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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

CERIMÓNIA DE RECEPÇÃO DE HELICÓPTEROS PARA COMBATE A INCÊNDIOS [M2449 – 81/2023]

O UH-60A Black Hawk n/c 29802 e o AW119 Koala n/c 29706 na cerimónia de recepção das aeronaves   Foto: FAP

A Força Aérea Portuguesa recebeu oficialmente hoje, 22 de Novembro de 2023, quatro novos helicópteros que vão estar dedicados à missão de combate as incêndios rurais.

Em cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, António Costa, que decorreu durante a manhã, no Aeródromo de Manobra N.º 1 (AM1), em Ovar, foram apresentados dois helicópteros ligeiros AW119 Koala (n/c 29706 e 07) e dois de médio porte UH-60 Black Hawk (n/c 29801 e 02).

Leonardo AW119 Koala n/c 29707      Foto: FAP

Os dois Koala irão juntar-se aos cinco do mesmo modelo em operação pela Esquadra 552 - "Zangões", desde 2019, embora fiquem dedicados à missão de combate aos incêndios rurais, através da vigilância e de projeção de forças no terreno.

Sikorsky UH-60A Black Hawk n/c 29801     Foto: FAP

os UH-60 Black Hawk, destinam-se ao combate direto a incêndios e à projeção de forças no terreno, contando para isso com uma cabine que permite o transporte de até 12 passageiros e uma capacidade de carga de 2950 litros. Estes dois helicópteros são os primeiros de um total de seis, que deverão chegar até 2026 e ficarão baseados no AM1 (brevemente a redesignar Base Aérea N.º 8).  

O Gen. CEMFA João Cartaxo Alves durante o discurso     Foto: FAP

Na cerimónia de apresentação das aeronaves, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, destacou o momento como de enorme importância para a Força Aérea e para o país por marcar "o início da construção da capacidade própria do Estado, naquele que era um desígnio nacional sufragado pelos portugueses, no domínio do combate aéreo aos incêndios rurais".

O UH-60 Black Hawk é um helicóptero utilitário bimotor de médio porte, com uma tripulação básica de dois pilotos, transportando até 12 passageiros na cabine. Tal como referido, tem capacidade de largada de 2950 litros de água, possui autonomia de voo de 2h30, um alcance de 555 km e velocidade máxima de 314 km/h.

Painel de instrumentos do UH-60A após modernização        Foto: FAP
Infografia: FAP

O AW119 Koala é um helicóptero monomotor extremamente versátil, cumprindo um leque alargado de missões, como sejam: patrulhamento e observação no apoio ao combate aos incêndios rurais, instrução básica e avançada de voo, busca e salvamento e evacuações sanitárias. Tem capacidade de transportar até sete passageiros (além do piloto), uma maca e cinco passageiros, ou ainda 1400 Kg em carga suspensa.

Painel de instrumentos do AW119 MK.II Koala     Foto: FAP

Infografia: FAP

Desde 2018 que o Estado Português transferiu para a  Força Aérea gestão dos meios próprios para o combate a incêndios. Estes quatro helicópteros são os primeiros de 11 a serem operados pela Força Aérea, nomeadamente dois AW119 Koala, seis UH-60 Black Hawk e mais três que serão objeto de concurso de aquisição a ser lançado brevemente.

Estes meios foram adquiridos com recurso a verbas maioritariamente do Plano de Recuperação e Resiliência.


sexta-feira, 23 de abril de 2021

MAIS DOIS AW119 KOALA PARA A FORÇA AÉREA PORTUGUESA [M2252 - 40/2021]

Leonardo AW119 Koala da Esquadra 552 da FAP

Integrados no pacote de aquisição de meios aéreos para o combate a incêndios florestais, anunciado pelo Governo em Março pretérito, pode ler-se na resolução de Conselho de Ministros nº27/2021, publicada em Diário de República a 22 de Março, a "aquisição de dois helicópteros AW119MKII, ao abrigo do direito de opção nos termos do atual contrato."

