto) ainda baseados na Base Aérea nº6, sita no Montijo.

A manutenção da frota EH101 da FAP tem sido o "calcanhar de Aquiles" de uma aeronave que, sendo excelente para as missões que lhe são atribuídas, tem enfrentado sucessivos problemas de operacionalidade, devido à manutenção, cujo contrato não foi assegurado adequadamente pelo Estado Português aquando da sua aquisição. Desde Dezembro de 2018, quando terminou o anterior contrato com a Leonardo - que é também o fabricante do modelo - que a manutenção estava a ser realizada ao abrigo da extensão do mesmo contrato, que estava contudo limitada legalmente, no tempo.



domingo, 1 de abril de 2012

A SAGA (M625 - 15AL72012)

Poucas coisas no nosso país se aprontam, anualmente, como inevitáveis. Uma dessas coisas são os incêndios florestais (IF)!
Desde sempre que a introdução de meios aéreos na luta contra eles se envolveu em polémicas, misturando o poder político, interesses, inabilidades várias, erros de análise e avaliação, sempre com evidentes prejuízos para o Estado e obviamente para as florestas.
Com as alterações climáticas, a chamada "época de incêndios"  deixou de estar balizada por um calendário e, como se constata este ano, não chegou a acabar ou, se se quiser, prolongou-se pelo outono e inverno fora, está na primavera e teme-se o cenário no verão.

Certo certo é que a problemática do combate aéreo aos incêndios tem sido pasto para muitas manobras, avanços e recuos e não raras vezes tem incendiado os organismos que tutelam esta situação e que gerem muitos e apetecíveis milhões de euros. E aí está o cerne das polémicas.
O afastamento dos meios militares, nomeadamente os C-130 (com 2 kits MAFFS - Modular Airborne Fire Fighting System) e os helis AL-III que estavam sempre prontos para operações de menor escala mas de importância relevante, abriu as portas a entidades exteriores e claro, nenhum processo que envolva muito dinheiro é pacífico. A instituição militar, sempre mais parcimoniosa com os dinheiros públicos, deixou de estar envolvida, pelo que o apetite e o quase habitual descontrole exteriores à instituição militar, trataram de tornar esta matéria combustível para uma espécie de "fogo paralelo", alimentado inicialmente a escudos e depois e presentemente, a euros.
Todos os anos o governo alugava meios aéreos a diversas empresas e organismos e todos os anos as polémicas com os gastos se renovavam, sendo certo que toda a gente concorria na ideia de ter de se colocar um ponto final na sazonalidade frásica desta discussão. 

As coisas eram tanto mais absurdas na medida em que esses meios aéreos eram "desativados" com o dito "fim da época de fogos", situação que se foi alterando na medida em que o clima provou que o caráter estanque das (antigas?) estações do ano se diluiu e, portanto, há que ter os meios aéreos prontos 365 dias por ano e não só para o combate aos IF.
A dada altura, também os desativados e históricos helicópteros SA-330 Puma da Força Aérea Portuguesa foram introduzidos na equação, dizendo-se que poderiam ser usados no combate aos fogos. Para não variar, a proposta não foi pacífica e, até ver, os Puma permanecem parados e sem pretendentes. O que se fez, então, foi a compra dos helis Kamov Ka32A11BC e dos Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, em mais uma decisão que foi tudo menos consensual.


Todas as decisões são passiveis de escrutínio e crítica e esta decisão não foi exceção. A juntar a toda a polémica, somam-se os muito elevados custos com a manutenção destas aeronaves, sobretudo dos Kamov, situação que onera muitos milhões de euros anuais ao Estado, num contrato que pode ser, no mínimo, discutível.
Lamentavelmente nesta equação, a variável mais fraca é o combate aos IF, situação que não se compadece com estas errâncias, mandos e desmandos dos poderes.
Enquanto as coisas não se redefinem, decorrentes do futuro (incerto) da própria EMA - Empresa de Meios Aéreos, que o atual governo diz querer extinguir - os IF continuam o seu caminho, fazendo com que os derrotados sejam sempre os mesmos: florestas e património ambiental, as populações afetadas e, pelo que se vê, o próprio Estado que pretende, face à "crise", fazer uma espécie de "quadratura do círculo", isto é, gastar menos dinheiro e ter mais meios para fazer frente aos IF.
No fim de tudo isto, o que se apresenta como sendo certo e em qualquer circunstância, é que se trata de uma saga em que se continuarão a gastar muitos milhões de euros, ao sabor de definições e redefinições e de interesses instalados que, diga-se sem receios, existem e não tem sido, como deviam ser, pura e simplesmente banidos.


Imagens de helicópteros Kamov KA-32, obtidas na passada 5ª feira, dia 29 de Março, durante o combate a um incêndio florestal na zona de Penela - Coimbra.


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