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quarta-feira, 27 de abril de 2011

HOLANDA OU CHILE? (M496-15PM/2011)


A Base Aérea 5 em Monte Real, recebeu no passado dia 5 de Abril uma visita inesperada para os presentes: o F-16 da foto, cuja pintura logo despertou a curiosidade.

Era nem mais nem menos que um Fokker F-16AM, vendido pela Holanda ao Chile.
A aeronave ainda com a matrícula holandesa J-058 e o cocarde da Real Força Aérea Holandesa, era o avião de reserva de um lote de 6 em voo ferry para a entrega ao Chile, sendo essa a razão por que se deslocava sozinha, tendo parado em Monte Real para reabastecimento. Na deriva é no entanto já possível ver a faixa azul do leme e um círculo branco por cima da estrela que normalmente aí se encontra nos F-16 chilenos.

Este lote, pertencente à encomenda de 18 F-16 MLU que o Chile comprou em 2009, fez-se acompanhar por um Ilyushin Il-76 de apoio para o voo transcontinental, até à base de Antofagasta no Chile.

Este tipo de marcas ambíguas (com características de duas forças aéreas diferentes) acontece sempre que o piloto que faz a entrega não é da nacionalidade do destino, mantendo-se por isso as marcas de origem até à entrega final.
O mesmo já sucedeu com aeronaves portuguesas, por exemplo com a entrega dos primeiros F-16 em 1994, que sendo entregues por pilotos norte-americanos, chegaram a solo nacional com os símbolos da USAF.
São por isso ocasiões raras e de curta duração, que os spotters e entusiastas gostam de ver e guardar.


Primeiros 4 F-16 portugueses com marcas USAF - Foto: Arquivo FA

domingo, 27 de dezembro de 2009

ESQUADRA 201, FALCÕES - DO PRESENTE AOS NOVOS DESAFIOS DO FUTURO

F-16B 15119 da Esquadra 201 toca a pista 01 da Base Aérea nº 5, no regresso de mais uma missão operacional

O Pássaro de Ferro teve, recentemente, a oportunidade de visitar a Esquadra 201 – Falcões.
Uma conversa de “comandantes”, por assim dizer, sendo nosso interlocutor o actual "Falcão-Mor" da Esquadra, o Tenente-Coronel Piloto Aviador Eugénio “Harpoon” Rocha, militar que temos o prazer de conhecer há praticamente 10 anos e que consideramos um bom amigo!
Da conversa resultou a actualização da matéria relativa aos desafios que se colocam à cinquentenária Esquadra 201, cuja riqueza histórica de certa forma “obriga” à continuação dos seus pergaminhos operacionais, assegurados por homens e meios técnicos, que face aos tempos e desafios tecnológico-operativos, a mantêm como uma incontornável referência na história da aviação militar de combate na Força Aérea Portuguesa.
Na realidade, o ano que agora está a findar marcou o início da transição dos aparelhos F-16A OCU, para os MLU. Aliás, aquando da introdução do F-16 MLU (F-16AM/BM) em 2003 na FAP, justamente o então denominado “núcleo MLU” teve origem na Esquadra 201 que, mais uma vez, estabeleceu contacto com a operação de meios aéreos tão marcantes para a história da Força Aérea Portuguesa e da aviação nacional.
Hoje a Esquadra tem já nos seus quadros, vários pilotos qualificados nos aparelhos F-16 MLU, sendo que, por agora, voam regularmente na Esquadra 301 – Jaguares, que os operam. Ainda assim, a 201 continua a ser a porta de entrada dos novos pilotos para os F-16, qualificando-os inicialmente no modelo OCU. Contudo, o ano 2010 marcará o fim dessa iniciação. A partir de 2011 os novos pilotos qualificar-se-ão directamente em MLU, dando-se como certo que, entretanto, a esquadra começará a operar também aparelhos modernizados, à medida que eles forem sendo introduzidos na frota operacional.
2009 foi também o ano em que os primeiros F-16 OCU foram transformados em MLU. Estão já operacionais o 15101, 15104 (aeronave LTF – Lead he Fleet - o primeiro modificado), o 15110 e o 15114.

Descolagem em AB do F-16AM 15104, o primeiro OCU a ser convertido em MLU

No que toca às operações com os OCU´s, o ano que agora finda marcou a história da Esquadra, já que se conseguiu manter uma elevada prontidão de aeronaves, levando por diversas vezes à “bandeira branca”, simbolicamente indicadora de 100% de capacidade da frota disponível, graças a práticas inovadoras, denominadas “lean techniques” – cujo conceito-base consiste na rentabilização máxima dos recursos disponíveis, promovendo – menos desperdício, incrementando, simultaneamente, o desenvolvimento de uma mentalidade aberta à criatividade e à inovação – mais valor, evitando estratégias de curto prazo, de forma a demonstrar a sustentabilidade das operações – mais respeito pelas pessoas. Uma estratégia que se foca na melhoria da produtividade, na redução ou eliminação de custos e tempos, promovendo as actividades que realmente acrescentam valor para a gestão operacional dos aviões. Este conceito ultrapassa as fronteiras da indústria e atinge os serviços na generalidade, envolvendo todas as cadeias que permitem a operação de meios tecnológicos desta natureza e complexidade.

F-16A 15115, antes de ser pintado para as comemorações dos 50 anos da BA5

Assim, a Esquadra 201 – Falcões, prepara-se para os novos tempos. É sempre um enorme gosto para nós constatar a sua prontidão e verificar que está sempre preparada para abraçar os novos desafios, conjugando exigência e operacionalidade, com formação e preparação do futuro, seja dos seus homens, seja dos meios técnicos que incorpora.


F-16A 15115, com a pintura comemorativa do cinquentenário da Base Aérea nº 5 - O "Voo do Sabre", com o Comandante de Esquadra - TenCor PILAV Rocha aos comandos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O F-16 15104 DE VOLTA



"Mais uma tarde de spotting em Monte Real com o meu amigo António "04" Luís no pensamento, uma vez que voltava finalmente a fotografar o seu F-16 preferido, o 15104.
Um aparelho que não viamos voar desde o inicio de 2005.
Não me foi foi possivel documentar a descolagem, devido a uma outra causa por outro amigo.


No entanto, aqui fica o registo visual da sua chegada sem problemas. Uma passagem sobre a pista, decorada com algumas nuvens, mas no regresso a zona onde estava a fotografar tinha bastante céu azul o que torna as fotos bonitas pelo contraste das cores.
O primeiro voo de um OCU modificado para MLU, que ocorreu na passada quarta-feira, dia 18 de Fevereiro.
Nas imagens consegue-se observar, na base da deriva, a saliência caracteristica dos OCU's.


Vamos aguardar pelos próximos.
O numero de aviões em LPMR está a aumentar, o que é, obviamente, do agrado dos spotters. Aqui fica, deste modo, a mini reportagem dedicada ao meu amigo António "04" Luís.
Grande Abraço!"


Texto e fotografias de Jorge Ruivo

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