Estes dois Koala, cuja opção estava prevista no contrato assinado em 2017, para a aquisição dos cinco helicópteros do mesmo modelo, já a serem operados pela Esquadra 552, são portanto parte do pacote de seis helicópteros ligeiros, anunciados para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para o período de 2023 a 2026.

No mesmo documento é possível ainda aferir que os custos totais com a aquisição de seis helicópteros ligeiros (nos quais se inserem portanto os dois Koala) e seis pesados, tem atribuída uma verba máxima de 63,4M EUR.

Está ainda definido o calendário para a chegada desses mesmo meios, com os primeiros dois helicópteros ligeiros (que serão porventura os dois Koala de opção) previstos para 2022 e os primeiros médios/pesados para 2023. 



Já a chegada dos dois aviões bombardeiros pesados tipo "Canadair" a adquirir pelo Estado, está prevista apenas para 2026, com uma verba afetada de 70,4M EUR para aquisição, infraestruturas e formação de tripulações e mecânicos.

Os helicópteros AS350B3 Ecureuil  do Estado deverão continuar ao serviço entre 2023 e 2026, tendo verbas alocadas no valor de 9,3M EUR para a sua operação e manutenção, durante esse período. Não é claro contudo, se serão incorporados na Força Aérea.

Incerto é ainda o destino da frota de helicópteros bombardeiros pesados Kamov Ka-32, igualmente pertença do Estado, mas completamente parada desde 2018 e que foi recentemente alvo de uma peritagem técnica. Segundo informação prestada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, no Parlamento a 13 de Abril, a aquisição dos seis helicópteros médios/pesados é independente do destino dos Kamov.





quarta-feira, 14 de abril de 2021

KAMOV DE COMBATE A INCÊNDIOS EM "DILIGÊNCIA TÉCNICA" [M2250 - 38/2021]

Kamov Ka-32 da então EMA

A frota Kamov Ka-32 que transitou da extinta Empresa de Meios Aérea (EMA), e que se encontra imobilizada desde 2018, está a ser objeto de uma "diligência técnica" por parte de representantes do fabricante.

A informação foi avançada pelo ministro da Administração Interna, durante a sessão de ontem, 13 de Abril de 2021, da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, em resposta a interpelação do deputado Duarte Marques do PSD, sobre o futuro da frota de helicópteros bombardeiros pesados de combate a incêndios, de origem russa.

Segundo palavras de Eduardo Cabrita, "desde 2018 que a responsabilidade do futuro dos Kamov pertence à Força Aérea"  e que "neste momento está a ser feita uma diligência técnica com a presença em Portugal dos representantes da empresa fabricante, (...) que foi solicitada pelo Ministério da Defesa Nacional".

Da frota de seis Kamov Ka-32 adquirida em 2006, um sofreu um acidente em 2012, dois foram submetidos a manutenção em 2015 não tendo regressado à operacionalidade, enquanto os restantes três ficaram imobilizados desde o início de 2018.

Ainda segundo Eduardo Cabrita, a aquisição de novos meios aéreos destinados ao combate a incêndios florestais anunciada a 4 de Março passado, é independente do destino dos Kamov.





segunda-feira, 8 de outubro de 2018

FORÇA AÉREA GERE MEIOS AÉREOS DE COMBATE A INCÊNDIOS EM 2019 (M2003 - 63/2018)

AT-802 Fire Boss alugados pela ANPC na Base Aérea nº11 em Beja


"Foi aprovada a resolução que define o modelo de transição do comando e gestão centralizados dos meios aéreos de combate a incêndios rurais.
Estabelece-se, desta forma, o modelo de identificação da tipologia de meios que devem constituir o dispositivo, considerando os meios próprios e permanentes do Estado, assim como os meios complementares.
Esta resolução vem dar execução a uma das decisões tomadas no Conselho de Ministros Extraordinário de 21 de outubro de 2017 e que definiu a alteração do modelo de prevenção e combate aos incêndios rurais."

É este o ponto 2 do comunicado do Conselho de Ministros da passada quinta-feira 4 de Outubro, que laconicamente delega na Força Aérea a responsabilidade de gerir os meios do Estado para o combate aos incêndios florestais.

Em resposta à agência Lusa, o Ministério da Administração Interna complementou o comunicado, com a informação de que a Força Aérea irá assumir a partir de 1 de Janeiro de 2019 "a posição contratual da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) e a responsabilidade na locação de meios aéreos referentes ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR)."

Esclareceu ainda que a FA irá receber os meios aéreos próprios do Estado (o que deverá significar os três AS350B3 e três Kamov Ka-32A11BC), pelos quais ficará responsável pela operação e manutenção. Passará também a ser a entidade responsável pela contratação de meios aéreos complementares adicionais.

Ainda segundo o mesmo comunicado do MAI, a ANPC continuará contudo a definir o dispositivo de meios aéreos necessário, o despacho de meios e o seu emprego em resposta aos incêndios.

Nos últimos anos têm sido contratados principalmente Canadair CL215/415, AT-802 Fire Boss e helicópteros médios Bell 212 e ligeiros AS350.

Recordamos que os três Kamov ex-EMA ainda operáveis, estavam concessionados à Everjets. O Estado acabaria no entanto por resolver o contrato em litígio com a concessionária, ditando o afastamento destes meios para a época de incêndios de 2018 e obrigando à contratação de outros tantos para assegurar helicópteros bombardeiros pesados, para o ano corrente.

Sobre a aquisição de meios aéreos próprios adicionais, nada mais foi avançado.






quarta-feira, 27 de junho de 2018

KAMOV ALUGADOS PARA ASSEGURAR COMBATE A INCÊNDIOS (M1978 - 38/2018)

O segundo Kamov Ka-32T alugado à ANPC que chegou este fim-de-semana a Tires

O Governo garantiu ontem, através do ministro da Administração Interna no Parlamento, que a partir da próxima semana, vai ter três helicópteros Kamov prontos para combater incêndios. Sem mais pormenores sobre a forma do aluguer, o ministro da Administração Interna avançou apenas que os aparelhos irão substituir os Kamov do Estado (ex-EMA), que estão inoperacionais.

"Teremos Kamov alugados este ano que, na próxima semana, entrarão em operação, teremos três Kamov entre julho e outubro numa base contratual", avançou Eduardo Cabrita na comissão parlamentar de Direitos Constitucionais.

Após o hangar onde estão armazenados os três Kamov restantes da ex-EMA ter sido selado no passado mês de Março, numa disputa entre o Estado e a empresa Everjets que os operava, anunciou em Abril passado o MAI, que iria avançar com a contratação externa, para assegurar aeronaves pesadas de asas rotativas, para o combate a incêndios.

Nesta audição, o ministro da tutela também revelou que desde o início do ano já foram registados 5.720 incêndios rurais, que consumiram um total de 5 mil hectares.

A Oposição lembrou contudo, que as condições atmosféricas têm sido o grande aliado deste ano, para a obtenção destes números.

Quando comparados com a média dos últimos 10 anos, referiu ainda o ministro, os dados revelam que há, nesta altura, menos 7% de incêndios e menos 71% de área ardida:"Tivemos até ontem 5724 incêndios com 5098 hectares de área ardida, a média graças a Deus, graças à meteorologia, graças à Autoridade Nacional de Proteção Civil, graças a todos, graças às autarquias, às forças de segurança, aos bombeiros e a todos aqueles que permitiram que a resposta fosse imediata."

Soube o Pássaro de Ferro que os três helicópteros bombardeiros pesados Kamov Ka-32 alugados pelo Estado português, terão origem búlgara.


Actualização 01/07/2018
O Ka-32 matrícula ER-KGA foi primeiro a chegar a Portugal no dia 28/06/2018
Apesar da informação que nos chegou dar conta dos helicópteros serem de origem búlgara, verifica-se pelas matrículas que pertencem de facto à empresa Pecotox-Air, com sede em Chisinau, Moldávia.
Não é contudo ainda claro se se tratará de uma sub-contratação através da Bulgária, ou de facto a empresa moldava é a titular principal do contrato com o Estado português.
Actualizaremos o assunto assim que tenhamos mais informações.


Agradecimentos: Pedro Ramos pela cedência das imagens.


domingo, 20 de julho de 2014

NOVO CONCURSO PARA OPERAR KAMOV OFERECE 6000 EUROS À HORA (M1660 - 211PM/2014)

Kamov Ka-32 de combate a incêndios florestais

O primeiro concurso público internacional para a operação e manutenção dos helicópteros Kamov do Estado não avançou porque não apareceram interessados. Dois anos depois da primeira tentativa falhada, o Ministério da Administração Interna (MAI) volta agora a lançar um novo concurso e o prazo para a apresentação de propostas termina a 25 de Agosto.

A intenção do ministro Miguel Macedo, segundo contou ao Jornal i uma fonte do MAI, é ter a operação e a manutenção dos helicópteros pesados russos entregues a privados antes do final de Outubro - de maneira a que a Empresa de Meios Aéreos (EMA) possa finalmente ser extinta, três anos depois do governo ter anunciado o seu fim.

E para garantir que desta vez há interessados no negócio, o MAI aumentou o valor do contrato. "Através da redução das horas a contratar e tornando o contrato mais apetecível do ponto de vista financeiro", revela a mesma fonte. Assim, a hora de voo de cada Kamov passará a ser paga a 5925 euros - contra os 5333 euros previstos no concurso anterior. Por outro lado, o governo eliminou uma série de obrigações que estavam a cargo do adjudicatário, de maneira a tornar a operação dos helicópteros mais barata. E os requisitos para concorrer foram "aligeirados", permitindo que mais empresas possam candidatar--se.

Esta é já a segunda tentativa do MAI de se desfazer da operação dos helicópteros pesados russos - cuja manutenção é uma das mais caras. Só quando aparecer uma empresa interessada é que o MAI poderá fechar a EMA, empresa criada em 2007 para gerir os meios aéreos do Estado. A extinção, que Miguel Macedo anunciou a 30 de Outubro de 2011, tem vindo a ser sucessivamente adiada devido aos Kamov. Há quase três anos, o ministro justificou a decisão com uma poupança anual de oito milhões de euros e explicou que a competência da empresa transitariam para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

Dois anos e meio depois, a ANPC já absorveu todas as competências da empresa pública e a operação de todas as aeronaves do Estado já foi entregue a empresas. À excepção dos Kamov, em que ninguém quer pegar e que continuam sob alçada da EMA. A extinção da empresa foi publicada em Diário da República em Janeiro e estava prevista para Abril. Porém, e mais uma vez, o MAI adiou o processo e alargou o prazo para 31 de Outubro. Na altura, o secretário de Estado da Administração Interna justificou a decisão, em declarações ao i, com a época de fogos. "Para não pôr em causa a contínua operação e gestão dos meios aéreos pesados do Estado durante o período crítico dos incêndios florestais", explicou João Almeida.

Entretanto, o conselho de administração da EMA já saiu de cena. Desde Fevereiro, está à frente da empresa uma comissão liquidatária com membros da ANPC para facilitar a transição de competências.

  Fonte: Jornal i

domingo, 1 de abril de 2012

A SAGA (M625 - 15AL72012)

Poucas coisas no nosso país se aprontam, anualmente, como inevitáveis. Uma dessas coisas são os incêndios florestais (IF)!
Desde sempre que a introdução de meios aéreos na luta contra eles se envolveu em polémicas, misturando o poder político, interesses, inabilidades várias, erros de análise e avaliação, sempre com evidentes prejuízos para o Estado e obviamente para as florestas.
Com as alterações climáticas, a chamada "época de incêndios"  deixou de estar balizada por um calendário e, como se constata este ano, não chegou a acabar ou, se se quiser, prolongou-se pelo outono e inverno fora, está na primavera e teme-se o cenário no verão.

Certo certo é que a problemática do combate aéreo aos incêndios tem sido pasto para muitas manobras, avanços e recuos e não raras vezes tem incendiado os organismos que tutelam esta situação e que gerem muitos e apetecíveis milhões de euros. E aí está o cerne das polémicas.
O afastamento dos meios militares, nomeadamente os C-130 (com 2 kits MAFFS - Modular Airborne Fire Fighting System) e os helis AL-III que estavam sempre prontos para operações de menor escala mas de importância relevante, abriu as portas a entidades exteriores e claro, nenhum processo que envolva muito dinheiro é pacífico. A instituição militar, sempre mais parcimoniosa com os dinheiros públicos, deixou de estar envolvida, pelo que o apetite e o quase habitual descontrole exteriores à instituição militar, trataram de tornar esta matéria combustível para uma espécie de "fogo paralelo", alimentado inicialmente a escudos e depois e presentemente, a euros.
Todos os anos o governo alugava meios aéreos a diversas empresas e organismos e todos os anos as polémicas com os gastos se renovavam, sendo certo que toda a gente concorria na ideia de ter de se colocar um ponto final na sazonalidade frásica desta discussão. 

As coisas eram tanto mais absurdas na medida em que esses meios aéreos eram "desativados" com o dito "fim da época de fogos", situação que se foi alterando na medida em que o clima provou que o caráter estanque das (antigas?) estações do ano se diluiu e, portanto, há que ter os meios aéreos prontos 365 dias por ano e não só para o combate aos IF.
A dada altura, também os desativados e históricos helicópteros SA-330 Puma da Força Aérea Portuguesa foram introduzidos na equação, dizendo-se que poderiam ser usados no combate aos fogos. Para não variar, a proposta não foi pacífica e, até ver, os Puma permanecem parados e sem pretendentes. O que se fez, então, foi a compra dos helis Kamov Ka32A11BC e dos Eurocopter AS-350B3 Ecureuil, em mais uma decisão que foi tudo menos consensual.


Todas as decisões são passiveis de escrutínio e crítica e esta decisão não foi exceção. A juntar a toda a polémica, somam-se os muito elevados custos com a manutenção destas aeronaves, sobretudo dos Kamov, situação que onera muitos milhões de euros anuais ao Estado, num contrato que pode ser, no mínimo, discutível.
Lamentavelmente nesta equação, a variável mais fraca é o combate aos IF, situação que não se compadece com estas errâncias, mandos e desmandos dos poderes.
Enquanto as coisas não se redefinem, decorrentes do futuro (incerto) da própria EMA - Empresa de Meios Aéreos, que o atual governo diz querer extinguir - os IF continuam o seu caminho, fazendo com que os derrotados sejam sempre os mesmos: florestas e património ambiental, as populações afetadas e, pelo que se vê, o próprio Estado que pretende, face à "crise", fazer uma espécie de "quadratura do círculo", isto é, gastar menos dinheiro e ter mais meios para fazer frente aos IF.
No fim de tudo isto, o que se apresenta como sendo certo e em qualquer circunstância, é que se trata de uma saga em que se continuarão a gastar muitos milhões de euros, ao sabor de definições e redefinições e de interesses instalados que, diga-se sem receios, existem e não tem sido, como deviam ser, pura e simplesmente banidos.


Imagens de helicópteros Kamov KA-32, obtidas na passada 5ª feira, dia 29 de Março, durante o combate a um incêndio florestal na zona de Penela - Coimbra.


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